Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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As elites alienadas, por André Araújo

Por André Araujo

Após protestos, RN cancela palestra sobre 'Etiqueta e Elegância'

O atual governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria e sua esposa Julianne Dantas Faria

ELITES ALIENADAS – O Rio Grande do Norte está em longa crise de governança. No Norte-Nordeste, a tradição das elites é de nivel nigeriano: que se lixe o povo, como diria o personagem Justo Verissimo, inspirado nos políticos nordestinos por quem os conhecia profundamente, o grande e imortal Chico Anysio. Pode o povo morrer na porta dos hospitais, eles não estão nem aí. O Hospital da Polícia Militar de Natal está com a reforma parada há 6 anos por falta de verba. É um hospital de referência para a população de Natal, que tem poucos hospitais. Os equipamentos, caríssimos, foram comprados há tempos com verba federal, mas estão encaixotados porque as obras para recebê-los estão paradas.

Natal teve a Prefeita Micarla, uma tragédia administrativa completa, mas ela tinha carro e motorista em São Paulo para fazer suas compras de grifes, vinha para São Paulo constantemente. A última Governadora tambem não deixou saudades.

Agora o novo Governador vem com essa palestra de etiqueta. As primeiras damas costumam ser piores que os maridos em termos de alienação. As compras de camarão e lagosta no Palacio dos Leões em São Luis foram escrachadas pela imprensa, uma aberração em um Estado paupérrimo, mas essa ausência absoluta de noção é generalizada no Norte.

É o famoso governante do Congo de fraque e cartola, descalço e cheio de piolhos, na descrição de Alexis Keger.

Como são primitivos na civilidade e visão politica, procuram adereços daquilo que julgam fazê-los finos, nada melhor que um curso de etiqueta pela Claudia Matarazzo, depois vão à sacada do palácio e dão uma cuspida no povo.

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Do 94 FM

Após protestos, RN cancela palestra sobre ‘Etiqueta e Elegância’

Em meio a uma crise financeira, o governo do Rio Grande do Norte decidiu realizar uma palestra para ensinar a todas as primeiras-damas e prefeitas do Estado “a arte de receber”.

A palestra “Etiqueta e Elegância” seria ministrada nesta terça-feira (9), em Natal, pela consultora e jornalista Claudia Matarazzo. Mas foi cancelada após protestos nas redes sociais.

Referência na área de etiqueta e moda, Claudia chefiou o cerimonial do governo paulista de 2007 a 2013, nas gestões de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin (todos do PSDB), e é autora de livros como “Gafes no Palácio”, em que conta situações embaraçosas dos bastidores da política.

A intenção era reunir as primeiras-damas e prefeitas dos 167 municípios potiguares, distantes até 400 km da capital, e orientá-las sobre como receber autoridades e organizar eventos sem cometer gafes, além de conscientizar sobre “a importância da atuação das primeiras-damas nos municípios”.

O convite foi feito pela primeira-dama potiguar, Julianne Dantas Faria, casada com o governador Robinson Faria (PSD). Formada em direito e análise de sistemas, ela também é secretária estadual do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social e preside o PSD Mulher no Estado.

Após a repercussão negativa e ameaças de protesto no local da cerimônia, Julianne divulgou nota informando sobre o cancelamento.

Os críticos citaram a atual crise financeira do Estado, que enfrenta dificuldades para pagar servidores e decretou estado de calamidade em 92% dos municípios por causa do quarto ano consecutivo de seca.

O governo afirma que não teria custo com a palestra de Claudia Matarazzo, porque a consultora de etiqueta já estaria na cidade para outros compromissos e teria aceitado fazer a palestra de graça.

  Divulgação  
O convite da pasta do Trabalho, chefiada pela primeira-dama, Julianne Faria (PSD)
O convite da pasta do Trabalho, chefiada pela primeira-dama, Julianne Faria (PSD)

Em palestras privadas, os ingressos para assistir a apresentações de Claudia variam de R$ 50 (Apae de Santos) a R$ 250 (Hípica Hall de Brasília), de acordo com divulgação dos eventos na internet.

Segundo a assessoria, seriam pagas apenas passagem e hospedagem de outra palestrante, cujo custo não foi informado. Já o auditório, equipamentos e funcionários seriam aproveitados da estrutura do governo.

Ainda segundo o governo, o evento faria parte do 1º Encontro de Prefeitas e Primeiras-Damas do RN e teria também palestra da secretária-executiva da Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Ceará, Amélia Prudente, sobre projetos sociais no Estado.

CERIMONIAL E ETIQUETA

Nesta segunda (8), Claudia realizou em Natal o workshop “Cerimonial e Etiqueta em eventos públicos, sociais e corporativos” e fez uma sessão de lançamento de seu livro “Casar sem Frescura”.

O evento foi na Fiern (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte) e não teve relação com a programação do governo.

Em entrevista a uma emissora local de televisão, Claudia Matarazzo disse que é preciso “capacitar pessoas para receberem cada vez melhor esses eventos”.

“Cerimonial é planejamento, é logística, é fornecedor, é timing do evento. Estamos numa era midiática, então o evento tem que ter começo, meio e fim, e tem que ter um impacto visual, você tem que fotografar”, disse ela.

A reportagem tentou contato com a consultora, mas não obteve retorno até a conclusão desta reportagem.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

39 Comentários

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    1. Não é preconceito, é

      Não é preconceito, é CONCEITO, porque é uma postura mais comum lá do que no Sul, o que não quer dizer que não exista no resto do Pais. O Governador Cabral PAGOU com o cargo sua atitude de deslumbrado, não aceita pelo povo fluminense.

      Poder é antes de mais nada SIMBOLO, a postura de quem carrega o simbolo é fundamental no exercicio do poder.

      O Governador Alckmin pode ter os defeitos que se queira mas ele é FAMOSO em São Paulo por sua atitude pessoal

      ABSOLUTAMENTE MODESTA, só vai a restaurantes tipo cantina, entra em fila de cinema e jamais aceitou ser tratado como autoridade em sua vida particular, não nomeia parentes, seu filho mais moço, recentemente falecido em acidente, era piloto de helicoptero funcionario de uma empresa de taxi aereo, mora no mesmo apartamento há 30 anos, não tem um milimetro de atitude deslumbrada no exercicio do cargo.

        1. senhores, não tenham dúvida,

          senhores, não tenham dúvida, Alckmin tem grandes chances de ser o próximo presidente da república. o pt não vai ter mínimas chances, e não acredito que um aventureiro como cid gomes tenha chance. anotem isto.

          1. É mesmo? Quem te revelou

            É mesmo? Quem te revelou isso? O PSDB vai apanhar novamente; pode não ser do PT, mas a irmã Marina vem aí, com a corda toda. Já em São Paulo, a dinastia permanecerá intacta porque lá só os finos e fofos se elegem, segundo AA.

          2. A disputa da presidência em 2.018. . .

            A disputa da presidência em 2.018 se dará entre Lula e Alkmin e a vitória será apertada para qualquer um dos dois que ganhar. Trabalharei por Lula e pelo PT até o último minuto, mas uma coisa me consola, se Lula perder, que seja para alguém que tem classe como Geraldo Alcmin que é o oposto de Serra, Aécio, Aloysio e outros de qualidade tão ruim ou pior. 

  1. Estive em Natal faz uns 3

    Estive em Natal faz uns 3 anos, de férias e a cidade é linda, praias muito boas – como a maioia do Nordeste.

    Mas a infraestrutura nas próprias praias dá desânimo. Calçadas esburacadas, acessos pouco sinalizados, barracas com pouca capacidade de fornecer e preparar alimentos, etc.

    Em Fortaleza tinha muito mendigo nas praias e a noite, quando estava indo para a feirinha de artesanata próxima ao hotel , fui alertado pelo recepcionista para tomar cuidado com ladrões.

    Uma região que dependen tanto de turismo e tem tanta capacidade de atrair turistas deveria se preparar mais.

  2. E no do Geraldo,e no de Dona Lu,não vai nada seu Andre?

    Os bandidos e bandidas do norte e nordeste são tão safados quanto os do sul e sudeste!Oxente!

    1. A Dona Lu Alckmin é uma

      A Dona Lu Alckmin é uma primeira dama de absoluta discreção, jamais pagaria um mico desses, trabalha no Fundo de Solidariedade e não dá festas. . Dona Ruth Cardoso tampouco tinha atitudes ., aliás é publico e sabido que detestava o titulo de Primeira Dama. O problema de esposas de governadores e quarer aparecer mais que o marido e essas geralmente fazem o titpo de deslumbradas.

      Cá entre nós, que tipo de “visita de cerimonia” uma primeira dama de prefeitura de um Estado pobre vai receber?

      O probelma de um evento desses não é o custo, é a postura, a atitude de pouco caso com os REAIS problemas do Estado.

      Quando Chian Kai Shek governava a China, em 1937 inventou uma campanha de boa educação para o povo, com cartazes

      mostrando que o povão não deveria cuspir na rua. Seria otimo se não fosse o fato de que a China estava em guerra com o Japão, que ocupadava quase todas as cidades costeiras e fazia massacres como o de Nanking, onde morreram 270.000

      chineses na ponta de baioneta e os soldados japoneses faziam brincadeiras de tiro ao alvo com bebês chineses.

      A futiliddade  de Madame Chinag Kai Shek foi uma das causas da vitoria de Mao Tse Tung em 1949.

      O mais historico caso de alienação de mulher de governante foi o de Maria Antonieta, Rainha de França, o que lhe custou a cabeça, se lixava para o povo  “se não tem pão porque não comem bolos ? “”

      1. Memória….

        Sr. André,

        Não é somente no NE que tem dessas coisas, para refrescar a memória segue uma noticiazinha de 2006.

        “…

        Assembléia investiga doações a Lu Alckmin

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        MÔNICA BERGAMO
        Colunista da Folha S.Paulo 

        A Assembléia Legislativa de São Paulo vai investigar as doações de roupas que foram feitas pelo estilista Rogério Figueiredo para a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. O estilista revelou àFolha que já doou 400 peças de alta-costura para a primeira-dama.

