Três semanas na Venezuela I – Diário de uma carioca na República Bolivariana, por Júnia Azevedo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Três semanas na Venezuela

Diário de uma carioca na República Bolivariana

por Júnia Azevedo

PARTE 1

Em maio de 2017, saí do Rio com destino à Venezuela, como colaboradora para um jornal espanhol. Do Rio voei até a Cidade do Panamá e, de lá, para Caracas, num voo da empresa venezuelana Santa Bárbara – nome no mínimo curioso para uma companhia aérea. A sensação era de estar embarcando numa viagem no tempo, rumo à década de 80 ou 90. O avião era antigo e mal iluminado. Entre os passageiros, ninguém ostentava joias, mochilas caras ou tênis de marca. Os celulares também eram bem simples e antigos, os velhos tijolinhos.

Ao desembarcar, no aeroporto internacional Simón Bolívar, em Caracas, os saguões semivazios e silenciosos em plena manhã de uma quinta-feira delatavam a economia desaquecida. O aeroporto fica a cerca de 20 km da cidade e, percebemos que estamos próximos, quando começam a surgir as favelas. Na periferia já se revela o histórico nível de desigualdade de renda entre ricos e pobres do país. Me senti em casa.

Um pouco à frente, o trânsito começou a piorar. Passamos por alguns camburões e policiais fortemente armados, mas logo o tráfego voltou a fluir. Já numa zona mais urbanizada, o táxi saiu da via principal e foi metendo-se por ruas arborizadas, com boas casas e edifícios de luxo. Entramos em Chacao, um dos cinco municípios que formam o distrito metropolitano de Caracas. Estranhei o movimento normal nas ruas. Esperava encontrar uma cidade em caos, com filas pelas calçadas, mercados lotados, muita polícia, enfim, a capital de um país à beira de uma guerra civil. O que vi, entretanto, foi uma cidade normal, vivendo um dia qualquer. No hotel, encontrei meu companheiro de viagem, Norman, com quem iria tentar destrinchar o que se passava na Venezuela. Subi para deixar a mala no quarto e aproveitei para conferir se havia papel higiênico, sabonete e shampoo, cuja falta os jornais tantas vezes alardeavam. Estava tudo lá.

É impossível começar a falar de Venezuela sem levar em conta a complicada questão do câmbio. Na primeira vez que trocamos 300 dólares, gastei mais de meia hora para contar e separar todas as notas que chegaram dentro de uma caixa de papelão cheia. Nos últimos anos, o governo vem mudando constantemente as regras, estabelecendo taxas diferentes para importação de alimentos, medicamentos, transações de petróleo, importação de bens gerais, turismo… Os valores oficiais divulgados pelo banco central são considerados irreais, principalmente pela oposição. Aí entra o câmbio negro e a misteriosa página de internet Dólar Today. Dizem que o governo pune com penas duras quem pratica o câmbio ilegal, mas, isso é prática comum entre taxistas e funcionários de hotel, por exemplo. E todos se baseiam no obscuro Dólar Today, cuja sede parece estar em Miami (não há um mísero telefone ou endereço na página), aparentemente controlado por um opositor da política de Chávez. É essa página que controla o câmbio negro na Venezuela. Quando estávamos lá, pelo Dólar Today, a cotação situava-se em torno de 5.000 bolívares por dólar. Na rua, entretanto, os cambistas pagavam 2.500, 3.000. Mas, com base em quê a página estabelece o valor do Bolívar venezuelano? “Eles dizem que a cotação se baseia nas casas de câmbio da fronteira com a Colômbia, mas isso é mentira. Ninguém aqui vende pelo preço do Dólar Today. Querem desestabilizar a economia venezuelana”, contou Julio Vélez Trillos, dono de várias casas de câmbio em Cúcuta, cidade colombiana que faz fronteira com a Venezuela. Seja como for, o fato é que lidar com a moeda venezuelana é um fardo. Em todos os sentidos.

