A posse de Dilma Rousseff e as contradições da imprensa livre

 

A posse da presidenta reeleita conseguiu aprofundar a distância entre a maioria do povo brasileiro e a imprensa que supostamente tem a missão civilizatória de construir uma representação do país para si mesmo. O espetáculo de barbárie dado pelos telejornalistas durante a posse de Dilma foi evidente e ridículo.

Dilma Rousseff foi eleita por maioria de votos em eleições consideradas legítimas pela Justiça Eleitoral. Mesmo assim foi tratada pela maioria dos veículos de comunicação como se fosse uma ladra que se apossou daquilo que pertencia a outra pessoa.

O partidarismo da mídia, que se manifestou durante as eleições, foi o único fato desagradável durante a posse da presidenta. Tudo o mais correu segundo previsto pelo cerimonial. O povo foi às ruas de Brasília comemorar o evento. As Forças Armadas demonstraram sua fidelidade à CF/88. A presidenta foi prestigiada pelos representantes dos Estados com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas e comerciais. Nenhum incidente grave ocorreu. Dilma Rousseff não declarou uma guerra injusta como Bush Jr., não quebrou a economia brasileira três vezes como FHC, não mandou espancar jornalistas como Costa e Silva e mesmo assim a imprensa a cobriu de lama ao noticiar sua posse.

As imagens geradas pelas redes de TV não se ajustaram ao discurso irracional elaborado pelos telejornalistas e comentaristas de TV para “enquadrar” o episódio. Por isto, após escutar várias atrocidades que não vou me dar ao trabalho de reproduzir aqui resolvi ver a posse de Dilma Rousseff sem som. Só aumentei o volume da televisão durante o discurso da presidenta.

Hoje pela manhã, refletindo sobre as contradições da posse da presidenta, uma pergunta incomoda me ocorreu: Uma imprensa irrelevante e livre é pior do que uma imprensa submetida a censura?

A censura é uma monstruosidade pública. Mesmo assim permite a construção de algumas virtudes privadas. Para burlar a censura, os jornalista são obrigados a descobrir meios de dizer aquilo que não poderia ser dito. Isto faz com que o discurso jornalístico se torne sofisticado e irônico. Sob intensa pressão os jornalistas são obrigados a correr riscos. As adversidades são capazes de permitir ao público distinguir os corajosos dos covardes. Os jornalistas que adularam os militares durante a Ditadura eram desprezados pelos seus colegas que ajudaram a derrubar o regime e passaram a ocupar merecidas posições de destaque após 1985.

Desde a promulgação da CF/88 a imprensa é livre no Brasil. A censura prévia é proibida. Os conteúdos divulgados podem gerar responsabilidade civil e criminal, mas para que isto ocorra o caso tem que ser submetido ao Judiciário após a circulação da notícia. À empresa de comunicação/jornalista judicialmente acionado são garantidos todos os meios de defesa, provas, prazos e recursos.

Apesar da liberdade que lhe é concedida, a imprensa brasileira se tornou irrelevante. O fenômeno parece estar ligado ao seu partidarismo exacerbado. Durante as quatro últimas eleições, as empresas de comunicação disseram ao povo quem deveria ser eleito e quem não poderia ser votado. O povo também é livre, votou como quis e elegeu presidentes odiados pelos jornalistas. Indignados, eles passaram os quatro anos seguintes construindo a imagem de um candidato de oposição e tentando destruir o presidente eleito. As derrotas seguidas renovaram e amplificaram as frustrações partidárias dos jornalistas e telejornalistas. O resultado pode ser ouvido durante a posse de Dilma Rousseff.

Ontem o Brasil foi apresentado aos brasileiros por jornalistas que se comportaram como se fossem estrangeiros num território inimigo. O discurso bizarro que eles construíram para emoldurar a posse da presidenta eleita foi mais ridículo que o dos jornalistas norte-coreanos durante a reeleição de Bush Jr. e dos American newsboys quando Leonid Brejnev chegou ao poder na URSS. O povo brasileiro não é inimigo da imprensa brasileira, pois de fato não tem qualquer obrigação de votar nos candidatos preferidos pelos jornalistas.

Ao tentar fazer Dilma Rousseff afundar num mar de lama e de corrupção criminosa durante a posse, os jornalistas deixaram bem claro que odeiam a maioria do povo brasileiro que a elegeu. No fundo, muitos deles se comportaram como se as empresas de comunicação fossem a única e verdadeira fonte do poder político. O desprezo dos jornalistas pela soberania popular (fundamento do poder segundo a CF/88) ficou mais do que evidente para mim durante a cerimônia de posse. É neste desprezo que reside um perigo fundamental.

As circunstâncias momentâneas, o método de avaliação do problema, a honestidade intelectual e erudição de quem avalia os dados coletados ou obtidos possibilitam várias respostas para uma mesma pergunta. Uma imprensa irrelevante e livre é pior do que uma imprensa submetida a censura? Neste momento, com os dados que disponho a única resposta que posso dar a esta pergunta é SIM. Afinal, se uma minoria acreditar cegamente nesta imprensa partidarizada e frustrada pode ficar tentada a chegar ao poder pela força bruta desprezando o valor público que fundamenta o poder político atribuído e exercido por Dilma Rousseff.

O Brasil não precisa nem de uma revolução, nem de uma guerra civil. E precisa menos ainda desta imprensa destrutiva e irrelevante. Algo deve ser feito para civilizar os jornalistas brasileiros, para que eles parem de se comportar como estrangeiros hostis em território inimigo. A diversificação pode ser a resposta, mas o estimulo à auto-censura não pode ser descartada. O uso seletivo das verbas públicas de propaganda pode ser a chave para abrir esta outra caixa preta. O lucro fácil garantido às empresas de comunicação pela União, Petrobras, CEF, BB e etc… é a principal fonte da degeneração do discurso jornalístico? Esta meus caros é a verdadeira pergunta que o governo Dilma deve responder.

Fábio de Oliveira Ribeiro

109 Comentários

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  1. A Posse da Dilma Roussef e as contradiçoes da imprensa livre.

    Jornalista no salvelindo escreve para jornalistas,porque os 99% do povao estao C. e andando para o cartel midiatico suicida. O Edir Mais Cedo ja ficou com a “pasta do esporte”.(ministros e secretarios), que comunica mais rapido,quem sabe a Record abastecida encare o editor chefe dona globo.Vamos rezar para a pastorada ‘dizimada’ pela midia consigam encarar.Deus existe para essas coisas.

  2. Decepção ?

    Mas o que esperam ainda da mídia tradicional cartelizada  ? Os sinais já estão claros há mais de dez anos, somente temos decepções de alguém ou algo dos quais esperamos alguma coisa positiva, o que não é absolutamente o caso. A imprensa é livre, é um ganho, é melhor ter informações a mais que a menos. Se a grande imprensa está frustrada, aborrecida e contrariada em seus interesses, há que conviver com isso. E o povo há que conviver com “boimates”. As escolhas serão feitas pelo leitor, espectador, ouvinte, internauta, etc. Só falta uma lei como nos “países bons”, tipo USA, Reino Unido, Alemanha, França, Suécia, uma mistura de todos, que tal ?

    1. A imprensa é livre, mas o BB,
      A imprensa é livre, mas o BB, a CEF, a Petrobrás e a União não devem ter obrigação de sustentar as empresas de comunicação quando o produto que elas colocam em circulação é lixo tóxico partidarizado. Esta é a questão, meu caro.

      1. A imprensa é livre, a verba

        A imprensa é livre, a verba pública para publicidade e auto-promoção é livre, eis a questão. Mea-culpas foram feitas (ou feitos?) com estardalhaço mas as fortunas amealhadas continuam bem, obrigado. Questão dificil de se resolver porque sabe-se que a dinheirama para “publicidade” é uma arma poderosíssima nas mãos do, seja ele qual for, poder. De preferência, eleito.

         

      2. Positivo

        Concordo com você , Fábio! É muita grana nas mãos destes mimados, rasteiros, mesquinhos, donos de jornais, revistas, tvs, etc. Esta grana seria meljhor aproveitada na rede hospitalar público, no ensino básico, ou como crédito para o setor produtivo, vai, empresários que merecem o nome, e estão na luta para desenvolver este país. e não drenar dinheiro para esta súcia de parasitas que só nos provocam vômitos.

  3. O PiG desceu pelo esgoto… e quer arrastar o Brasil junto!

    O PiG não faz jornalismo. Faz jornalixo.

    O PiG não faz reportagens. Faz reporcagens.

    Enquanto houver PiG… o Brasil será refém do atraso.

     

    Estas oligarquias midiáticas decrépitas emporcalham nosso país com seu péssimo caráter.

    Precisamos de informação e análises plurais para compreender o mundo… e o PiG é apenas um amontoado de preconceitos, mentiras e difamações. Temos de nos livrar deste entulho anti-democrático. 

  4. A IMPRENSA E A CONTRAPARTIDA

    Embora toda a importância da imprensa, valorizada como sendo um dos “poderes” dentro de qualquer república, esta não passa de um negócio qualquer. O negócio vende anúncios aos seus patrocinadores e informação “editorializada” aos seus leitores. Justamente a suposta “liberdade” da imprensa é o que a torna ditatorial e inconteste, pois os seus apoiadores pertencem a grupos com interesses globais bem definidos e possam de detentores de verdades absolutas. Os seus detratores são chamados de antidemocráticos ao se opor a esta armação, que coloca o conceito da “imprensa” na frente, escondendo os verdadeiros poderes globais que estão por trás.

    Como consequência do anterior, temos hoje as nossas elites totalmente desculturizadas e antibrasileiras. A sequência: Disney, Mcdonalds, produtos importados, residência em Miami e paraíso fiscal, tronam-se o premio para o investimento feito por esses grupos de poder através da chamada “imprensa livre”.

    O melhor caminho para uma nação que pretenda continuar soberana e autônoma é combater esta distorção e fazer a necessária contrapartida: a) Educando ao seu povo para entender a diferença entre uma noticia e uma lavagem cerebral, entre o certo ou errado, etc. (pessoas mais esclarecidas são mais difíceis de manipular); e b) Desenvolver um completo aparelho informativo, educativo, cultural e de entretenimento de origem estatal, com alcance nacional, que leve ao país os valores culturais e realizações que estão sendo obtidas junto com a construção da nação.