        Em carta enviada anteontem ao jornal e publicada ontem, a assessora de Lu Alckmin, Cristina Macedo, afirmou que “a senhora Lu Alckmin não recebeu 400 peças” de Rogério Figueiredo e que “as poucas peças” entregues foram doadas para “a entidade social Fraternidade Irmã Clara”.

        …”

        http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77176.shtml

         

        1. Meu caro, em mais de vinte

          Meu caro, em mais de vinte anos de Palacio seria impossivel não ocorrer algum erro, essa dos vestidos foi um ERRO mesmo, acho provavel que o Governador nem soubesse, mas consertaram o erro que não foi repetido. Todos erram uma vez ou outro, o que é diferente de uma CULTURA de deslumbramento.

  3. Justo Veríssimo e Natal

    Em Natal a coisa já foi melhor. Para mim, o maior escândalo dos últimos anos na cidade é amplamente celebrado pelo Brasil afora: o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Inaugurado às pressas para a copa do mundo, esse elefante-branco-no-meio-do-nada substituiu um aeroporto recém reformado (?) que ficava a quinze minutos da área turística da cidade. O aeroporto novo foi construído sob a falácia de que serviria ao transporte de cargas e hoje, privatizado, cobra 12 reais pelo estacionamento e aumenta em 250 reais o preço da passagem, ao obrigar os passageiros a tomar taxis ou então entrar em vans que vão pingando de hotel em hotel deixando os turistas.

    E, a propósito, o saudoso Justo Veríssimo diria: “Eu quero é que pobre se exploda!” 

    1. Não acredito

      Uma obra para aquele evento fantástico, um elefante branco? Deveriam até construir outro estádio. ôpa, não é que construiram.

  4. e tem senador petista que

    e tem senador petista que gosta de um arrocho salarial, quer abrir o pre sal para estrangeiros, tudo isso enquanto curte as baladas rwgadas a champanhe nos circuitos mais descolados e caros do país, são todos sem noção.

  5. Alienado só? não…..

    Deslumbrados !!!

    Mal sabem estes alliens, que lá fora, todo sul americano é  encarado como um belo exemplar de sílvicola tupiniquim !

    Não adianta fazer malabarismo ou se pintar de ouro: quando mostrar o “passport”   o  metido a novo rico, será devidamente  enquadrado em seu lugar de direito!

    Aqui, você se abriga  na Casa Grande  e  desce  a  madeira nos da Senzala….Mas lá fora, você é um zero a esquerda !!!  O que não se mistura  aqui, lá fora  é que não se mistura  mesmo….!!!

    Tem jeito não, zelites brasileiras: ” quem nasceu prá tostão, nunca chegará a dez réis! ”  já  dizia o bordão imperial.

    ps:  aproveito para “roubar”  parte do depoimento do Paulo Nogueira  de outro post, que ajudará  a ilustrar bem como funciona  a  “laranja-mecânica”……

    ……………O subdesenvolvido quando chega por aqui se defronta, portanto, com a seguinte disjuntiva: ou adere, sem qualquer restrição e objeção, acompanhando mansamente as diretrizes do Ocidente, ou será considerado um elemento hostil, um estranho no ninho.

    Alguém perguntará: mas não há meio-termo? Não, infelizmente não. Conformismo total é o que se espera de um periférico que aporta por aqui. E subdesenvolvido que não conhece o seu lugar é caçado a pauladas, feito ratazana prenhe, diria Nelson Rodrigues (outra vez esse homem fatal!).

    Ah, mas o subdesenvolvido que se acomoda, este pode ter uma boa vida por aqui. Depois de um período de experiência, é acolhido como membro leal de um clube confortável, com saunas, piscinas e toalhas felpudas — membro de segunda classe, é verdade, sem direito de decidir, mas membro mesmo assim.

    Quero acrescentar um elemento importante a essa pequena fábula. O brasileiro não é dos piores. A subserviência internacional encontra muitos representantes mais entusiasmados e mais convictos. O brasileiro tem os seus escrúpulos, os seus arroubos, os seus surtos de independência. O Brasil, afinal, é um grande país — ainda que nós, brasileiros, não estejamos sempre à sua altura.

    Paulo Nogueira Batista Jr. é economista e diretor-executivo pelo Brasil e mais dez países no Fundo Monetário Internacional, mas expressa os seus pontos de vista em caráter pessoal

  6. Não sei porque contraram a

    Não sei porque contraram a mulher se ela foi chefe do cerimonial da cavalaria tucana durante seis anos e não conseguiu colocar nenhuma elegância em Serra Bolinha de Papel. Uma verdadeira incompetente tucana que vive de marketing, como todo bom tucano.

    Feio mesmo foi ver o esnobismo de AA direto do “Sul” para o “Norte”. A velha pose paulista ou paulistana que faz questão de esquecer que, para o Norte que conta – o hemisfério, somos todos do sul atrasado. Somos todos do país cujo presidente mais famoso e respeitado é um nordestino deselegante e não o sociológo parisiense que tem um pé na cozinha. Araújo me fez lembrar das tentativas da imprensa em ridicularizar Lula e Marisa ressaltando-lhes a “breguice”, o gosto por cachaça ao invés dos vinhos franceses, os pobres festejos juninos da Granja do Torto.

