Quando mais se precisa da ciência, governo Bolsonaro demite presidente do CNPq

João de Azevedo só foi informado da exoneração pela publicação no Diário Oficial da União; órgão ligado ao MCTIC perdeu orçamento e prestígio

Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (esq.), e o agora ex-presidente do CNPq, João Luiz Filgueiras de Azevedo. Foto: Reprodução

Jornal GGN – No momento em que mais se precisa da ciência e tecnologia, o governo de Jair Bolsonaro dá mais um passo para o desmonte da pesquisa científica com a demissão do presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), João Luiz Filgueiras de Azevedo.

E a demissão foi feita de maneira sumária: segundo informações do jornal Folha de São Paulo, Azevedo não foi avisado com antecedência e só soube da sua exoneração após a publicação do ato no Diário Oficial da União desta sexta-feira. Quem assume o órgão é o pesquisador Evaldo Ferreira Vilela, ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa).

Ligado ao MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), pasta comandada por Marcos Pontes, o órgão sofreu com o esvaziamento orçamentário e a perda de recursos para financiamento à pesquisa.

Também no Diário Oficial da União desta sexta foi publicada a nomeação da nova secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Ilona Becskeházy. O titular anterior do cargo, Janio Macedo, pediu demissão após desgaste com o ministro da Educação, Abraham Weintraub.​

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Redação

1 Comentário

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  1. O horror decorre do fato de sempre haver alguém de olho em qualquer vaguinha-de-faz-nada.
    A inutilidade é multidão neste país de merrecas.

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