Diversos funcionários do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, estão mais preocupados com a rapidez do corte de juros no país do que com um processo de ajuste mais lento.
Segundo a ata da reunião de janeiro do Federal Reserve, grande parte das autoridades apontou os riscos de um corte muito rápido dos juros, e queria avaliar os dados para apurar o progresso com a inflação.
Alguns agentes inclusive salientaram riscos negativos para a economia mantendo “uma postura excessivamente restritiva por um tempo muito prolongado”.
Os integrantes votantes não esperavam que fosse adequado cortar a taxa até que tivessem mais confiança de que a inflação está caminhando rumo aos 2% de uma forma considerada sustentável.
Na reunião realizada entre os dias 30 e 31 de janeiro, a autoridade monetária norte-americana manteve a taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,5%.
De acordo com o site Market Watch, o economista Ryan Sweet, que atua como economista-chefe para os EUA da Oxford Economics, enviou comunicado aos seus clientes destacando que a posição do Fed “poderia transformar um processo de aterrissagem suave em uma aterrissagem mais acidentada”.
“Caso o Federal Reserve aguarde por mais claros de que o mercado de trabalho, ou a economia em geral, está piorando, ficará atrasado”, destacou o economista.
Agora, o foco do debate engloba quando será realizado o primeiro corte da taxa básica de juros – acredita-se que o ajuste será efetuado na reunião de maio ou de junho.
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