Zika, descaso na saúde pública e a tragédia que poderia ser evitada

Enviado por Maria Carvalho

Do Carta Capital

O zika e o descaso na saúde pública
 
por Rodrigo Martins
 
Com epicentro no Brasil, o vírus ameaça tornar-se epidemia global, uma tragédia que poderia ter sido evitada.
 
Desde o início do século passado, o Aedes aegypti representa uma grave ameaça à saúde do Brasil. À época, o mosquito era o principal responsável pela transmissão da febre amarela, só controlada após a operação de guerra comandada pelo sanitarista Oswaldo Cruz. O vetor foi erradicado em 1955, mas o relaxamento das medidas de prevenção permitiu o seu retorno poucos anos depois. Em meados dos anos 1980, ele voltaria ao protagonismo ao difundir a dengue pelo território nacional. Desde então, as infrutíferas campanhas governamentais, focadas em apelos à população para eliminar os criadouros domésticos do inseto, jamais conseguiram impedir a repetição de surtos.

 
A fatura de três décadas de descaso é elevada. Em 2015, um novo recorde: 1,6 milhão de infectados por dengue. Polivalente, o mosquito passou a transmitir a febre chikungunya e, agora, encarrega-se de dar carona ao sexagenário, mas ainda pouco conhecido, zika. Até o momento, o Ministério da Saúde confirmou o diagnóstico de 270 bebês com microcefalia ou malformação do cérebro, seis deles por exposição comprovada ao vírus. Outros 3.448 casos seguem sob investigação.
 
Em estado de alerta, a Organização Mundial da Saúde estima que o zika pode atingir entre 3 milhões e 4 milhões de habitantes das Américas, onde se espalha por vários países. Epicentro da epidemia, o Brasil deve concentrar 1,5 milhão de infectados.
 
A doença tem grandes chances de se alastrar por outros continentes. “O zika irá onde o mosquito estiver”, afirma Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças transmissíveis da Organização Pan-Americana de Saúde. Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças emitiram alertas para gestantes evitarem viagens ao Brasil.
 
Uma das 23 nações atingidas pela epidemia, El Salvador decidiu recomendar à população que adie os planos de procriar até 2018. O governo da Colômbia emitiu alerta após a confirmação de 13,8 mil infectados pelo vírus. As autoridades estimam que ao menos 500 crianças colombianas devam nascer com microcefalia. Ao tomar conhecimento de um estudo que revela a presença do Aedes aegypti em regiões populosas dos EUA, o presidente Barack Obama enfatizou a necessidade de dar celeridade às pesquisas para vacinas e tratamentos.
 
O zika foi descoberto acidentalmente em 1947, durante um estudo com macacos sobre o ciclo silvestre da febre amarela desenvolvido em Uganda, na África. Cinco anos mais tarde surgiram os primeiros relatos de humanos infectados, mas a comunidade científica deu pouca importância, relata o infectologista Rivaldo Venâncio, diretor da Fiocruz em Mato Grosso do Sul.
 
Eram casos em comunidades rurais pouco habitadas da África e do Sudeste Asiático, e os pacientes apresentavam quadros clínicos menos graves. Febre, manchas vermelhas pelo corpo, coceira e dor nas articulações, sintomas que desapareciam em poucos dias. Somente após epidemias registradas em ilhas do Pacífico a partir de 2007 é que o zika recebeu maior atenção.
 
À época, descobriu-se que menos de um quarto dos infectados apresentava sintomas da doença. Desses, uma pequena parcela também desenvolvia a síndrome de Guillain-Barré, assim chamada por ter sido descrita pelos médicos franceses Georges Guillain e Jean-Alexandre Barré em 1859.
 
Tal moléstia leva o sistema imunológico a atacar tecidos nervosos por engano. Em casos leves, a síndrome provoca alterações na sensibilidade e nos movimentos dos membros inferiores. Nos mais agressivos, compromete o funcionamento do aparelho excretor, da musculatura respiratória e pode levar o paciente à morte.
 
