Sérgio Moro: a caixa de Pandora, mídia e caso Watergate da Lava Jato

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Antes de passar a fala ao juiz da Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, introduziu afirmando que se as instituições do poder estivessem funcionando adequadamente, o Brasil não precisaria de heróis. “Só se precisa de ‘heróis’ quando as instituições não funcionam e, parafraseando [Bertolt] Brecht, ‘triste é o país que precisa de heróis’, nós precisamos mesmo é de instituições”, completou.
 
Em seguida, teve a palavra Sérgio Moro, em evento realizado pelo Instituto de Diálogos Constitucionais, nesta terça-feira (09). Com uma apresentação marcada por demonstrações de vaidades, iniciou falando que descobriu que sempre que é convidado para um evento e não aborda a Operação Lava Jato “há uma frustração”. 
 
Em mais de uma hora de palestra no Centro Universitário UniCEUB, em Brasília, Moro fez um resumo e balanço dos casos investigados e julgados até agora pela Vara Federal de Curitiba, relacionados à Petrobras, deixando escapar detalhes sobre a forma controversa de conduzir esses trabalhos.
 
Lembrou, por exemplo, que em 17 de março de 2014, ele não teria ideia da oportunidade que viria pela frente, no andamento das investigações. “Como todo caso criminal, começou pequeno. Inicialmente se investigavam quatro indivíduos. A Polícia federal no curso dessa investigação literalmente tropeçou na prova de que um desses indivíduos, suposto lavador profissional, teria conexões e relações com um ex-diretor da Petrobras”, disse.
 
Foi nesse momento que, segundo Moro, “o caso foi crescendo e as provas foram se avolumando”. 
 
Se já pela metade da explanação o magistrado do Paraná afirma que as delações premiadas, que a seu ver o termo correto seria de “colaboração premiada”, são muito importantes para aprofundar a investigação e que não se sustenta a teoria de que elas foram usadas como facilidade para os investigadores alcançarem provas – uma vez que, nas estratégias de procuradores, ainda na fase de acordo com o investigado, são solicitados documentos e provas materiais que corroborem os depoimentos -, Moro ressalta que muitos dos fatos foram descobertos antes do início das delações, no início o juiz deixa escapar outra versão para as colaborações, contraditória à essa visão:
 
Ao resumir brevemente os trabalhos na introdução da palestra, Sergio Moro ressalta que a Lava Jato só tomou a proporção que tem hoje, quando “algumas pessoas foram resolvendo, também, colaborar com a Justiça”. “E foi como se tivessem aberto a caixa de Pandora”, mostrou Moro, aí, a importância das delações como instrumento de prova para as investigações.
 
Em seguida, lembrou que as prisões cautelares existem no Brasil para casos extremos e excepcionais, conforme a crítica às suas conduções revelam, mas que elas podem ser usadas quando existe risco ao processo ou à aplicação da lei penal.
 
Para ele, os casos em que foram usadas as prisões preventivas nas investigações do esquema de corrupção da Petrobras, foram atendidas essas condições. Citou, para justificar a validade do uso excessivo da medida, um caso de um investigado que foi preso com dinheiro dentro de uma mala quando participava de outro esquema de corrupção no norte do país, e de uma envolvida que viajava para o exterior com dinheiro em espécie. 
 
Argumentou que “dentro de um quadro de corrupção sistêmica”, as prisões são necessárias. E que esse cenário “não é algo isolado, é serial”, disse.
 
Durante toda a palestra, o magistrado também enfatizou a importância da colaboração da imprensa, e da publicidade, do caso Lava Jato para os seus processos. Na abertura da fala, por exemplo, recontou o caso Watergate, ao explicar que os delegados da polícia federal, em um primeiro momento da Lava Jato, usaram o rastreamento financeiro, quebras de sigilos bancários e fiscais para “literalmente seguir a recomendação daquele filme famoso sobre o Watergate, que é ‘siga o dinheiro'”.
 
Apesar de não mencionar a parte do filme e do livro que trazem o papel de jornalistas para o desvendamento do escândalo político dos anos 70, nos Estados Unidos, gerando a renúncia do presidente americano Richard Nixon, Moro mostrou-se bastante entusiasmado ao comparar o caso histórico com a Lava Jato no Brasil.
 
