produtos
“Bola pra frente. O jogo do impeachment já foi jogado. Não adianta muito ficar insistindo nisso [novas eleições]. É gastar munição com algo que não vai produzir os efeitos esperados. Faz mais sentido pensar no reposicionamento da esquerda mais adiante.”
Jornal GGN – A pesquisa Datafolha publicada em 17 de julho, após dois meses de governo do interino Michel Temer (PMDB), traz um dado curioso: mais de um terço dos entrevistados desconhece quem está no comando do País desde que Dilma Rousseff (PT) foi afastada, em 12 de maio, quando o Senado acolheu o impeachment. Ainda assim, 50% dos entrevistados disseram que preferem que Temer continue no poder à volta da petista. Há três meses, os números eram totalmente diferentes: 60% queriam a renúncia de Temer e 58% achavam que ele deveria ser “impeachado” também.
Como explicar, então, que metade dos entrevistados do Datafolha agora prefere um governante cuja agenda – neoliberal na economia e conservadora no social – não foi referendada nas urnas? Um governante forjado na Câmara comandada por Eduardo Cunha, que se lançou na Presidência com tropeços primários – como escalar um ministério com um terço de investigados na Lava Jato.
Para o cientista político e professor da FGV-SP, Claudio Couto, não há mérito de Temer nos números do Datafolha, mas sim rejeição gritante à Dilma. Na visão do especialista, justamente por falta de apelo popular, o afastamento da presidente eleita está consumado. “O jogo do impeachment já foi jogado.”
Ao GGN, Couto explicou que a ideia de plebiscito por novas eleições é politicamente inviável, principalmente quando apenas 3% da população demonstra apoiar a bandeira levantada por parte da esquerda. Cabe à esquerda, na avaliação do cientista, discutir como se reposicionar como oposição a Temer.
Abaixo, a entrevista completa, que ocorreu nesta segunda (18).
Jornal GGN: Como explicar os números do Datafolha que apontam que 50% dos entrevistados preferem Temer no poder à volta de Dilma?
Cláudio Couto: Isso se deve à avaliação que muita gente faz da própria presidente Dilma. É uma avaliação ruim que não tem a ver com problemas de corrupção, mas com sua incapacidade de liderar o governo, de manter uma base de sustentação no Congresso que lhe desse capacidade de agir, e desse liderança no sentido mais amplo. Acho que muita gente passou a notar Dilma como uma pessoa incapacitada para lidar com política, e daí qualquer alternativa que tenha o mínimo de traquejo nesse sentido passa a ser percebida como melhora, mesmo que haja restrições. Importa menos se as pessoas gostam do Temer e mais se elas avaliam que Temer tem mais capacidade de conduzir o governo que Dilma. Acho que é isso que a pesquisa revela.
GGN: Seria, então, menos mérito de Temer e mais rejeição ao PT e Dilma?
Couto: Sim, a rejeição do PT cresceu muito com todas as mobilizações contra o partido, a cobertura da imprensa sobre os escândalos em que ele esteve envolvido – claro que a gente sabe que outros partidos tiveram mais problema com isso, mas o PT é o partido que tem uma identidade mais forte e, por isso, foi mais afetado pelos escândalos. Mas acho que mais que ao próprio PT, a rejeição é forte contra Dilma. Acho que há a percepção de que ela não foi capacitada para exercer o cargo que ocupava. Mesmo que as pessoas não gostem do Temer, talvez percebam nele alguém mais talhado para essa função do que Dilma.
GGN: Hoje a esquerda parece dividida. Há um grupo que definiu apoio a novas eleições e outro, mais ligado ao PT, que denuncia o “golpe” e quer a derrubada do impeachment, apenas. No Datafolha, a parcela dos que querem novas eleições é de apenas 3%. O que essa pesquisa tem a dizer à esquerda?
