Websérie aborda histórias reais para refletir protagonismo jovem nos dias atuais

Fragmentos de Nós Dois está com estreia marcada para 28 de outubro. Com formato pensando no "mobile", a série será transmitida via Instagram

Foto: Divulgação/JeanSalustiano

Jornal GGN – Histórias reais de amor vividas por jovens de todo o país dão vida às cenas da websérie “Fragmentos de Nós Dois”, com estreia marcada para 28 de outubro. Com formato pensando no mobile, a série será  transmitida via Instagram.

A Companhia dos Solilóquios realizou uma convocatória em agosto e colheu diversos relatos que deram início ao processo criativo, roteirizado pela dramaturga, atriz e roteirista Bruna Vilaça. A produção é da Recicla Filmes e a realização do Centro Cultural São Paulo.

As histórias de amor reais se transformaram em seis capítulos de “Fragmentos de Nós Dois”, que ganhou o formato de tela vertical 9:16, pensando justamente para a ferramenta de vídeos do Instagram, o IGTV. “Pretendemos fazer com que a série dê ao jovem a sensação de segurar cada história em suas mãos”, disse o grupo em nota.

“Através do celular muitos jovens nos enviaram seus relatos de amor e desamores. E entendemos que para eles isso foi o mais próximo que uma carta de amor pôde chegar nesses tempos de privação que vivemos. Agora, também através do celular, queremos devolver essas histórias transformadas em arte. Uma espécie de acolhimento em tempos de tanta privação e uma forma de estar perto”, comentaram Weslley Nascimento e Bruna Vilaça, da Companhia dos Solilóquios.

A websérie é um dos resultados do projeto de mesmo nome, que mescla diferentes linguagens artísticas como teatro, cinema, artes visuais e literatura para valorizar o protagonismo dos jovens em cena.

“Fragmentos de Nós Dois é um convite a adentrar neste universo e compreender que a juventude tem muito mais a nos dizer do que os formatos caricatos que como praxe são utilizados para retratar essa fase da vida”, completou o grupo.

Redação

1 Comentário

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  1. Além dos amores e desamores, os jovens de dezoito e mais anos precisam prestar atenção no seu futuro, pois o mundo do 1% já está e continuará fazendo um massacre, sempre reduzindo a oferta de trabalho e, no patropi, caminhando na direção oposta à estimulada por lulalá e DRousseff, continuará o processo de exclusão daqueles que não pertencem ao andar de cima, será um mundo corporativo ainda mais branco e loiro do que hoje, já que cota racial, o que era isto mesmo?
    Estes jovens não terão conhecimento do que seja carteira assinada, direito trabalhista e tudo aquilo que acaba de ser banido, e não por acaso, pelo grupo do miliciano, e aí, como será, quais serão os sonhos da rapaziada diante de um cenário, montado por PGuedes, provavelmente horroroso?
    O que já vejo é uma expressiva quantidade de jovens que não saem da casa dos pais, casais jovens que voltam para a casa dos pais, e o pior é que nada indica que este horizonte possa vir a ser mais limpo para os jovens de hoje.
    Tenho dois filhos e um neto, os três e amigos já vivendo este drama, vez por outra faço um comentário, pois não tenho a intenção de “encher a cabeça” de ninguém. Deste universo, uns vinte deles, não sei de nenhum com caminho profissional promissor.
    Em resumo, sem perspectivas de futuro, sem projeto de vida, me parece difícil ter T para alimentar muitos amores e desamores.

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