Para Martin Wolf, pandemia de coronavírus é “desafio ético”

Solidariedade entre os países precisa ser tão forte quanto dentro deles – essa é uma das formas de se evitar o desastre, segundo o articulista

Jornal GGN – A pandemia de coronavírus vai passar para a História, mas a questão é saber como essa passagem dará forma ao mundo que ela deixa para trás.

“Deveríamos ser capazes de administrar bem a pandemia. Caso não sejamos, teremos um ponto de inflexão para o pior”, diz Martin Wolf, articulista do jornal britânico Financial Times, em artigo traduzido no jornal Folha de São Paulo.

A tomada correta de decisões requer entendimento das opções existentes, e de suas implicações morais. “A solidariedade entre os países precisa ser tão forte quanto dentro deles. A instabilidade financeira e a recessão (provavelmente depressão) iminente que vemos cada vez mais próximas infligirão grandes danos às economias dos países em desenvolvimento e de mercado emergente”.

Segundo o articulista, ninguém tem culpa sobre a atua pandemia, mas se os países ricos (especificamente a zona do euro) não conseguir mostrar solidariedade em meio à crise, seu fracasso não será esquecido e nem perdoado. “Sem solidariedade visível, em uma crise pela qual a culpa cabe a ninguém, o projeto europeu estaria morto, moralmente e talvez na prática”.

A íntegra do artigo pode ser acessada clicando aqui.

Redação

1 Comentário

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  1. O vídeo com a mensagem do primeiro ministro Sérvio já respondeu como será vista a zona do euro.
    Outras situações como a de Ruanda já o tinham demonstrado.
    Essa Pandemia do mudaria paradigmas se fosse muito mais letal. O capitalismo está acostumado a escolher, sem grande peso na consciência, sobre a vida e morte de algumas centenas de milhares de pessoas. O único ponto fora da curva hoje é que algumas delas serão pessoas pertencentes às classes mais abastadas. Nada com que a ordem individualista a que fomos submetidos e cedemos não de conta.

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