A candidatura de PSDB para São Paulo e o desmonte de Alckmin, por Alexandre Tambelli

Por Alexandre Tambelli

Comentário ao post “Como Aécio implodiu com o PSDB

Dois fatos chamam atenção no PSDB.

O PSDB está sem candidatura viável para a Prefeitura de São Paulo em 2016.
 
1) Andrea Matarazzo e João Dória Junior não ganham Eleição.
 
O primeiro tem um perfil de extrema-direita e até higienista. Lembram quando ele era subprefeito da região Sé? E suas rampas antimendigos? Os bancos com divisões de ferro pros mendigos não dormirem? O projeto de revitalização da Sé retirando todos os pobres da região para criar moradias de classe média?
 
O segundo é um Janota e não se mistura com pobres e não tem perfil sequer de Político ou algum traquejo para um discurso agradável ao eleitorado das classes sociais distantes da Elite. Ele em sua honestidade ingênua disse que iria utilizar camisa polo e bermuda, a partir de agora,  para disputar o voto na periferia.

 
É o perfil adotado por Aécio Neves transposto para o Estado de São Paulo?
 
2) Alckmin sabe que não há mais certeza de que a partir de 2018 o PSDB continue no comando do Estado de São Paulo por falta de um nome para sua sucessão no PSDB.
 
Ele tem tratado de desmontar por inteiro as estruturas de organização do Estado para dificultar a vida do seu sucessor e busca blindagem para a disputa de 2018 à Presidência da República.
 
Primeiro. Cepam, Fundap extintos. Segundo. Sigilo nos documentos de CPTM, Metrô, Sabesp, presídios, etc.
 
Sem contar, o programa de reforma educacional com fechamento de 94 escolas e a proposta de uma reforma curricular, onde se implantaria um currículo técnico já no segundo grau, na intenção de colocar o estudante que não pertence às elites no mercado de trabalho após o término do segundo grau, utilizando como desculpa a ideia de que o estudante das classes C, D e E (estatisticamente) só 17% cursam nível superior.
 
Certamente, esta é uma visão elitista de sociedade. Manter a diferenciação de classes sociais no Estado de São Paulo, onde, o filho do rico iria para a Universidade, após segundo grau e o filho do pobre direto para o mercado de trabalho com salários menores e empregado em setores menos intelectualizados, mais braçais e de capacitação técnica menos avançada.
Redação

22 Comentários

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  1. Cuidado com Doria

    Através do LIDE (Lideranças Empresariais), praticamente montou um Governo paralelo (privado e empresarial) para o país, nas mais diversas áreas, até emulando Ministérios.

    Paseia com isso por todo o país, fazendo Fóruns e, naturalmente, no filminho publicitário da LIDE aparecem cenas de FHC para todo quanto é lado. O cara vem com uma equipe completa e com muito apoio empresarial. Mas, como falado aqui no post, é cheiroso demais  para aproximar-se do povão.

    na paralela, o Gilmar “Dantas” corre por fora com Judiciário particular, não apenas com a foto de FHC no emblema, mas até imitando a forma de falar de FHC (uns graves baixando a cabeça seguido de agudinhos com cara de interrogação)

    1. Alexis!

      Será que os tucanos vão ter cabos eleitorais e campanha forte na periferia com a proibição do financiamento privado pelas empresas?

      O João Dória iria em Heliópolis, Capão Redondo, Pirituba, Itaim Paulista fazer campanha, comício? 

      Vamos ver na prática. 

      Abraço,

      Alexandre!

       

      1. O cara aspira algo mais do que Aecim

        Estive ontem em Fórum da Mineração, organizado pelo Doria, na FIEMG (Minas Gerais).

        O sujeito montou um verdadeiro ministério paralelo, com foco em Brasília. A prefeitura de SP é apenas um estágio.

        É a resposta do Tucanato de São Paulo; um novo Aecim de olho claro e mais cheiroso.

        Será páreo para o nosso Haddad?

      2. Campanha X Governo

        Eu torço para um eleito com capacidade de articular e mudar o que está ai.