    O sistema (que incluiria imprensa escrita, TV, mídias, etc.) deve ser muito técnico e de extrema qualidade, que não perca dos meios atuais, vastamente financiados pelas grandes multinacionais. Claro, também não será “imparcial” (e haverá idiotas falando da ditadura “bolivariana”, etc.), pois falará dos interesses da nação brasileira, ao contrário dos meios atuais, que falta pouco para começar a editar tudo desde Nova Iorque.

  5. Comigo os reaças não têm vez.

    Não entendo este masoquismo de pessoas politizadas de continuar assistindo estes canais de TV de esgoto.

    Comecei a assistir na GloboNews e em 5 minutos percebi a safadeza dos comentaristas e MUDEI DE CANAL.

    Assisti tudo na NBR, foi excelente a cobertura.

    Não tenho estômago pra  escutar as jornalixxxxxxxxtaxxxxxxx cariocaxxx com aquele sotaque intragável do X.

    Nem daqueles paulistas com voz chorona e mentindo o tempo todo, distorcendo tudo e fazendo terrorismo político.

    Comigo eles não têm vez. NÃO ASSISTO MESMO!!!

  6. “Isso” não é imprensa livre

    “Isso” não é imprensa livre de forma alguma. A imprensa livre é independente, digna e corajosa, não se dobra aos interesses de ninguém, principalmente aos interesses estrangeiros.

  7. Alguém que luta contra seu

    Alguém que luta contra seu próprio país por nele se considerar um estrangeiro jamais vencerá.

    Autor – Sergio Saraiva.

  8. Alguém que luta contra seu

    Alguém que luta contra seu próprio país por nele se considerar um estrangeiro jamais vencerá.

    Autor – Sergio Saraiva.

  9. Censura de imprensa

    Quem disse que não existe censura? Por acaso algum jornalista que não partilhe das idéias (?) desses capachos dos patrões vai poder transmitir o que pensa? É conveniente lembrar que a liberdade de imprensa foi defendida, desde o iluminismo, como forma de garantir ao povo todas as informações necessárias para que ele tome suas decisões corretamente. Jamais essa liberdade foi entendida, entre pessoas decentes,  como direito de certos grupos de enganarem o povo para conseguirem seus objetivos. Claro que entre os menos honestos há até os que acham a liberdade de imprensa um “direito absoluto”, mas esses acabam se revelando pagos pelos patrões, como os outros capachos.

  10. A posse da Presidenta (que eu

    A posse da Presidenta (que eu não vi), pelo que sei, foi transmitida pela NBR, Tv Senado e outras.

    Por que a insistência em assistir o evento por esses canais privados e militantes?

    Vontade de se irritar?

    A propósito…

    A Globo acaba de nos brindar com uma biografia-fake e editada do Tim Maia. Conseguiram transformar uma história conhecida por milhões em outra coisa. Tim Maia, uma das figuras mais divertidas e geniais da música brasileira foi pintado como uma pessoa insuportável. Roberto Carlos, que no filme e no livro de Nelson Motta, é o vilão, na Globo passou a ser o mocinho e o cara que lançou o Tim Maia….

    O próprio Nelson Motta, funcionário Global,  foi obrigado a aparecer e dar um depoimento que desmente o próprio livro que escreveu.

    O diretor do filme, mais esperto, pediu para todos que tivessem visto o filme não assistissem a tal palhaçada da Globo.

    A Globo, portanto, não tem a menor preocupação com a realidade. Ela manipula desavergonhadamente a acintosamente. Ela constrói a sua versão dos fatos e ponto final.

    Mocinhos e bandidos? Ela decide quem é quem.

    Tim Maia quando vivo fazia questão de detonar e denunciar a Globo.

    O que nós podemos fazer é apenas não assistir à esse câncer que afeta o Brasil nos últimos 50 anos. Sem esquecer, é claro, das empresas-irmãs-mais-pobres, que fazem a mesmíssima coisa.

    Hoje em dia há muitas alternativas, basta querer.

     

    1. O comentarista presume que a
      O comentarista presume que a imprensa privada não pode ser criticada e procura desviar o assunto para algo que não diz respeito ao texto. TROLLAGEM de típica de direitista comprometido com o lucro fácil da mídia.

      1. Galera

        “TROLLAGEM de típica de direitista comprometido com o lucro fácil da mídia.”

        Um drible elástico, um gol de letra, o drible da vaca e torcida aplaude e vai à loucura no estádio lotado .

      2. Fabio, tú e um

        Fabio, tú e um Jênio!!

        Obrigado!!!!

        Primeira vez que alguém me chama de “troll direitista” nest blog.

        Vou guardar o post como recordação!!

        kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

         

         

  11. Crítica

    O autor do post cometeu uma  falha jornalística ao não explicitar os fatos abordados no parágrafo abaixo. Ele apenas quis jogar para a platéia, e o faz de forma eficiente. Certamente isto não é a nova mídia que o leitor honesto espera.

    ” Por isto, após escutar várias atrocidades que não vou me dar ao trabalho de reproduzir aqui resolvi ver a posse de Dilma Rousseff sem som. Só aumentei o volume da televisão durante o discurso da presidenta.”

    1. 1o.- Não sou jornalista.
      2o.-
      1o.- Não sou jornalista.
      2o.- Não jogo com a platéia, apenas expressei minhas preocupações.
      3o.- As bobagens ditas pelos telejornalistas e comentaristas de TV foram gravadas e são notórias;
      4o.- O autor do comentário não provou que a cobertura da posse de Dilma foi diferente da referida por mim.

      No fundo o comentarista acima fez apenas um ataque pessoal rasteiro.

      1. A crítica está certa

        Independentemente de você não ser jornalista. Era obrigação expor os fatos que justificam a defesa despudorada da censura da imprensa como algo válido, como você fez. Tua tática é manjada: a de encobrir os fatos que motivam as críticas feitas no post. Isso é errado, torna o argumento inválido, obscuro, cerceia a resposta dos criticados. Isso é má-fé, desonestidade, em qualquer lugar do mundo e conota, inclusive, incapacidade do texto em expor corretamente os fundamentos do que defende, possivelmente por desinformação acerca dos fatos que amparariam a crítica.

        Eu assisti à posse pela Rede Globo. Tirando algumas declarações do jornalista Alexandre Garcia, que citavam a Petrobras, não vi nada que de longe se enquadre no quadro que você citou. E a citação da Petrobras, por si só, não é condenável, pois está no cerne dos acontecimentos e é uma empresa que faz parte da administração indireta federal, tendo inclusive a Dilma falado da corrupção em seu discurso. Portanto, o tema estaria, ao menos em tese, dentro da pauta, mesmo que se tratasse de uma cerimônia de posse. O ônus de exemplificar, com fatos detalhados, o comportamento supostamente condenável da imprensa é de quem diz que ela fez isso.

        1. É obvio que você ficou
          É obvio que você ficou satisfeito com a cobertura nojenta dada pela mídia a posse de Dilma. Pelo tom de seu comentário, aliás, podemos presumir que você votou na oposição. Seu compromisso com a mídia oposicionista tem sido lucrativo?

          1. Precisa voltar aos bancos escolares para aprender a ler

            Urgentemente!

            PS: Não que você mereça qualquer explicação a este respeito, mas só para que os leitores saibam: 1 – Votei em Dilma na última eleição; 2 – Não fiquei satisfeito com a cobertura dada pela mídia à posse de Dilma. Apenas disse que, na cobertura da Rede Globo (televisão aberta), não vi nenhum aspecto que merecesse ser censurado, como o post defende que seja feito com todo e qualquer órgão que não defenda o governo (a imprensa deve ser subserviente ao governo do PT, de acordo com o post, sob pena de ser censurada) e 3 – Não tenho compromisso com a “mídia oposicionista”, assim como não tenho compromisso com o governo, muito menos com um governo que tenha o perfil pretendido pelos que defendem vergonhosamente a censura da imprensa que não seja alinhada politicamente. Esse tipo de perfil se constitui em verdadeira caricatura ridícula dos defensores de regimes totalitários de outrora. Puro atraso. É a velha ideia de querer banir o contraditório, a pluralidade política. Tudo amparado pela não menos velha ideia de que se tem o monopólio da verdade e do interesse público, a melhor resposta para tudo. Claro, papo de autoritário caricato que vive atrás de um ditador para chamar de seu.

  12. Lei de Meios

    Nassif,

    No patropi, assistir e ouvir qualquer cobertura jornalística de fato político de governo é dose prá elefante, e meu masoquismo ainda não atingiu este nível crítico.

    Soube das críticas ao vestido, ao modo de andar de DRousseff, logo, é possível que tenham questionado a marca de sabonete que ela usa, já que é vale-tudo escancarado.

    Agora chegou prá ficar o medo em relação à Lei de Meios, haja vista a reação coordenada de alguns velhacos do CN logo no primeiro dia útil de 2015. A indicação de Ricardo Berzoini caiu como uma bomba no colo da quadrilha, e a gritaria escancarada deixa à mostra a verdadeira dimensão do medo que todos eles sentem com a novidade.

    Não sei o que se pensa no governo federal a respeito do assunto, quais seriam os possíveis limites da nova Lei, mas o aumento da participação de capital estrangeiro nas empresas de comunicação seria o ideal -Quanto maior o tal %, maior a possibilidade para se abrir o mercado de uma vez por todas.

    Acredito que esta particularidade seja uma das melhores receitas para implodir este núcleo nefasto, que tem por hobby fazer o brazuca de palhaço há décadas, até fazer a galera de Simpsons acreditar naquela bolinha de papel safada foi tentado.

    De resto, acredito que a blogosfera poderá ajudar bastante nesta guerra sem quartel, poderá ser o contraponto ao festival de asneiras que será lançado diariamente pela quadrilha em forma ordenada, não custará lembrar aos incautos sobre como este jogo é jogado nos USA, Grã-Bretanha e outros, além da Coréia do Norte, justamente o local cujo sistema mais se aproxima do existente por aqui.

    Não deve ser esquecido que, pela vontade da quadrilha, a internet brazuca teria tanta liberdade quanto a norte-coreana. 

