Juiz defende descriminalização de drogas

Em entrevista para Luis Nassif, no programa Brasilianas, produzido em parceria com a PUC de São Paulo, o professor de Direito Administrativo pela PUC-SP e Juiz Federal Criminal em São Paulo, Silvio Luís Ferreira da Rocha, defendeu que pessoas pegas cometendo tráfico, porém que comprovadamente não estiverem ligadas a organizações criminosas, possam sofrer medidas penais que não seja a privação de liberdade.

“Com isso nós já tiraríamos um grande poder dos narcotraficantes e organizações criminosas”, pontuando que o prejuízo gerado do uso de entorpecentes que restaria para a sociedade solucionar é o mesmo que surge em relação à outras drogas lícitas, como o álcool, que também causa dependência, problemas de saúde, devendo ser tratado com campanhas educativas de saúde pública.

https://www.youtube.com/watch?v=KHCbvqFn4Ds&feature=youtu.be

Redação

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  1. tratamento dependencia química

    A família é o ponto básico para conseguir a recuperação de um dependente químico, tendo a Clinica de Reabilitação o segundo lugar no sucesso do procedimento.

    O apoio da família no processo de recuperação de um dependente químico é um ponto básico e fundamental, já que esse é o maior prejuízo que o dependente sofre ao se vincular às drogas e entrar no mundo do vício.

    Ao se tornar um dependente químico, uma pessoa perde, em primeiro lugar, os vínculos com seus familiares, já que está deixando que o álcool e as drogas afetem o bom funcionamento de seu cérebro, mudando seu comportamento e, em primeiro lugar, afastando-o dos entes queridos.

      

    Ao se deixar pelo uso de álcool ou de drogas, um dependente químico confunde seus sentimentos, não consegue manter uma linha pensamento lógica, perde a noção de percepção e de consciência, permite que as drogas afetem o seu julgamento sobre coisas e pessoas e perde totalmente a autocrítica, problemas que são facilmente observados pelos familiares através da mudança de comportamento no meio familiar.

    Sem se dar conta que dependência química tem cura, o envolvido pelas drogas se torna uma pessoa desleixada, não consegue seguir horários, trocando até mesmo o dia pela noite, não observando a necessidade de alimentação, perdendo o interesse nas diversões e nos passatempos comuns a uma pessoa normal.

    Na busca constante pela satisfação errônea oferecida pelas drogas para aliviar a abstinência e saciar a necessidade, o dependente químico se isola dos mais próximos, evita participar das conversas e dos encontros familiares, prefere buscar os amigos também ligados às drogas e perde-se pelo mundo em busca de diversões que satisfaçam sua busca de prazer através das emoções proporcionadas pelos tóxicos.

    Com as atitudes que toma, o dependente químico consegue desestabilizar não somente sua vida, mas também a de sua família, que se vê obrigada a controlar o comportamento do dependente, sentindo todos os efeitos nocivos provocados pelo uso de substâncias tóxicas, como a raiva, a chantagem, as ameaças, as brigas, etc.

    Sem o apoio de uma clinica de reabilitação, qualquer tentativa familiar é totalmente em vão para retroceder o processo de dependência. O dependente químico nega o uso de drogas, culpa a todos, inclusive os familiares, o mundo, a sociedade e a própria vida. Encontra justificativas e explicações para convencer que o uso de drogas é normal, buscando a conivência de seus pares para o seu comportamento.

    Entre os familiares não pode haver divisão de pensamento. É necessário compreender que a dependência química tem cura e que só um processo bem direcionado, com acompanhamento de pessoal especializado, numa clinica de reabilitação é que poderá trazer o dependente químico de volta à normalidade.

    Se houver divisão na família, com alguns considerando que o uso é normal, enquanto outros querem ajudar o dependente químico a se livrar do vício, mais o usuário de drogas estará usando de argumentos para se justificar e continuar abusando do uso de drogas, buscando sempre minimizar as consequências e convencendo a todos de que irá parar quando quiser e que sabe o que é melhor para sua própria vida.

    A família deve dar todo o apoio para a recuperação do dependente químico, não deixando esperar um momento em que não haja mais condições de ficar aguardando notícias terríveis, esperando noites a fio, ou quando não suportar mais as mentiras e manipulações. A procura por um tratamento em uma clínica de recuperação não pode aguardar que os familiares também acabem doentes em virtude de um processo de autodestruição.

    Nesse ponto, quando houver a decisão de buscar uma clínica de reabilitação, é que a família deve se mostrar participante e unida, sendo essa uma condição essencial para o sucesso do tratamento.

    Assim, é necessário seguir as recomendações, ter disponibilidade para mudar os próprios hábitos e investir em tudo o que for possível para garantir melhor qualidade de vida para o dependente que, vendo a atitude das pessoas que amam, percebendo que estão investindo todos os recursos para ajuda-lo, sentirá que precisa se recuperar, comprometendo-se a fugir do vício e da dependência química.

    A família deve encarar o processo com sobriedade, evitando sentir vergonha, evitando ter medo de que o processo de recuperação não dê certo, evitando sentir raiva de uma doença incurável, acreditando firmemente que só um trabalho de equipe, unindo os familiares com os profissionais da clínica de reabilitação é que poderão vencer a dependência química e controlar a doença.

      

     

     

  2. Cocaína Tratamento

    A cocaína é um extrato das folhas da coca, planta comum na Cordilheira dos Andes e que é usada há milhares de anos para manter a saúde dos habitantes em grandes altitudes, servindo como substância estimulante para a sobrevivência dos povos andinos.

    Em sua fórmula concentrada, no entanto, torna-se uma droga estimulante, que tanto pode ser aspirada quanto injetada, provocando instantaneamente no usuário de cocaína uma sensação de grandiosidade, de euforia, de extremo poder e de excitação, com consequente aceleração do pensamento, provocando agitação.

    Os efeitos da cocaína trazem alteração do humor, fazendo com que o usuário tenha a fala acelerada, com pupilas dilatadas. Além disso, um efeito constante ao usar cocaína é a coriza, com entupimento das vias nasais.

      

    A sensação provocada pelo uso da cocaína duram pouco tempo, exigindo que o usuário passe a consumir quantidades cada vez maiores da droga para permanecer no estado provocado pelo seu uso.

     

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