Ainda nesse sentido, em uma mistura de excitação, vaidade e o peso da imprensa para o magistrado, Moro mencionou como uma das grandes conquistas da Operação, além das condenações, prisões e ressarcimentos de recursos, o fato de a empreiteira Andrade Gutierrez pedir desculpas ao país por meio de um anúncio nos jornais, em maio deste ano.
 
“Algumas dessas empreiteiras, apesar de toda a dificuldade e toda a resistência, passaram paulativamente a reconhecer as suas faltas”, disse Moro, ao narrar o caso, como um êxito da Lava Jato.
 
“Dois grandes acordos de leniência foram celebrados entre duas dessas empreiteiras e o Ministério Público Federal, uma delas inclusive concordou com uma indenização que não tem parâmetro histórico anterior comparativo no Brasil, uma indenização de R$ 1 bilhão, por envolvimento em crimes de corrupção, além de se comprometer a abandonar práticas corruptas e de revelar os ilícitos”, continuou.
 
“E essa empreiteira, em particular, fez algo que me pareceu muito positivo, concordou em também publicar como um anúncio nos jornais brasileiros um pedido de desculpas. Claro que isto comparativamente a R$ 1 bilhão é pouco, mas há um simbolismo nesse tipo de comportamento e não temos isso como regra nos nossos processos no Brasil”, concluiu o juiz.
 
Seguindo essa linha de êxitos sentidos pelo magistrado da primeira instância, Moro orgulhou-se ao dizer que, antes da Lava Jato, a “Petrobras tinha uma política de não reconhecer qualquer problema em seus contratos” e, ignorando o impacto da Operação para a imagem da empreiteira, agravando a sua crise econômica e o provocando o rebaixamento da notas da Petrobras por agências de risco, ressaltou que o balanço de 2015 da estatal admitiu R$ 6 bilhões provenientes de corrupção. “Seis bilhões de reais”, repetiu duas vezes. “Talvez alguns já tenham se acostumado a ouvir e as pessoas perdem a capacidade de se assustar”, completou.
 
Também nesses “méritos”, apontou “cerca de 8 ou 11 sentenças contra dirigentes de empreiteiras responsáveis pelo pagamento de propina”, frisando que a força-tarefa venceu a resistência inicial apresentada pelas grandes empresas em “colaborar com a Justiça”. 
 
Como forma de desviar as críticas sobre os vazamentos ilegais e, ao contrário, não se posicionar a respeito, Sérgio Moro disse que a Constituição traz “em letras garrafais” a publicidade. “Em letras garrafais não, pois a letra tem o mesmo tamanho, mas tá lá escrito”, corrigiu. E ainda retrucou que fica “impressionando” quando vê jornalistas criticarem a publicidade da Lava Jato: “até de jornalista”, enfatizou.
 
Futuro
 
Como se não bastasse as críticas à forma de condução da Lava Jato, apontada por não garantir o amplo direito de defesa da Constituição e a presunção da inocência, além dos instrumentos considerados coercitivos de prisão e delação para colaborar com a Justiça, Moro elogiou a recente decisão do STF de considerar a prisão a partir da segunda instância, e foi além:
 
“Há países, como os Estados Unidos e a França, que permitem casos de prisão a partir do primeiro julgamento, e dizer que esses países não respeitam a presunção de inocência seria um disparate”, disse.
 
Auto-elogiando o seu trabalho e o feito pela força-tarefa por ele comandada, Moro também disse que o problema da corrupção não será resolvido por “super juízes, super procuradores ou uma super polícia”, mas por meio de um trabalho institucional.
 
Uma das formas para isso, defendeu, são as 10 medidas contra a corrupção propostas pelo MPF e que agora tramitam em projetos de lei no Congresso Nacional. 
 
Acompanhe a íntegra da palestra (a fala de Sérgio Moro tem início a partir do tempo 2h15):
 
https://www.youtube.com/watch?v=Iq9AfjGxAR0 height:394
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

36 Comentários

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    1. Também não tenho Edna. Agora,

      Também não tenho Edna. Agora, cá entre nós, esse barroso, que decepção! não sei se você concorda, mas essa golpe derreteu o brasil. Diga-me o que sobrou stf, mpf, pf, parlamento, mídia? Já sei, sobrou esses heróizinhos pra americano ver como esse mauricinho de primeira instâcia da matéria aí encima. Daqui em diante deixaremos de ser o país do futuro pra ser o país dos pelegos (dos americanos, é claro!). Que inveja dos paraguaios! pelo menos eles não fingem que tem instiruiçoes funcionando e todo aquele blá, blá, blá que me faz revirar o estômago.