Couto: Pois é, se tanta pouca gente apoia novas eleições… Talvez quem apoie não perceba que não parece uma saída realista, algo factível. Diante disso, acho que a esquerda deve pensar – e o PT, em particular – em como se reposicionar na condição de oposição. Pensar menos em reversão do processo e olhar mais para 2016. As eleições municipais desse ano vão ser difíceis para o PT e para a esquerda, mas digo mais para o PT porque foi o partido que mais cresceu em três eleições seguidas, e devemos ver a reversão desse processo por causa do desgaste. O partido tem que se reinventar e pensar nesse cenário.
GGN: Então o PT estaria certo se abandonasse a causa do plebiscito e focasse nas próximas eleições?
Couto: Exatamente. Bola pra frente. O jogo do impeachment já foi jogado. Não adianta muito ficar insistindo nisso. É gastar munição com algo que não vai produzir os efeitos esperados. Faz mais sentido pensar no reposicionamento do partido mais adiante.
GGN: Na sua avaliação, o impeachment será consolidado? Não há fatores externos que possam impedir isso?
Couto: Acho muito dificil, na atual conjuntura.
GGN: Depois de quatro derrotas na eleição presidencial, o PSDB agora volta ao poder, de carona com o impeachment. Qual o caminho que o partido deve trilhar até 2018, já que no Datafolha seu candidato não aparece colhendo os frutos da derrocada do PT?
Couto: É curioso que embora o PSDB tenha sido a principal oposição ao PT nesses anos todos, esse grande golpe que o PT sofreu não se mostrou um instrumento útil para o PSDB se posicionar. Basta ver o resultado dos candidatos presidenciais do PSDB [do Datafolha]. Quando mencionados, não têm vantagem em relação a Lula, mesmo com toda a campanha de desgaste que Lula sofreu, com direito a Pixuleco e tudo mais. O esperado numa situação como essa era que o PSDB fosse o grande beneficiado e crescesse, mas o que se vê é empate técnico com Lula no segundo turno, ou diferença muito pequena em relação a ele. O PSDB também se viu, de alguma forma, atingido por escândalos. Talvez o PSDB não tenha conseguido fazer um discurso que mostrasse ao eleitor que o partido representaria algo muito diferente para melhorar do país.
GGN: Quem poderia correr por fora e se beneficiar dessa situação em 2018?
Couto: Esse cenário pode mudar – como tudo que eu disse aqui também está sujeito às transformações do que vem pela frente – mas acho que sai fortalecida, hoje, a Marina Silva. Resta saber se ela sobrevive a si própria, porque na última campanha ela perdeu para si mesma, não demonstrou muita consistência na campanha. Mas se mostra uma candidata fora do sistema político mais estabelecido, o que é benefício para ela. Candidatos que sejam percebidos como fora do sistema são candidatos em potencial. Não precisa ser ela, mas qualquer um que seja anti-sistema – não estou dizendo anti-golpista ou algo do gênero – mas alguém que seja contra o que está estabelecido.
GGN: Considerando que Temer vai até 2018, como o PMDB chega para a próxima eleição?
Couto: Se Temer for bem sucedido no governo, pode ser que o PMDB lance alguém forte em 2018, talvez ele próprio, embora Temer diga o contrário. Se, entretanto, a coisa caminhar de lado, ficando para o futuro governo a condição de pilotar uma onda de crescimento econômico, acho que o PMDB chega em 2018 como sempre chegou: incapaz de ter candidato presidencial, mas forte o suficiente para eleger governadores e uma grande bancada no Congresso. Acho esse segundo cenário mais provável.
Faça login para comentar Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Pois é, a pesquisa datagolpe
Pois é, a pesquisa datagolpe produziu no cientista social o efeito desejado…
O Professor Couto ouviu
O Professor Couto ouviu cantar o galo mas não sabe onde.
Conformismo intragável
A postura conformista presente em algumas publicações do GGN é ultrajante. Não se trata de realismo, se trata de postura diante de princípios. Se o PT, de acordo com certos artigos daqui, realmente se conformou e agora quer ver apenas como se posicionar em relação ao jogo de poder – veja o caso Maia -, se simplesmente desistiu, capitulou e está apenas fazendo jogo de cena. Se tudo isso se confirma então realmente são indignos de qualquer atenção, são do mesmo saco de todo o resto podre da política nacional. Defender a democracia deveria estar acima de qualquer jogo de poder, ao menos por parte de quem quer manter um mínimo de honestidade.
NÃO CONCORDO…
NÃO CONCORDO NADICA QUE O PROF. DISSE. EU QUERO VER O TEMER NO MEIO DO POVÃO, O PT COMO ELE BEM DISSE FOI BOMBARDEADO , MAS NÃO ESTÁ MORTO. TEMER SOMENTE FICARÁ SE A ESQUERDA DEIXAR, SE NÃO BOTAR PRA QUEBRAR ELE NÃO FICA. SE NÃO HOU VER UMA MOVIMENTAÇÃO COMO HOUE EM 2013 EM BRASILIA ELE NÃO SOBREVI VE TEM QUER MELHOR DO QUE FOI EM 2013 . A SURPRESA É A ARMA DO NEGÓCIO.
Intelectual.
Intelectual tem ser imparcial. Para isso massagra o pt e Dilma com seus erros. Muito simples. Poderia dizer primeiro a pesquisa pode ter sido manipulada. Depois, Temer não tem uma midia lhe massagrando todos os dias. Todos a midia dizia os problemas do Brasil eram devido a corrupção do pt, a incompetência de Dilma e das políticas sociais. Os problemas do Brasil eram devido aos impostos e o beneficios aos pobres. Acabou a acusação contra o governo, tudo mudou.
perguntas decentes e respostas coerentes
Impressionante a rejeição à senhora Dilma Roussef. Mal assessorada deixou as coisas chegarem nesta situação. O lado de lá foi truculento? Sim. Mas ela tinha o poder na mão e nada fez pra impedir.
O cavalo de pau na economia com o Levy, foi a pá de cal.
O PT tem que pensar no pós golpe, não adianta gastar vela com …ruim. É começar de novo. Trabalhar os novos nomes e bola pra frente.
Análise rasteira
Comparação como essa só demonstra o quanto regredimos democraticamente.
Um catedrático compara percepções sobre um governante que foi massacrado por instituições(justiça, mp, pf, etc) aliados/comandados por uma mídia partidarização com outro governante recebido como “o que vai salvar o pais”, é dose.
A comparaçãoé tão esdrúxula que, para refuta-la, basta sabermos os passivos de um e outro na lava-jato.
Aliás,uma teve governo paralisado pelo gângster mor da república. O outro chegou ao poder pelas mãos desse mesmo gângster. E por que isso se passou? A mídia, que cria rejeições, patrocinou a eleição desse gângster pra presidência da câmara.
Lastimável um catedrático fazer tal comparação descontextualizada.
Ou seja, 50% dos
Ou seja, 50% dos entrevistados concordam com jornada de trabalho de 80h, desemprego, assistência médica popular em substituição ao SUS, entre outras benesses.
Putz ! só o datafolha para dá uma força ao Temer, que tem 50% de apoio e nunca foi visto em público no meio do povão.
A folha mente descaradamente.
A folha mente descaradamente. A data fraude é filhote da folha.
Mesmo assim, caso seja verdade, quero ver quando se consolidar o GOLPE e os direitos começarem a ser extintos, o povo escravizado. 80 horas de trabalho semanais sem direito a ir ao banheiro. Vou asasistir de camarote a revolta.
