Jornal GGN – Ao invés de propor ações para o combate ao coronavírus, o governo brasileiro preferiu usar uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU para criticar governos que têm se utilizado de barreiras comerciais e restrições para dificultar o acesso a remédios e tratamentos.
Em artigo publicado no portal UOL, o jornalista Jamil Chade explica que os ataques da chancelaria brasileira ocorrem no momento em que o governo de Jair Bolsonaro é alvo de uma avalanche de denúncias de violações de direitos humanos por conta do comportamento do presidente, que tem insistido em minimizar a doença e, violar as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e difundir notícias falsas sobre a situação.
Durante a reunião, porém, a chancelaria se calou a respeito das denúncias e preferiu usar o encontro para defender suas ações, insistir sobre a necessidade de manter a economia e lançar críticas, sem citar os nomes dos países que seriam alvos das críticas.
“Todas as nossas nações estão sendo confrontadas pela tarefa difícil de proteger vidas, garantir direitos humanos e assegurando nossas economias”, disse a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo. “Covid 19 está desafiando os direitos humanos de todos, em todos os lugares”, disse.
O Itamaraty ainda repetiu o mantra do governo Bolsonaro sobre a necessidade de manter a economia. Segundo Maria Nazareth, “os direitos econômicos também estão sendo ameaçados (…) medidas para preservar a economia, apoiar empresas e lidar com emprego estão sendo adotadas em vários países, inclusive no Brasil”, insistiu.
O discurso também foi usado para criticar governos estrangeiros. Segundo a embaixadora, o país se mostra preocupado “com as dificuldades em obter suprimentos essenciais para lutar contra o Covid 19, diante de restrição de exportações e outras medidas”, ressaltando que o acesso a esses bens “vai determinar quem vive e quem morre. Simples assim”.
A reunião realizada nesta quinta-feira serviu para que a Human Rights Watch incluísse o Brasil entre países que tem adotado uma postura de negacionismo sobre o Covid-19, impedindo sua população de ter acesso à informação correta. Países como EUA, China e Zimbábue também foram citados.
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Teria o anti-diplomata a coragem de cobrar dos EUA por terem roubado e desviado para venda as mercadorias que outros países (incluso o Brasil) haviam comprado e que os piratas fardados, saquearam de aviões, prejudicando o comércio entre os países, que confiaram em usar a rota dos aeroportos americanos, o outrora país livre?
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O Brasil prefere contar os cadáveres do que contar os desempregados.
A vida não tem valor infinito, a economia, sim.
Nunca pensei assistir à desmoralização do Brasil no exterior por um “ministro” das Relações Exteriores idiota. Também, considerando quem é o chefe dele …