  13. O post defende a censura da imprensa, pura e simplesmente

    Defende essa ideia inconstitucional porque parte da premissa de que a imprensa livre, justamente por ser livre, tem a liberdade de trabalhar contra os assim por ele considerados interesses do povo. Daí a defesa despudorada da censura. Inclusive cai em contradição, pois, apesar de afirmar que a imprensa livre, por mais contrária ao governo que seja, não conseguiu impedir a reeleição de Dilma, ainda assim não descarta a hipótese de se censurar a imprensa, já que sempre existirá a possibilidade de uma minoria valer-se dessa liberdade para usurpar a soberania popular.

    O que foge à compreensão do post é a noção de que isso pode acontecer com muito mais facilidade num cenário onde a imprensa seja censurada, obviamente, pois não existirá meios de divulgação em massa da informação, suficientemente livres da censura do governo, que permita à população construir a sua opinião. Valerá a opinião do governo de plantao (outra ingenuidade do post: acha que o governo sempre será um defensor de interesses populares, típico casuísmo inválido), assumida acriticamente pelo povo, inclusive por meio da censura.

    Ou seja, uma ideia claramente inválida e que trabalha com premissas maniqueístas, falsas, inválidas, improcedentes. A imprensa deve ser sempre livre, independentemente dos interesses políticos que defenda, salvo excessos proibidos pela legislação vigente que considera algumas ideias arraigadamente contrárias ao regime democrático, a exemplo de se defender ideias totalitárias, racistas, promovedoras de ódio, intolerância, violência contra minorias etc. Isso, essas proibições, já existem no Brasil e podem levar inclusive à retirada de circulação dos exemplares que enveredem por esse caminho (vide as disposições da Lei nº 7.716/1989 a este respeito).

    Em suma, a discussão porposta pelo post já está devidamente superada em termos históricos, inclusive no Brasil, que assumiu na Constituição Federal a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa como princípios básicos da democracia, valores que não podem deixar de existir. Não existe mais espaço para essa discussão, em nenhum lugar que aderiu ao regime democrático. Qualquer coisa longe disso é atraso, anacronismo.

    Suscitar a ideia de que a censura da imprensa é algo que pode ser positivo é estupidez que nega décadas de evolução do debate sobre a necessidade de garantir a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.

     

    1. O debate sobre as verbas de
      O debate sobre as verbas de propaganda da União, BB, CEF e Petrobrás, que garantem o lucro fácil das empresas de comunicação que produzem lixo tóxico partidarizado nunca será superado. Apenas os que lucram querem evitar este debate.

      1. Isso é uma forma indireta de boicotar a liberdade de imprensa

        Investir apenas em quem fala bem do governo. É induzir que a imprensa somente fale bem do Governo para que não perca recursos. Ou seja, censura, do mesmo jeito, apenas valendo-se do poder econômico para fazer isso.

        Primeiro, o investimento em publicidade deve atender primordialmente, prioritariamente, fundamentalmente, aos interesses econômicos das estatais, que competem no mercado em igualdade de condições com as demais empresas e não aos interesses políticos pessoais de quem esteja no comando do Governo.

        Os recursos pertencem às estatais e os governantes ou os dirigentes das estatais não são donos deles. Daí se segue que, via de regra, o dinheiro das estatais reservados à publicidade deve ser investido em órgãos de imprensa que gerem o maior retorno possível, dentro das regras do mercado, sob pena do investimento não gerar o retorno necessário, afetando os lucros das estatais e configurando caso de péssimo negócio, péssima gestão das estatais. Só para exemplificar, se um órgão dá 40% de audiência e outro dá 4% de audiência, é óbvio que se deve investir mais dinheiro em publicidade no que tem maior audiência, sob pena de perder para a concorrência em termos de efeitos positivos gerados pela publicidade. O contrário seria anunciar para um público consumidor menor, o que sempre será ruim em termos de negócios. E estatais como Banco do Brasil, CEF e Petrobras fazem negócios e precisam ser percebidas pelos consumidores, sob pena de perder espaço no mercado e ter prejuízos.

        Segundo, a questão de como contornar o problema disso ajudar a construir um monopólio no setor jornalístico e de divulgação da informação (mídia), evitando que poucos grupos fiquem com as verbas publicitárias das estatais, é outra discussão, importante, é verdade, mas não pode ser enfrentada prejudicando os interesses econômicos das estatais. Quebrar monopólios nunca foi fácil e tampouco pode acontecer de uma hora para outra.

        A discussão da regulamentação da mídia deve enfrentar esse ponto. Mas é pura ignorância imaginar que isso surtirá efeitos imediatos. Não surtirá. Serão necessários anos, talvez décadas, para que haja uma mudança significativa no mercado de distribuição de verbas publicitárias oriundos das estatais, o que dependerá de uma maior diversificação dos meios de comunicação, criando um mercado viável e auto-sustentável, onde os grupos existentes tenham presença marcante no mercado e não uma mera presença que sirva para drenar recursos de estatais ou da União apenas por compadrios políticos condenáveis, que em nada resultem em retorno econômico para as estatais ou melhorem a comunicação da União em relação ao que está sendo realizado de positivo para o país.

        1. Releia o artigo do Nassif .

            O problema que quem fala bem não ganha um tostão do governo.

            E o governo garante, por conta do medo à censura, verbas colossais para o PIG falar mal e botar fogo no país.

            Acho, que a Globo e os demais tem espiões transvestidos de ministros da justiça, comunicação, do sff, parlamentares, empreiteiros e um monte de 2o,3o escalões que, burocraticamente, permitem que as verbas de propaganda sejam sempre dirigidas aos mesmos. E os mesmos malham para dizer se não tiver verba…..vamos continuar a bater.

          Qualquer desfecho é lucro: se o governo ganhar  continua batendo;  se a oposição ganhar….vai ser uma festa !

          Sou a favor de jofar “ovo podre” no PIG……..assim eles vão sentir o cheirinho do  que eles praticam !

          1. Do mesmo jeito que investir em quem fala mal não muda nada

            Até porque a publicidade governamental é uma forma de, dialeticamente, contrariar o que está sendo dito sobre ele num determinado órgão jornalístico. São duas verbas publicitárias de natureza diferente: verbas de publicidade oriundas de empresas estatais devem atender aos interesses econômicos das estatais enquanto empresas que competem no mercado, que têm fins lucrativos, e verbas publicitárias governamentais, que existem para divulgar os feitos do governo, propagandas de interesse público (como as das vacinas, os programas de governo, informações que interessam a todos etc).

            Com relação a este último tipo de verba, a governamental, o Governo Dilma deu um ótimo exemplo de como o espaço midiático dos grandes órgãos de imprensa pode ser usado em seu favor. Lembro muito bem de ter comentado, era notório esse efeito, durante a campanha eleitoral, sobre o quanto o Governo Federal, nos intervalos do Jornal Nacional, fazia com que as pessoas tomassem conhecimento de obras e realizações governamentais que eram omitidas no noticiário jornalístico da Rede Globo. Um dos melhores exemplos disso eram aquelas propagandas sobre o Minha Casa, Minha Vida, com depoimentos de pessoas comuns do povo, em pleno horário nobre da maior emissora de televisão do país. O efeito político catalisador de votos era notório, o que acontecia por meio de um contraponto democrático, onde cada um dos agentes expunha livremente suas ideias e o povo decidia quem tinha razão. E o povo escolheu reeleger Dilma.

            Claro que é ruim o monopólio e isso deve ser enfrentado, promovendo a diversificação dos órgãos de comunicação. Mas é preciso agir de forma inteligente, analisando todos os desdobramentos da situação.

        2. Objetivo

          O sonho de todo e qualquer governo, seja de direita ou de esquerda, é enfraquecer o poder da mídia. O PT supostamente não consegue engolir, e é justificável, se ver obrigado a ser destaque para a população através de uma imprensa que mostra de forma honesta ou não , seus malfeitos. Sua candidata à presidência talvez nunca teria se submetido a uma entrevista ao JN com uma Globo fragilizada economicamente, com sua audiência escorrendo pelos dedos.Obviamente ,um candidato de direita  também não daria bolas para uma mídia de esquerda inexpressiva.A “democratizaçao” da mídia seria uma tática de guerra do século XX ,onde o ataque pelos flancos sempre surpreende o inimigo.

        3. Seguir financiando uma
          Seguir financiando uma imprensa aparelhada pela oposição é isto que você sugere? Não lhe ocorre que os eleitores de Dilma também da cidadãos e tem direito de querer interferir no uso das verbas de propaganda? A imprensa também pode ser livre sem depender de verbas estatais.

          1. Quod erat demonstrandum

            O teu comentário apenas ratifica o que eu disse. O contrário do que você diz é financiar uma imprensa aparelhada pelo Governo. Quem perde com isso é a democracia.

            De qualquer forma, como eu já indiquei acima, minha opinião toma como base a complexidade da situação. Atente para o fato de que o espaço da grande mídia pode e é usado pelo Governo a seu favor. Ou você acha que quando o governo veicula as suas propagandas nos grandes órgãos de comunicação ele não é diretamente beneficiado, de forma dialética, pelo grande público que é atingido? Claro que isso o beneficia. Ou seja, o Governo pode ser criticado pelo órgão, mas ele também é beneficiado, dialeticamente, pelo espaço que o órgão possui ao veicular suas propagandas.

          2. Capitalismo pressupõe
            Capitalismo pressupõe concorrência e não garantia de lucro certo para algumas empresas com verbas estatais. A imprensa quer ser livre, que seja livre mas sem ser custeada pelo Estado. O Estado deve ter liberdade de usar suas verbas de propaganda para estimular o bom jornalismo e não a propaganda partidária tóxica veiculada diariamente pela imprensa privada como tem ocorrido.

          3. “A imprensa quer ser livre,

            “A imprensa quer ser livre, que seja livre mas sem ser custeada pelo Estado.”

             

            Eles querem o melhor dos mundos.  Fazer sua manipulação ideológica em favor de seus interesses (chegando a ponto de apoiar golpes de estado e tentar  influir nas eleições) com papai Estado bancando tudo. Assim é fácil!

             

            É como aquele adolescente “rebelde” brincando de transgressor e  que recebe mesada do papai.

