Jornal GGN – A produção de petróleo no país em setembro deste ano cresceu 12,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ao todo, foram produzidos 2,36 milhões de barris de óleo por dia em setembro, volume também superior (1,4%) a agosto deste ano.
Já a produção média diária de gás natural no país chegou a 88,9 milhões de metros cúbicos, dos quais 18,3 milhões vieram da camada pré-sal. Houve um aumento de 13,8% em relação a setembro de 2013 e uma queda de 2,2% na comparação com agosto. O aproveitamento do gás natural no mês foi de 95,6%, enquanto a queima de gás natural em setembro foi de 4 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de aproximadamente 13,1% em relação ao mês anterior e aumento de 44,7% em relação a setembro de 2013.
As maiores contribuições para a queima de gás foram da plataforma P-58, responsável por parte da produção de Baleia Azul, Baleia franca e Jubarte, no Parque das Baleias, devido a problemas operacionais, e da plataforma Dynamic Producer, devido à realização do TLD no BM-S-11.
De acordo com a ANP, cerca de 91,5% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 92,9% da produção de petróleo e 75,5% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos. O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 299 mil barris por dia. O maior produtor de gás natural foi o campo de Lula, na bacia de Santos, com média diária de 8 milhões de metros cúbicos.
A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 14 poços a ela interligados, cerca de 130,8 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a unidade com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 64,2 barris diários de petróleo e 1,5 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Dentre esses campos, Carapitanga, operado pela EPG, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com 29,8 barris de óleo equivalente por dia.
A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 170,9 mil barris de óleo equivalente (Mboe/d), sendo 140 Mbbl/d de petróleo e 4,9 MMm³/d de gás natural. Desse total, 4 Mboe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 328 boe/d no Estado de Alagoas, 2.020 boe/d na Bahia, 5 boe/d no Espírito Santo, 1.410 boe/d no Rio Grande do Norte e 270 boe/d em Sergipe.
Em setembro, 306 concessões, operadas por 23 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 86 são concessões marítimas e 220 terrestres. Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras cinco são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.019 poços, sendo 823 marítimos e 8.196 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Carmópolis, bacia de Sergipe, com 1.109 poços. Marlim, localizado na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 63 no total.
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Todo mundo sabe que esse negócio de pré-sal é coisa de comunista stalin-madurista.
E outra coisa: se um dia tivermos algo que preste no Brasil, o reizinho Aécio nos dirá.