    Sei que a intenção do post foi rechaçar o que merece ser rechaçado, mas o sentimento traiu a razão do autor. Por que não questionar o que uma palestra dessas tem a ver com uma secretaria de trabalho, habitação e assistência social? Utilizando clichês como “estado paupérrimo”, o autor prefere destacar que só as elites do norte-nordeste do Brasil são primitivas em civilidade. Como ele só está falando das elites políticas, quero crer que ele acha Beto Richa, Pezão, Aécio, Serra, Eduardo Paes, Paulo Maluf, Alckmin Daslu e caterva é tudo gente muito fina e civilizada.

    Não tenho mais dúvidas de que falta de água no “estado riquíssimo” de São Paulo começou a afetar o que restava de razão na terra dos civilizados Revoltados On Line, MBL e outros que tais. Morrerão todos de sede desesperadamente abraçados aos seus robes de chambre e à gloriosa bandeira “constitucionalista”, sorvendo o último gole de veuve clicquot.

     

    1. Pois eu acho que o Lula foi

      Pois eu acho que o Lula foi elegantíssimo como Presidente, para mim a elegância de um Presidente da República não está nos modos finos no trato social, mas na sua postura diante da coisa pública. O Lula foi extremamente elegante pela maneira com que tratou o cargo e o respeito que teve pelo social.

  7. É incomparável a imagem do

    É incomparável a imagem do RN, de Natal especialmente, antes de Micarla prefeita e de Rosalba governadora. A primeira fez o grande favor a ela e parentes demonstrando total descaso pela votação expressiva quer ecebeu, sendo eleita em primeiro turno. Os que nela votaram começaram por um arrependiento que terminou em ódio.

    Natal é uma cidade onde tudo se sabe sobre os políticos. Micarla começou mal e terminou péssima. Uma cidade tão limpa, quase invejável, que era de há muito, tornou-se uma lixeira. Em qaulquer trecho que se caminhava via-se acúmulos de lixos, até mesmo nas vias mais imporantes. E a mulher nunca estava aqui; sempre viajando, e muitas das vezes a Portugal, -onde a mãe, viúva do ex-senador Carlos Alberto, ex-lucutor de rádio e muito ignorante, mas que ficou rico, inclusive dono do SBT-Natal. Todos conhecem a história de que a família comprou ou mandou construir um hotel em Portugal. Quando a prefeita sumia, sabia-se que ela estava com a mãe, que tem amante por lá. De repente, voltava com dsculpas de que estava licenciada por razões de doença. Saiu intimada pelo MP, e pelas portas do fundo saiu e desapareceu do mapa enquanto o processo contra ela vinha rolando. A primeira audiência se deu semana passada. No foro estavam a parentela toda, inclusive a mãe luso-brasileira. Foi apresentada nas televisões chorando muto, alegando que seu patrimônio não aumentou, mas diminuiu porque ela teve que mexer em coisas que o pai deixara, etc. Que Micarla deve uma bela fortuna aos cofres do Estado ninguém pode sequer duvidar. Agora, se vai ser punida severamente, todos duvidamos, sim, afinal o processo vai passar por inúmeras instâncias, cheios de manobras de advogados. 

    Importante que se frise que com a ascenção do novo prefeito logo foi apresentado ao públco 07 toneladas de remédios de auto-custo, todos com validade vencida, ou imprestáveis, por terem sido mal-acondicionados em um galpão sem os devidos cuidados de refrigeração, etc. Toda essa vergonha o povo passou por crer em Agripino Maia, que foi quem indicou e estimulou a campanha daquela sujeita. O mesmo ele fez com Rosalba, também do DEM. Foi outra que se lixou pro povo. Toda a violência hoje sentida em Natal nasceu no governo dela. No governo de Vilma o cenário é bem outro, quando a gente até pdia usar joias. Não se viu uma ação concreta voltada aos agricultores sofridos pela seca. Quem veio ao RN para minimizar essa situação foi Dilma roussef, quando distribuiu sisternas, e entregou a cada município retroescavadeira e tatores para ajudar aos trabalhadores do campo. Assim mesmo, já foi feita uma reportagem mostando que parte grande dessas sisternas ainda estão encalhadas ao relento.

    Rosalba e Micarla são produtos nefastos do nefasto Agripino. Como senador, responsável por tais indicações, ele, que vive como magnata, se lixou também pro que elas fizeram pelo seu estado, e sequer teve a digidade de pedir dscuplas aos eleitores. Apenas deixou-as à própria sorte quando na última eleição fez campanha para o PSDB. 

    Não sei, ao certo, o que será do governo de Robinson Farias, sei, contudo, que muitos nele votaram como protesto, para deixarem Henrique Alves na derrota. Nesse ponto, gostei, mas precisamos esperar pra ver se Robinson foi merecedor da vitória nas urnas. Espero que sim, porque o povo paga imposto caro e precisa ser assistido por esses governantes. O RN merece ser bem-tratado. chega desse pulhas, dessa gente perversa no poder. 