Por acaso, um dos locais onde ocorrem os protestos era muito perto do hotel, na Praça Altamira. Fomos até lá, mas nada lembrava as cenas de violência e enfrentamento estampadas nos jornais. Apenas alguns grupos de jovens e outros de policiais, conversando normalmente. Altamira é um bairro residencial, de classe média alta. Caminhamos por ali, com tranquilidade. Para jantar, escolhemos um elegante casarão da década de 50 ou 40, já um pouco decadente. Como tínhamos poucos bolívares, pensamos em pedir os pratos mais baratos, o que no Brasil seria normalmente uma massa. Outra surpresa. Massas eram mais caras do que peixe ou de carne. A conta saiu por cerca de 50 mil bolívares, o equivalente a 20 dólares. Ao pagar, o garçon nos deu seu triste relato. Sua mãe seria operada no dia seguinte. Diabética, teria que amputar a perna. “Não há antibiótico e não temos como sair do país para o tratamento. É muito caro”, disse. Voltamos de táxi ao hotel, já que a recomendação geral era que evitássemos sair à noite. “As pessoas passam em motocicletas e te roubam”, contou o taxista. Outro perigo são as facadas. Nada do que um carioca não esteja acostumado.

No sábado, fomos a uma zona popular da cidade: Cátia, bairro de classe trabalhadora, com tradição de ser chavista. Tomamos o metrô, cuja passagem custava apenas 4 bolívares (cerca de R$ 0,001) – era tão barato que custei a acreditar. Ao saltar, demos de cara com um belo parque público, o “Alí Primera” (nome de um mítico cantor venezuelano de esquerda). Logo na entrada, nos deparamos com um baile da terceira idade, com dezenas de casais dançando salsa, enquanto outras dezenas assistiam sentadas em cadeiras de plástico. À frente, crianças farreavam em trajes de banho com jatos de água que subiam do chão, num moderno chafariz. Ao lado, um tobogã inflável, com entrada gratuita, atraía outra parte da meninada.

No horizonte, bem em frente, via-se o famoso “23 de Janeiro”, conjunto habitacional, que leva o nome de outro bairro popular. Ali teve início o Caracaço, em 1989. Em 2002, o local foi cenário de outra simbólica manifestação popular, quando os moradores desceram o 23 de Janeiro e cercaram o palácio Miraflores, exigindo o retorno de Chávez, deposto por um golpe.

O baile de salsa era promovido pelo estado. Conversamos com a responsável pelo evento, Osiris Villanueva. “Na zona leste da cidade há distúrbios, mas, como vocês podem ver, aqui na zona oeste se mantém uma completa normalidade. Aqui se respiram a alegria e a paz que caracterizam os venezoelanos”, afirmou. Empolgadíssima, começou a explicar todo o programa chavista montado para a terceira idade na região. Contou maravilhas, num eloquente e estruturado discurso, que mais parecia propaganda política. “Temos aprendido graças ao grande homem que foi o comandante Hugo Chávez, que nos ensinou um plano da pátria”, disse.

Osiris nos levou ao coordenador do parque, Fausto Zamorano, que nos atendeu num pequeno e simples escritório, decorado com os retratos de Chávez, Che Guevara e Maduro. “A mesma receita que aplicaram a Allende estão aplicando aqui: escassez de produtos de higiene e comida”, disse o jovem formado pela Universidade Bolivariana de Mérida, uma das escolas superiores criadas pelo governo chavista para atender aos setores populares tradicionalmente excluídos do ensino universitário. “A Venezuela é um país rico, com uma imensa reserva de petróleo, ouro e água. O imperialismo não quer perder controle sobre nós”, afirmou. Fausto nos convidou para visitar a horta comunitária, um dos projetos voltados para enfrentar o desabastecimento de alimentos. Encontramos uma grande horta, com mudas e criadouros das mais variadas espécies de frutas, hortaliças e plantas medicinais e decorativas, além de um engenhoso sistema de compostagem. Ali pessoas da comunidade recebem aulas de plantio: “A ideia é que os moradores aprendam a cultivar seu próprio alimento em casa ou em hortas comunitárias”. E, para mostrar que os chavistas não são somente sonhadores, pontuou: “Nós vamos defender a paz, mas, se em algum momento for necessário, temos meio milhão de coletivos preparados para defender a revolução”.