Uma das facetas mais cruéis do zika só emergiu após aportar no Brasil. O Ministério da Saúde confirmou a circulação do vírus apenas em 15 de maio de 2015, mas médicos e especialistas já suspeitavam da presença do novo vírus desde o fim do ano anterior, quando se multiplicaram em estados do Nordeste os diagnósticos de uma “dengue atípica”, na qual as manchas vermelhas pelo corpo apareciam mais cedo, acompanhadas de coceira e uma febre menos intensa.
 
O virologista Gúbio Soares Campos, da Universidade Federal da Bahia, teve a primazia de identificar a nova ameaça carregada pelo Aedes. Pouco depois, outra pesquisa revelou que sete brasileiros diagnosticados com Guillain-Barré haviam sido infectados anteriormente pelo zika. Enquanto isso, um surto de microcefalia assombrava a população do Nordeste.
 
Apenas em novembro o Instituto Evandro Chagas, de Belém, confirmou a relação do fenômeno com o zika, ao encontrar o vírus em amostras de sangue e tecidos de um bebê nascido com malformação.
 
Mais recentemente, a virologista Cláudia Duarte, do Instituto Carlos Chagas, e a patologista Lúcia Noronha, da PUC do Paraná, comprovaram que o vírus é capaz de romper a barreira placentária e atingir o feto. “Recebemos a amostra de uma paciente do Nordeste, que sofreu aborto entre a oitava e a nona semana de gestação, perto de 15 dias após manifestar sintomas de zika”, explica Noronha.
 
Ela conduziu a análise morfológica que identificou uma inflamação na placenta, por onde o vírus teria acesso ao feto. Sua colega encarregou-se de realizar os testes de RNA viral, que confirmaram a presença do zika. “Estamos diante de uma ameaça muito grave. O Brasil é uma nação continental, com clima propício à multiplicação do vetor, além de ter uma população jovem, com muitas mulheres em idade fértil. Corremos o risco de ter um contingente enorme de crianças com malformação, a um custo social e econômico gigantesco.”
 
Na melhor das hipóteses, uma vacina eficaz contra o zika levará três anos para ser desenvolvida, estima Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan.  “Em vias normais, com algum atraso que possamos ter, falamos em cinco anos. Isso em termos bastante rápidos”, diz. Diante do tormentoso cenário, o governo decidiu mobilizar 220 mil militares para auxiliar os agentes de endemias no combate aos criadouros do Aedes aegypti.
 
Dilma Rousseff já havia aprovado, em 15 de janeiro, um orçamento adicional de 500 milhões de reais para o combate ao mosquito. Somados aos recursos já previstos, o gasto pode chegar a 1,87 bilhão em 2016. Durante a reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Quito na quarta-feira 27, a presidenta propôs aos países-membros uma ação de cooperação no enfrentamento à ameaça do vírus zika.
 
O Planalto mantém a aposta em uma mobilização nacional contra o vetor, com apelos à população para eliminar os focos de água parada, onde o Aedes se reproduz. Tem sido cada vez mais difícil, porém, levar a sério as recomendações do ministro da Saúde, Marcelo Castro, médico psiquiatra, deputado licenciado pelo PMDB e notório colecionador de gafes. Há poucas semanas, o ministro disse “torcer” para que mulheres fossem infectadas pelo zika antes do período fértil, como forma de ganhar imunidade enquanto a vacina não está disponível.
 
Em outra ocasião, observou que as mulheres estão mais vulneráveis por ficarem de “perna de fora”, e prescreveu o uso de calças. Mais recentemente, suas declarações voltaram a causar rebuliço. Desta vez, pelo excesso de sinceridade: “Estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha”. 
 
Não há como contestar o ministro nesse ponto. Há tempos o Brasil esmera-se em enxugar gelo. Quando o número de infecções por dengue dispara, intensificam-se as ações de combate ao mosquito. As notificações recuam, as medidas de prevenção são afrouxadas, e os surtos voltam a ocorrer com força total. 
 
Para o sanitarista José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde de Lula e atual diretor do Isags, braço de saúde da Unasul, a estratégia focada na mobilização popular atingiu o limite. “Quem trabalha oito horas por dia perde de duas a quatro horas no trajeto entre a casa e o serviço, e ainda tem que cuidar dos filhos quando retorna ao lar, e não tem tempo para vistoriar todo dia o quintal de sua casa”, observa.
 