  8. Sim. E por acaso os
    Sim. E por acaso os governantes do Centro Sul agem como governos de primeiro mundo: Beto Richa, o do RS, Geraldo Alckmin…..o Nordeste é que vem derrotando oligarquias: no Maranhão, Bahia….etc. Mas a indisfarçável supremacia sulista parece ignorar isso…..

    1. Chico Anisio era cearense e

      Chico Anisio era cearense e quando criou seu personagem Justo Verissimo não se inspirou na Suecia.

      Dias Gomes era baiano e quando inventou o personagem ODORICO PATAGUAÇI não foi a partir de suas viagens à Europa.

      O Brasil todo tem tradição coronelistica, há grandes caudilhos gauchos na Historia, cito dois,

      Borges de Medeiros e Getulio Vargas, autoritarios sim,  MAS jamais exibicionistas, deslumbrados, sibaritas de

      viver em meio a champagnes e mordomias. A marca dessa postura de deslumbramento não é propia do Sul, Sudeste,

      a Historia e a Literatura mostram isso.

      São Paulo teve grandes primeiras damas, conhecidas por sua postura modesta e por suas obras, dona Leonor Mendes de Barros que fez uma rede de sanatorios para tuberculosos, Dona Eloá Quadros, Dona Yolanda Carvalho Pinto, Dona Carmelita Garcez, Dona Lila Martins, Dona Alaide Quercia, cito apenas algumas, nenhuma deslumbrada.

      Quando se criticam politicos NÃO se está criticando o povo, que é vitima deles.

       

      1. A sociedade que não aprende

        A sociedade que não aprende com seus erros fica repetindo… até aprender. E vai aprender mais depressa agora que temos as redes sociais, a gritaria é imensa. É só ver o exemplo da dona Lu, ela está “aprendendo”, mas não diga que não era uma deslumbrada, lembra dos vestidos, da Daslu? Então, apanhou tanto que “aprendeu”, hoje os Alckmins são “discretíssimos”.

  9. AA, longe de mim defender ou

    AA, longe de mim defender ou atacar a primeira dama do RN pois nem a conheço, mas é ironica defesa que você faz do uso dos serviços da Claudia Matarazzo pela dinastia do PSDB (Serra, Goldman e Alckmin), quer dizer que é muito natural que eles usem a etiqueta mas quando se trata de gente lá do Nordeste é um espanto. Será que a 1ª dama do RN não sabe que para usar os serviços de etiqueta tem que ser quatrocentão em safadagem? Oras, que audácia!

    Você diz que o Alckmin e sua esposa são discretíssimos, que isso e aquilo, porém não tampe o sol com a peneira pois sabemos ler jornais e  redes sociais, eles ficaram discretíssimos depois de muito apanharem ou você se esqueceu dos famosos vestidos da dona Lu, que hoje a imprensa camarada faz questão de colocar no esquecimento? 

    1. A Claudia Matarazzo é uma

      A Claudia Matarazzo é uma profissional de relações publicas, de palestras sobre boas maneiras, ela presta serviços e não

      responde por quem lhe contrata. A dona do evento não é ela e sim a primeira dama.

       

  10. A arte de econimizar dinheiro público e como bem aplicá-lo

    Isso ninguém quer aprender, um bom 1o Encontro das PRIMEIRAS DAMAS, como convencer seus maridos a economizar dinheiro público e como aplicá-lo na melhoria das condições de vida da população brasileira para o bem de todos. Isso elas não querem nem ouvir falar.

    Além de gastar dinheiro com pagamentos dos subsídios dos maridos, vamos gastar até com primeira dama?

    Que diabos é isso? Primeira dama é cargo público? Possuem função pública?

  11. Curral

    Alienação é elogio, quando se trata das elites no Brasil. Ignorantes e subdesenvolvidas é o que são. O povo brasileiro não merece a elite burra, cega e inútil que viceja por aqui.

    Mais “nigerianas” que as elites nordestinas, só mesmo as elites do Sudeste, especialmente, em SP.

    Os caras não leem, não estudam, não têm um mínimo de cultura para entender a importância do lugar que ocupam. Não têm utopia, nem projeto. E ainda reclamam quando o prefeito Haddad ironiza os coxinhas.

    3 meses de greve nas escolas públicas, Idesp menor 2 (e, em queda) nas escolas de Ensino Médio, e os jumentos reclamando das ciclovias. É assim que a elite (burra, cega e inútil) de SP trata o povo por aqui: no cabresto.

    O fracasso intelectual dos mais ricos compromete o futuro de todos, ricos e pobres.

    1. Não existe uma unica elite em

      Não existe uma unica elite em São Paulo. São varias elites. São Paulo tem uma das dez melhores salas de concerto do mundo,  400 teatros, os melhores museus do Pais, 270 galerias de arte, mega livrarias como a Cultura, intlectuais de primeira grandeza, lado a lado como os novos ricos bregas, São Paulo é a capital mundial do novoriquismo brega.

      Imagine um casal da elite intelectual como José e Guita Mindlin, que em cinquenta anos formaram uma das amiores bibliotecas privadas do mundo com livros rarissimos, quando recebiam alguem em casa  no Brooklyn era uma cantora de opera, um pintor de primeira qualidade, um filosofo moderno, essa é uma elite não rara em São Paulo.

