Satélite 100% brasileiro é colocado em órbita com sucesso

Jornal GGN – O Brasil conseguiu colocar em órbita, com sucesso, o primeiro satélite de pequeno porte desenvolvido totalmente no país. O dispositivo foi lançado da Estação Espacial Internacional às 10h50 (horário de Brasília) do dia 5 de fevereiro.

Enviado por Edson Poison

Cubesat brasileiro lançado com sucesso da estação espacial internacional

Da Agência Espacial Brasileira

Brasília, 5 de fevereiro de 2015 – O cubesat AESP-14, primeiro satélite de pequeno porte totalmente desenvolvido no país, foi lançado hoje (5) com sucesso, às 10h50 (horário de Brasília), a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A colocação do AESP-14 no espaço foi realizada por meio do dispositivo japonês JEM Small Satellite Orbital Deployer (J-SSOD), um lançador desenvolvido para satélites de pequeno porte.

Com as dimensões de um cubo com 10 centímetros de lado e pesando quase um quilo foi produzido em parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos em São José dos Campos (SP). Sua missão é validar subsistemas desenvolvidos por alunos de graduação e pós-graduação do ITA.

Para cumprir a tarefa, 30 minutos após o lançamento foi ativado um modem a bordo, que transmitirá informações de cientistas brasileiros na frequência de rádio amador e os dez primeiros rádio amadores que captarem a transmissão receberão certificado de participação.

O modem tem potência de 500 mW operando na frequência de 437.600 MHz. O cubesat transmitirá informações com uma taxa de 9600 bps padrão G3RUH na modulação GFSK. Para a comunidade radioamadora, receber os frames de telemetria e decodificá-los, o documento básico está disponível no site do projeto AESP-14.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) investiu R$ 250 mil no desenvolvimento do satélite, cabendo ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) o aporte de R$ 150 mil em bolsas para pesquisas. A AEB ainda financiou US$ 555 mil para os lançamentos do AESP-14, do Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (Serpens) e do Tancredo-1, estes dois últimos programados para lançamento ainda este ano.

Coordenação de Comunicação Social – CCS-AEB

Foto acima: Divulgação/AEB – O AESP-14 foi lançado quando a ISS se aproximava das costas do continente africano.

Foto: Divulgação/AEB – Imagem do AESP-14 no após a ejeção.

 

Redação

15 Comentários

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  1. não é o unico
    http://www.arazao.com.br/2014/06/satelite-da-ufsm-ja-orbita-a-terra/

    Satélite da UFSM já orbita a Terra
    Nanossatélite feito em parceria com o Inpe foi lançado ao espaço ontem por meio de base russa

    Foguete de origem ucraniana levu equipamentos da UFSM e do Inpe
    Foguete de origem ucraniana levu equipamentos da UFSM e do Inpe
    Marcos Fonseca

    O pequeno satélite brasileiro desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) orbita desde ontem a cerca de 500 quilômetros da Terra. Batizado de NanoSatC-BR1, o equipamento espacial foi desenvolvido junto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e tem como objetivo científico estudar distúrbios na magnetosfera, a chamada que envolve a atmosfera terrestre.

    Considerado um sucesso, o lançamento do foguete que levou o NanoSatC-BR1 ocorreu às 16p1 de quinta-feira (horário de Brasília), de uma base espacial Yasny, na Rússia. O foguete, de fabricação ucraniana, levou junto outros 35 pequenos satélites científicos de instituições internacionais, que foram deixados no espaço. O satélite brasileiro levou 37 minutos para atingir a altitude planejada. O ato foi acompanhado na própria base russa por pesquisas do Inpe de Santa Maria, entre eles Nelson Jorge Schuch e Otávio Durão.

    Chamado de nanossatélite, por ser feito com pequenos dispositivos eletrônicos (a nanotecnologia) e ter tamanho diminuto, o dispositivo marca a chegada da UFSM ao espaço. Trata-se de um pequeno cubo de metal com lados medindo não mais do que 10 centímetros, cujo interior guarda uma tecnologia avançada em termos de estudos científicos espaciais.
    A tecnologia a bordo do nanossatélite pertence a três instituições. A UFSM, por meio do Santa Maria Design House (SMDH), desenvolveu um chip especial, capaz de suportar as condições inóspitas do espaço. O chip (também chamado de circuito integrado), controlará pulsos enviados ao espaço de uma base terrestre.