Pode ser
Sim,, talvez tenha razão em parte, mas, a ficha tem que cair: O GOLPE FOI DADO! O senado está no golpe. Lá, o golpe será “legalizado”. Para quem é contra o golpe, há que começar a entender que só mobilização popular – e massiva – pode desfazer o golpe. Para que isto aconteça, a prioridade número um dos partidos à esquerda que ainda sobreviveram, dos sindicatos e de outros tantos movimentos sociais é convocar mobilizações massivas, denunciar as perdas, os atrasos. Isto tem que ser feito para ante-ontem.
lona na fgv
Pagando bem ou uma palestra patrocinada pelo itauuuu teremos a confirmação que números bem torturados e professores intelectuais “made in Paraguai” tem um preço.
Tomara que não volte
Há uma chance mínima de Dilma Rousseff voltar. A chance de a esquerda ganhar as eleições de 2018 caso ela volte é menor ainda. Sem ela, a batata quente fica na mão dos golpistas, com a Lava-Jato comendo solta até o final do ano. Chegaremos em 2018 com um discurso forte, batendo sem dó nem piedade até lá. Dilma Rousseff é um carma. Eita mulher CHATA!!!!!
Desculpa aí. Mas quem é
Desculpa aí. Mas quem é Cintia Alves? Análise rastaquera. Só leva em conta o crescimento economico que será difícil e, esquece da agenda do demonio que está em paurta e que será acelerada após o fim do processo de impeachment, se é que haverá.
“não há mérito de Temer nos
“não há mérito de Temer nos números do Datafolha, mas sim rejeição gritante à Dilma”
Isso é óbvio, só os militantes fanáticos e os ex-comissionados espertalhões exilados aqui no blog acham que o governo Dilma não foi um desastre completo.
Então como explicar essa
Então como explicar essa pesquisa do Ibope divulgada no início de julho ?????
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/07/aprovacao-do-governo-temer-e-de-13-diz-pesquisa-ibope.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
A aprovação de Temer foi de 49%
A imprensa divulga uma aprovação de 13% (bom/ótimo), mas muita gente votou em regular: 36%. Então foi 51% de desaprovação e 49% de aprovação para o Temer.
A imprensa divulga 13% para denegrir a imagem do governante.
Em março foi divulgado que a Dilma tinha 10% de aprovação. Mas na verdade eram 31% (bom/ótimo e regular) e 69% de desaprovação.
É realmente fácil de explicar. A população votou na Dilma pois se identificava com ela. Mas a população também sabe que o Temer é mais capaz do que ela e o quanto de estrago uma pessoa sem capacidade pode causar ocupando a cadeira de presidente.
A aprovação de Temer foi de 49%
A imprensa divulga uma aprovação de 13% (bom/ótimo), mas muita gente votou em regular: 36%. Então foi 51% de desaprovação e 49% de aprovação para o Temer.
A imprensa divulga 13% para denegrir a imagem do governante.
Em março foi divulgado que a Dilma tinha 10% de aprovação. Mas na verdade eram 31% (bom/ótimo e regular) e 69% de desaprovação.
É realmente fácil de explicar. A população votou na Dilma pois se identificava com ela. Mas a população também sabe que o Temer é mais capaz do que ela e o quanto de estrago uma pessoa sem capacidade pode causar ocupando a cadeira de presidente.
Isso acreditando que esta
Isso acreditando que esta pesquisa da folha esteja correta!
Coisa que EU NÃO ACREDITO!
Quem quiser acreditar na folha, que acredite…
Seria até que bom se os
Seria até que bom se os golpistas tivessem razão. Que a Dilma não tinha condição nenhuma de ser presidente. Que o PT ja era. E que a melhor solução para o pais fosse mesmo um governo conservador com uma politica economica neoliberal. Mas o que ja estamos assistindo é um governo valorizando a moeda em um cenario de comercio mundial em franca retração. Uma ameaça ao pouco que nos temos hoje, a balança comercial positiva. Um desastre economico levaria a uma volta triunfal da esquerda ao poder? Sim, mas para governar o que?
Análise fria
Creio que o professor faz uma análise muito fria da atual situação do país diante da pesquisa do Data Falha.