Deixando o parque, atravessamos a rua e passamos por uma longa fila, perto de um ponto de ônibus. Um pouco à frente, entrevistamos um homem que vendia bananas. Oscar Ávila, de 45 anos, que nos deu um relato bem diferente: “A gente não encontra comida no mercado. Não tem pão, farinha, macarrão. O pouco que tem é caro.” Mas por que não há protestos em Cátia, perguntamos. “Aqui, as pessoas que são contra não falam, encondem. Mas eu falo“, disse.

Logo, nos demos conta de que a fila em frente se desmanchava rapidamente. Não era fila do ônibus, era a fila da padaria. Corremos para lá. Para puxar conversa com o atendente, pedi um sanduíche de pão com queijo. Enquanto ele respondia que não tinha pão, uma fornada de pão doce era despejada no balcão. Assim que soube que éramos repórteres, o dono se acercou. “O pão é o último recurso. Não há macarrão, nem arroz, nem farinha de milho para as arepas”, disse. Se as pessoas pedem mais pão de sal, por que fazer tanto pão doce, perguntei. “Recebo 450 kilos de farinha de trigo por dia, tenho que vender de tudo”, disse, desviando o olhar. Um cliente ao lado explicou com menos ambiguidade: “Vende pão doce porque o preço não está regulado, então sobra mais dinheiro pra ele. Os padeiros dizem que há escasez de farinha… Isso dizem”, falou Nelson Almeida, pai de duas adolescentes. Costureiro de sapatos, de 58 anos, Neslon saiu com 30 unidades de pão doce por quase o dobro do que gastaria com o pão regulado. “O problema também são os ‘bachaqueros’”, disse ele.

Outra lição fundamental de Venezuela é entender o que é bachaquero. São pessoas que compram produtos de preços regulados – e baratos – e os revendem depois, mais caros. Essa prática é ilegal, mas estende-se por todo o país e em todas as frentes. A palavra vem de “bachaco”, espécie de formiga, tanajura, conhecida por carregar folhas maiores do que o corpo. “Os bachaqueros nas filas trabalham por conta de bachaqueros de colarinho branco, de muito dinheiro”, explicou Guiomar Caminos, escritor venezuelano.

Embora digam que a maioria dos produtos industrializados da Venezuela é importada do Brasil, China, Colômbia, México ou Uruguai, no supermercado encontrei diversos produtos de marcas nacionais absolutamente desconhecidas para mim. O mesmo vi numa farmácia – cremes, shampoos, lenços de papel e pasta de dente produzidos na Venezuela. Só não tinha meu remédio de tireóide. “É preciso vir de manhã, cedinho, porque chegam poucas caixas e sai logo”, disse o farmacêutico.

Decidimos ver de perto uma manifestação. Em geral, as batalhas diárias acontecem nos luxuosos distritos do leste da cidade, como Chacao, Altamira e Sucre. Nesse dia, os manifestantes haviam combinado de levar excrementos para atirar na polícia. Voltamos à Praça Altamira e a sensação era de estar num dos protestos contra Dilma, na Praia de Copacabana. Um grupo de amigas, de cerca de 25, 30 anos, moradoras de Caracas, levava escudos de compensado caprichosamente desenhados: uma pomba branca com estrelas prateadas e a palavra “paz”; uma imagem de Jesus Cristo com a bandeira do país; uma mulher nua de costas na frente da bandeira com a mesma inscrição “paz”. Um grupo de mulheres mais velhas, de cabelos tingidos de louro, conversava animadamente com suas bocas preenchidas, testas lisas e olhos repuxados. Começaram, então, a pipocar os “guarimberos”, jovens com pinta de black block, com capacete, moletons e máscaras de gás ou de mergulho.