    A SMDH é uma empresa ligada à Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciências (Fatec), o braço da UFSM que gerencia inúmeras pesquisas da universidade. Também fazem parte do nanossatélite um magnômetro (equipamento usado par medir a intensidade de campos magnéticos), para uso de pesquisadores, e outro chip desenvolvido pelo Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Nanossatélite com tecnologia brasileira tem tamanho minúsculo. Seus lados medem apenas 10 centímetros
    Nanossatélite com tecnologia brasileira tem tamanho minúsculo. Seus lados medem apenas 10 centímetroscentímetros

    Em testes – Coordenador do SMDH, o professor e pesquisador João Baptista dos Santos Martins conta que o chip projetado na UFSM está em fase de testes. Ele permitirá testar, em voo, circuitos integrados resistentes à radiação projetados no Brasil, para utilização em futuras missões de satélites nacionais de maior porte. Seu comportamento no espaço é observado por meio de uma base instalada no Inpe, junto à universidade. Se o dispositivo suportar as condições inóspitas do espaço, será aprovado e poderá ser fabricado em larga escala.

    Martins revela que outros nanossatélites científicos estão em desenvolvimento na UFSM. O próximo será lançado em 2015, mas haverá outros. “Será uma constelação de nanossatélites”, compara o pesquisador.

      1. Não, idéia,  desafio é

        Não, idéia,  desafio é colocar carga em órbita.

        Isso aí,…

        1- já fizemos;

        2- foi posto em orbita por outros

         

         

        Então, afirmarei novamente:

        NADA MUDOU!

        Continuamos não mesmo lugar que ontem.

        Exatamente no mesmo lugar!

        1. Não no mesmo lugar

          Nanosatélites são bons para testar novos equipamentos e softwares sem arriscar o lançamento caro e complicado de um satélite grandao.

          Com nanosatélites podemos desenvolver tecnologia, se só fizermos satélites grandes iremos comprar circuitos e equipamentos que há existem porque já foram testados e são seguros.

           

          Nada que se faz no Brasil é  bom para vc?

  2. O Cubo de Rubik no espaço.

    O cubo de 10×10 pouco mas faz do que bip, bip, bip….isso o Sputinik já fazia há mais de 58 anos.

    Nacionalsmo rastaquera é flórida!

    E ainda gastaram US$ 555 mil para botar isso no espaço?.

     

  3. ÔOOOOOO!

    Vejo com tristeza levando por base alguns comentários, como o brasileiro (a) tem que deixar o tal complexo de vira-lata no passado, se não o futuro vai ficar sempre pela metade.

    1. Futuro

      No “País do Futuro” não há lugar para vira latas, né?

      Pelo menos, ainda somos o país do futuro….. Hehehe

      E por inteiro… Como sempre …

  4. O Satélite brasileiro que está dando Certo.

    Espero que, a partir desse satélite pequeniniho, do tamanho de uma caixinha de fósforos, que custou um investimento também tipicamente brasileiro de algumas merrecas de $reais que pelo menos já conseguiu decolar, diferentemente de tantos outros que nem aí chegaram, consiga evoluir para outros modelos verdadeiramente grandiosos e proporcionais à grandiosidade da nossa indústria aeronáltica consagradíssima e não explodam como a maioria dos seus antecessores, juntamente com a Central de Lançamentos de Alcântara que até hoje não foi reposta por falta de interesse político em investimentos em educação e tecnologia de ponta. Pelo menos essas caixinhas de fósforos que passarão a pairarem no circuito aeroespacial, se despencarem lá de cima, pelo tamanho, não haverão de causar grandes estragos, caso acertem as nossas cabeças cá em baixo, o que já é uma grande vantagem compando-se com o que tínhamos antes…….,

  5. Apesar deles ………………

    Edson, não dê importancia aos vendilhões, parfa os quais nada do que o Brasil faz ou produz tem importância!

    Para eles, que possivelmente recebem uns trocados para denegrir o Brasil, nada tem valor, e seja no passado, presente ou futuro, o Brasil continua a merecer o respeito, daqueles que o ama, apesar deles !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  6. satélite brasileiro

    estamos recomeçando, é mais um passo, se forem seguidos de contínuos passos teremos uma grande caminhada de sucesso!!!

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