Após tensão, “ajuda humanitária” chega a fronteira da Venezuela

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O primeiro carregamento da chamada "ajuda humanitária" do Brasil consegue atravessar a fronteira com a Venezuela por volta das 13h deste sábado

Foto: Reprodução/Redes

Publicado às 13:30 e atualizado

Jornal GGN – O dia amanheceu com maior tensão entre a Venezuela e os países vizinhos, Colômbia e Brasil. As fronteiras haviam sido fechadas por ordem de Nicolás Maduro, enquanto os governos brasileiro, colombiano, paraguaio e chileno e dos Estados Unidos anunciavam que iriam manter a entrega do que chamam de “ajuda humanitária” aos opositores liderados pelo autodeclarado presidente Juan Guaidó.

Na manhã deste sábado, a vice-presidente do governo de Maduro comunicou que as três pontes que ligam a Venezuela à Colômbia estavam fechadas. Mas os opositores reúnem esforços para manter as saídas abertas para a passagem dos caminhões com os insumos.

Pelo Brasil, os caminhões que saíram de Boa Vista em direção à Pacaraima foram escoltados pela polícia brasileira, mas o bloqueio ordenado por Maduro permaneceu. O primeiro caminhão conseguiu chegar à fronteira por volta das 11h da manhã deste sábado, sendo conduzido por um motorista venezuelano.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que o veículo transportava medicamentos e arroz. Um segundo caminhão, contudo, teve o pneu furado na estrada para Pacaraima. Venezuelanos chegaram ao local por volta das 12h30, exigindo a abertura da passagem.

O autodeclarado presidente, Juan Guaidó, anunciou no início da tarde que o primeiro carregamento conseguiu atravessar a fronteira do Brasil com a Venezuela. Entretanto, os veículos permaneceram parados antes do cordão militar do Exército venezuelano, apenas uma ambulância com equipe médica conseguiu cruzar a fronteira.

Confira, abaixo, algumas publicações nas redes:

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

10 Comentários

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  1. Até este momento segundo cobertura da imprensa mundial, especialmente FRANCE PRESS e CNN,
    nenhum caminhão com ajuda humanitaria atravessoua a fronteira.

  2. Patético. Risível. Vergonhoso.

    Um bloqueio de 30 bilhões de dólares e a “ajuda” hipócrita do Brasil – hoje reduzido a um poodle de Washington – cabe nas costas de jumento de carga! Podia mandar o Zero 1, Zero 2 e Zero 3 carregarem os mantimentos com o brado “Bolso! Bolso! Bolso! Leone! Leone! Leone!”

  3. Nasci algum tempo antes do golpe de 1964 e nunca imaginei que um dia veria o brazil se prestando a um papel tão vexaminoso. Quanto à crise venezuelana, eles tem mais é que começar a resolve-la se livrando dos quintas colunas que há muito tempo sabotam o próprio país.

  4. Conheço muito bem a capacidade de carga deste¨ caminhãozinho¨ ; 4.500Kg . Como o mesmo está com a metade ,como sugere a foto ,não passa de 2.500Kg. Portanto foram enviados 5.000Kg . Como tudo que emana deste Presidente Fake ,a ajuda é Fake !!!

  5. A tal ajuda humanitária brasileira foi o maior deboche que poderiam fazer com o Napoleão de Hospício que é este tal de Guaidó, duas camionetes caindo os pedaços com alguns quilos de arroz e mais outras tralhas.
    O Brasil conseguiu desmoralizar a tal de ajuda humanitária, no fim da tarde recolheram as camionetes para que a imprensa internacional não fotografasse.

  6. Não é necessário um caminhão grande quando a idéia é passar armas disfarçadas de “ajuda humanitária” e os executores da farsa são reconhecidamente estúpidos (se fossem mais inteligentes teriam feito um envio mais plausível).

  7. Se os EUA querem ajudar, porque não ajudam os pobres do seu país a se aquecerem?
    O Hugo Chávez fornecia combustível aos pobres dos EUA, a fim de que eles se aquecessem.

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