Conversamos com um grupo de rapazes, de 21, 22 e 18 anos de idade, da província de Arágua, a três horas da capital. “Os guardas usam bombas, gás lacrimogênio, mangueira com pregos, atiram, atropelam com tanques…”, disse o primeiro, contabilizando mais de 300 feridos e dez pessoas mortas naquela semana. “Chegamos domingo. Estamos a trabalho e a estudo”, contou o estudante de uma universidade católica, que levava um escudo com uma cruz. Outro grupo de jovens vinha do estado de Miranda: Joe fazia engenharia ferroviária; Toga, direito; e o outro, trabalhava em uma empresa de construção. Por que vieram de tão longe para protestar, perguntei. “Porque aqui é uma manifestação a nível nacional, uma organização… Levamos cinco horas para chegar, a pé, porque trancam o túnel e não deixam passar ônibus, carro, nada”, explicou Toga. Por que vão na frente de batalha, perguntei. “Porque temos que defender nossa pátria, queremos liberdade, entende? A política desse governo atual fracassou. Necessitamos mudar essa ideologia”, respondeu Joe. “Desde que começou o governo Chávez nossa vida piorou. Corremos perigo porque há muita insegurança, por todos os lados”, falou o jovem que trabalha em construção. Dos cerca de 15 guarimberos com quem falamos, só um era morador de Caracas. A maioria vinha de outros estados – alguns a centenas de quilômetros – eram de origem pobre e responderam nossas perguntas com um discurso político pouco aprofundado.

No dia seguinte, fomos até a Universidade Bolivariana, escola pública superior criada por Chávez. Lá, conhecemos o estudante de arquitetura Aarón Troconiz, de 27 anos. “Há um grupo legítimo de manifestantes mas lamentavelmente há também grupos extremistas e a oposição paga sua viagem e sua hospedagem. Eu sei porque eles mesmos me disseram… Há uma manipulação sem limites. Para os líderes da oposição, quanto mais jovens mortos melhor”, falou ele. “Aqui na Universidade Bolivariana não estamos de acordo com essa forma de protesto. Para nós, a arma do estudante são os livros e não as pistolas”, disse Víctor Medina, estudante de Economia Política, de 23 anos. Segundo ele, os estudantes dali estão num outro movimento: “Estamos escutando os interesses dos estudantes em prol do processo de constituinte pelo qual o país vai passar. Temos que aportar nosso conhecimento, nosso trabalho… Se há diálogo, há democracia”. Ouvimos críticas de que os estudantes daqui são doutrinados para o chavismo e não têm o pensamento livre, dissemos. “Depende do que eles chamam de pensamento livre. O programa de formação das universidades clássicas depende do modelo educativo neoliberal, que responde a uma elite específica. Aqui, colocamos em debate essa forma de educação que está concebida para que a pessoa não esteja preparada para pensar, para discutir, para aprender todo o processo. Creio que a universidade bolivariana nos ensina as diferentes visões ideológicas da história mundial”, afirmou.

Saímos de lá para a Universidade Central de Venezuela, escola superior particular. “Estou totalmente a favor das manifestações”, disse Samuel, de 27 anos, formado em engenharia física, vestindo uma camiseta da Abercrombie & Fitch. “Não aguentamos mais. Saímos na rua para comprar comida e não conseguimos. Temos medo que nos roubem. Aqui a educação não prospera. As pessoas estão menos preparadas. Faltam professores”, disse ele. “As leis de educação que saem são absurdas”, contou ele sobre a legislação que estabelece um percentual máximo de estudantes que podem ser reprovados. “Eu dou aulas de matemática e, quando o aluno vai mal, tenho que fazer mágica. Esse governo pensa em quantidade e não em qualidade”, disse. “O melhor diálogo são as eleições. Dizem que é democracia, então tem que ouvir o povo”, disse.

Uma curiosidade de Caracas é que pelas ruas, quase não se vê outdoors, anúncios ou publicidade. Dos poucos luminosos, um com a foto de um soldado ninja com uma metralhadora sobressai: “Não pague por sequestro. Denuncie.” Também não há sinalização para turistas. O rosto de Chávez, por outro lado, é onipresente, seja nos muros, em cartazes e até nas fachadas de prédios públicos.

(continua)

Leia o relato – Parte II

Júnia Azevedo é jornalista e publicitária formada pela PUC-RJ. Atuou por 11 anos na parte de redação em agências de publicidade. Atualmente, além de jornalista freelancer, trabalha com comunicação corporativa, redação e assessoria de imprensa na área de cultura. É autora do romance “O Ser-se” (https://oserse.wordpress.com/).