        Não interessa o Partido.

        Se o João tiver um time de primeira junto com ele e aglutinar no seu governo o Capital e a Inteligência de São Paulo, com certeza, será um bom candidato.

        Ir a periferias na caçamba de caminhonetes é parte da liturgia das campanhas no Brasil, mas não implica que o governo será bom ou ruim. Este negócio de cheiro de povo faz diferença mesmo é no rendimento das cardenetas de poupança, onde as economias dos pobres estão.

        Vamos torcer e influeciar para os bons candidatos, os com propostas e ações viáveis para a nossa conjuntura  e não nos preocuparmos com “perfumarias”.

  2. eu me divirto com psdb
    Concordo com o post.
    O psdb é uma piada. Não pode ser levado a serio como partido.
    Ele só nasceu porque os caciques não se bicavam. Só por essa razão.
    Não tem militancia que vista a camisa, não tem base social e sindical.
    A primeira coisa éra mudar o nome, pois ofende os verdaderiros sociais democratas ( creio que já estão todos velhos…como eu).

    Mas porque o psdb ganha eleições? Simples é a bandeira anti-pt, só isso.

    Sei disso desde que FHC era presidente.

    1. Sugestão

      Pensei em um novo nome para esse partido: PSDBRAX.

      Depois da mudança de nome, uma pequena maquiagem e…

      estárá pronto para ser vendido no mercado.  Baratinho.

       

  3. Nesse desmonte proposital um

    Nesse desmonte proposital um coisa me chama a atenção. São os imóveis das escolas que serão fechadas. Logo logo esses imóveis serão vendidos para o mercado. Até prova em contrário, ninguém vai me tirar isso da cabeça. Ai deve ter muito filé mingnon.

    1. Fechamento das escolas estaduais

      Murdok!

      Eu pensei a mesma coisa quando li pela primeira vez que fechariam escolas estaduais. A palavrinha mágica: especulação imobiliária.

      O problema no Brasil é que quem tem estrutura para uma grande reportagem sobre o assunto, mostrando a localização, a opinião dos estudantes e professores dessas escolas sobre o seu fechamento, buscando as causas dessas escolhas (não me parece aleatório fechar a escola X e não a escola Y), etc. não tem interesse em realizar a reportagem.

      Abraço,

      Alexandre!

       

    2. Acho uma aberração esse plano

      Acho uma aberração esse plano de remanejo de escolas estaduais e fechamento de parte delas.

      MAS a bem da verdade, o Governo do Estado ofereceu doar esses imoveis para a Prefeitura de São Paulo, o Prefeito disse que iria estudar. Não acredito que sejam imoveis ou locais que se prestem a outra finalidade imobiliaria, quer pela localização ou tamanho.

    3. Acho uma aberração esse plano

      Acho uma aberração esse plano de remanejo de escolas estaduais e fechamento de parte delas.

      MAS a bem da verdade, o Governo do Estado ofereceu doar esses imoveis para a Prefeitura de São Paulo, o Prefeito disse que iria estudar. Não acredito que sejam imoveis ou locais que se prestem a outra finalidade imobiliaria, quer pela localização ou tamanho.

    4. Colégio Anhembi Morumbi

      Lembrei desta escola que vendeu seu terremo e prédios para a incorporação de um gigantesco prédio de apartamentos e mudou-se para instalações “remanejadas” de uma antiga escola pública onde o zoneamento não permitia (ao menos na época)  a contrução de prédios.

       

       

  4. Pobre SP

    Imaginem só os midiotas coxinhas tendo de votar em peso nas seguintes “alternativas anti-PT”:

    – João “suéter de cashmere” Dória.

    – Andrea “rampa anti-mendigo” Matarazzo.

    – Marta Traíra PMDB.

    – José Luiz “bandido bom é bandido morto” Datena.

    – Celso “fim do bilhete único e CEUs” Russomano (deputado amici curiae do Cunha).