Uma coisa importante a verificar é que, país nenhum vai para frente, enquanto políticos param completamente o país em busca de um único tema. Tema que interessa somente a quem se mobilizou e fez propaganda, e com muita força, gastando bilhões de reais, fazendo enfim a cabeça pequena de uma parte da população.
No periodo pós eleição 2014, até chegarmos ao pífio dia 17 de abril, com os 367 votos a favor da deposição com os argumentos mais ridículos, os políticos anti-Brasil, anti-Povo, paralisaram qualquer possibilidade de o Brasil lutar contra suas dificuldades economicas e sociais, colocando assim, todos os ovos em um único cesto, que é o Impeatchment.
Paralisamos o país, em uma discussão inútil, que não trouxe e não trará benefício algum ao povo. Já estamos a aproximadamente dois anos discutindo esse tema. Educação, Saúde, Segurança, Economia foram deixados de lado, colocando o Impeatchment como a salvação da lavoura, e que Dilma é o problema de todos os males do país.
Só uma cabeça muito pequena, com cérebro de ameba, para acreditar que eliminando um partido, ou pessoa do sistema político o país volte a crescer, principalmente, da forma como ocorre paralisando todo o tipo de discussão que de fato interessa ao povo. Incluindo nisso tudo, a falta de credibilidade de boa parte dos políticos envolvidos. E ainda mais, fazendo despencar a credibilidade do Brasil e de seu povo.
Para que fique claro, é como um casal que fica o mesmo tempo discutindo a separação, um lado pressiona para ruir, e o outro para permanecer, o desgate é tamanho em alguns casos, toda a credibilidade do casal e da família desmorana-se, Alguns perdem suas rendas, e destroem boa parte de seus bens, por não chegaram a um acordo descente. Enquanto um acredita que a separação é o melhor para si, aplicando todas as suas forças nesse objetivo, o outro passa a fazer o mesmo de forma antagonica. Por fim, as famílias saem destruídas, com níveis de stress altíssimos, colocando em risco toda a sua performance durante a vida.
Outra analogia são grandes empresas que quando os donos falecem, deixam herança para filhos que brigam por herança. Deixam de fazer a gestão da empresa, para passar anos discutindo a sua divisão.
Em resumo. Estamos no atoleiro, porque políticos irresponsáveis, paralisaram o país em próprio benefício a fim de se salvarem das investigações que ocorrem na duvidosa Lava Jato.
Faça um teste você mesmo, fique em casa, parado sem fazer nada, para ver o que vai acontecer.
Faça ainda melhor, se você não gosta do seu superior, ao contrário de entrar em um acordo com ele, de forma a beneficiar os dois, faça um “grupo” e tente boicotá-lo durante o periodo de um ano. Sendo improdutivo e paralisando alguns processos. Será ótimo para os resultados.
Deixemos de ser hipócritas por favor!
Como você, respeito os
Como você, respeito os números, Mouro. Mas acredito que em uma pesquisa estatística o espaço amostral, literalmente, conte e e muito. Foram “2.792 entrevistas em 171 municípios”…Onde interessa? Interessa, lógico. Ainda mais em um país tão diverso cultural e economicamente, interessa. Aí a pesquisa me responde: Sudeste (49%), Sul (15 %), Nordeste (27%), Centro-Oeste (8%), Norte (8%). Até aí não me disse nada. Somos mais de 5700 municípios…continuemos então, mas aí a resposta desconfigura o espaço regional: Capital (25%), Outros Município da Região Metropolitana (16%), Interior (59%). Continuei boiando …Capital da onde???? Outros Município de qual Região Metropolitana???? Interior da onde JEZUIS?????
Agora me corrijam, em tempos de complexidade, caos e emegência isso importa? Ou não importa?