          4. A “mesada” não é do “papai”

            Porque o dinheiro não é do “papai” , a imprensa não é “filha” do governo e muito menos o dinheiro destinado à publicidade deve atender aos interesses políticos do partido que está no poder, o tal “papai” em questão. O objetivo da publicidade governamental é atingir o maior número de pessoas possível, independentemente das posições políticas do órgão midiático que se voltem contra o governo. O objetivo da publicidade governamental não é o de ser usada como meio de induzir a que se defenda o Governo, que é o que vocês defendem. Vocês são o exemplo perfeito e acabado de como não se deve tratar a coisa pública. Chega a ser constrangedor o nível anti-ético dos argumentos que vocês usam. Uma verdadeira aberração contra a noção de república, profundamente anti-democrático. Eu quero saber o que aconteceria quando os órgãos que recebessem as verbas governamentais de publicidade passassem a criticar o governo, digo, “papai”? Não receberiam mais? O que “papai” ia fazer? Hahaha, que piada. Argumento infantilmente tosco em seu viés anti-democrático.

            “Papai”, pelo visto, só quer pagar a “mesada” para os “filhos” obedientes e não rebeldes rsrs. Que piada.

          5. As empresas de mídia tratam a

            As empresas de mídia tratam a coisa pública como um bem  que lhe é de direito. Daí a ideia de que o estado  tem obrigação de sustentá-las, embora deva ser mínimo em outras áreas  (tanto é que são a favor  de privatizações, de corte de gastos sociais, contra políticas de compensação de renda, contra o que chamam de “estado paternalista”. O estado só pode ser paternalista em relação a eles; por isso falar em corte de verbas publicitárias provoca uma grita geral (vocalizada por  seus empregados,  seus representantes no congresso e seus defensores em outras áreas, como, por exemplo, blogs de esquerda).

          6. O investimento deve atender à lógica para a qual foi criado

            Simples assim. Verbas de publicidade governamental devem atender aos interesses do governo quando ele faz publicidade: atingir o maior número possível de cidadãos. Isso não tem nada a ver com saber se o órgão é politicamente alinhado ou não ao governo. O que eu critico é a ideia de que o governo não deveria investir as verbas de publicidade em órgãos midiáticos que não sejam politicamente alinhados a ele. Deve distribuir as verbas da forma que melhor atenda aos objetivos da publicidade governamental, no sentido de atingir o maior número de pessoas.

            Não estou nem um pouco preocupado em defender que o dinheiro fique neste ou naquele órgão. Isso é um problema político do governo. Se ele quer fazer um péssimo investimento, que use o dinheiro onde ele não surtirá um efeito político significativo, grande, atingindo poucas pessoas. Como podemos observar, isso é realmente uma boa política de comunicação rsrs.

            PS: Desconheço que este seja um “blog de esquerda” (sic). Este é um blog jornalístico, independente, e que promove o debate público respeitando a liberdade de expressão, como tem que ser, sem compromisso político-partidário, que é o que você gostaria que acontecesse. A propósito, eu estou muito bem lembrado de quando Nassif declarou voto crítico em Dilma nas eleições presidenciais passadas. Crítico, frise-se. Isso significa abrir espaço para o contraditório de ideias, democraticamente. Este espaço, até onde me consta, não é anexo do Palácio da Alvorada sob o Governo do PT, onde tudo o que possa contrariar, mesmo que de longe, o Governo do PT não é bem-vindo.

             

        4. A BBC é publica, a RAI
          A BBC é publica, a RAI também é publica. Ambas fazem jornalismo de qualidade com dinheiro publico. A Globo, Band e etc… são privadas e fazem um jornalismo tóxico e partidarizado com dinheiro público. A TV Brasil não pode ser expandida com dinheiro público porque é estatal e contraria interesses privados?

      2. Em momentos de desespero,

        Em momentos de desespero, Fabio, pensei, e ainda penso, igual a ti. Mas estamos E R R A D O S! Vejamos porque:

        1) RAZÕES LEGAIS:

             Apesar dessas empresas concorrerem no mercado e adotarem estilo de gestão e se submeterem à mesma legislação das empresas privadas(Lei das S.A, CLT etc etc), seu acionista majoritário é o ESTADO(no caso da CEF, o “dono” pela condição de empresa pública). Por essa condição elas jamais poderiam agir com discricionariedade na aplicação das suas verbas publicitárias. Fica fácil prever que o Judiciário decerto julgaria como ilegal essa decisão.

        2) RAZÕES POLÍTICAS:

              O governo é um ENTE essencialmente fugaz, impermanente, porque nasce e se justifica dentro de um sistema, no caso a democracia, que prevê e até incentiva essa condição. Nesse sentido, seu poder de Executar os orçamentos não é total, arbitrário em termos políticos(em termos legais é óbvio). Se apelar por esse caminho certamente que irá mais se desgastar do que propriamente colher frutos.

        3) RAZÕES ECONÔMICAS

                Em função de (1) as empresas públicas ou estatais que concorrem no mercado não podem, não devem, levar em conta contenciosos políticos do governo que circunstancialmente as comanda. Esses passarão, elas, não. O fator a ser preponderado deve ser sempre o do viés negocial, ou seja, à vista da correlação custo-benefício. 

         

         

         

         

         

         

  14. dentrre as sugestões no final

    dentrre as sugestões no final do artigo destaco a ideia de diversificação.

    o governo deveria criar condições para se criar novos meios,

    ele  mesmo desenvolver e aperfeiçoar suas plataformas para,

    ao menos, equilibrar um pouco as forças 

    claramente hegemonicas em favor da grande mídia dita golpista hoje em dia;;;.

    e tentar regularizar artigos na consittuição que impedem o

    monopólio do setor, propriedade cruzada, etc…..

    como disse o ex-ministro franklin martins,

    a grande mídia deveria cumprir a constituição.

    só isso já seria uma mudança extraordinária.

    isso é o que se quer.

    mas a grande mídia    claramente age como se estivesse

    acima da lei, como bem desenvolve o articulistga. 

    o que se quer é a pluralização da comunicação, que todos tenham o direito de se expressar,

    que mais segmentos tenham o dreito inalienável de exercer a liberdade de expressão.

    mas a grande mídia quer mesmo é uma única liberdade,

    uma liberdade monopolista, a liberdade de empresa

    (dela, claro),

    não de impresda, como um todo.

    o governo deveria apostar mais na blogsfera.

    essa tal da democratização-diversificação depende tb

    muito da partcipação popular e dos movimentos sociais,da chamada sociedade civil.

    ontem e hoje já vi vários posts aqui sobre o assunto.

    ouvi as palestras – tres – do nassif. admiráveis (sobre o caso veja e fatos de 2014….

    é por aí…

    a palavra-chave é convencer as pessoas.

    porque tem gente ainda que, falaciosamente

    pinta a ideia como censurável,

    chegando ao cúmulo de acusar o pt de querer cencurar

    o conteúdo, um total absurdo,porque o partido jamais falou e defendeu isso.

    e, assim,  romper obstáculos.

  15. A Mídia é assim desde o sempre, para mim.

    Ontem li um livreto sobre Getúlio Vargas, pelo Sr. Manoel Hygino, após encontrar em casa. E umas curiosidades sobre o “ATENTADO” da Toneleiros que teve como testemunha ocular , Armando Nogueira que passava pelo local despretenciosamente, e o relato da vítima do tiro no pé, de uma arma calibre 45, só perceber que fora atingido. Quanta inocência da mídia ao divulgar os testemunhos. Vamos ouvir a opinião de  quaisquer socorristas que já atenderam uma vítima  de bala deste  calibre. Em tempo , opinião é no singular mesmo.

  16. Para o bem da minha saúde

    Para o bem da minha saúde mental/física e prejuízo para a formação do necessário senso crítico para quem vive em sociedade, me abstive de assistir e/ou ler matérias “jornalísticas” na mídia tradicional ou grande(só no nome) mídia. A precaução, como se verifica agora, foi pertinente. Soube que até o andar(“de pata”) e a vestimenta(“cafona”) da presidente foram motivos de chacotas, digo, “análises” dos “percucientes” empregados das principais corporações midiáticas.

    Apesar de dar boa nota ao post de autoria do nosso colega sempre presente Fábio de Oliveira, discordo do – a meu ver – falso dilema interposto pela indagação “Uma imprensa irrelevante e livre é pior que uma imprensa submetida à censura?”A dúvida é falsa porque põe como um dos fatores de avaliação um valor – a liberdade – que é o apanágio do jornalismo. Imprensa submetida à qualquer tipo de restrição na parte jornalística não é mais imprensa, mas um simulacro.

    Forçar essa comparação vai exatamente ao encontro do discurso ideológico(no sentido de falsificador da realidade) do gênero mídia, do qual o jornalismo é espécie, que resume na dicotomia censura-liberdade a fonte pela e na qual a justifica, ficando em segundo plano o que realmente faz a diferença, no caso a ÉTICA; esta será sempre necessária, ou seja, essencial, enquanto tudo o mais será contigente.

    Mas ÉTICA e VALOR  não se impõem por decreto. Nesse aspecto, incide em equívoco quem propõe, portanto acha, que uma desejada reforma nessa área alcance o conteúdo, máxime o noticioso e o analítico. As corporações midiáticas são o que melhor representam no Materialismo Histórico o que Karl Marx tão bem delineou como SUPERESTRUTURA, categoria que compreende as esferas políticas, religiosas, jurídicas e tudo o mais que fortaleça e justifique uma INFRAESTRUTURA, no caso o alicerce que se revela e se dá pelas relações econômicas(materiais).

    E aqui me permito uma digressão: por que na abordagem midiática desse tema tão em voga, no caso, a corrupção, sempre foi, e continua sendo, tão condescendente, para não dizer omissa, com o outro lado da moeda, qual seja, a do corruptor? Em contrapartida, para os corruptos, em especial se forem da classe política; e mais especial  ainda se forem de governos de esquerda, a cobertura é hiperbólica, sensacionalista e eivada de (falso) moralismo? Não temos aí uma inegável correlação sociológica entre uma superestrutura ideológica a serviço de uma infraestrutura que ao fim e ao cabo é que dá a palavra final? Outra evidência clara dessa simbiose é a pouca repercussão, quando há, dos crimes de sonegação ou outros da lavra dessa aludida base.