    O pior de tudo é que qualquer candidato desses é a cara do coxinha midiota tucano-lobotomizado de SP. Dessa vez nem mesmo as reuniões de campanha com Racionais MCs e Leci Brandão vão salvar Haddad na periferia, onde “traficantes evangélicos” expulsam mães de santo de favelas.

    Às vezes tenho de olhar no calendário pra saber em que século estou.

  5. Andrea Matarazzo é de longe o

    Andrea Matarazzo é de longe o melhor entre os tucanos. O fato de querer tirar mendigos da Praça da Sé, hoje uma imundicie que é um insulto à cidade, sua historia e seus habitantes, tem o apoio de 99% dos paulistanos, especialmente dos pobres que passam por essa praça, os ricos há décadas não vão ao centro. Reduzir um avaliação de governo a como trata mendigos, moradores de rua e craqueiros é uma completa deformação do que é o papel de um Prefeito de uma das maiores metropoles do mundo.  A grande população que deve ser atendida são os trabalhadores pobres que mais sofrem com maus governo e não “tribos” craqueiras, bicicleteras, pichadoras, descoladinhos de todo genero, esse foi o maior erro do atual Prefeito, que se dedidcou a essas tribos que não são nem 1% da população de São Paulo, o paulistano normal que trabalha, a esposa tambem trabalha, economizam centavos para sobreviver, é esse o grande publico que quer boa gestão e não os “alternativos” da Avenida Paulista, publico alvo do atual prefeito, está ai a avaliação de sua gestão para comprovar.

    1. Andre,
      Não entendi o seu

      Andre,

      Não entendi o seu comentário. Você diz  que o foco deveria ser atennder trabalhadores pobres, “”tribos” craqueiras, bicicleteras, pichadoras, descoladinhos de todo genero”.

      quais políticas exatamente você está propondo? os corredores de ônibos, por exemplo, são claramente uma política pública que beneficia o seu público alvo. 

      1. Falei em trabalhadores pobres

        Falei em trabalhadores pobres de um lado e as tribos de outro. Para o “mainstream” da população paulistana i centro de seus interesses são creches, unidades de saude , escolas e melhoria do transporte publico, o prefeito se dedicou muito a temas que não interessam a essa população e sim aos “descolados”, uma parte pequena dos paulistanos e que não está na periferia.

        Os corredores de onibus foram melhorados mas o transito em geral piorou pelo “aperto” de ruas causado pelas ciclovias.

        Falo de experiencia propria, na rua Uruguai, ligação importante para cruzar a Rua Colombia, prolongamento da Augusta,

        passavam dois carros, eram duas faixas, com a cinclovia só passa um, só restou uma faixa, com o que a rua que nunca congestionou passou a congestionar por causa da ciclovia. Fechar a Paulista aos domingos é lindo mas não está no “core” das preocupações da periferia, da qual o prefeito ficou totalmente ausente.

        O problema do transporte coletivo é muito maior e mal foi tocado, exceto por alguns corredores de oninus. O sistema no geral é ruim e custuso para a Prefeitura, que assume o risco do negocio, as empresas de onibus não tem nenhum risco.

        A esquerda progrmatica está sendo percebida pelo povão como bancdeira de causas minoritarias de tribos especificas que não vinculam o interesse de massa que trabalha das 7 as 7. Isso joga os pobres tradicionais no colo da direita radiofonica,

        a culpa é de uma esquerda  alternativa que não se se aprofunda, não estuda, não propaga. Se fizer uma analise do noticiario sobre o prefeito durante sua gestão e quase tudo sobre ciclovias, fechamento de ruas para lazer, mini-pracinhas, mudança de zoneamento nos Jardins e nada, quase nada sobre creches, unidades de saude, escolas e periferia.

        1. Mas isso [e a realidade da

          Mas isso [e a realidade da administra;áo ou a imagem destacada pela imprensa. Acho que ningu[em tem dificuldade em imaginar que se tudo que o Haddad tivesse feito fosse o que vocë sugere genericamente, sofreria o mesmo bombardeio midIático e teria a mesma avaliação.