Pesquisa
O senhor ou a senhora conhece o questionário desta pesquisa…
O senhor ou a senhora conhece a distribuição econômica e geográfica dos entrevistados…
O senhor ou a senhora sabe como explicar, na era dos passaralhos, a pemanência por treze de um colunista no jornal Valor Econômico…
O senhor ou a senhora sente-se confortável com um analista que há treze anos recebe um contracheque do consórcio Marinho-Frias…
O senhor ou a senhora foi informado do fechamento por estado do resultado da pesquisa…
De 0 a 10, para o senhor ou para a senhora, qual é o grau de confiabilidade da pesquisa…
Somente 14% aprovam Temer, é o que diz a pesquisa
O professor Couto engoliu o manchetão do pig, mas a Vanessa desenhou..,..o Temer, golpista que é, quer limpar o local do crime através de trapaças, e pega mal o professor uspiano endossar isso quando deveria fazer uma leitura correta da pesquisa..,..numa hora em que senadores ameaçam debandar do golpe, o chefe do golpe tenta segurar a turma de forma tão rasteira, aliás, como é do seu perfil. Ao contrário do que diz o autor, o golpe não está consolidado, para salvar o pré-sal da rapinagem golpista, vale até o plebiscisto para afastar esse governo golpista.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=7mFJwSlmpPk%5D
Caraca! Entrevista modelito
Caraca! Entrevista modelito globonews aqui no GGN???
Esse professor da fgvsp tem direito a ter sua opinião, obviamente, mas não esta imune ao mico que pagou por uma análise fora de contexto e simplóide. Muito fraquinho…
Quem diria que iria ter
Quem diria que iria ter inveja do povo Turco, quanta fibra em defender a regra, sugestão é inundarmos as manifestações do dia 31/07 e nos jogos olimpícos de bandeiras TURCAS denunciando o golpe.
Ou eles pensam que vamos esquecer o que eles estão fazendo com a
O que adiantaria novas eleições para presidente, se o problema é o congresso. Foi esse congresso que apoiou o golpe do cunha e que está apoiando o temer. Qualquer um que entrar e não tiver apoio desse congresso, vai ficar refém da turma do centrão.Eleições Gerias, passa também por novas eleições pra deputados e senadores. Ou eles pensam que vamos esquecer o que eles estão fazendo com a Democracia.
Acredite, se quiser.
Um professor de ciência politica que leva a sério pesquisa de intenção da datafolha, ibope. Acredite, se quiser.
Ele poderia explicar o mico da cancelamento da festa de eleição do Aécio Presidente do Brasil, e das falsas conclusões de pesquisas pró Aécio em Minas, ou da eleição ganha de FHC contra Jânio para Prefeito de S.P., ou de Maluf vs Erundina etc.
O repórter não poderia avisar ao professor: Temer simplesmente não pode ser candidato em 2018. Temer tem ficha suja, exceto se mudar a lei.
Lei ora lei, vai dizer o cientista politico , por certo.
Temer está na Presidência junto com sua turma para atender em primeiro lugar desvio de finalidade de cargo. Mas isso não vem ao caso. Proteção para si, e satisfaz o Mercado e foreiros dos da Pátria com o lema na Bandeira : Ordem e Progresso, isto é, essa Fazenda tem dono.
Temer se sustenta Presidente Infiltrado Interino, Presidente Golpista, porque para os irmão tudo. Ministros do STF são colegas-causídicos de Temer , assim diante da função de guardião da Constituição Federal , para as lideranças do STF tem o código de ética dos advogados do Brasil.
Arvore ruim não produz boa fruta.
STF é corpo resultado de congressistas ilegítimos e ilegais, posto que resultado dinheiro recebido por força de lei inconstitucional.