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

12 Comentários

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  1. Venezuela

     Numa guerra civil não há inocentes e sempre fortes interesses internos e externos. O papel da das agências americanas o lockout e sabotagem são subliminares em todos osrelatos.

    1. Só existe GUERRA CIVIL quando

      Só existe GUERRA CIVIL quando os dois lados tem forças armadas. No momento na Venezuela 100% das forças armadas

      estão com o governo Maduro, então não xiste guerra civil. Se os EUA quisesse derrubar esse governo já o teriam feito há 5 anos.

  2. É o relato de um Pais em

    É o relato de um Pais em completa desintegração. Nem é necessario comentar. A elite ja foi embora há muitos anos, a classe media alta a seguiu, a maior parte da classe media que podia sair já foi. Os 9.000 engenheiros de petroleo da PDVSA estão há anos no Canada e no Qatar, o capital liquido de cerca de US$200 bilhões saiu ainda no tempo de Chavez

    Os ricos estão em Madrid, a classe media alta em Miami, Dallas, Atlanta e Washington, a classe mdia media foi para o Panama, onde já tem 300 mil venezuelanos,  os que ainda tem algum dinheiro estão fugindo para a Colombia e Brasil em más condições

    A materia é fraca, considera que tendo papel higienico, sabonete  e shampoo no hotel e porque não falta. Tem no hotel mas não tem nos supermercados faz tempo, normalidade vivencial existia em Madrid antes da queda em 1939, até em Berlim em 1944

    o correio funcionava bem e os bancos estavam abertos, são impressões captadas porque sempre as pessoas tentam manter o dia a dia funcionando como forma de sobrevivencia até psicologica mas o esgarçamento da economia é total.

    1. Guerra ao imperialismo

      O letrado do blog, expert em política internacional, AA, acredita que um país rico em pretóleo, bem próximo ao império, seria fácil combatê-lo sem fissuras no tecido social, na economia e certamente na política.

      Os antinacionalistas cagões, como disse AA, fugiram para Miami, Canadá, Colombia etc…

      Ótimo para a Venezuela se livrarem dos bandidos antinacionalistas.

      Não existe revolução sem sacrifício.

      É preferível morrer lutando pela soberania do seu país do que ser um palerma, um bobalhão pobre e miserável que acredita que a direita imperialista vai lhes dar dignidade.

      No Brasil vem acontecendo isso com a massa da classe média sendo massacrada pela direita fascista e nada fazem, assistindo impavidamente o seu fim. 

      Com esse comportamento tem levar no rabo mesmo.

      E não me venha o sr AA me contestar porque não tem autoridade para isso.

    2. E aqui…

      Já deram o golpe e retiraram a Presidente Dilma. O Lula já está condenado e mais condenações de petistas virão por aí. Nosso pré-sal já está indo embora, nossas empreiteiras internacionais falindo , o submarino nuclear parado e agora  iniciaram o combate à  Embraer.

      O que sobrará ?

      Os erros do Lula/Dilma , assim como os de Chaves/Maduro, foram assim tão graves, ou a ajudinha de fora fundamental ? E todos ficaram doentes c/ a mesma doença. Os substitutos do Lula e Chaves não possuiam a força e o carisma deles. O “timing” foi fundamental e o nosso Juiz, peça mt importante.

      Pelo que tenho lido, Portugal está lotado de brasileiros , assim como as mais que manjadas americanas. Rico é sempre bem vindo ! E os pobres daqui, da Venezuela, assim como de Cuba é que ficam a ver navios, como tb no México (cercado por muros?)

  3. Pois é!

    Vice-presidente dos EUA fala com maior oposicionista venezuelano e promete ajuda

    Mike Pence, vice-presidente norte-americano, realizou negociações telefônicas com o líder da oposição venezuelana Leopoldo López, nas quais afirmou que Washington está disposto a responder com sanções às eleições à Assembleia Constituinte convocadas pelo presidente Maduro.