    Assim, o encaminhamento do debate envolvendo uma necessária reforma da mídia não deve incluir em nenhuma hipótese conteúdos. Tanto por razões formais(a Constituiução veda), como táticas, no sentido de oferecer aos complexos de comunicação munição para depreciá-lo e anulá-lo. O imenso poder desse componente – decerto o pincipal da superestrutura das sociedades modernas –  não se origina de qualquer ética, valor, moral ou outros atributos imateriais. Mesmo que os tivesse. Advém da base material, patrimonial, econômica que se expressa na posse e exploração das mais diversas mídias de alcance nacional e que se completam e se justapõem para formar um cadinho de Poder que no atual contexto beira ao absoluto. 

     

     

    1. Respeitosamente discordo. Em
      Respeitosamente discordo. Em política nenhum valor é absoluto, pois tudo depende do contexto histórico. Sobre a questão sugiro ao comentarista ler o capitulo sobre os debates acerca da revogação ou não da Lei Ópia em “Ab Urbe Condita Libri” de Tito Lívio. Pessoalmente não sou favorável à censura, tampouco apoio o financiamento público de empresa de comunicação que abusam da liberdade de imprensa ao distribuir notícias altamente partidarizadas. Algo precisa ser feito.

      1. Algo precisa ser feito,

        Algo precisa ser feito, concordo. Mas isso não implica que QUALQUER algo seja conveniente. 

        Respeitosamente também acho que incides numa imensa contradição ao se afirmar contra censuras e ao mesmo tempo advogar medidas que ao final não passam de interdições de cunho político-ideológico. 

        Ao governo, nem a qualquer outra instância do Poder, cabe ditar A PRIORI o que a imprensa deve divulgar. Isso está cabalmente preconizado na Carta Magna. 

        Veja bem, Fabio, por que será que a mídia e seus áulicos na política(nos partidos e no Congresso) sempre que se argui essa questão saltam de lado e começar a verberar “censura!” “Censura”???Isso significa em termos táticos o “inimigo” ditar e delimitar o campo mais propício para ele quando dos embates. 

         

  17. que tal trocar os censores?
    Interessante a provocação. Talvez devêssemos apregoar a censura que gostaríamos de fazer sem pruridos e deixar para governo e legislativo a busca do consenso.
    Um mote poderia ser : “a censura já existe e é controlada pelas empresas jornalísticas. Quem foi que lhes deu este poder?
    Nós, o povo, precisamos deliberar e delimitar este tema!”

    1. Não defendo a censura. E não
      Não defendo a censura. E não concordo com esta destrutiva partidarização da imprensa que tem sido bancada com verbas de propaganda oficiais.

    2. Censura é diferente de exercer a liberdade de expressão

      O teu conceito de censura, quando diz que a imprensa faz isso, é inconcebível, totalmente inválido. Por ele, todos nós censuramos quando emitimos uma opinião, o que é falso, claro.

      Censurar é querer proibir uma opinião, uma manifestação de ideia, seja de crença, artística, científica, de natureza jornalística, etc. Isso é censurar. Quem opina errado ou aborda uma determinada situação de forma errada, ainda que de má-fé, escondendo fatos, distorcendo, não está censurando nada. Está emitindo a sua opinião, abordando uma determinada situação, analisando o que aconteceu, seus efeitos, ainda que de forma errada, inválida, etc. É isso o que a imprensa faz quando escolhe que assunto deve ser noticiado ou a forma de noticiá-lo. Claro que alguma regras éticas devem ser sempre observadas, como ouvir a outra parte, apurar os fatos com fidedignidade e apego à verdade etc. Acontece que isso não tem nada a ver com censura, mas apenas com exercer a atividade jornalística com a ética pretendida, ideal etc.

      Censura seria se a imprensa tivesse o poder de impedir que outras pessoas emitissem a sua opinião. Isso não acontece apenas porque uma determinada opinião não tem espaço num certo órgão jornalístico. Todo mundo pode ter a sua própria opinião. Se não consegue fazer com que ela chegue até o grande público, isso aí é outra questão, que muitas vezes tem a ver com a capacidade econômica de se fazer isso.

      1. Concordo. Porém, quando
        Concordo. Porém, quando vários órgãos se reúnem para combinar o que deixar falar, ficamos sujeitos. Temos sim liberdade para falar em outras mídias, mas concentramos maior esforço nos defendendo dos ataques da ignorância seletiva das empresas. Ou seja, se não censuram conseguem nos pautar. Precisamos de mais ajuda.
        Não defendo nenhuma censura prévia, só chamo a atenção para o fato de que ela existe e não deveria.

        1. Nesse ponto você tem absoluta razão

          A grande mídia, pelo poder econômico que detém, termina mesmo pautando a discussão. Isso é consequência direta do tamanho que ela conseguiu atingir. Agora, é importante perceber que as coisas tendem a ser assim numa sociedade contaminada por interesses de classe de toda a ordem. É sempre uma luta de interesses, geralmente baseados na questão econômica. Por isso que essa discussão sobre o papel da imprensa e como fazer para o cenário ser o mais democrático possível não pode ser tratado de forma isolada. Outras políticas públicas devem ser criadas para que a diversificação democrática da mídia seja um dia atingida. Isso passa por muitas outras áreas, como um sistema educacional que construa um senso crítico maior na população. É um processo, que demanda tempo para ser atingido.

          As instâncias de poder são cada vez mais difíceis de serem modificadas quanto mais tempo estejam no comando da situação. É o caso da grande imprensa no Brasil. São as mesmas pessoas ao longo de muito tempo comandando o setor, com todos os vícios que incidem na situação, todos os acordos políticos históricos subjacentes. Tais pessoas serviram a muitos interesses políticos e econômicos, gerando uma relação de dependência que se espalha nos mais variados âmbitos. Tudo isso lançou raízes nefastas sobre a sociedade brasileira e a forma como ela funciona. Isso não será mudado tão facilmente. No entanto, é mais do que chegada a hora do debate ser iniciado, com toda a força que a importância que ele tem exige.

  18. posse da Dilma X TV

    Assisti a posse na GloboNews. Enquanto exercitavam o seu esporte favorito (bordoadas na Dilma), os comentaristas nos brindaram com sua ignorância, ao deixar de informar quem eram os dignatários que cumprimentavam a presidente, exceto as figurinhas carimbadas como Maduro e Morales, que todo mundo conhece… Lamentável!

  19. O post serve para demonstrar

    O post serve para demonstrar a face horrenda e totalitaria que a esquerda vive escondendo embaixo de certas causas supostamente nobres.

    É isso mesmo que se trata, a esquerda sempre considerou a maquina do estado ( verba publica ) como algo do partido.

    Por isso que eles tem a FALTA DE VERGONHA ABSOLUTA  de sair postanto para quem quiser ver ou ler que a verba publicitaria deve ser gasta com midias pró governos 

    Oras o estado e seus recursos NAO SAO PROPRIEDADES DO PT OU DE QUALQUER PARTIDO logo nao há razao nenhuma ( exceto o autoritarsmo ) para alguem minimamente lucido defender algo assim.

    Por fim imprensa livre fala o que quer por ser livre, mas é livre no limite da lei. 

    Falar mal da Dilma ela fala como falava e ainda fala horrores do Sarney e Maluf.

    O PT ( quando ainda nao tinha se entregue a lama da corrupçao ) chamava o Sarney de ladrao na cara dura!

    O Sao Lula disse em alto e bom som que no congresso nacional hava 300 PICARETAS

    Hoje se alguem falasse isso esses pelegos estariam aqui afirmando que não é admissivel que um politico da oposição de uma declaraçao dessa sobre o congresso ou sobre o presidente da republica sem responder por quebra de decoro ou processo legal.

    E estariam malhando a midia como cumplicies dele por repercutir suas palavras.

    como o tempo muda as coisas não é?

    Falta de vergonha pura e simples desses pelegos a serviço do partido.

    Obs: De todas as ofensas que ja lí na midia ( e foram muitas ) contra Sarney, Roseana, Maluf, Quercia, Fleury, Denilma Bulhoes  eu nao me lembro de nenhum pedido formal do PT para que houvesse ponderaçao na midia, pelo contrario o proprio PT apoiava a malhaçao via indireta ou ativamente, alias o PT foi protagonista do primeiro e unico golpe de estado contra um presidente democraticamente eleito nao é?

    Afinal o Collor foi inocentado de todas as acusaçoes ( eu sei o julgamento foi politico ) mas imagine se isso ocorresse com um politico do PT o que esses caras nao estariam falando na Net…rs

    1. Menos, Leônidas, Menos… Não

      Menos, Leônidas, Menos… Não consegui ver em sua linha de raciocínio, LIBERDADE DE IMPRENSA, percebi sim, um “sensor” de liberdade de EMPRESAS.

      Os poucos avizados, confondem LIBERDADE DE IMPRENSA com liberdade de empresas; é essa a grande questão a ser respondida.

    2. O autor do comentário presume
      O autor do comentário presume que algumas empresas privadas de comunicação devem ter o sagrado direito de embolsar todas verbas estatais de publicidade. Ele prega o comunismo ao contrário, em que muitos (os contribuintes) garantem o lucro fácil de poucos. Ha, ha, ha… Capitalismo sem risco é fácil, desde que o Estado pague sempre a conta e o governo fique calado enquanto a oposição lucra com a propaganda gratuita entre e durante as eleições.

  20. A midia nativa nasceu

    A midia nativa nasceu financiada por investidores externos para defender seus interesses economicos em nosso territorio , portanto se justifica o teor da cobertura dada no dia da posse e as materias negativas sobre o governo, desde o suícidio de Getúlio, aos 21 anos do regime militar a midia favorece o que interessa economicamente a ela ou a seus patrocinadores ,nao há motivos para apoiarem um governo trabalhista, mesmo que seja de coalizao .

    1. Isto não seria um problema se
      Isto não seria um problema se o BB, CEF, União e Petrobrás enfiassem tanto dinheiro nestas empresas de comunicação.

      1. Desvirtuação grosseira,

        Desvirtuação grosseira, Fabio. O termo “enfiar” além de falso é deselegante. O que há são negócios; simplesmente negócios. As empresas estatais, através de licitações públicas, contratam agências de publicidade para divulgarem suas marcas e produtos. Cabe a elas executarem a missão através da escolha das mídias e dos veículos. Por qual critério? Os olhos azuis, os credos, as paixões futebolísticas, ou a penetração e força dessas mídias, ou seja, audiência e vendagem?

        Quem faz, e sempre deve fazer, a censura são os eleitores, os ouvintes e os telespectadores. Não as empresas. Salvo, é claro, quando houver razões legais.