Nunca vi golpe tão bem
Nunca vi golpe tão bem arquitetado, tudo muito bem sutil, as pessoas participam do golpe por falta de noção ou por má fé, não sei qual é o caso desse professor de Sum Paolo, mesmo sabendo que se trata de um golpe paulista, creio que o professor esteja mal informado. Hoje ao ligar o celular, cliquei no Google Chrome para acessar o facebook e já me foi apresentado um longo anuncio em vermelho sobre fundo preto…era a Empiricus fazendo terror com a volta de Dilma e levando o leitor a acreditar que Temer seria ótimo solução para o mercado, ah o mercado….a Guiné Bissau é aqui…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=dbapku32Js%5D
50% de apoio a Temer
Na Datafolha anterior (http://goo.gl/bWfRkV), de 7-8 de abril, 58% dos brasileiros queriam o impeachment de Temer, apenas dois pontos percentuais a menos que Dilma. Hoje, a Folha noticiou que 50% quer sua “permanência”, mas um copo meio-cheio é o mesmo que meio-vazio: pela mesma moeda, 50% da população não quer Temer na presidência, somente oito pontos percentuais a menos do que em abril, após dois meses no poder. Na minha avaliação, isso é um fracasso. A pesquisa também diz que 35% querem a volta de Dilma (em abril, eram 33% — cresceu o apoio, portanto) e que a rejeição *atual* de Temer (31%) é Superior à de Dilma em abril (65%), sem a taxa de rejeição *atual* da ex-presidente. O que interessa é saber como ela se compara a Temer hoje, tendo agora o novo governo como parâmetro de comparação, mas isso a Folha não divulgou. Por fim, a Datafolha informa que um em cada três brasileiros (33%) não sabe o nome do atual presidente da República e que outros 14% consideram a gestão de Temer ótima ou boa (em abril, Dilma tinha 13% de aprovação, um ponto percentual a menos). Isso tudo para mim prova o fracasso do Temer.
Tudo por seis senadores
É impressionante o que o PIG faz para evitar a captação de seis senadores pelo NÃO ao impeachment.
Nestes tempos, o povo não entende nem sabe nada do que realmente acontece, mas apenas das informações da TV e jornais associados ao PIG.
Parece com a pesquisa à prefeitura de São Paulo, onde o povo opina mediante imagem de TV ou lembranças do século passado de duas candidatas para sindica de asilo de anciãos.
Impressiona a postura
Impressiona a postura indiferente desse professor com relação ao que efetivamente está em jogo. Centra sua argumentação nas forças ou fraquezas do atual governo Temer e da presidente afastada Dilma já dando esta como carta fora do baralho com base em pesquisa no mínimo suspeita.
E sobre a questão em si e suas consequências para o processo democrático, professor? Como projetar qualquer tipo de estabilidade institucional a partir de agora quando num regime presidencialista o mandatário poderá sofrer “voto de desconfiança” de um Congresso eventualmente hostil através de motivações forjadas e juridicamente frágeis?
Estamos nos referindo a valores que para na práxis vão balizar o que chamamos de Objetivos Nacionais Permanentes dentre os quais se insere a perenização de um sistema democrático sólido e infenso a qualquer tentativa de solapá-lo. Nem a chamada realpolitik e muito menos a etérea opinião pública podem justificar esse trincamento na estrutura institucional da nação.
O correto, o mais certo, seria o Senado, instância supostamente mais sóbria que seu par, a Câmara dos Deputados, absolver a presidente face às provas irrefutáveis de que não há base legal para o impeachment, e sim rasteiras motivações politiqueiras, resguardando assim a solidez do processo democrático.