“O Brasil precisa atacar seus problemas estruturais, universalizar o acesso à água tratada, coletar e dar destinação adequada ao lixo, expandir a oferta de saneamento básico. Sem isso, o alcance dessas campanhas de conscientização será sempre limitado.”
 
Dados do Levantamento Rápido do Aedes aegypti, divulgados pelo governo federal em novembro de 2015, corroboram a argumentação de Temporão. No Nordeste, 82% dos depósitos de larvas de mosquito foram encontrados em reservatórios de água, boa parte deles improvisada para driblar os problemas de abastecimento. O lixo é o depósito predominante nas regiões Sul (49,2%) e Norte (35,8%). Somente no Sudeste, os domicílios correspondem a mais da metade dos focos de reprodução do vetor.
 
Em dez anos, a geração de resíduos sólidos no Brasil aumentou 29%, porcentual cinco vezes superior à taxa de crescimento populacional verificada no período, revela uma pesquisa da Abrelpe, a associação nacional das empresas de limpeza pública. Segundo o estudo, 20 milhões de brasileiros não dispõem de coleta regular de lixo.
 
Além disso, dos 78,6 milhões de toneladas de resíduos gerados no País em 2014, 41% tiveram como destinação final lixões e aterros controlados, locais considerados inadequados por oferecer riscos à saúde e ao meio ambiente. 
 
Ao menos 30 milhões de brasileiros permanecem sem acesso à água tratada e mais da metade da população não tem o esgoto coletado. O Brasil tem a meta de universalizar esses serviços até 2033, mas com o atual ritmo de expansão, isso só deve ocorrer a partir de 2050, revela uma recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria. “A falta de saneamento e água tratada costuma ser associada a verminoses, leptospirose, hepatite e dermatites, mas é inegável que também contribui para proliferação do Aedes”, diz Édson Carlos, do Instituto Trata Brasil.
 
“As pessoas só usam caixas-d’água ou reservatórios improvisados quando não têm acesso à oferta segura e regular de água tratada. Não por acaso a população de São Paulo correu atrás dessas soluções no ano passado, em meio à crise hídrica. Os municípios também são negligentes na drenagem de água da chuva. Para evitar enchentes, muitas cidades recorrem aos piscinões, mas depois aquela água toda permanece lá, parada por dias.”
 
Para Venâncio, da Fiocruz, é indispensável rever as estratégias de combate ao Aedes, levando em conta os problemas estruturais do País. “Nos últimos 30 anos, lançamos mão de uma metodologia para resolver um problema que não está dando certo. Essa metodologia foi ótima na época do Oswaldo Cruz, mas para o Brasil atual não dá mais certo. Temos de ter humildade para admitir isso”, afirma.
 
“O esvaziamento do campo criou essas regiões metropolitanas gigantescas, que cresceram nos últimos 50 anos de forma absolutamente desordenada. Então, criamos um país essencialmente urbano, sem as condições para uma convivência minimamente amigável desse cidadão com o meio ambiente que o cerca.”
 
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Redação

12 Comentários

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  1. Dizem que não há

    Dizem que não há coincidências, e a atualização da página pelo Nassif quando ia postar uma outra reportagem sobre este mesmo tema comprova isso.

    A reportagem:

    CONFIRMADO: MICROCEFALIA NÃO É CAUSADA POR ZIKA VÍRUS MAS POR PULVERIZAÇÃO DE LARVICIDA QUÍMICO

    15 de fev de 2016 Postado às 14:42


    Mas por incrível que pareça a ONU e a mídia prostituta continuam ainda a impor goela abaixo a farsa da ligação entre a microcefalia e o zika vírus.

    Apesar de todo o alvoroço público, todos os casos de microcefalia sendo descobertos no Brasil nunca foram cientificamente ligados ao Zika vírus. Um grupo de médicos da América do Sul estão dizendo agora que as deformações cerebrais que o mundo está testemunhando são causadas pela PULVERIZAÇÃO em massa de pessoas de baixa renda do Brasil com um larvicida químico, não por mosquitos portadores do Zika vírus.