    “O vice-presidente reiterou a promessa do presidente Trump de que, caso o regime de Maduro formasse a Assembleia Constituinte em 30 de julho, os EUA responderiam com medidas econômicas resolutas e rápidas”, diz-se no comunicado de imprensa da Casa Branca que ficou à disposição da Sputnik.

    https://br.sputniknews.com/americas/201707298981838-mike-pence-leopoldo-lopez-oposicao-venezuela-conversa/

    Quem falou que os EUA não estão por trás desse caos reinante na Venezuela?

     

  4. Onde há riqueza há sempre o perigo

    Onde existir alguma riqueza que não estiver sob controle do império e de seus lacaios sempre haverá conflito. E sempre haverá um History Channel para exibir seus documentários mostrando o esforço e sacrifício dos soldados imperiais em levar a “democracia” a esses infelizes vítimas de regimes totalitários.

    E claro, sempre haverá um bando de idiotas, sempre ávidos em demonstrar sua disposição de defender os interesses da elite como se fossem os mesmos seus. 

  5. chega de artigos fingidos de neutros para eclipsar o perpetrador
    Nassif, Editoria Internacional e demais colegas,

    Nassa, sua Editoria Internacional está te sabotando… Ponto!
    (esta deve ser a 5a. ou 6a. vez que estou te alertando sobre isso)

    Ou esse povo da Edit. Inten. é de uma “lucidez” intelectual acachapante (beirando a boçalidade) ou é declaradamente mal intencionado… não há meio termo nas bobagens que a Edit. Intern. está fazendo com notícias internacionais no seu blog… está beirando a perigosa certeza ignorante do “sei o que estou fazendo” na escolha de artigos ou está fazendo propositalmente um trabalho “sujo” para o inimigo.

    A colombia está uma caca, com massifcação da pobreza, prostituição desenfreada, incluindo pré adolescentes, 7 bases dos “amigos” estadunidenses para(?), produção de drogas à todo vapor (as bases, lembram?), continuidade das milícias pró governo, além dos assassinatos frequentes de líderes defensores de direitos sociais, civis e de minorias; a argentina está indo pelo mesmo caminho… montes de problemas…

    Só para mais um exemplo de pauta para sua Edit. Intern., a ucrânia já teve sua “primavera” (maidan) e agora parece uma mistura de haiti, colombia temperados com ascensão desenfreada do nazi-sionismo (miséria, violência, medo, censura, privatizações, rebaixamento de TODOS direitos sociais e exploração econômica cruel da população).

    E cadê sua Edit. Intern. para nos interar sobre os graves problemas da guiana, guiana francesa, haiti, colombia, argentina e ucrânia?

    Não bastando os exemplos da Am. do Sul, temos os reizinhos fakes das arábias, junto a NAT0 e com a entidade sionista tocando fogo no Or. Médio e sua Edit. Intern. fazendo papel de Poliana…
    “Escolhe” artigos não sobre a vilania dos perpetradores, mas sobre a culpa das vítmas, como Síria, Iraque e Venezuela.

    Pô, Nassa, essa parcialidade do Blog no noticiário internacional (seja ingênua ou proposital) já torrou o saco e está enfatizando uma imagem de “colaboracionista” do blog (seria um cripto colaborador dos “ratos da kabbalah” ou apenas “sem-noção” na escolha das notícias internacionais? Acho que nenhuma das duas opções seria elogiável… A melhor reputação seria de um Blog que dá NOME AOS BOIS, deixar claro quem é o perpetrador e quem é a vítima).

    Não bastando a péssima escolha dos artigos intern. aqui no Blog, além dos já previsíveis comentaristas neocons “experts” (pff…!) doutrinados mal e porcamente pela máfia midiática, ainda vem uns pseudo intelectuais “progressistas” querendo parecer “cabeça”, “descolado”, “intelectualizado” e entram na mesma barca furada de críticas às vítimas, não aos perpetradores.
    Prezados comentaristas esquerdo-progressitas mal informados, além da vossa já percebida falta de leitura em blogs internacionais minimamente qualificados, como essa tal “agência pública” pode receber algum vosso elogio, ou ser isenta nos seus artigos para tê-los reproduzidos em blogs de qualidade (como no Nassa), se tem patrocínios suspeitíssimos desse naipe:

    Fundação Ford

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