Estratégia chinesa tem sido mais eficiente ante Bancos Centrais ocidentais, diz PBOC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Para vice-governador do Banco Central, combinação de políticas adotadas pelo país são “eficazes e óbvias” ante bancos centrais estrangeiros

Foto de Eric Prouzet na Unsplash

Um alto funcionário do Banco Central da China indicou que o país não vai adotar a estratégia de flexibilização quantitativa adotada pelos Bancos Centrais do Ocidente, ressaltando que a combinação de alocação de crédito com o uso de ferramentas de liquidez se mostra mais eficiente.

“O efeito de repercussão das políticas monetárias [do banco central] é eficaz e óbvio quando comparado com bancos centrais estrangeiros”, disse Xuan Changneng, vice-governador do Banco Popular da China (PBOC), segundo o jornal South China Morning Post.

Os comentários foram feitos em meio a um crescente apelo para que políticos apoiem esforços para atingir a meta de crescimento econômico em torno de 5% para este ano, enquanto o sistema financeiro tem andado em uma direção diferente.

Quanto à política monetária, Xuan chegou a afirmar que bancos centrais estrangeiros liberam sua liquidez por meio de flexibilização ou aperto quantitativo, uma vez que os níveis de reservas legais obrigatórias (RRR, na sigla em inglês) oscilam em torno de zero, o que lhes dá “pouco espaço de manobra”, enquanto o percentual das reservas obrigatórias chinesas segue em torno de 7%.

O nível das reservas legais é considerado crucial para ajustar a quantidade de dinheiro que os bancos comerciais precisam ter em caixa, ao mesmo tempo em que afeta a liquidez do mercado como um todo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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