    O que estamos vendo nas deformações cerebrais de crianças, em outras palavras, é mais parecido com a história da talidomida, um medicamento prescrito administrado em mulheres grávidas que faz com que as crianças nasçam com membros faltando. Mas a narrativa oficial sobre tudo isso está empurrando uma falsa ligação ao Zika Vírus para justificar mais pulverização química, mais vacinas e mais mosquitos geneticamente modificados.

    Dos médicos do Red Universitaria de Ambiente y Salud para o site GM Watch: (documento de origem)

    Um aumento dramático de malformações congênitas, especialmente microcefalia em recém-nascidos, foi detectado e rapidamente ligado ao Zika Vírus pelo Ministério da Saúde do Brasil. No entanto, eles não reconhecem que na área onde mais pessoas doentes vivem, um larvicida químico que produz malformações em mosquitos tem sido aplicado há 18 meses, e que este veneno (Piriproxifeno) é aplicado pelo Estado na água potável usada pela população afetada.

    Parece que as autoridades de saúde do mundo estão usando os mosquitos do Zika Vírus como uma reportagem de capa para esconder os danos causados por produtos químicos tóxicos fabricados por poderosas corporações globalistas.

    O larvicida pulverizado no Brasil, por exemplo, é chamado de “Piriproxifeno”, e é fabricado pela Sumitomo Chemical, uma empresa conhecida por ser um “parceiro estratégico” da Monsanto. O relatório dos médicos argentinos lista a Sumitomo como uma “filial” da Monsanto. Como relata o site GM Watch “O Piriproxifeno é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, o qual altera o processo de desenvolvimento da larva à pupa para adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento de mosquitos e matando ou inibindo-os.”

    Hmmm… um inibidor do crescimento de organismos em desenvolvimento? Isso levanta quaisquer dúvidas com todos aqueles quando consideram os sistemas cranianos e neurológicos subdesenvolvidos dos filhos serem vitimados em meio a isto?

    Do relatório:

    As malformações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem em áreas onde o Estado brasileiro acrescentou o Piriproxifeno à água potável não é uma coincidência, apesar de o Ministério da Saúde colocar uma culpa direta sobre o Zika vírus para este dano, enquanto tenta ignorar sua responsabilidade e descartar a hipótese de dano químico direto e cumulativo causado por anos de disruptor endócrino e imunológico da população afetada. Os médicos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) exigem que estudos epidemiológicos urgentes que levem em conta este nexo de causalidade sejam realizados, especialmente quando entre os 3.893 casos de malformações confirmadas até 20 de janeiro de 2016, 49 crianças morreram e apenas cinco delas foram confirmadas terem sido infectadas com Zika.

    O Zika vírus não causa microcefalia!

    Conforme relatado pelos médicos argentinos em seu relatório, o Zika vírus nunca foi conhecido por causar deformações cerebrais em crianças:

    As epidemias anteriores de Zika não causaram defeitos congênitos em recém-nascidos, apesar de infectar 75% da população nesses países. Além disso, em outros países, como a Colômbia, não há registros de microcefalia; no entanto, há uma abundância de casos de Zika.

    Toda a razão pela qual essas deformações cerebrais estão sendo responsabilizadas pelo Zika vírus, estamos aprendendo agora, é para que as empresas químicas poderosas possam vender mais produtos químicos tóxicos que envenenam ainda mais as pessoas e o meio ambiente! Do relatório dos médicos:

    Os médicos brasileiros da Abrasco estão afirmando que a estratégia de controle químico está contaminando o ambiente, assim como as pessoas, que não está diminuindo a quantidade de mosquitos, e que esta estratégia é de fato uma manobra comercial da indústria de venenos químicos, profundamente integrada com os ministérios latino-americanos de saúde, bem como a OMS e a OPAS.