           

          Por fim, ser o melhor tucano não  chega a ser um endosso muito forte ao Matarazzo.

    2. Sobre esse dado que o senhor

      Sobre esse dado que o senhor apresentou, os 99% dos cidadãos certamente não inclui as tribos de moradores de rua, craqueiros, bicicleteiros, assim como as tribos de pessoas com pele mais escura, frequentemente alvo de seus comentários preconceituosos, que não merecem ser reconhecidos como cidadãos?

      Melhor especificar o campo amostral: 99% dos elitistas racistas e provincianos são favoráveis a políticas higienistas que fariam os nazistas corar.

       

  6. Ensino profissionalizante

    Nessa análise, só discordo do tom depreciativo com que tratou o ensino profissionalizante.

     

    Não moro em São Paulo, assim, não sei como se pretende implantar o currículo profissionalizante, que de fato pode ser feito de modo elitista e excludente, mas que não é necessariamente excludente em sua natureza.

     

    A queridinha dos sistemas educacionais, a Finlândia, tem um sistema profissionalizante e ninguém reclama que é elitista ou afasta o filho do pobre da universidade.

    Aliás, será que todo mundo mesmo precisa ir pra universidade? Ou será que é nossa tradição bacharelística que nos leva a dar sentido à vida apenas se formos “doutores”, se tivermos o canudo do diploma? E de que universidade falamos? Não pode ela também ser uma universidade profissionalizante? 

     

    O nosso ensino médio precisa de uma reforma e uma das mais urgentes é o fim de sua uniformidade. É necessário que ele tenha um currículo central comum, com boa formação em língua portuguesa, matemática, história e um idioma estrangeiro, mas deve-se permitir aos alunos buscar ênfases naqueles assuntos que mais lhe atraírem. Não dá pra nosso ensino médio achar que dá pra apertar nos poucos anos de sua duração uma formação tão ampla que nem Leonardo da Vinci daria conta.

     

    Há um projeto de lei muito interessante para a reformulação do ensino médio – seria bom conversarmos sobre ele.

     

    Nele, há previsão para cinco caminho possíveis de formação, a saber: 

    I – ênfase em linguagens; II – ênfase em matemática; III – ênfase em ciências da natureza; IV – ênfase em ciências humanas; e V – formação profissional.

     

    É bom lembrar que muitas pessoas têm pressa, querem entrar logo no mercado de trabalho – isso tem suas vantagens e desvantagens, como tudo na vida, e seja rico ou pobre, as pessoas têm de pelo menos ter o direito de escolher o caminho que melhor lhes aparece no contexto de sua vida.

     

    Também é bom lembrar que existe um sistema de ensino superior profissionalizante, seja nos Institutos Federais, seja nas universidades que oferecem as graduações profissionais – assim, adotar a ênfase da formação profissional não impede ninguém de chegar à Universidade, afinal pode-se seguir esse percurso. Na queridinha Finlândia é assim.

     

    Não devemos rejeitar o ensino técnico. Muito pelo contrário. O ensino profissionalizante pode abrir portas para o crescimento intelectual e econômico de milhões de jovens.

     

    No Brasil, hoje, apenas 12% da população chega ao ensino superior. Pelo Plano Nacional de Educação, em 2024, devemos chegar a 30%. Se nosso ensino médio ficar única e exclusivamete voltado à preparação para a Universidade, ele vai frustrar muita gente. Precisamos de um ensino médio que prepare para a vida e, nesse caso, o ensino profissionalizante cumpre papel central.

     

    Link para o PL da reforma do ensino médio (site da Câmara dos Deputados):

    http://www.camara.leg.br/buscaProposicoesWeb/resultadoPesquisa?data=06%2F11%2F2015&page=false&tipoproposicao=PL+-+Projeto+de+Lei&numero=6840&ano=2013&btnPesquisar.x=26&btnPesquisar.y=17 

     

    Link para a íntegra do PL em PDF (site da Câmara)

    http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=BBBEAA56F8F3BA293EDE15FC2D54909A.proposicoesWeb2?codteor=1200428&filename=PL+6840/2013 

     

    Bom ou ruim, o PL é a base para um debate maduro e profissional sobre o assunto.