A partir daí se pode conversar acerca do futuro. A democracia tem um preço,
Com todo o aparato da mídia
Com todo o aparato da mídia golpista o Temer, o golpista mor, não inspira confiança. O professor estar delirando. O golpe pode ser derrubado, as chances são grandes. Mesmo contra uma parte de um judiciário omisso, uma mídia golpista e parlamentares da mesma laia golpista, o golpe estar tremendo na base. Como uma presidenta teria pulso pára governar fazendo alianças com uma pessoa do tipo Eduardo Cunha, que só foi afastado depois de realizar o jogo sujo transmitido com euforia pela mídia golpista? Os senadores não estão a mercê das pressões da mídia golpista, pelo menos um bom número deles que não querem ver seus nomes registrado na história como golpistas. Antes de qualquer coisa, professor, é preciso restaurar a credibilidade do Brasil e a restauração de nossa democracia. Isso não se fará com um golpista ocupando de maneira desatina o poder da república… Para tudo se encontra uma solução, menos para quem age de maneira errada. o interino Temer, não é governo, é um golpista…
É por isso que vocês são
É por isso que vocês são subdesenvolvidos. Com o perdão da franqueza vocês são burros, burros por continuarem acreditando na sua mídia e nas “pesquisas” dela mesmo depois de todos os sinais de que ela não pode ser levada a sério, burros por acreditarem nas mentiras delas e demonizarem o único partido do seu país que pensa um pouco além do “eu primeiro e danem-se os outros”. Burros por colocarem no lugar um genuíno criminoso (Temer) e os capangas dele que agora é claro que vão saquear o país e botar a culpa de tudo o que vai dar errado na conta do PT.
Aguardo seus comentários
Aguardo seus comentários sobre a nossa burrice quando voces, que já elegeram um Bush, elegerem o Trump. Ate novembro!
Tanto a rejeição a Dilma,
Tanto a rejeição a Dilma, quanto a preferência por Temer, foram alimentados pela grande mídia oligopolizada brasileira.
A grande maioria dos brasileiros, mesmo dos que têm acesso à internet, só se informa sobre política por meio dessa mídia. Os sites alternativos ainda têm pouquíssimo acesso quando comparados à grande mídia.
As pessoas em geral não gostam de política, não entendem o que é um oligopólio e não conseguem acreditar que veículos de comunicação tão grandes possam ser todos desonestos. Vai dai, acham mais seguro se deixar levar pelo que essa mídia diz. Têm medo de expressar suas próprias opiniões, baseadas em suas percepções, serem escrachados e não terem argumentos para se defender.
Têm que ser muito ingênuo para acreditar que se o povo entendesse mesmo o que está sendo feito por esse governo para enfraquecer os pobres e os trabalhadores e fortalecer os muito ricos, os rentistas e os especuladores, os resultados das pesquisas seriam os mesmos.
Bingo!!
Acho que há a
Bingo!!
Acho que há a percepção de que ela não foi capacitada para exercer o cargo que ocupava. Mesmo que as pessoas não gostem do Temer, talvez percebam nele alguém mais talhado para essa função do que Dilma.
É isso que os militontos ainda não entendaram. Como diz o ditado, “dos males, o menor”.
Datafolha captou o extraordinário: de 60% para 3% em 1 mês
É claro que vão dizer que quando o resultado da pesquisa não agrada, o sujeito logo diz que é fraude, e que se agrada, tem credibilidade. Ok, mas que existe um dado gritante e absolutamente inexplicável tem.
Que apenas 32% queiram a volta da Dilma é normal, ela tornou-se impopular, embora, como vítima, melhorou sua imagem. O que não é nem um pouco normal é que em todas as pequisas dos outros institutos o percentual dos que querem novas eleições gira entorno de 60%. Agora numa diferença de mais ou menos um mês, a datafolha aponta que são só 3%!
Nesse curto período simplesmente 57% desistiu das eleições e quer que o Temer fique. O interino dobrou o salário mínimo e criou o décimo quarto salário e eu não vi!
Haja ginástica para o pessoal do Datafolha explicar. É melhor dizer que todos os outros estavam totalmente equivocados e comprar esse briga
É gastar neurônios…
Ocupar-se com números de pesquisas do DataFolha e Ibope na quadra atual, principalmente pagas por entidades do empresariado como a CNI é, para mim um desperdício de neurônios.
Teriam que sair números de outros institutos pra gente gastar algum tempo lendo-as