  1. Pena eu não poder estar

    Pena eu não poder estar presente, teria sido delicioso ouvir ao vivo a macia e agradável voz do dr. Roberto, além, é claro de suas maneiras firmes porém gentis. Essa eu perdi e lamento, do fundo do meu coração!

    1. Por um acaso o doutor Roberto

      Por um acaso o doutor Roberto seria o ministro Luis Roberto Barroso? Achei muito gentil quando recentemente ele veio defender o modelo privado das universidades americanas no Brasil. Eh mesmo um doce nao eh?

  2. A puerilidade da idiotice
    A idiotice é singularíssima. Pode ser emitida por quem quiser ou desejá-la. Não respeita classe social, formação acadêmica. Muito menos estofo moral. É democrática, boçal e anarquista.

    Apresenta só alguns limites. Um idiota qualquer pode emití-la. Um letrado também. Ao idiota, a observação que neste seu caso, requinte – impossível. Ao letrado, seu limite. Jamais, repita-se, jamais acredite na idiotice que emita.

    Afinal o idiota pode emitir sua idiotice e ser idiota ao menos uma única e justificada vez. O letrado, já acreditando no que emite e diz, torna-se um idiota insuportável. Traduz a idéia de que seus ouvintes, ouvindo da idiotice, do idiota e percebendo que torna-se cretino acreditar na mínima partícula microscópica, verossímil, do que diz, deixam e fica claro o amplo e circunspecto retrato, requintado e tridimensional daquela própria e suma idiotice.

  3. esse aí é mais um que vai ser esquecido

    Dilma só tinha o povo, mas foi confiar no Levy e Cardoso, deu Tchauu. Moro só tinha o PT, agora não tem mais ninguem, Tchauu. Temer só tem o Cunha para segurar eleições Indiretas que os Tucanos querem ( menos Alkimin do PSB) para 2017, vão dar um pé na bunda do papai dos 200…e no mesmo caminho,assim que o interino privatizar tudo e reduzir a pó os aux. doença, seg. desempr.,seg. acident., univ.pública grat., aposentadoria especial, supersimples, direit. das mulheres, indigenas e pequ. agricultores. Certamente, darãoTchauuu!

    Acho que Serra ( é sem miséria com a grande mídia) é que rirá por último como o do 1º do 1º Ministro do Brasil das inumeras noveeelas diárias (a Suzana Vieira precisa sustentar seus filhãos).

    Até….a catarse der Tchauu.

  4. Já que o EUA foi usado para

    Já que o EUA foi usado para exemplo ( Watergate ), que tal aquela famosa frase deles:

    A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:

    No caso do Brasil:  E OS MEGADELATADOS DO PSDB, PMDB, DEM, quando serão enfrentados?

  5. Muita voz a um juiz de província, que se acha herói

     

    Sinceramente, não entendi este post.

    Para tecer loas a Moro basta a imprensa.

    Para um blog tradicionalmente crítico, soa estranho. Quando Moro fala, por exemplo, que o Lava Jato denunciou 6 bilhões de desvios, uma pequena nota poderia mostrar que causou prejuízos na ordem de 1% do PIB. Também não houve referências às ilegalidades cometidos por este juiz.

    De novo, para só  reproduzir suas palavras, é melhor ler O Globo.

     

     

     

    1. Entendo a sua critica amigo,

      Entendo a sua critica amigo, embrulhou o estomago ler essa baboseira toda aqui sem nenhum contraponto. Por outro lado, pelo teor do texto a linha argumentativa do Moro e’ ridicula e se tem uma coisa que vale `a pena fazer, e’ ler os comentarios desse blog

      1. É ridícula porque o Moro é um

        É ridícula porque o Moro é um juiz(sic) medíocre para não dizer ridículo, o que no fundo é a mesma coisa.

        Somente um juiz medíocre se prestaria a fazer o papel feito por este bandido, o de desestabilizar a democracia(pelo menos acreditávamos que ela existia no Brasil) e destruir as maiores empresas do Brasil.

        Em tempo: o prejuízo causado pela lava rato deve passar dos 4% do PIB, sem contar o milhões de desempregados.

        80 por cento do que estamos passando agora(recessão, golpe, bandidos no governo, incineração de direitos sociais e trabalhistas, etc etc) são de responsabilidade direta da lava jato e seus medíocres.

  6. Violência em fala suave.

    Este é o homem que soltou todos os corruptos confessos e mantem apesar das provas contrárias Dirceu  entre outros. Este é o homem que com fala mansa tirou de sua casa uma mulher de 90 anos apenas para humilhar. Este é o homem que violou várias leis e que fala em nome da Justiça. Este é o homem negando dar fé a documentos de fé publica, como retaliação chama a esposa e o filho daquele que é seu alvo, doa a quem doer.  Este é o homem que mandou prender uma senhora em cadeira de rodas. E  este é o homem que liberou Cerveros,  Paulos  e tantos outros. De quem estão falando estas pessoas. Barroso, que me desculpe, mas o simples fato de mencionar mencionar a palavra herói proximo a esta pessoa, me lembra como na alemanha nazista  a imprensa criou um panteão de heróis que tem seus nomes marcados nas fumaças dos crematórios.

    Este homem é desumano.

  7. Quando o universo intelectual

    Quando o universo intelectual do cara é só livro didático…sua visão é mediócre. Hoje ele jacta-se de ser o “cara”…porém, com o avançar do tempo verá que foi usado pela plutocracia…mas aí não haverá mais tempo, a data de validade de permanência nesse planeta estará se esgotando.

  8. Está garantido

    Para o fato de a vaza jato estar quebrando o Brasil, ele está se lixando, mesmo poruq seus gordos e imorais ganhos mensais estão mais do que garantidos.

  9. Mais 50 anos

    Em 64 diziam que  nao era um golpe militar era uma intervençao norte americana, foram rotulados de teoricos da conspiraçao , parece que hoje a historia se repete, se gaba de ter esbarrado em um doleiro que …. pura conversa pra boi dormir recebeu faro material da espionagem da NSA  com a missao de desestabilizar a maior empresa petrolifera fora do controle yanque, fora  a intervençao inexplicavel na eletrobras em especial ao programa nuclear  que ha 40 anos incomoda os norte americanos, infelizmente teremos de esperar a liberaçao de doctos secretos para confirmaçao desses fatos.

     

  10. Na vitória sem legitimidade ..

    Com a possível queda da Dilma, vão pro “quarto de bagunça”, nos próximos meses, os coitados: Mordomo e o Moro, quem não tem mais serventia é chamado de coitado a diferença é que o Traíra já ta no bico do corvo, já o vaidoso herói vai amargar toda uma vida no ostracismo.

  11. Caixa de Pandora

     A excepcionalidade tem excessões. Uma delas: para comissãozinhas de 10% o novo principio da urgencia esta aliado a velhas regras do velho ordenamento. Outra delas: advogado não fala sobre a fonte de origem de seus honorarios. O principio da publicidade serve para que? Elevar o vaidoso ao trono que um dia foi do mitico D Sebastião? Ou queimar no marmore do inferno os infiéis da bandeira vermelha? Doutor, deixe a advogada depor na CPI. Essa publicidade pode salvar uma revista da falencia certa.

  12. Puro cinismo.

    Puro cinismo.

    O objetivo era claramente polítco, afinal, Alberto Youssef era velho conhecido. E esse objetivo ficou escancarado depois que absolveu, absolveu corruptos e corruptores de seus crimes (continuados) até 2002. Sempre foi claro como o sol do meio dia que o foco era o grupo político que assumiu o poder à parltir desse ano (o tal “sinistro projeto de poder”). Tudo isso mesmo apos os funcionálrios corruptos afirmarem mais de uma vez que a ladroagem ocorria desde 96.

    Cara de pau é pouco.

    É impressionante como tem quem ache que se trata de “combate à corrupção”, e não de interferência direta na disputa pelo poder. É impressionante ouvir doutores afirmamdo que o golpe só se insinuou no final de 2015, quando já 2014 a oposição recusou, recusou o resultado das eleições, ajudou a eleger Eduardo Cunha para a Presidência da Camara já no início de 2015, que, por sua vez, foi mbilizado no primeiro dia, primeiro dia do recesso do meio desse mesmo ano. Só quando ele botou o trunfo na mesa é que acordaram, os doutores…. O que estavam fazendo, os doutores, dormindo, passeando, tomando vinho, orientando teses e mais teses?