      SÃO PAULO NÃO TEM COLUNA SOCIAL. O Rio tem 12 colunas sociais, qualquer capital do Nordeste tem varios colunistas sociais para peruas desfilarem em festas absurdas, qualquer besteira vira festa para se exibir vistidos e sapatos.

      No Rio ha desembargadores e desembargadoras que desfilam em festas toda semana. Em São Paulo isso jamais será visto, há um certo pudor e resguardo de suas elites, mesmo as bregas, ninguem é tosco para essas frivolidades.

  12. Ok, AA, mas noves fora isso,

    Ok, AA, mas noves fora isso, para mim a cara da breguice da elite brasileira é o João Dória Jr, paulistano da “gema”

    1. Aquele famoso “desfile de

      Aquele famoso “desfile de cachorrinhos” em Campos do Jordão é o maior ilustrativo do provincianismo de parte de nossa elite.

    2. Nada a ver. O publico dele é

      Nada a ver. O publico dele é de quem subiu na vida e precisa de network. Ele fornece o network e ai o executivo que começou como vendedor pode dizer aos amigos “jantei com o Ministro em Comandatuba”..

      Quem é elite de berço não precisa disso.

  13. Será mera coincidência,

    Será mera coincidência, André, o fato de que sob governos coronelistas e sob governos liberais, o que resulta é sempre povo empobrecido, sem assistência pública  à Saúde e à Educação, sem moradia e sem dignidade em qualquer aspecto? Ah, é, em ambos os regimes os poderes econômico e político tendem a se concentrar…

     

    Talvez em sociedades formadas por cidadãos sem tanta desigualdade entre si – as nórdicas são exemplos – se possa pensar em liberalismo. Nessas sociedades todos têm mais ou menos os mesmos recursos. Mas “curiosamente” essas sociedades tendem a ser mais… socialistas quando se trata de governos.

     

    Talvez quando tivermos resgatado os poderes – político, principalmente, mas também em dignidade – a todos os cidadãos brasileiros, depois de pagarmos a dívida histórica de anos, séculos de imposição de poderes das elites sobre o cidadão do vulgo, depois de que todos saibam e se sintam no direito de se “defender” por dentro das instituições  – e não por espúrias Leis de Gérson – se possa pensar em diminuir o estado. Mas até lá, se o estado não providenciar diminuição de desigualdades, com certeza a iniciativa privada não o fará – e nem deve fazer: não é de sua vocação.

  14. Ana Júlia Carepa (PT-PA), idem

    Em 2006, como morava no Pará, votei na colega Ana Júlia Carepa, que venceu a eleição numa disputa apertadíssima com o então governador Simão Jatene (PSDB). Pergunta o que é que essa infeliz fez para se distanciar e se diferenciar minimamente do antecessor (PSDB): NADA, portou-se como uma deslumbrada do primeiro ao último dia. Como MULHER, somente no último ano de governo (2010) tomou umas medidas pífias contra uma das maiores tragédias que acometem as mulheres amazônidas: o escalpelamento por acidentes nos motores dos barcos. Igual por igual, os eleitores removeram a Ana Júlia do cargo em 2010 trouxeram de volta o Simão Jatene para mais 8 anos. 

  15. Nelson Mandela

    Essa tal elite é de uma breguice-sem originalidade sem igual. Era fã desse cara aqui, que jamais abandonou suas origens:

     

  16. Chico Anysio não fez Justo

    Chico Anysio não fez Justo Veríssimo baseado só em deputados nordestinos, mas em deputados. Quanto à alienação das elites, nada supera a das elites dirigentes do sul/sudeste. Basta ver que o nordeste, quase de ponta a ponta, deu vitória à Dilma e a Lula. E não vejo maior exibição de deslumbramento do que a de Aécio Neves, que fez uma aeroporto particular com dinheiro público. Além de, já fora do governo, usar aviões do governo mineiro, sob Anastasia, para se deslocar para Brasília. Não esquecer que a família de Alckmin vivia fazendo isso, usando helicóptero do governo paulista para viagens de fim de semana a Campos do Jordão. E a filha dele era gerente da Daslu, loja autuada por contrabando.

  17. Enquanto isso…

    Acredito que o André gostaria co contra-exemplo.

    A história do beduíno órfão que virou ‘empreendedor do ano’

     

     

    AFP

    É melhor não perguntar a Mohed Altrad qual é a sua idade. Não que ele tenha vergonha de dizê-la, é que ele simplesmente não saberia responder com exatidão. Apesar de multimilionário, Altrad não tem ideia de quantos anos tem – por volta de 65, talvez? E ele nem se importa com isso.

    A conversa com esse beduíno multimilionário aconteceu em um lugar curioso: um dos hotéis mais luxuosos desse ninho de luxo que é Monte Carlo.

    No ano passado, Altrad ganhou o título de “Empreendedor Francês do Ano”. E recentemente, foi a Monte Carlo para receber o título mundial, derrotando outros 51 candidatos no concurso anual realizado pela consultoria Ernst & Young.

