Após pronunciamento, Alcolumbre e Anastasia pedem responsabilidade a Bolsonaro

Presidente e vice-presidente do Senado assinam nota considerando “grave” posição adotada pelo presidente em discurso feito em rede nacional

Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, e Antonio Anastasia (PSDB-MG), vice. Foto: Jefferson Rudy – Agência Senado

Jornal GGN – Logo após o pronunciamento em rede nacional do presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) divulgou nota oficial repudiando o posicionamento presidencial em meio à pandemia de coronavírus.

Em discurso realizado nesta terça-feira (23/03), Bolsonaro afirmou que o país deve abandonar o conceito de “terra arrasada” e voltar à normalidade, com reabertura do comércio e das escolas.

“Neste momento grave, o País precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS)”, disse Alcolumbre, em nota assinada em conjunto com o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

“Reafirmamos e insistimos: não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos. É momento de união, de serenidade e equilíbrio, de ouvir os técnicos e profissionais da área para que sejam adotadas as precauções e cautelas necessárias para o controle da situação, antes que seja tarde demais”, dizem os senadores, ressaltando que “a Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade”.

Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Os lideres do senado destacam que “a Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade”.
    Estão de sacanagem né? Esperar responsabilidade de um louco?
    Canalha! Se pelo menos uma vida for salva com estas ações de quarentena ja velara a pena.
    Tem que interditar este sujeito urgentemente, processando-o e a todos que o apoiam neste pré-genocidio.

  2. Tudo dentro do esperado, senão vejamos:
    O canalha e insano.
    O barco já afundou.
    Ele não tem culhoes para renunciar
    Qual a estratégia acertada com os milicos.??
    Já colocou todos la, ele cai, os milicos assumem com o Mourão, e e claro a coisa melhora, pois piorar e impossível.
    Ele sai dizendo que houve golpe e os milicos “ganham legitimidade”
    Simples assim

  3. Maia,Alcolumbre e Toffoli,podiam, poupar o país dessas notinhas ridículas que soltam, simulando indignação e, tentando contrabandear algum bom senso nas posturas,notadamente, prevaricadoras.

    Bolsonaro achava que, ia ter vida fácil,pq esqueceu que 99% de “seu apoio” era decorrente do ódio antipetista alimentado pela Globo, sem antipetismo fabricado, sem ódio insano,sem apoio. Pensou que daria pra levar ,se carregasse Moro ( criado pela Globo)pra dentro do governo e tb, acreditou que Gudes, de fato, entendesse alguma coisa de economia. Daí, chegamos aqui, Bolsonaro,não entende nada de política, Moro não entende nada de direito e, Guedes não entende nada de economia. Sobrou pra Bolsonaro, os milicos e os neopentecostais. Os neopentecostais querem é dinheiro e os milicos, obedecem ordens dos EEUU,além de entenderem chongas de estratégia. a ” inteligência militar produziu um governo que sai levando drogas e volta trazendo doença. Com uma desgraça de governo desses, o país tem que enfrentar uma Pandemia. Adianta xingar Bolsonaro? Ele não tá nem aí. Não tem nenhum compromisso com o Brasil. Nunca teve. Pq vão exigir isso dele, agora? Os próprios eleitores dele, não esperavam nada, votaram na pilha dos milicos de “comunistas do PT”. Não dá pra esquentar a cabeça com Bolsonaro e as besteiras que ele fala. temos que dar um jeito de rodar com ele e Mourão, antes que nos matem, a todos, pra salvar $$$ pros bancos.

  4. Eu penso que estamos diante do que se parece com um desafio e/ou uma intimidação, para testar até onde vai a paciência dos opositores e críticos ou para intencionalmente provocar uma reação, que os levem realizar uma ação de suspenção de direitos ou de impeachment. Mas, por que e para que? O que pode estar por trás dessa suspeita fala, quando o momento está totalmente contra ele e quando ele e todos que o cercam sabem que é hora de baixar as armas para deter a desenfreada perda de popularidade e confiança, que ele, Bolsonaro, e seu governo vem sofrendo inclusive até com a adição de um número expressivo de antigos simpatizantes? Aí tem coisa!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador