Agricultor familiar terá sistema solar fotovoltaico

Jornal GGN – A empresa Solar Energy Brasil comemora sua primeira venda de um sistema fotovoltaico para a agricultura familiar. Com uma linha de crédito incentivada pelo PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), o sistema foi adquirido e deve ser instalado até o final de julho.

A propriedade em questão fica em Santa Maria do Oeste, no interior do Paraná, a 340 km da capital Curitiba. O agricultor José Varteni Gomes cultiva, desde 1986, milho, feijão, batata doce, mandioca e arroz. Cria gado, galinhas e maneja três mil litros de leite por mês. Ele estima que 70% do seu gasto de energia é direcionado para a produção de insumos e o manejo dos animais.

“A geração de energia elétrica solar vai representar um grande avanço para minha produção, já que vou conseguir gerar energia para abastecer 100% das instalações e gerar uma grande economia na conta de luz. A redução de gastos vai proporcionar uma renda maior, que pode ser revertida em investimento para ampliar a produção”, disse.

De acordo com a empresa, a implantação do sistema só é possível graças ao financiamento do PRONAF, que incentiva projetos individuais ou coletivos para gerar renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do país.

“Vi a opção de gerar energia elétrica solar no jornal e meu filho encontrou a Solar Energy do Brasil na internet. Depois de entender como funcionava, fiz o pedido de financiamento ao PRONAF e em 45 dias estava aprovado”, contou José Vartini Gomes.

“O sistema é simples. Durante o dia, com a incidência da luminosidade solar, a energia é gerada. Aquilo que não é consumido origina um crédito junto à concessionária. Durante a noite, o usuário utiliza a energia que vem da rede, mas como tinha créditos, não paga por ela. Se produzir mais do que consumir, fica com bônus. Dá até para transferir para outras instalações e terrenos, desde que seja de uma mesma concessionária”, explicou a Solar Energy em nota.

Na prática, o consumidor paga apenas a tarifa mínima. “Geramos energia elétrica comum, capaz de abastecer qualquer eletrodoméstico, eletroeletrônico, maquinário industrial ou, como no caso do sr. José, os equipamentos de plantio e manejo das terras. Dessa forma, não há nenhuma limitação para uso. Por isso, é tão vantajosa”, disse Hewerton Martins, sócio fundador da Solar Energy do Brasil e vice-presidente da (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

“Ficamos extremamente felizes em vender nosso primeiro sistema para agricultura familiar. Acredito que a geração sustentável de energia seja o futuro da agropecuária no Brasil e, por isso, esse projeto representa um grande avanço para o setor”, concluiu.

Redação

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