    É um ciclo vicioso, é claro: o governo pulveriza substâncias químicas que causam deformações cerebrais em crianças, mas, a fim de evitar culpar os produtos químicos, eles culpam os mosquitos, exigindo, assim, que produtos químicos mais tóxicos sejam pulverizados, causando ainda mais deformações que exigem ainda mais produtos químicos e assim por diante.

    Se tudo isso soa familiar, é porque isso é arrancando da cartilha da indústria de vacinas: Muitas vacinas realmente causam epidemias (é por isso que as crianças que são afetadas com sarampo e caxumba têm quase sempre sido previamente vacinadas contra o sarampo e caxumba), aumentando assim a demanda pública por mais vacinas que causam mais surtos, ad infinitum.

    Leia também: Microcefalia: Herbicida 2,4-D Pode Estar Ligado ao Surto da Condição no Nordeste

    É o modelo de negócio perfeito: Quando o produto causa uma epidemia de doença ou defeitos congênitos, apenas encontre outra coisa para culpar e, em seguida, crie resultados para que todas as autoridades de saúde do governo exijam mais do seu produto! Afinal, até mesmo o CDC adora essas pandemias, porque lhes dá uma oportunidade de exibir mais “autoridade” e forçar mais vacinas.

    Bilhões já prometidos para a indústria de vacinas… mesmo sem evidência científica de uma ligação

    Baseado inteiramente em informações fraudulentas e ciência charlatã, o presidente Obama pediu por US$ 1,8 bilhões em ajuda do governo para empresas de vacinas e empresas farmacêuticas para combater o Zika. No entanto, a ligação entre o Zika e a microcefalia é nada mais que uma narrativa mitológica não comprovada e não-científica, sonhada pelos empurradores de vacinas. Isso tem o mesmo peso científico como dizer: “Os gatos pretos trazem má sorte” ou “Esfregar um pé de coelho dá-me boa sorte.”

    Daí o termo “vacina voodoo”, que é uma descrição tecnicamente precisa da total falta de ciência que sustenta a fraudulenta indústria da vacina. Não é surpreendente a rapidez com que o governo, a mídia e os empurradores de vacinas saltaram para sua conclusão preferida sobre a microcefalia, mesmo sem um pingo de evidência científica para apoiar tal noção?

    (Hey, é uma pandemia… eles não precisam de qualquer EVIDÊNCIA real, certo?)

    Os mosquitos geneticamente modificados não estão funcionando

    Quando a má ciência e perigosos produtos químicos já estão destruindo a vida das pessoas, a solução deve ser MAIS ciência ruim, certo?

    Introduza os mosquitos geneticamente modificados. De acordo com todos os empurradores de transgênicos criminalmente insanos, os mosquitos geneticamente modificados são a resposta instantânea para as doenças transmitidas por mosquitos (e nada pode dar errado, nós asseguramos).

    O problema é que eles são criminosos insanos e cientificamente analfabetos para aceitar. É por isso que os mosquitos transgênicos não estão funcionando. “A última estratégia implantada no Brasil, e que poderia ser replicada em todos os nossos países, é o uso de mosquitos transgênicos – um fracasso total, exceto para a empresa fornecedora de mosquitos“, dizem os médicos argentinos.

    A empresa inglesa Oxitec vende mosquitos machos transgênicos, supostamente, a fim de diminuir a população de Aedes. Um gene letal é inserido nesses mosquitos, o qual é transmitido para a prole, causando a morte das larvas se não for bloqueado por um antibiótico (tetraciclina).

    Atualmente, no Brasil cerca de 15 milhões de mosquitos geneticamente modificados foram liberados, e o fracasso é total. Quando os testes de campo foram realizados, menos de 15% das larvas eram transgênicas, isto é… as fêmeas selvagens não estão aceitando o mosquito ingleses da Oxitec. A resposta: aumentar a liberação em áreas pobres. Além disso, devemos levar em conta que a biologia da doença mostra que as fêmeas somente “picam” quando estão grávidas e geram ovos após serem fertilizadas por um macho; elas picam nesse estado e só desse modo, porque ela precisa de componentes do sangue, a fim de desenvolver os ovos. Então, se milhões de mosquitos machos são liberados, haverá muitas mais fêmeas fertilizadas procurando sugar o sangue de mamíferos, aumentando assim a propagação da doença a partir de pessoas infectadas para pessoas saudáveis!