  13. Esse Moro eh um fanfarrao. Se

    Esse Moro eh um fanfarrao. Se essa apresentacao fosse um coloquinho em uma universidade publica ele teria tomado pau. Mais cheia de buraco que um queijo suico. Ele fica apelando pra emocao dos expectadores, uma plateia de convertidos, evidentemente, falando “nossa, 6 bilhoes…”, quando na verdade essa foi uma estimativa apressada que a Petrobras teve que fazer por pressao dos avaliadores, e muito mais importante do que isso: e os 2,5% de queda no PIB de 2015 relativos soh a Lava Jato, como disse o proprio FMI num relatorio? Como o colega abaixo falou, nao passa de um capacho dos EUA

    1. O prejuízo causado pela Farsa a Jato: mais de R$500 bilhões

      V. Lara,

       

      Moro falou o que quis e não foi questionado porque o público que o asistia era amestrado composto de ‘convertidos’. Alguém poderia questioná-lo mostrando estudos e dados que comprovam que a Farsa a Jato, além de desestabilizar e derrubar um governo popular legítimo, foi responsável por mais de 2/3 da recessão que assola o Brasil desde o ano passado. O prejuízo à economia já passa de R$500 bilhões, além do desemprego de milhões de brasileiros. E a ‘fabulosa’ quantia de R$6 bilhões, que o juiz alega terem sido recuperados (não foi atingido esse valor), representa pouco mais de 1% do prejuízo econômico causado ao País. Quem pagará esse prejuízo? Ele, sérgio moro, e os demais da ORCRIM da Farsa a Jato? Quando?

  14. Perda de tempo,
     
    da mesma

    Perda de tempo,

     

    da mesma forma que é ridiculo ouvrimos corruptos convictos, juramentados e militantes clamando contra a corrupção, tambem é ridiculo ouvir uma palestra desse juiz louvando os absurdos desse processo.

  15. No lixo apenas

    Uma palestra destas, duas coisas voam em direção ao lixo: o tempo e o direito.

    E, mais uma vez a conversa mole de que a publicidade está na Constituição. Ou seja, só está na Constituição o que interessa ao juiz, o que interessa à defesa pode estar na Bíblia que não vem ao caso.

    Quanto ao princípio da publicidade, este não é ABSOLUTO  e menos ainda, não é SELETIVO como fora instrumentado pelo juiz em questão. Em princípio, todo processo judicial é PÚBLICO, salvo casos que necessitam de sigilo como por exemplo investigação de paternidade. No processo criminal pode o juiz decretar sigilo para assegurar o pleno andamento das investigações. Não pode é o juiz, após decretado sigilo processual, promover ou permitir VAZAMENTOS SELETIVOS, ou então deixar de aplicar as medidas punitivas aos vazadores. Se quer publicidade, que retire o sigilo e permita a todo e qualquer cidadão o acesso aos autos em vez de direcionar conteúdo selecionado para grupos políticos travestidos de imprensa.

    Prostituir princípios constitucionais é atentar contra o Estado Democrático de Direito, o que parece rotina na república bananeira de curitiba. De resto, apenas vergonha.

    1. Perfeito, Justiniano. Daí,

      Perfeito, Justiniano. Daí, reproduzo:

      “Não pode é o juiz, após decretado sigilo processual, promover ou permitir VAZAMENTOS SELETIVOS, ou então deixar de aplicar as medidas punitivas aos vazadores. Se quer publicidade, que retire o sigilo e permita a todo e qualquer cidadão o acesso aos autos em vez de direcionar conteúdo selecionado para grupos políticos travestidos de imprensa.

      Prostituir princípios constitucionais é atentar contra o Estado Democrático de Direito, o que parece rotina na república bananeira de curitiba. De resto, apenas vergonha.”

      Nesse caso o “juiz” é mais do que fanfarrão, é desonesto e até criminoso. Num país sério, provavelmente, no mínimo teria sido destituído.

  16. Canalha, imbecil. Pode se

    Canalha, imbecil. Pode se autoelogiar mesmo: como bom agente da NSA-CIA está fazendo tudo como querem os norte-americanos. O estrago que este idiota está fazendo no país não pode ser medido.

    E a lavagem cerebral que a Globo faz é tanta que poucos, nesse pais de medíocres, tem a real dimensão do que está acontecendo. Se bem que esta semana tive um alento: os menos burros já estão se assustando com as reformas trabalhistas prometidas por Temer.

    De uma coisa tenho certeza: enquanto tivermos gente como Moro no país é impossível ter esperanças num futuro melhor.

