Família de Mauricio Macri está ligada a três offshores

Jornal GGN – Segundo os documentos revelados pelos Panamá Papers, a família do presidente argentino Maurico Macri está ligada a três empresas offshores. A terceira empresa se tornou conhecida na última segunda-feira, em depoimento de um jornalista à Justiça. Ao contrário das outras duas, o nome do presidente não aparece no nome desta empresa, mas pessoas próximas ao pai de Macri figuram entre os diretores da companhia.

Em sua defesa, Mauricio Macri diz que nunca declarou as empresas porque não fazia parte das sociedades e nem recebeu pagamentos delas. Investigações apuram se ele escondeu propositalmente que havia sido nomeado diretor das offshores.

Do O Povo

Família de presidente argentino tem vínculo com três offshores

Conforme a investigação Panamá Papers, a família de Mauricio Macri tem vínculo com uma terceira empresa constituída em paraíso fiscal. Entre os diretores da companhia, pessoas próximas ao pai do presidente argentino

A família do presidente argentino, Mauricio Macri, está vinculada a uma terceira empresa constituída em um paraíso fiscal, aponta a investigação internacional Panamá Papers. A companhia ficou conhecida na última segunda-feira, 11, em depoimento do jornalista do La Nación Hugo Alconada Mon à Justiça. Ele é um dos profissionais que conduzem a investigação, baseada em mais de 11 milhões de documentos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

Ao contrário dos casos de outras duas offshores descobertas na semana passada, o nome do presidente não aparece nos papéis da Macri Group Panama. Entre os diretores da companhia figuram pessoas próximas a Franco Macri, pai do presidente.

O depoimento do jornalista do La Nación faz parte das investigações que analisam se Macri escondeu de propósito que havia sido nomeado diretor de offshores. O presidente afirma que nunca as declarou por não ter parte nas sociedades nem ter recebido pagamentos delas.

Kirchner

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner também está sendo investigada na Justiça. Hoje ela depõe sobre vendas de dólares no mercado futuro a um preço abaixo do de marcado. O caso pode causar um prejuízo de 29 bilhões de pesos (R$ 7,2 bilhões) aos cofres do país. Ontem, Axel Kicillof, ex-ministro de Economia de Cristina, apresentou-se à Justiça, mas se negou a depor.

O economista afirma que o caso é “exclusivamente” político, afirmando que seu objetivo é “processar penalmente a política econômica e cambial” do governo kirchnerista. (Folhapress)

Para entender

No domingo, 3, coalizão internacional de jornalistas publicou reportagens sobre transações financeiras envolvendo offshores.

 Os dados mostram como o escritório panamenho Mossak Fonseca ajudou clientes a lavar dinheiro, escapar de sanções e evitar impostos. O caso ficou conhecido Panamá Papers.

 Segundo o ICIJ, o escritório é um dos principais criadores de empresas offshore, que podem ser usadas para esconder a posse de ativos. O consórcio diz que a maior parte do serviço prestado pelas offshores é legal, mas que os documentos obtidos apontam fragilidades.

Redação

10 Comentários

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    1. Operador político

      Sendo Macri um operador político , no caso Presidente da República. evasão ao pagamento de impostos é falta grave.

      O fato de ser podre de rico e empresário não o desobriga de comparecer frente ao fisco!

      Mesmo que as offshore legais e legítimas , são um acinte para o eleitor.

  1. Mas quem ficou surpreso?

    Macri é um herdeiro de grande fortuna, portanto como todo rico sul-americano usou os esquemas off-shores para não pagar IRPF desde os anos 1990 (se não antes).

  2. E vai acontecer o quê?

    Macri e praticamente todos os ricos têm dinheiro em paraisos fiscais. Ainda hoje li uma entrevista sobre esse crime que valsa entre os que querem passar como sendo “legal”, que se tornou a sonegação fiscal no mundo. David Cameron, Sarkozy, Macri e muito mais. Eh preciso também investigar outros escritorios que fazem as mesmas coisas. No Brasil, por exemplo, sabemos que a familia de Aécio Neves tem ou teve uma conta em Liechtenstein e a Procuradoria Geral da Republica não toma providências.

  3. Não declarou, claro! Pensava estar seguro na clandestinidade.

    Ele não declarou pois não recebeu somente escondeu a bufunfa do imposto. Inclusive, uma das empresas opera no Brasil, segundo a imprensa argentina.

  4. “”Jornalismo investigativo””

    “”Jornalismo investigativo”” de 5ª categoria, ter ligação com offshore por si só não significa coisa alguma, precisa saber o que a off shore fez e para que foi usada. Toda grande companhia do mundo tem off shores espalhadas pelo mundo usadas como

    meio de operação absolutamente legal.

  5. Bula : Jornalismo como usar

       Mire um pseudoescandalo, preferencialmente com empresários milionários envolvidos ( o POVO nunca gosta deste tipo de gente ), mais  politicos que são outsiders do sistema ( para a massa mundial, todo politico é ladrão, em qualquer lingua ), artistas e esportistas ( a classe média fica feliz quando pegam estes inculturados que ficaram milionários ), e esta feito o caldo riquissimo em futuras reporcagens, pouco importa se as off shores, o CAPITAL, foi declarado, o que importa é a “lama”, é jogar merda em cima de quem lhe foi mandado jogar, pois :

        Jornalista, todos, são funcionários de alguem, são tarefeiros, comandados por editores, e estes são coordenados/mandados, pelos “donos”, que por sua vez mandam os seus subalternos fazerem o que seus financiadores, tanto os do “dinheiro”,  como os de sustentação politica desejam, tipo “uma mão lava a outra, e as duas lavam o rosto “, ou melhor ainda: Nunca “adquira” um jornalista/articulista, pois irás gastar a toa, comece pelo editor, ou se tiver acesso, pelo “dono”, pois com estes “em carteira”, a operação nunca falha.

        Mossack & Fonseca, é um “boi de piranha”, será devorado enquanto a boiada passa.

        Quanto a Maurizio Macri, famiglia e holding S/A, este “vazamento” é um aviso, afinal quem avisa amigo é, para ele e outros de seu governo, como o  Alfonso Prat Gay ( Ministro da Economia ), um cara que entende muito, muito mesmo, aliás bastante, de off- shores, livre movimentação de capitais argentinos, através de sua empresa Tilton Capital Argentina, filial ( não declarada portenha) da americana Tilton Asset Investiments, então caro Maurizio, não fuja da raia, ou seus esqueletinhos vão aparecer.

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