    Um maciço hoax da ciência, hoax de vacina e hoax químico, todos projetados para gerar mais lucros para a indústria, ignorando as verdadeiras causas do sofrimento em crianças brasileiras

    Uma vez que você coloque todas as peças deste quebra-cabeça juntas, torna-se claro: A narrativa do Zika vírus é um enorme hoax (farsa) da ciência charlatã que está sendo empurrado apenas para vender mais produtos químicos, mais mosquitos geneticamente modificados, mais vacinas e muito mais pulverização sobre a população brasileira com substâncias mortais.

    A real causa da microcefalia está sendo sistematicamente ignorada, cedendo ainda mais apoio à ideia de que tudo isto faz parte da agenda de controle populacional para envenenar o povo do Brasil, deliberadamente reduzindo sua prole para mutantes, aumentando abortos e exigindo que as mulheres não mais engravidem.

    Todos os sinais estão aí, pessoal. Esta é a agenda de despovoamento humano de Bill Gates em pleno andamento, disfarçado como um surto de vírus de mosquito. Não há dúvidas que os produtos químicos larvicidas estão sendo pulverizados nas áreas mais pobres do Brasil, tendo como alvo essas mesmas populações que estão agora ouvindo: “Não tenham mais bebês!”

    Fontes:
    Natural News: Zika HOAX exposed by South American doctors: Brain deformations caused by larvicide chemical linked to Monsanto; GM mosquitoes a ‘total failure’
    Informe Zika de Reduas: REPORT from Physicians in the Crop-Sprayed Villages regarding Dengue-Zika, microcephaly, and mass-spraying with chemical poisons (PDF)
    Red Universitaria de Ambiente y salud: OGM, herbicidas y Salud Pública
    GM Watch: Argentine and Brazilian doctors name larvicide as potential cause of microcephaly
    Fox News: Obama seeks $1.8B to combat Zika, despite proposing agency cuts in 2011

    Via: http://www.noticiasnaturais.com/2016/02/farsa-do-zika-microcefalia-e-causada-por-larvicida-da-monsanto/#ixzz40FtlUzdP

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  2. PROJETO: OS GUERREIROS CONTRA A ZIKA
    Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2016 ONU: DireçãoPROJETO: OS GUERREIROS CONTRA A ZIKA Caros amigos (as) é muito preocupante essa epidemia do Zika, e nós temos que usar de muita criatividade e todas as armas, para vencer essa batalha, por isso, gostaria de sugerir um projeto: OS GUERREIROS CONTRA A ZIKA, onde os moradores de rua e os catadores de materiais recicláveis (recicladores) seriam treinados para ajudar o Brasil vencer essa guerra. Por esse belo trabalho de solidariedade, eles poderiam ganhar também um vale refeição nos restaurantes populares, para comer por mês. Amigos (as) com esse projeto, nós estaríamos fazendo o bem duas vezes, ajudando os moradores de rua, com uma ocupação, e tentando melhorar um pouquinho a sua sofrida vida, e também combatendo esse maldito mosquito, todo mundo ganha com essa iniciativa do bem.Observação: eles fariam o trabalho nas praças, em terrenos abandonados, nas ruas.  Atenciosamente:
    Cláudio José um amigo do povo, da paz, da ONU e um Beija-Flor da floresta do Betinho. 

  3. A mídia brasileira não deveria colocar com certa

    a associação entre zika e microcefalia sem que essa comprovação tenha sido feita ainda. Existem evidências, mas, ao aceitar com tanta facilidade as palavras de um imbecil como o ministro da saúde, corre-se um grande risco de se negligenciar outros fatores fundamentais por vício de análise. Outros vírus atravessam a placenta, outros fatores causam microcefalia e o Brasil possui um cenário ideal para a convergência de múltiplas causas no surto atual. Por que a Colombia até agora não notificou um único caso de microcefalia?

