Jornal GGN – Com a guerra por mais recursos médicos no combate ao coronavírus, os Estados Unidos deram um recado claro ao Brasil: só vão ajudar o país com insumos quando a situação entre os americanos melhorar.
A declaração é do secretário de Estado americano, Mark Pompeo. “O povo brasileiro pode contar com os EUA quando ‘virarmos a esquina’ [‘turn the corner’, expressão usada para se referir à melhora do quadro após uma situação difícil] e aumentarmos a produção americana para todos os itens restritos, que vão de respiradores, testes, tudo o que é necessário”, disse.
“Quando chegarmos lá, o Brasil deveria saber que faremos tudo o que pudermos para ter certeza de que eles têm o que precisam”, afirmou Pompeo, segundo informações do jornal Folha de São Paulo.
Atualmente, os Estados Unidos registram mais de 583 mil casos e 23,6 mortes, e estão sendo acusados de interferir nas compras de respiradores e outros itens feitas por outros países (inclusive o Brasil) ao pagarem preços mais altos e desviarem as rotas de suprimentos.
Governadores da região Nordeste acusam os Estados Unidos de terem confiscado uma carga de 600 respiradores mecânicos comprada da China. O carregamento fazia conexão em Miami antes de vir ao país, mas ficou parado no aeroporto norte-americano.
Quando questionado sobre o possível confisco de carregamentos médicos destinados ao Brasil no início do mês, Pompeo negou que tenha ouvido qualquer esforço nesse sentido – mas não escondeu a prioridade dos Estados Unidos, que considera ser legítima.
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Nosso (des)governo, sem conseguir tirar os joelhos e as mãos do chão, entrará em crise de abstinência…
Daquela “ajuda” cujo nome estranhamente rima com tênis, agasalho, tiririca, catatau…
Se puderem eles roubam o que temos, como fez com Bahia.
SE não invadirem nosso território, já nos daremos por satisfeitos.
Nenhuma novidade. Pompeo está apenas seguindo uma diretriz estabelecida por Henry Kissinger: a missão dos EUA é garantir o extermínio total ou parcial da população brasileira. E o vagabundo Jair Bolsonaro é apenas o peão local que foi escolhido para gerenciar o genocídio.
Qual parte de America First os brasilóides não entenderam?
Ajuda americana, que assunto original!