Conab projeta colheita de 202,4 mi de toneladas de grãos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Falta de chuvas comprometeu produtividade das safras de soja e milho

Jornal GGN –  A falta de chuvas acabou por comprometer a produtividade das safras de soja e milho, segundo levantamento da safra elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com isso, a estimativa para a produção brasileira passa a ser de 202,4 milhões de toneladas, um decréscimo de 2,5% (ou 5,3 milhões de toneladas) em relação à safra 2014/15, que foi de 207,7 milhões de toneladas.

 A queda deve-se principalmente ao milho segunda safra, que foi afetado pelo período de seca do mês de abril. A expectativa é de uma produção de 52,9 milhões de toneladas, 3,1% a menos que os 54,6 milhões de t da safra 2014/2015.

Já a soja, responsável por 47,9% da produção nacional de grãos, mesmo afetada pelo clima registrará produção superior a da safra passada em razão do  crescimento de 3,1% na área cultivada. A estimativa é de um aumento de 677,1 mil toneladas em relação aos 96,2 milhões de toneladas da safra 2014/2015, totalizando 96,9 milhões de toneladas.

Para o arroz, milho primeira safra e algodão a estimativa é de queda na produção total, impulsionada pela redução na área plantada. Segundo a Conab, a  recuperação das produtividades de feijão reflete em aumento da produção, apesar da queda na área plantada do país.

A área total de grãos deve chegar a 58,1 milhões de hectares, o que representa um aumento de 0,3% frente à safra 2014/15. Assim como ocorreu nas duas últimas safras, a expectativa para o milho primeira safra é de redução de 10,6% na área, reflexo no crescimento no plantio da soja. Para o milho segunda safra, a expectativa é de ganho de área de 6,4%. O feijão apresenta redução de 7,3% na primeira safra, aumento de 1,8% na segunda e aumento de 6,6% na terceira safra.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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