  4. Aedes, culpa e desespero

    Numa epidemia como numa guerra a primeira vitima é a verdade e na sequencia os atingidos. Por enquanto crescem as criticas a um modelo que vem sendo exercido ha decadas por todos sem exceção.

    Claro estamos num momento politico onde a regra é buscar culpados e condená-los sumariamente, basta que se aponte coo culpados, uma era de exceçao….

    Infelizmente, nao se apontam ainda medidas que nao sejam de longo prazo para estancar a proliferação do mosquito que espalhado pelo mundo vai continuar “dando panos pras mangas”.

    O modo de viver que vem sendo desenvovlido no mundo inteiro propiciou essa epidemia e outras que virão, certamente,

    Entao hoe elegemos falta de água, falta de vacina, lixo, larvicidas como as prováveis causas.Espalhado pelo mundo o mosquito encontra abrigo nos centros urbanos de países diferentes e, se pergunta, o que ha de comum entre esses países? 

    O desespero para nao afundar com o titanic por enquanto cuida de busca de culpados, mas soluçoes, de fato, ainda nao chegaram.

    Resta entao seguir os passos da superação do Ebola..

     

  5. epicentro

    O pernilongo causa quatro doenças principais:

    Dengue, Chikungunya, Zika e Kunha, essa última a mais violenta e a que ameaça acabar com o Brasil.

    Do mal epidêmico Kunha todos sabemos que o tal epicentro é Brasília e a hipocentro Rio de Janeiro. 

    Visto que as outras doenças citadas estão presentes em todo o mundo, quem garante que o epicentro da Zika também está no Brasil?

  6. Hoje verifiquei em pessoa o q causa a zika

    Tive de ir a Jacarepaguá. Há muito tempo nao via tanto descaso urbano. Ruas de terra cheios de buracos alagados, uma “avenida” (do Canal do Anil) cheia de lixo depositado, um perfeito horror.

  7. Microencefalia

    1. Apenas 10% dos casos de microcefalia estão “associados” ao vírus, conforme a maliciosa linguagem empregada na cobertura sobre a Zika. Se você morre atropelado e tem o vírus ele também estará “associado” à sua morte.

    2. Dos milhares de casos suspeitos de microencefalia, apenas algumas centenas forma efetivamente confirmados.

    3. Essas centenas de casos foram constatados apenas depois que a notificação se tornou obrigatória, ao final de 2015. Como antes a notificação não era obrigatória, fica invalidada a constatação de um surto, uma vez que não temos base de comparação segura para estimar o aumento efetivo do número de casos.

    4. Nos EUA as estimativas variam de 3 mil a 25 mil casos anuais de microencefalia, sem zika nem aedes. 

    Alguém para esclarecer esses pontos?

     

     

     

  8. A destruição da saúde pública faz mal a saúde da sociedade.

    Alguns poucos anos atrás estorou uma epidemia de ebola, que ao contrário dos surtos anteriores se prolongou por mais tempo e se espalhou mais do que das outras vezes. O vírus do Ebola existe ha muito tempo e é tão letal que os surtos são rápidos e localizados, simplesmente os pacientes morrem antes de dar tempo para o vírus se espalhar. Então porque dessa vez foi diferente? Entre vários fatores um dos menos lembrados é a destruição da saúde pública na África – e no mundo todo em graus diferentes. A saúde hoje no mundo todo é um grande negócio dominado por planos de saúde e pela indústria farmaceutica.

    A saúde pública deve incluir a prevenção e o monitoramento de doença capaz de se espalhar. Mas na privada isso não vale, pois a prevenção é cara e o ‘retorno’ é baixo. Não previnir uma doença é uma fonte de grandes lucros, cria-se uma vacina depois da epidemia vende-se a vacina ‘pois assim se ganha mais dinheiro’. E no meio tempo ganha-se com internações e remédios. É assim que a destruição da saúde pública produz epidemias e com elas lucros privados.

    A saúde é um bem público a doença de uns pode levar ao adoecimento de outros, a apropriação privada da saúde causa danos a toda a saúde de toda a sociedade. Não precisa ser ‘socialista’ nem economista para chegar a essa conclusão, basta ter bom senso.

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