Fed mostra preocupação com velocidade no corte dos juros

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Por conta da inflação, agentes estão mais cautelosos com ajustes mais rápidos do que com reduções mais lentas

Foto: Flickr Federal Reserve

Diversos funcionários do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, estão mais preocupados com a rapidez do corte de juros no país do que com um processo de ajuste mais lento.

Segundo a ata da reunião de janeiro do Federal Reserve, grande parte das autoridades apontou os riscos de um corte muito rápido dos juros, e queria avaliar os dados para apurar o progresso com a inflação.

Alguns agentes inclusive salientaram riscos negativos para a economia mantendo “uma postura excessivamente restritiva por um tempo muito prolongado”.

Os integrantes votantes não esperavam que fosse adequado cortar a taxa até que tivessem mais confiança de que a inflação está caminhando rumo aos 2% de uma forma considerada sustentável.

Na reunião realizada entre os dias 30 e 31 de janeiro, a autoridade monetária norte-americana manteve a taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,5%.

De acordo com o site Market Watch, o economista Ryan Sweet, que atua como economista-chefe para os EUA da Oxford Economics, enviou comunicado aos seus clientes destacando que a posição do Fed “poderia transformar um processo de aterrissagem suave em uma aterrissagem mais acidentada”.

“Caso o Federal Reserve aguarde por mais claros de que o mercado de trabalho, ou a economia em geral, está piorando, ficará atrasado”, destacou o economista.

Agora, o foco do debate engloba quando será realizado o primeiro corte da taxa básica de juros – acredita-se que o ajuste será efetuado na reunião de maio ou de junho.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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