     

    Enquanto nós, brasileiros, não tomarmos a educação como assunto imprescindível, não a debatermos em mesas de bares e nos jantares de família, ela não será prioridade e não melhorará.

  7. Ensino profissionalizante

    Nessa análise, só discordo do tom depreciativo com que tratou o ensino profissionalizante.

     

    Não moro em São Paulo, assim, não sei como se pretende implantar o currículo profissionalizante, que de fato pode ser feito de modo elitista e excludente, mas que não é necessariamente excludente em sua natureza.

     

    A queridinha dos sistemas educacionais, a Finlândia, tem um sistema profissionalizante e ninguém reclama que é elitista ou afasta o filho do pobre da universidade.

    Aliás, será que todo mundo mesmo precisa ir pra universidade? Ou será que é nossa tradição bacharelística que nos leva a dar sentido à vida apenas se formos “doutores”, se tivermos o canudo do diploma? E de que universidade falamos? Não pode ela também ser uma universidade profissionalizante? 

     

    O nosso ensino médio precisa de uma reforma e uma das mais urgentes é o fim de sua uniformidade. É necessário que ele tenha um currículo central comum, com boa formação em língua portuguesa, matemática, história e um idioma estrangeiro, mas deve-se permitir aos alunos buscar ênfases naqueles assuntos que mais lhe atraírem. Não dá pra nosso ensino médio achar que dá pra apertar nos poucos anos de sua duração uma formação tão ampla que nem Leonardo da Vinci daria conta.

     

    Há um projeto de lei muito interessante para a reformulação do ensino médio – seria bom conversarmos sobre ele.

     

    Nele, há previsão para cinco caminho possíveis de formação, a saber: 

    I – ênfase em linguagens; II – ênfase em matemática; III – ênfase em ciências da natureza; IV – ênfase em ciências humanas; e V – formação profissional.

     

    É bom lembrar que muitas pessoas têm pressa, querem entrar logo no mercado de trabalho – isso tem suas vantagens e desvantagens, como tudo na vida, e seja rico ou pobre, as pessoas têm de pelo menos ter o direito de escolher o caminho que melhor lhes aparece no contexto de sua vida.

     

    Também é bom lembrar que existe um sistema de ensino superior profissionalizante, seja nos Institutos Federais, seja nas universidades que oferecem as graduações profissionais – assim, adotar a ênfase da formação profissional não impede ninguém de chegar à Universidade, afinal pode-se seguir esse percurso. Na queridinha Finlândia é assim.

     

    Não devemos rejeitar o ensino técnico. Muito pelo contrário. O ensino profissionalizante pode abrir portas para o crescimento intelectual e econômico de milhões de jovens.

     

    No Brasil, hoje, apenas 12% da população chega ao ensino superior. Pelo Plano Nacional de Educação, em 2024, devemos chegar a 30%. Se nosso ensino médio ficar única e exclusivamete voltado à preparação para a Universidade, ele vai frustrar muita gente. Precisamos de um ensino médio que prepare para a vida e, nesse caso, o ensino profissionalizante cumpre papel central.

     

    Link para o PL da reforma do ensino médio (site da Câmara dos Deputados):

    http://www.camara.leg.br/buscaProposicoesWeb/resultadoPesquisa?data=06%2F11%2F2015&page=false&tipoproposicao=PL+-+Projeto+de+Lei&numero=6840&ano=2013&btnPesquisar.x=26&btnPesquisar.y=17 

     

    Link para a íntegra do PL em PDF (site da Câmara)

    http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=BBBEAA56F8F3BA293EDE15FC2D54909A.proposicoesWeb2?codteor=1200428&filename=PL+6840/2013 

     

    Bom ou ruim, o PL é a base para um debate maduro e profissional sobre o assunto.