         

  21. A MP 664, que tirou direitos

    A MP 664, que tirou direitos de trabalhadores (direitos esses pelos quais eles PAGARAM e AINDA PAGAM), deixou muito, mas muito claro a qual senhor serve o governo do PT. O “ajuste” está sendo feito às custas de direitos dos trabalhadores!!!

    Tem que ser muito cego ideologicamente para não enxergar isso. Ou muito pelego.

    De qualquer maneira, não vi nenhum debate aprofundado sobre o ABSURDO que foi essa MPv aqui no blog. Seguimos com e velho e batido “a mídia mimimi…”.

     

     

      1. Exatamente.
        Discutem-se

        Exatamente.

        Discutem-se platitudes, enquanto o essencial é deixado de lado.

        Ou seja, vamos manter a militância caindo de pau na mídia, e vamos evitar falar sobre essa grande SACANAGEM que foi a edição da MPv.

        1. O debate foi feito sim. Olhe

          O debate foi feito sim. Olhe os posts de dois dias atrás.  As medidas foram criticadas por vários participantes do blog, eu inclusive, principalmente as que reduziram os direitos previdenciários como reduzir as pensões por morte à metade e as que alteraram a regra para o recebimento do seguro-desemprego.. Outros defenderam as medidas. Por que você não participou da discussão?

  22. Absurdo

    A censura é indefensável.

    Governos pautando a imprensa, também é indefensável.

    A maioria pautando a imprensa, também é indefensável.

    Tem gente que tem saudades da ditadura, só pode.

    A única maneira defensável de controlar a imprensa, o ” produto” mídia, é através do controle do monopólio, como deve ser feito com qualquer outro produto.

    Mas isso, esse governo não tem autoridade para fazer, pois entre seus apoiadores e inclusive entre seu ministério, está repleto de gente que usufrui do monopolio da mídia. 

     

    1. A imprensa ser sustentada com
      A imprensa ser sustentada com verbas públicas de propaganda para pautar a oposição ou ser pautada por ela é defensável? Revise seus conhecimentos de logica, meu caro. Você acabou de violar o princípio aristotélico da não contradição.

      1. Meu querido

        É óbvio, do ponto de vista democrático, que a verba pública gasta com a imprensa, não pode ser usada como moeda de troca para apoio ao governo.

        Isso seria uma imprensa servil ao governo a toroco de dinheiro do povo. Uma imprensa comprada. Coisa de ditaduras.

        É óbvio que, a imprensa tem que ser livre para publicar o que quiser, inclusive combater o governo, apesar de receber verbas públicas, que não são do governo, são públicas.

        Qualquer coisa fora disso, é defender que a imprensa sirva a um governo. Coisa que já aconteceu no Brasil e que você não deveria gostar que voltasse a acontecer.

         

        1. Não

          Se as verbas são públicas, são do povo.  Eu, como povo, não quero meu dinheiro sustentando esses vagabundos.

          Outra coisa: se essas empresas defendem o neoliberalismo, sejam coerentes. Não tem que receber verba do governo. Vão buscar esse dinheiro no mecado que elas tanto defendem. Vao correr atrás de assinaturas, que se virem. Com dinheirom público não.

          Eles sabem que não sobrevivem sem verba pública, daí o pavor.

           

          1. Tudo bem

            Sou favorável que se corte toda e qualquer verba pública para a imprensa. 

            Mas daí a denfender o uso seletivo do dinheiro público para a imprensa que apoie o governante da vez, como o autor fez, é defesa escancarada de um regime anti-democrático.

            Nem vou entrar na discussão de quem defende o neo-liberalismo, como se esse governo, na prática, não fosse neo-liberal.

          2. Dá uma olhada no vídeo

            Dá uma olhada no vídeo postado acima com a reportagem louvaminhas de Pedro Bial sobre o governo de FHC para ter uma ideia do comportamento dessa “Imprensa Livre”. Uma bajulação só. Dá vergonha alheia.

            E Dilma adotou  medidas antipopulares e  neoliberais (das quais discordo e também critico), mas não seria capaz de entregar nossas riquezas, como fez o “Príncipe da Privataria” que quebrou nosso país e é o queridinho da autodenominada “imprensa livre” (leia-se Rede Globo), tendo governado em relação simbiótica com ela,

             

            É uma enorme ironia essa autodenominação de “imprensa livre”, porque não existe ninguém com menos liberdade de expressar suas ideias que um jornalista das grandes empresas de comunicação. Tem que ser muito néscio para achar que essas empresas não exercem a censura, dentro do âmbito privado e calcada no seu poder econômico.

            Paulo Moreila Leite, no Brasil 247:

            “Há menos de um mês o jornalista João Paulo Cunha foi forçado a pedir demissão do jornal Estado de Minas. Seu crime? Escrever um artigo crítico sobre a postura de Aécio Neves após a derrota na eleição presidencial. O caso é lamentável, mas está longe de constituir uma novidade.

            Em 1982, o genial Millor Fernandes deixou a revista VEJA porque não abria mão de fazer imagens favoráveis a Leonel Brizola, um  velho inimigo da casa. Pouco depois, o mesmo aconteceu com outro gênio, Henfil, esvaziado na  ISTOÉ depois que passou a defender o boicote ao Colégio Eleitoral que iria escolher — por via indireta — o governador Tancredo Neves para presidente da Republica. A lista de censurados e excluídos é longa — basta consultar os arquivos.”

          3. Lembrando …

            “O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição” do jornalista Palmério Dória.

            Em todas as boas casas do ramo.

  23. A direita, dona da mídia

    A direita, dona da mídia corrupta, quer liberdade absoluta para exercer o poder que não é dela pelo voto. É uma máfia que usa espaço público para exercer sua ditadura. Não há órgão mais ditador no Brasil que essa velhaca, usurpadora e, extrememante, corruptível imprensa tupiniquim. Eles nasceram com a ditadura, vão morrer abraçados nela. Os dois poderes que não se democratizaram foram imprensa e juduciário, dois grandes balcões de negócios que atrasam o desenvolvimento e a dignidade do povo brasileiro.

      1. Está claro que esse “Fábio de

        Está claro que esse “Fábio de Oliveira Ribeiro” é um troll direitista e reacionário comprometido com o lucro fácil da mídia.

        AHAHAHAHAHAHAHAHA

         

  24. GGN, como fazer para
    GGN, como fazer para atribuir ao Fábio ★★★★★★★★★★★★★ ?

    Não consigo mais assistir os noticiários de TV – tiro o som, leio a barra de informações e só.
    Também fiquei sintonizada, sem som, durante a posse e ouvi somente os três discursos: Presidenta – Calheiros – Presidenta.
    Ao começar a transmissão (14:30hs) os “jornalistas” e “repórteres” iniciaram a cantilena: foi eleita, mas… Está tranquila, mas… Escolheu o ministro, mas… Com isso, a meu ver, queriam dar a entender que a Presidenta estava ali como se houvera uma concessão e não uma conquista, não a vontade popular. Não informam, deformam. Espetáculo triste, bem retratado no post. Há um ressentimento, mesquinhez e ironia nas transmissões. Vocês lembram do semblante, do esgar do Aecio nos debates e nas manifestações públicas? Por aí….

    No dia da diplomação (18/12) zapeei pela globo, bandeirantes, globonews e bandnews e nenhuma delas estava transmitindo a cerimônia. Consegui assistir na íntegra na TV Justiça. Às concessionárias públicas (tvs e rádio) não se impõe a obrigação de transmissão deste tipo de cerimônia/solenidade? Esta transmissão, entendo eu, é tão ou mais importante do que uma CPI, um julgamento, um especial sobre investigação. Assisti a maratonas televisivas sobre muitas CPIs, ao julgamento da AP470, mas 60 minutos da diplomação da Presidenta reeleita não são televisionados? Se a lei assim o permitisse teria aplicado uma multinha nelas… Pois vamos combinar, ediçãozinha de telejornal não serve. O cidadão deve ser apresentado aos ritos e protocolos inerentes à função pública para compreender bem que quem está ali não é Dilma, mas a Presidenta Dilma, não é o nosso chapa Lula, mas o Presidente Lula.
    Se a petição do psdb tivesse sido acatada pelo TSE para diplomação do Aecio no lugar de Dilma, quem estaria transmitindo? E GM, teria comparecidi à diplomação?
    Taí, na regulamentação da lei de meios, para rádios e tvs, poderíamos colocar lá a obrigatoriedade da transmissão completa de solenidades, um texto explicativo, bem didático, sobre os símbolos nacionais e o papel dos Poderes e seus rrepresentantes em nossa sociedade; só para reforçar e os jornalistas não esquecerem. Nas transmissões de futebol é assim: resgate histórico, conquistas, posição, regras.. e ninguém reclama de ter que ouvir.

    1. Grato. Mas respeitosamente
      Grato. Mas respeitosamente discordo de um detalhe. Você disse que “Há um ressentimento, mesquinhez e ironia nas transmissões.” Não houve “ironia” na cobertura que a mídia fez da posse. O que houve foi agressão rastaquera pura e simples. Coisa de gente mal educada. Ironia pressupõe inteligência e educação, coisa que alguns telejornalistas tem sido incapazes de demonstrar.

      1. É verdade, a ironia exige um
        É verdade, a ironia exige um certo refinamento. A melhor palavra, que me escapou na redação, talvez seja desdém.

  25. É por isso que assisti a

    É por isso que assisti a posse pela NBR.

    Globonews? Band? Para que vou assistir.

    É fundamental o controle do monopólio economico dessas grandes empresas de comunicação, com seus altos lucros. É uma ação que deve ser encabeçada pelo Governo e Sociedade.

    Mas, me lembro de um episódio dos Simpsons em que todos os anúncios gigantes tornaram-se vivos e destruiam Springfield. Lisa Simpson, com a ajuda de um marketeiro, descobriu como matar essas criaturas: não dando bola para elas. Acho um bom passoo que a sociedade pode dar. Paremos de inflar o ego dos monstros das rosquinhas.

    1. Mas como se faz isso, se o

      Mas como se faz isso, se o Ministro da Pesca é dono de uma concessão afiliada da Globo ?

      E recebeu o Ministério mesmo tendo sido esmagadoramente derrotado nas urnas em seu estado, e contando com o apoio de Lula e Dilma.

      E como se explica o uso do poder da  Globo e sua afiliada da família Sarney no Maranhão, até criminosamente, contra um candidato do PCdoB. Tudo isso com o apoio de Lula e Dilma.

      E nas Alagoas ?

      Ou seja, há que se ter muito boa vonta para crer que o bloco político comandado pelo PT, que governa o país, tenha legitimidade, ou mesmo disposição, para combater esse monopólio.

      1. E que faço, então? Trollar na

        E que faço, então? Trollar na Net? Ficar petista-dependente?

        Não tenho dúvidas que as forças contrárias, dentro e fora do governo são enormes e ricas, vide lucro Globo. 

        Há de se convir, cá entre nós, que a regulação econômica é fundamental, não só para a democracia, mas para as dinâmicas capitalistas, hoje fortemente hipermonopolista.

        Acho sim que é uma ação do governo, afinal, é o espaço de poder. Mas a disputa passa pela sociedade. Vejo diversos grupos, muitos jornalistas da nova geração, discutindo semanalmente. Espero me adensar a eles. 

        E vc?

        1. Claro

          Não há necessidade nenhuma de controle de conteúdo, que será feito pela própria sociedade, que por natureza é plural, se houver controle sobre o poder econõmico monopolizante dos grandes grupos de mídia.

          O exemplo é a lei argentina que quebrou a espinha do monopólio do grupo Clarín.  

          No Brasil a democratização da informação passa exclusivamente o poderio econômico da Rede Globo. O resto é resto. Nenhuma matéria da Folha ou da Veja tem repercussão se não aparecer no JN, no Fantástico, etc

          As Organizações Globo detém o monopólio da informação no Brasil.

          Vou dar um exemplo que nem passa pela política e portanto foge ao espectro petismo x antipetismo, governo x oposição. que é o futebol.

          Absolutmente todos que apreciam futebol no Brasil, sejam ds situação ou da oposição, são contra o horário das 22 horas imposto aos grandes clássicos do futebol brasileiro pela rede Globo. Iniciar um jogo de futebol as 22h condena o espectador a air do estádio na madrugada do dia seguinte e não seria aceito em lugar nenhum do mundo. Mas, no Brasil, com seu poderio econômico, a rede globo consegue valer exclusivamente seu interesse de transmitir as 22 horas, condenando o futebol a estádios vazios e a consequente precarização do futebol no Brasil.

  26. O problema aqui, como na

    O problema aqui, como na maioria das vezes, é que o autor parte do pressuposto que esse governo representa o bem e a oposição ao governo, representa o mal.

    Como não consegue fugir desse maniqueísmo, suas não-convicções a respeito de um imprensa livre terão que ser eternamente revisadas ao sabor dos ventos. E dos votos.

    Se retornarmos a década de 90, por exemplo, tenho certeza de que esse mesmo autor, a época, seria contra a imprensa não dar voz a oposição e sustentar um governo que também tinha sido eleito com o voto popular, e de maneira esmagadora, em primeiro turno. Com certeza, diria a época, como  todos petistas diziam, que a imprensa era comprada com dinheiro público.

    Agora, porque segundo suas convicções políticas, o bem está no governo, a imprensa deveria fazer o que ele mesmo combatia há 20 anos, ou seja, não dar voz à oposição.

    O texto só revela o espírito anti-democrático do autor.

    1. O prezado Alex disse tudo.

      O prezado Alex disse tudo. Parabéns.

      A imprensa não cobriu a presidente Dilma de lama, apenas criticou seu desastroso governo, que é exatamente sua função. Para babar e agitar bandeiras vermelhas já há os militantes, contratados ou não.

      Os posts desse Fábio são fraquíssimos.

      1. “… desastroso governo…”
        “… desastroso governo…” porque não foi aprovado por você? Desde quando a sua opinião é mais importante que a da maioria da população que atribuiu novo mandato a Dilma porque considerou o governo dela bom ou ótimo?

    2. Não sei o que é pior: maniqueísta ou dogmático

      Ambos são duvidosos. Como também pugnar um comportamento ao autor do post é um pré-conceito. Partir da idéia de que a imprensa é livre é dogma. É preciso retomar casos como o de Murdoch, na Inglaterra, da revista Veja, como grampos e mentiras comprovadas, além do clássico exemplo da Escola Base. Além disso, a imprensa hoje, assim como a indústria do entretenimento, tem razões que não são impressas, e o obscuro não faz parte da liberdade. Liberdade que é relativa, não existe em estado puro, sempre é de alguém em determinada circunstância.

      1. Minha querida

        Se vamos ficar na retórica, dizer que a imprensa não é livre também é um dogma.

        Sempre foi assim, não é de hoje e não é uma peculiaridade da imprensa tupiniquim.

        Já dizia Mark Twain, que num jornal se deve acreditar apenas na data, e com ressalvas.

        A liberdade de imprensa que se defende, é a liberdade de criticar o Estado, os poderes do Estado.

        Repito, a luta pela democratização da imprensa passa pelo combate ao monopólio, apenas isso.

        Mas isso esse governo não tem legitimidade para fazer, apesar de ter as ferramentas.

  27. Ai ai ai

    A coisa é “tão simples” de resolver.

    É “só” dar o “Direito à Voz”, obrigando que no mesmo espaço das matérias, tenham espaço de responder aos questionamentos e acusações. É tão difícil assim num mundo conectado é digital ? Não, não é. Mas se isso for feito cai a máscara da velha e da nova mídia tb.

    Só os verddeiros jornalistas (no máximo 10%) vão s esobressair, os que não se adequarem vão cair num limbo.

    Direito de resposta é uma aberração. 

    Depois que a besteira já foi feita, o reparo quase irrisporio. Não sei pq tanta gente que tm tanta informação ainda insiste nessa bobagem.

    Se a Dilma perdesse por causa da  capa da Veja. o que iria adiantar o Direito de Resposta ?

    Já como o Direito a Voz, concomitante com a obrigatoriedade de provas. a matéria nem iria ser publicada. Mesmo sem a obrgatoriedade das provas, já que pode ser processado depois, mas “somente” com o Direito a Voz  (na íntegra, sem cortes) ao acusado na mesma matéria, com certeza o jornalista não ia colocar seu nome na lama. Não vejo outra forma de moralizar o jornalismo.

    1. O Direito à Voz também pouco

      O Direito à Voz também pouco resolve. Depois que a porcaria está feita…A Graça Foster, por exemplo, não teria como responder de pronto às acusações da Venina Veloso. Teria que abrir seus arquivos, analisar, pensar… se não pareceria uma estabanada a dizer que não sabia. E “não saber” está marcado como desculpa de quem, supostamente na visão dos fãs desta mídia vassala, sabia sim. Muitas vezes, para não dizer a maioria, a resposta com calma é muito melhor que a resposta de pronto. Veja que na segunda-feira, no JN, quando Graça Foster municiada de seus argumentos pode responder, ao final da matéria a Globo já tinha em mãos uma “trèplica” da Venina as suas declarações. Eles jogam sujo. E quem joga sujo só sente no bolso. Fechar a torneirinha de dinheiro que escorre sem parar para quem se diz democrático e ético na informação é o melhor caminho para chamar todos à “razão”. Somado ao direito de resposta defendido pelo Senador requião do paraná e à regulação da mídia, até porque é impossível conceber que gruposque detem a propriedade cruzada de diversas mídias na mesma região e no mesmo estado, irá falar uma coisa na tevê, outra no rádio, outra nos jornais e mais outra na internet.

       

      1. Vc não entendeu

        a diferença conceitual entre Direito de Resposta e Direito á Voz (tá certo que eu tb não aprofundeil a visão que tenho). O que vc se refere é o que falo que não aianta nada, é o tal Direito de Resposta.

        O Direito à voz tem que ser regulamentado (outra briga feia), para que seja realmente um exercício democrático.

        No exemplo, a Graça Foster já teria conhecimento da matéria horas antes dela ir ao ar, sem porder ser modificada, e ed acordo com o tempo da matéria e a gravidade  e peso/teor das denúncias e cargo dos ocupanetes, a matéria tem que se entregue com maior tempo de antecedência para dada devida resposta. Imagine se isso acontecesse, com a Graça tendo tempo de responder e a matéria indo ao ar logo depois das denúncias da Venina, vc acha mesmo que não resolveria absolutamente nada e a Globo/mídia faria acusações que sabia que não tem fundamentado para serem desmentidos logo após.

        E por favor, sem essa palhaçada de colocar ironia no lugar do nome. sicneramente, não sei pq aônimos não são ignorados aqui.

  28. LN, no mínimo podemos chamar

    LN, no mínimo podemos chamar o blog de democrático. De um lado, matérias consistentes e comentários idem. De outro, a cantilena de sempre, dos inconformados com as derrotas da oposição. E lá se vão quatro derrotas em seguida.

  29. DRousseff gozadíssima

    Nassif,

    Formidável.

    A partir do 247,

     

    DILMA COMEÇA A DIALOGAR COM SEU SEGUNDO ESCALÃO

    :

     

    “Então, presidenta, tenho algo em mente que vai causar impacto”, diz Aldo Rebelo, o novo chefe da Ciência e Tecnologia; “O que, Aldo, desembucha”; “A nacionalização dos aplicativos que compõem a rede social. A senhora vai baixar um decreto obrigando a mudança de nome, por exemplo, do Facebook e do Whatssap, para “Livro de Rosto” e “Conversa Rápida”. Não podemos ser tão provincianos e colonizados”; “Rosseto, quem é o próximo?”; “O Ministro dos Esportes”; o Ministro entra; “Qual o seu nome, meu filho?”

     

    4 DE JANEIRO DE 2015 ÀS 13:13

     

     

    Por Tom Cardoso

    Dilma começa a conversar, enfim, com os ministros do segundo escalão.

    – Rosseto, quem é o próximo? – O Aldo Rebelo. – Qual a pasta dele mesmo? – Ciência e Tecnologia – Caralho. Onde eu tava com a cabeça… Aldo entra. – Minha presidenta! – Aldo, precisamos de medidas de impacto no Ministério. Não param de me encher o saco por causa da sua nomeação. Ta me dando mais dor de cabeça que o Kassab e o careca do Ministério dos Esportes. Qual nome dele mesmo? – Eu que vou saber, presidenta? – Qual nome do sujeito, Rosseto? – George alguma coisa. Quer que eu veja aqui no Google? – Não, deixa pra lá. Então, Aldo, o que você tem em mente? – Então, presidenta, de ciência eu não entendo muito, mas de tecnologia eu não deixo a desejar não. CompreI um iPhone 6 plus. Outro dia joguei Perguntados com minha sobrinha. Conhece esse aplicativo? – Caralho, Aldo, não enrola… – Então, presidenta, tenho algo em mente que vai causar impacto. – O que, Aldo, desembucha – A “nacionalização” dos aplicativos que compõem a rede social  – Que porra é essa? – A senhora vai baixar um decreto obrigando a mudança de nome, por exemplo,  do Facebook e do Whatssap, para “Livro de Rosto” e “Conversa Rápida”. Não podemos ser tão provincianos e colonizados, presidenta. – Aldo, seu inútil. Deveria ter nomeado o Agnelo. Some daqui! – Rosseto, quem é o próximo? – O Ministro dos Esportes. – Manda entrar.  O Ministro entra. – Minha Presidenta! – Qual o seu nome, meu filho?

     

  30. Chega de dar de mamar a bandido golpista com dinheiro público!

    Combatendo os direitos do povo… estes vigaristas fizeram fortuna com dinheiro do povo!

    Já passou da hora de acabar com a boquinha destes pilantras.

  31. Vida inteligente na Imprensa brasileira!

    Parabéns, Nassif!! Você é a prova que existe vida inteligente e não tendenciosa na Imprensa brasileira!

  32. Acompanhei a posse pela TV

    Acompanhei a posse pela TV NBR, TV BRASIL E RECORD, alternando de vez enquanto. Acompanhamento sério e respeitoso conforme a solenidade exigia.

    Quanto as outras emissoras desisti delas faz tempo, não tenho nem idéia do festival de bobagens e delírios que rolaram por lá, acho que seus reporteres e “especialistas” deveriam aparecer nestas emissoras vestidos de cartomantes e com bolas de cristal.

  33. A questao aqui nao é ser

    A questao aqui nao é ser contra regulaçao economica.

    E sim deixar claro que quem pede regulaçao da midia NAO TEM MORAL ALGUMA para algo assim.

    Pois na sua imensa maioria trata-se de pelegos que venderiam a mão ao partido se ele pedisse.

    Gente que NAO TEM NADA CONTRA MIDIA PARCIAL tem contra midia que FALE MAL DO PARTIDO DELES.

    Se tivesse a honestidade de assumir suas naturezas totalitarias o debate seria honesto, mas não ficam tentando convencer a sociedade que falam em prol de uma midia verdadeiramente isenta.

    Isso é uma piada de muito mal gosto… 

    1. Totalitarismo é algo que

      Totalitarismo é algo que tenho visto cotidianamente na imprensa brasileira. Todos ou quase todos os telejornalistas atacam o PT. Todos ou quase todos elogiam diariamente o PSDB, apesar de um tucano ter deixado 10 milhões de pessoas sem água. É este o totalitarismo que você defende? Não conte com meu apoio.

      1. Eu defendo o ” totalitarismo

        Eu defendo o ” totalitarismo ” que nao impediu  que o PT esteja a 12 e agora vá a 16 anos na presidencia.

        E sabe porque?

        Pq no atual ” totalitarismo ” voce é livre para ler ou nao algo, e se nao gosta publica outra coisa.

        Ja no sistema “Democratico de midia ” que a pelegada pede, o estado passa a controlar de forma direta ou indireta ( atraves da verba publicitaria ) a linha editorial dos veiculos.

        E claro que o Estado dissolvendo grandes grupos ( que a esquerda diz ser tao poderosos, mas increvelmente ela ganhou a eleiçao de novo rs ) só havera grupos pequenos , logo com menos poder financeiro e mais sujeitos a chantagem do partido que esteja no poder, que pode inclusive nao ser de esquerda.

        Só isso…rs  

        1. Eu sou contribuinte, mas se
          Sou contribuinte, mas se depender de você e dos donos das empresas de comunicação eu não terei direito de ver as verbas públicas de publicidade gastas de uma maneira menos concentrada e mais justa, racional, inteligente e produtiva. O seu totalitarismo é evidente e já existe: 6 ou mais barões da mídia ficam com toda a grana de propaganda para poder atacar o governo e promover a oposição. Este totalitarismo será destruído quer você queira, quer não.

          1. Só voce e

            Só voce e contribuinte?

            rsrsrsr

            E o direito que voce tem eu e todos tambem temos.

            A questao é que a receita dada pela esquerda para essa suposta ” justiça no encaminhamento de verba publicitaria ” é cheia de furos pelos quais a gente troca um monopolio privado por um monopolio governamental que agiria atraves do manuseio dessas tais verbas publicitarias.

            Logo a questão aqui é o fato simples de que o remedio apontado pela esquerda é muito possivelmente pior do que a doença à que se propoe combater… 

  34. Omeletes e ovos.

    Tenho urticárias quando penso em controle de conteúdo, mas me pergunto:

    Será que o capital e suas as elites econômicas (o poder hegemônico) tratam a mídia como zona neutra, e a deixam veicular as demandas democráticas?

    Será que capitalismo e Democracia ainda são um “casal inseparável”?

    ESerá que esta falácia da sociedade “escolhe”, cabendo aos governos a ação anti-monopólio dá conta da enorme inclinação da acumulação e verticalização experimentadas por todos os segmentos de atividade econômica, incluídos aí os de comunicação, com fusões, incorporações e “desaparecimentos”?

    Claro que governos controlando conteúdo é uma péssima ideia, mas e os donos do capital fazendo isto, e partidarizando-se, atuando como se fossem instrumentos democráticos (partidos) de representatividade originária? Não é muitíssimo pior?

    Eu fico remexendo Gramsci e não me conformo.

    Ora, a luta pelo controle da produção de cultura (e ideologia) é crucial na luta de classes.

    E aí, o que fazer, camaradas? Decretar o fim da luta de classes, ou como quiseram os neocoxinhas, o fim da História?

    De todo modo, sei que a disputa pelo controle de produção de informação é SEMPRE muito mais democrático e plural nas esferas e instâncias públicas e estatais que nas pivadas.

    Foi assim na Inglaterra, nos EUA ou na França. Toda vez que os limites do aceitável foram ultrapassados, e os grupos de mídia atacaram a Democracia e o exercício da política, foi na esfera pública e estatal que aquelas sociedades se socorreram, inclusive controlando o que era veiculado.

    É preciso deixar de “dedos”.

    Governos e paralamentos eleitos pelo povo têm o direito (e o dever) de debater e aprovar leis que imponham limites ao absolutismo chamado liberdade TOTAL de imprensa.

    Ou então, concedemos logo porte de arma e autorização para jornalistas matarem, literalmente, seus desafetos.

    Fica mais barato e menos hipócrita.

    1. Nao existe liberdade total de

      Nao existe liberdade total de imprensa, ja há a lei para coibir abusos, a Globo teve que veicular direito de resposta para Leonel Brizola em uma epoca que era infinitamente mais influenciavel.

      Fora que apesar da histeria da esquerda a midia nao impediu que o PT tenha eleito 4 presidentes da republica.

      Fora que o assunto diz respeito tambem a concentraçao de midia e ai nao tem relação a liberdade de conteudo necessariametne e teoricamente

      Acho que voce misturou as coisas por nao ter reparado no texto ou se deixou levar por algum interesse ideologico direto no assunto… 

    2. regular a mídia

      Eu vi pequenos empresários serem multados, terem que encerrar as atividades por causa de irregularidades.  Organizações Globo não somente sonegou como cometeu fraudes, portanto, não deveria ter a concessão renovada. No entanto, para que isso aconrteça deve haver ampla votação pelo congresso.

      Bom artigo neste endereço; http://tijolaco.com.br/blog/?p=24099 (trecho: Murdoch não construiu seu império numa ditadura nascida de um golpe articulado e apoiado por ele mesmo, uma ditadura que lhe franqueou acesso a crédito ilimitado, leis favoráveis e perseguição aos concorrentes.  A ditadura brasileira trabalhou meticulosamente para aniquilar, comercial e fisicamente, todos os concorrentes da Globo.).

      Ataques de um político para outro cabe ao eleitor analisar, mas um Jornal, Revista e principalmente canais de TVs que alcançam milhões de pessoas não podem fazer isso. Por décadas Paulo Maluf foi massacrado pela Globo com programas humorísticos, entrevistas, reportagens.  Se fizeram o mesm como os Tucanos Aécim, Alvaro Dias, José Serra, Alckmim eles viravam pó.

      O crime no caso dos Governos coligação de Lula e Dilma é fazerem “boca de urna” com falsas reportagens. 

      Na campanha Collor de Mello falou que o candidado Lula era dono de um “3 em 1” – caso para os eleitores analisarem essa imensa bobagem, mas é candidato para candidato.

      O que não pode é o que ocorreu recentemente os Jornalistas da Globo noticiaram o triplex do Lula, que depois ficou demonstrado que é mentira, como é mentira o caso do FRIBOI. 

      Agora Jornalista do UOL noticia que Lula tratou escondido um câncer.

      É preciso dar um basta!!.  

      De qualquer jeito os candidatos e partidos estão tomando providências. A imprensa que cumpra apenas a sua obrigação.

      E como o tuiteiro Carlos Daniel: Eu sempre vou votar em prefeito petista, porque a imprensa mostra até o mato alto na calçada, ela cumpre o papel de cidadania… hehehehe

  35. propaganda do governo

    O Direito Administrativo cuida do assunto “propaganda do governo”. Pelo pouco que eu li a propaganda tem que ser direcionada para esclarecer o cidadão principalmente sobre o que não foi possível realizar e os motivos.

    É evidente que a maioria da população pobre deve ser esclarecida. 

    A grande dificuldade é que os Jornalistas e toda a grande imprensa fazem campanha política dia e noite. Mentem, distorcem, omitem.

    Jornalistas já denunciaram que quando órgãos de imprensa que recebem verbas dos Governos Tucanos publicam alguma matéria contra o Governo Tucano, imediatamente um Tucano “cobra, reclama” dessa independência e às vezes vai até a redação.

    Mesmo com ou sem a tal regulamentação um Governo tem que ter projeto de poder e deve se defender.  

    Somente a internet não é possível chegar as camadas mais pobres da população.

     

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