Jornal GGN – O discurso do presidente Jair Bolsonaro, na ONU, foi mais do mesmo. Em 12 minutos, o presidente começou dizendo que iria dizer coisas que a imprensa mente ou omite, tal como a credibilidade do país. Não parou por aí, defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19 e atacou o passaporte sanitário, e conseguiu dizer que o Brasil estava à beira do socialismo antes que ele assumisse a presidência.
O presidente garantiu que seu governo não tem corrupção e que ele acredita em Deus. Atacou os países que defendem as questões ambientais e defendeu o agronegócio. Garantiu que as estatais eram deficitárias antes dele e que agora são lucrativas.
Enalteceu os contratos de seu governo em áreas como infraestrutura, leilão de aeroportos e terminais portuários, além de novas ferrovias. E alardeou que o país é tudo o que o investidor procura e quer, acompanhado de tradição de respeito a contratos e confiança em seu governo.
Disse que nossa legislação ambiental é uma das mais completas do mundo e que pode servir de exemplo a outras nações. Afirmou que 84% do bioma da Amazônia está intacto e que houve redução de 32% do desmatamento em relação ao ano passado, contrariando dados já divulgados.
Ele instou os países industrializados a cumprirem o compromisso com o financiamento do clima e que o futuro do emprego verde está no Brasil. Falou que os indígenas estão de posse a uma área equivalente a Alemanha e França juntas e que eles querem usar suas terras para a agricultura e outras atividades.
Ao defender o tratamento precoce, Bolsonaro jogou para o Conselho Federal de Medicina, dizendo que foi por orientação do CFM que tomou e recomendou o procedimento. Disse que não entende por que os países e grande parte da mídia se colocaram contra o tratamento inicial. Vaticinou que a história e a ciência saberão responsabilizar a todos. Criticou o isolamento imposto por governadores e prefeitos no Brasil, colocando isso como causa da perda de renda. Mas garantiu a ele mesmo o mérito do auxílio emergencial, aprovado pelo Congresso, para amainar a crise.
Defendeu a família tradicional e a liberdade de culto e enalteceu as movimentações do sete de setembro, como massivo apoio que ele teria recebido da população.
Veja o vídeo a seguir.
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