     

    Enquanto nós, brasileiros, não tomarmos a educação como assunto imprescindível, não a debatermos em mesas de bares e nos jantares de família, ela não será prioridade e não melhorará.

    1. Paulo!

      Claro que o ensino profissionalizante é bem-vindo e não devemos desprezar essa possibilidade na Vida de nenhum jovem estudante.

      O que eu considero importante discutir é a intenção do ensino profissionalizante na visão do Secretário de Educação e do Governo do PSDB em São Paulo. 

      Existe a intenção de tornar o currículo das escolas estaduais como parte do programa de ingresso nas universidades públicas paulistas já que a quase totalidade das vagas é via vestibular como o da Fuvest para entrar na USP?

      Por que visualizar o jovem das escolas públicas como desinteressado de cursar curso superior? E as condicionantes sociais que podem impedi-lo de cursar uma Faculdade por inteira?

      As escolas particulares vão aderir ao currículo estadual? Teremos dois currículos, um para entrar na USP, UNESP e UNICAMP nas escolas particulares e outro para alunos de escola pública sem o conteúdo do ensino particular e do vestibular das universidades paulistas?

      A meritocracia tão propagandeada aqui em Sampa não suporia uma igualdade de oportunidades para todos, independente da classe social? Não seria o liberalismo em sua plenitude e que o mais esforçado alcance a universidade pública estadual?

      Diferencio igualdade de oportunidade (slogan neoliberal) de igualdade de condições (que sou adepto). 

      São perguntas que me vieram.

      Um abraço,

      Alexandre!

       

       

  8. O prezado Alexandre faz

    O prezado Alexandre faz comentários, a meu ver, comentários preconceituosos e descabidos. Vejamos alguns exemplos:

    -“João Dória não se mistura com pobres”. Pode ser, mas quem se mistura? Lula, Dilma, Haddad? Certamente também não. Políticos não tem que demagogicamente “misturar-se”com um setor ou outro, e sim procuar compreender os anseios e necessidades de cada parcela da população.

    -Alckmin tem mais de três anos de mandato pela frente e já teria “desmontado por inteiro as estruturas de organização do Estado para dificultar a vida de seu sucessor”. Então ele pretende passar praticamente todo o mandato sem essas estruturas de organização, só para prejudicar o governador seguinte, que ninguém sabe de que partido será? Não faz o mínimo sentido.

    -Proposta de currículo ténico no segundo grau. Esse assunto é antiquíssimo e já foi muito debatido. Sabe-se que a procura por empregados de nível técnico é grande, maior que a daqueles com formação superior. Por que não permitir que os interessados, talvez com maior premência de obter renda, obtenham emprego mais rapidamente? Isso de nenhuma forma impede, antes pelo contrário, que esses técnicos cursem o ensino superior. E com certeza o segundo grau comum, sem ensino técnico, continuará sendo oferecido a quem assim desejar.

  9. quando se  falar da Filandia

    quando se  falar da Filandia  deveria-se observar que por la  o estudante  é  respeitado, o ensino é  de  muito boa  qualidade  nao  é o  ensino que  Alckmin e  todo o  Brasil   oferece nas  escolas  publicas,  portanto  se  profissionalizar  estudantes  ainda  no  segundo  grau  realmente  nao é  nada  demais  contanto que  se  deixe  as  portas  abertas  para  ele  cursar ou nao uma  universidade. 

    Profisionalizar  eles  e  fechar  as portas  para que  ele  possa  cursar  úma  universidade  é que nao esta  certo, pois  a intençao de  Alckmin  é  colocar  todos  da  classe pobre  na  escrividao  Esses  caras nao dao   um prego  sem   estopa. tudo que eles  fazem  é  pensando,  estao  querendo implantar no Brasil  um sistema  de  escravidao  disfarçado / É  bom lembrar tambem que o  Brasil ja  tem   cursos  profisionalizantes. o  Senai  oferece  varios  cursos  mesmo o estudante  estando cursando  alguma  serie.  

    A  NOVA ORDEM MUNDIAL  DOS EUA  é  escravidao  para  povos  e  países  dominados, 

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