    Foi aí que me contou da sua trajetória vestindo roupas elegantes e falando um inglês fluente. Ele não dorme muito – mas pensa e escreve bastante sobre seu passado e seu presente.

    Altrad nasceu no deserto sírio. Seu pai era líder de uma tribo beduína, e sua mãe era uma mulher pobre desprezada.

    Seu pai a violentou duas vezes, e ela teve dois filhos: Mohed Altrad e um irmão mais velho, que morreu pelas mãos do próprio pai.

    Sua mãe morreu no dia que ele nasceu, e Altrad passou parte da sua juventude em Raqqa, na Síria, atualmente um território dominado pelo grupo que se autodeclara “Estado Islâmico”.

    Ali, foi criado por sua avó na mais absoluta pobreza. Ela pensava que a criança se tornaria um pastor, então nunca pensou em mandá-lo para a escola.

    Instinto de sobrevivência

    O jovem, no entanto, via os outros estudarem e isso o intrigava. Ele espiou a aula por um buraco na parede e pôde ver a caligrafia na lousa, mas não conseguiu ler o que estava escrito.

    Altrad persistiu e finalmente foi à escola. Era inteligente e sempre tirava boas notas – tão boas, que seus companheiros ficaram com inveja quando o humilde pastor se tornou o primeiro da classe.

    Eles o levaram para um deserto onde cavaram uma cova e o enterraram lá, antes que saísse correndo.

    Altrad, porém, conseguiu escapar – e ele nem sabe explicar como. “Instinto de sobrevivência”, disse.

    Foi aí que a sorte começou a mudar. Um casal sem filhos resolveu adotá-lo – ele pôde voltar à escola e seguiu tirando boas notas.

    Tudo isso aconteceu em Raqqa, a cidade que agora é a capital do “Estado Islâmico”, um fato que o entristece bastante.

    Estudos e empresas

    Há 60 anos, a situação da Síria também era complicada: o país era governado por uma ditadura militar influenciada pela França e pela União Soviética.

    Altrad conseguiu uma vaga na Universidade de Kiev, mas logo lhe disseram que seu curso estava cheio. E em vez de viajar à União Soviética, ele foi estudar em uma das universidades mais antigas da Europa, a Universidade de Montpellier, na França.

    Chegou tarde, em uma noite fria de novembro – e não falava uma só palavra em francês. Mas isso não foi o suficiente para brecar seus estudos.

    Conseguiu fazer um doutorado em ciências informáticas, trabalhou para algumas das principais empresas francesas, obteve nacionalidade do país e começou a trabalhar para a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi – e lá não tinha onde gastar todo o dinheiro que ganhava.

    E assim ele se salvou. Tudo o que ele sonhava era em ter o controle do seu próprio destino.

    De volta à França, ajudou a fundar uma empresa que fabricava computadores portáteis. Quando a vendeu, conseguiu mais dinheiro.

    Depois, junto a um sócio, comprou um pequeno negócio de andaimes de construção. E se endividou: a empresa perdia muito dinheiro.

    “Não é a última tecnologia, mas andaimes sempre vão fazer falta”, pensou. E os pequenos empreiteiros que compravam seus andaimes de metal também precisavam de caminhões e betoneiras para misturar cimento. Assim, ele acrescentou outros serviços à empresa.

    E incentivando os funcionários com bônus ligados ao seu desempenho, os dois sócios conseguiram reverter a tendência e começaram a lucrar com o negócio.

    Altrad usou o dinheiro para crescer mais, comprando outras companhias.

    Ele também se esforçava para tratar bem os empregados, pedindo para que respeitassem uma lista de princípios a partir do momento em que eram contratados.

    Também começou a expandir os negócios para fora da França, mas sempre oferecendo produtos para construção e seguindo os mesmos princípios: além dos andaimes, oferecia todas as outras coisas que as construtoras precisavam.

    Em 30 anos, a pequena indústria cresceu até chegar a incluir 170 empresas sob o comando de Altrad. Eram 17 mil empregados, US$ 2 bilhões anuais em valor de negócio e US$ 200 milhões de lucro.

    E agora, ele acaba de dobrar o tamanho da empresa – chamada Altrad Group – comprando uma concorrente holandesa.

    Felicidade

    Mohed Altrad também é presidente e coproprietário da equipe de rúgbi de sua cidade “adotiva”, Montpellier.

    Mas apesar de seu sucesso e reconhecimento, ele segue sendo um líder bastante silencioso e muito querido pelos empregados.

    “Você pode me perguntar por que estou fazendo isso”, disse. “Mas nunca foi por dinheiro. Estou tentando desenvolver um empreendimento humanista e fazer as pessoas que trabalham para mim felizes.”

    “Porque se elas são felizes, elas são mais eficientes, melhores trabalhadores e terão uma vida melhor”, explica.

    Isso, ele diz, é o que as empresas deveriam ter como objetivo. “Se sou feliz, trabalho melhor”, insiste.

    Altrad também acredita que o crescimento de uma empresa tem que ser financiado por seu próprio lucro. “Se recorre ao mercado financeiro, volta a ser escravo dos bancos.”