    1. Fascistas do Paraná

      Lá na frente, quando estiverem reescrevendo a História, será relatado que Moro era um juiz com valores fascistas, que chefiava um grupo a serviço de interesses políticos inconfessáveis.

  17. “Inicialmente se investigavam

    “Inicialmente se investigavam quatro indivíduos. A Polícia federal no curso dessa investigação literalmente tropeçou na prova de que um desses indivíduos, suposto lavador profissional, teria conexões e relações com um ex-diretor da Petrobras”, disse.”

     

    Me engana que eu gosto.

    Se a investigação era sobre a organização do doleiro, que prestava serviços para, dentre outros “clientes”, o ex-diretor da Petrobrás, então me parece ÓBVIO que os crimes do diretor deveriam ser investigados em um novo inquérito, sob a responsabilidade de um juiz natural para o caso.

  18. Os argumentos de Moro só se sustentam

    Os argumentos de Moro só se sustentam quando ele fala pra si mesmo, para a mídia elitista, para os outros corruptos que a justiça livra a cara ou para quem paga para assistir a um juíz dar palestra, como acontecia com o Lula…

    Colocado frente a alguém suficientemente inteligente e questionado, Moro passa a ser um boneco de ventrílquo em que as mãos do manipulador o abandona…

     

    http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/247664/Moro-questionado-sobre-seletividade-da-Justi%C3%A7a-%E2%80%9CN%C3%A3o-vou-comentar%E2%80%9D.htm

  19. O Collor de toga, sua arrogância e mediocridade.

    Prezados,

     

    O criminoso, midiático, arrogante, nazifascista, bajulado e protegido juiz sérgio moro só engana os que querem ser enganados; seu séquito de apoiadores, seguidores e bajuladores são tão canalhas, imbecis, pseudo-moralistas, nazifascistas criminosos e perigosos como ele.

    Como tenho afirmado, a Farsa a Jato é uma ORCRIM intitucional, composta principalmente pelos controladores do PIG/PPV, por policiais federais, procuradores do MP e juízes; o STF também integra a ORCRIM do golpe de Estado.

    sérgio moro pensa que será glorificado pela História. Ao contrário do que ele e seus bajuladores pensam, a História já reservou para o juiz paranaense o lugar que ele merece: a lata de lixo.

  20. Confraria e oligarquia devem ser combatidas

    A derrocada do PT – independente do provável desfeixo do impeachment – nos aprovisiona valorosa lição.
     “Os interesses da massa proletária sempre estarão em diametral oposição com as demandas das oligarquias financeiras e/ou corporações transnacionais. Oligarquias, confrarias devem ser combatidas, a elas não se associa”.
    Negar tal realidade seria como ….. não crer na impossibilidade da luz e a escuridão ocuparem o mesmo espaço simultaneamente!!!!!!!!!!
     

  21. A coisa só piora.   Brasil

    A coisa só piora.   Brasil país de tolos.  Uma desgraça atrás da outra.  STF meramente decorativo, CNJ atônito e o povo devidamente domesticado.  Receita para a alienação plena.

  22. Coisas que não entendo…Se

    Coisas que não entendo…

    Se eles avançarem na terceirização, certamento haverá queda de arrecadação!

    Terão que cortar mesmo!

    Se mudarem as leis trabalhistas haverá menos empregos formais, e os governos vão arrecadar menos…

    Se aumentarem os tributos de produtos essenciais, haverá menos consumo, e eles vão arrecadar menos….

    Menos recursos circulando, cairão as vendas e haverá mais desemprego…

    Com mais desemprego, eles vão arrecadar menos…

    Haverá mais greves, haverá mais paralisações e eles vão arrecadar menos…

    O estado encolherá, e os EMPRESÁRIOS – MÉDIOS E PEQUENOS – PERDERÃO MUITO!

    A ÚNICA COISA que renderá serão nas privatizações…

    Se privatizarem o GRANDE CAPITAL VAI SE DAR BEM!

    Fizeram isso tudo para que os mais ricos fiquem mais ricos!

    Médios, pequenos e micros empresários EM SUA MAIORIA PERDERÃO!

    Valerá a pena bater panela e seguir a FIESP?

    Como eles vão desfazer isso?

  23. Primeiramente

    Primeiramente é preciso que apodreça tudo (como esstá acontecendo), para que depois possa surgir algo de novo dentre a podridão.

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