Raphael Rabello, um dos mais notáveis violonistas

Por Tamára Baranov – Rio Claro/SP

Raphael Rabello (Raphael Baptista Rabello)
(Petrópolis, 31 de outubro 1962 – Rio de Janeiro, 27 de abril 1995)

Raphael Rabello morreu precocemente no dia 27 de abril 1995, aos 32 anos, um ano depois de sua volta dos Estados Unidos onde lecionou em uma universidade de música em Los Angeles, e várias foram as versões para sua morte. Um dos mais notáveis violonistas brasileiros de todos os tempos, com interpretações vibrantes e técnica exuberante, a sua contribuição foi essencial para a história do violão brasileiro. Raphael tocava muitos estilos distintos, mas era especializado em choro. Sua genialidade e virtuosismo, o fez ser considerado o ‘Mozart do choro’. Suas interpretações para clássicos como ‘1 x 0’ de Pixinguinha e ‘Desvairada’ são consideradas antológicas. Também desenvolveu um ritmo de samba para violão que é reproduzido por diversos violonistas. Foi um dos mais requisitados violonistas, famoso por aliar técnica impecável a sensibilidade interpretativa, em qualquer estilo, tocou com os maiores nomes do choro e do samba.

Raphael começou a tocar violão aos 12 anos, seu primeiro professor de violão foi o irmão mais velho, profissionalmente tocou aos 14 anos, quando participou de uma gravação com o violonista clássico Turibio Santos. Teve aulas com o lendário violonista ‘Dino 7 Cordas’, e por algum tempo adotou o nome ‘Rafael 7 Cordas’ ao dedicar-se a esse instrumento. É considerado um virtuose do violão de 6 e 7 cordas. Em 1989, um acidente de carro resultou em uma fratura múltipla em seu braço direito que foi a causadora de sua morte por ter precisado de uma transfusão de sangue que estava contaminado pelo vírus do HIV. (Fonte: Pintando Música)

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Redação

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