    E ainda que sua empresa tenha estado por trás da consolidação de uma indústria local antes fragmentada, ele tenta não se comportar de forma monolítica.

    “Uma empresa é uma identidade, um pedaço de história: são seus produtos, seus clientes”, disse. “A tendência geral de grandes grupos como o nosso é moldar (as companhias que compram) e fazê-las mais ou menos iguais à nossa. Mas isso vai contra nosso conceito”, diz.

    Princípios

    Ou seja, as empresas que fazem parte do grupo Altrad mantêm seus nomes e sua identidade.

    Todas compartilham, no entanto, o que Mohed Altrad chama de “declaração de princípios”, que os novos empregados devem endossar – ou melhorar.

    “É um empreendimento humano”, disse.

    “Se alguém está interessado em uma mulher e sua primeira atitude é dizer a ela como deve se vestir, como deve ser a maquiagem, a reação imediata dela será: ‘o que está fazendo?’. É exatamente o mesmo quando você compra outra empresa”, exemplifica.

    Altrad também usa suas noites de insônia para escrever livros, incluindo alguns de economia. Também escreveu uma novela autobiográfica, intitulada Beduíno, que foi selecionada pelo Ministério da Educação da França para ser leitura obrigatória nas escolas.

    Sua história tem uma importância ainda maior na Europa, onde o tema da migração é cada vez mais importante.

    “Podem dizer que tenho mais de 3 mil anos de vida. É a vida do deserto, que tem suas próprias regras e começou 3 mil anos atrás”.

    “Falar com você nesse lugar tão bonito e luxuoso ainda me parece estranho. Esse sentimento está no meu sangue, na minha vida cotidiana”, afirmou.

    Mohed Altrad sabe que alguma coisa pode acontecer a qualquer momento e por isso tem algum receio do futuro. Mas garante: “O sentimento de liberdade também está aqui sempre”.

    Perguntei a ele se agora está feliz. “Na realidade, não”, contesta.

    “Tenho uma dívida com a vida que nunca vou poder pagar: devolver a vida à minha mãe, que não teve vida. A dela foi tirada muito cedo, ela viveu 12, 13 anos. Violentaram minha mãe por duas vezes. Ela viu um de seus filhos morrer e morreu no dia que me deu a vida”.

      

  18. O AA pode ser mt inteligente

    O AA pode ser mt inteligente em alguns aspéctos, mas seu DNA é igual quiném os do Serra e FHC. É tudo culpa do norte-nordeste, como se aqui no sudeste fossem os governantes e o povo civilizadíssimos e se preocupassem com o povo. A preocupação é tanta que quase deixam o povo paulista sem água nem para beber. Quais governantes fizeram a política conhecida como café com leite ? mineiros e paulistas. Um grande produtor de açúcar como foi Pernambuco, de cacau como foi a Bahia e de borracha, como o Amazonas, jamais foram convidados a entrarem na panelinha. Ficaram sempre relegados no esquecimento e fazendo a política que melhor lhes convinham. Agora a culpa é dos nordestinos, povo incivilizado, pq jamais foram  dígnos de serem civilizados.

    1. Minha cara Lemita,

      Minha cara Lemita, absolutamente nada a ver. O tema é o abusrdo de uma palestra futil em um Estado onde 80% dos municipios estão em estado de calamidade publica. Qual a utilidade de um curso desses para primeiras damas de municipios pobres em meio a uma seca? Vão receber quem? O Lampião? Essa atitude TOSCA, que serviria para um capitulo do Bem Amado ” A ESCOLHINHA DAS PRIMEIRAS DAMAS”  é o objeto deste post.

      A questão da CULTURA POLITICA NORDESTINA é o tema de incontaveis obras literarias de primeira qulidade, essa cultura é propria da terra, como a derrocada dos barões do café na crise de 29 é propria das narrativas paulistas.

      Em São Paulo e no sul não há uma cultura politica típica hoje, , cada politico é diferente de outro, Adhemar e Janio eram muito diferentes, Quercia era de origem modesta, Sodré e Paulo Egydio eram de berço nobre, Garcez era da elite meritocratica, Serra e filho de feirante, nada a ver um com o outro, NÃO HÁ UMA CULTURA TIPICA mas no Nordeste existe, é a atitude do PODER, do “”PUDÊ!”, uma atitude de mando ancestral, como dizia Jorge Amado, há oligarquias que estão no poder no Estado há mais de um século, no proprio Rio Grande do Norte os Rosado mandam em Mossoró há mais de cem anos e já mandaram no Estado, este por sua vez está dominado desde 1930 entre os Maia e os Alves, na Bahia os Magalhães mandaram por décadas, no Ceará os Tavora e os Bezerra, na Paraiba os tres Senadores são aparentados no tronco de Argemiro de Figueiredo, em Pernambuco e Bahia os Coelho descendem do donatario Duarte Coelho, do Seculo XVI.

      No Sul essas dinastias existem uma ou outra, no geral acabaram e com elas qualquer resquicio de uma cultura tipica.

      No Norte-Nordeste as oligarquias permanecem e é essa a grande diferença de cultura politica.

       

       

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