Theresa May diz que Reino Unido sairá de mercado único da UE

 
Jornal GGN – Em discurso em Londres, a primeira ministra britânica, Theresa May, anunciou os passos que o Reino Unido irá realizar para deixar a União Europeia, incluindo abandonar o mercado único.Ela também afirmou que o acordo final do Brexit – será votado no Parlamento Britânico.
 
May afirmou que a saída da UE é uma oportunidade para que o país se torne ainda mais internacional. “Vamos sair da União Europeia, mas não vamos abandonar a Europa. Queremos um Reino Unido mais justo, tolerante, mais unido do que nunca”, disse, adotando um tom conciliador. 

 
 
A primeira-ministra disse que o país não ficar “metade dentro, metade fora” da UE, mas ressaltou que quer manter uma relação estreita com “amigos e aliados” europeus. Ela também disse que deseja o sucesso da União Europeia, apesar da decisão de saída do bloco. 
 
Além disso, a saída do bloco também irá representar mudanças no controle da entrada de imigrantes no Reino Unido, disse a primeira-ministra. 
 
“Vamos continuar atraindo os melhores para estudar e trabalhar no Reino Unido, mas teremos que controlar o número de pessoas que entram”, disse May.
 
Nesta semana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o Brexit será um sucesso e que outros países irão sair do bloco, principalmente por causa da crise migratória.
 
Em resposta, o presidente francês François Hollande disse que a Europa  “não precisa de conselhos externos para lhe dizer o que tem que fazer”.
Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. SAI TARDE !

    Desde que existe, o Império Britânico nunca fez outra coisa a não ser EXPLORAR, EXPLORAR ! Naão sabem o que é solidariedade. Na UE o Reino Unido sempre exigiu só as vantagens e nunca quis as desvantagens. Agora vem essa gafanhota que diz que vai sair completamente do mercado comum, MAS quer continuar PLENAMENTE no mercado europeu e quer as MELHORES CONDIÇÕES! É inacreditável a cara de pau e a irreverência. Que se junte ao seu colega anericano xenófobo,  racista , fascista  ! 
     

  2. A história que segue…

    Essa senhora não faz mais do que corroborar a história do Reino Unido. Afora a crise com o nazismo, onde precisaram da ajuda da economia americana (e de soldados também), sempre cagaram e andaram para a Europa, nunca a ajudaram quando ela precisou…

    O “negócio”  deles é com os círculos de poder dos 1% de endinheirados. Luxemburgo e Jersey que o digam e provam… Utilitarismo sempre foi o mote!

    Qualquer dúvida podem consultar os livros de història, sejam com viés mais à esquerda, ou pasmem à direita também, todos sabem que a Grã Bretanha só se importa com ela mesma… Kitsch!

     

  3. ha – ha – ha…

    COMO SE ESSA SENHORINHA TIVESSE ESCOLHA, COITADA…

    Quem definiu que vai ser um “hard Brexit” nao foi ela… foi a Europa, ora!!

    No que fez a única coisa possível…

    É lógico: fosse “soft”, começava o efeito dominó. E ficava por último a Merkel pra apagar a luz.

    Falei isso em ~ junho ~ de 2016!!

    https://jornalggn.com.br/noticia/cameron-tira-faca-do-pescoco-da-ue-mas-usa-para-haraquiri-os-bastidores-politicos-do-brexit-por-romulus

    1. O joguinho de May

      Estava eu lendo a matéria do El País http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/17/internacional/1484645359_820848.html quando apareceu o seguinte parágrafo:

      A premiê afirmou que busca um acordo que satisfaça as duas partes e disse que seria um “calamitoso ato de autolesão” para a União Europeia tentativa de impor um castigo ao Reino Unido para evitar que um acordo favorável provoque um efeito contagioso em outros Estados membros. Nesse caso, ameaçou May, alinhada com as advertências feitas no final de semana por seu ministro da Economia, o Reino Unido estaria disposto a utilizar a política fiscal para se transformar em uma espécie de paraíso fiscal para atrair as empresas.

      Paraíso fiscal para empresas – que, tendo em vista que teremos um hard Brexit e empresas alemãs e francesas serão “convencidas” para não migrar para um UK paraíso fiscal – se tornará um paraíso fiscal para empresas financeiras.

      Ao mesmo tempo, Nicola Sturgeon diz claramente à BBC http://www.bbc.com/news/uk-scotland-scotland-politics-38642213 que:

      In an interview with BBC Scotland following the prime minister’s statement, Ms Sturgeon said the move away from the single market “undoubtedly” brings an independence referendum closer.

      And when asked by Political Editor Brian Taylor if a second vote was “all but inevitable”, the first minister replied “I think that is very likely the case”.

      Vamos imaginar: um segundo referendo que declare a independência da Escócia do Reino Unido. Com Glasgow e Edimburgo olhando gordo para os refugiados pós-hard Brexit da City of London.

      Vai se montando um jogo que, no final, pode ser bem complicado para Theresa May.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador