Ontem, tivemos mais um capítulo da ópera bufa do governo Bolsonaro: o pacote de ajuda do BNDES, apresentado pelo presidente Gustavo Montezano, que assumiu o cargo devido ao relacionamento de farras com Eduardo Bolsonaro.
Esta semana, técnicos do BNDES prepararam um pacote de medidas de atuação do banco. Montezano deixou de lado e apresentou um pacote pífio, com apenas duas medidas:
1. Transferência de R$ 30 bilhões do PIS-PASEP para o FGTS. Ou seja, tira dinheiro que poderia ir para apoio às empresas e joga para consumo. Detalhe: em períodos de insegurança, como o atual, as pessoas não gastam. Significa que, na maior crise da história, o banco esterilizou R$ 30 bilhões.
2. O restante significou apenas adiamento de pagamento de juros e amortização nos financiamentos em vigor. Não houve um tostão para atender aos novos problemas da economia.
Vamos comparar com o que faz o Banco Público de Investimentos, o BNDES francês. Em comunicado ao público, o banco apresentou os seguintes programas:
- Garantimos seu banco em até 90% se ela fizer um empréstimo de 3 a 7 anos
- Garantimos 90% do seu cheque especial se o seu banco confirmar isso por 12 a 18 meses
- Oferecemos um empréstimo não garantido por mais de 3 a 5 anos, de 10.000 10 milhões de euros para as PME e várias dezenas milhões de euros para mid-caps, com um diferimento significativo de reembolso
- Mobilizamos todas as suas faturas e adicionamos um crédito 30% do volume mobilizado
- Suspendemos o pagamento dos vencimentos dos empréstimos concedidos por Bpifrance de 16 de março
- Por fim, lembramos que você pode solicitar o adiamento de prazos fiscais e sociais e descontos fiscais às administrações e serviços envolvidos
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