Dilma: querer ficar, por que ficar e como ficar, por Aldo Fornazieri

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Dilma: querer ficar, por que ficar e como ficar, por Aldo Fornazieri

Em seus pronunciamentos pós-desencadeamento do processo de impeachment, a presidente Dilma tem dito que quer ficar no cargo e apresenta as justificativas que fundamentam a sua vontade. De fato, o “querer ficar” é a questão mais fácil de ser respondida por Dilma, pelo governo, pelo PT e por todos aqueles que são contra o impeachment. Afinal de contas, o impeachment não tem uma fundamentação jurídica consistente, Dilma não cometeu nenhum ato doloso e ela tem a legitimidade conferida pela soberania do voto popular.

É preciso perceber que as circunstâncias que envolvem a fundamentação do pedido de impeachment de Dilma são de natureza completamente diferente daquelas que envolveram o pedido de impeachment de Collor. No caso deste último, o pedido foi precedido de uma CPI que investigou um amplo espectro de fatos, estabeleceu nexos e elos corruptos e desnudou atos dolosos que lastrearam o pedido de impedimento de forma consistente.

No caso do pedido de impeachment de Dilma ele foi feito a seco, sem investigações prévias, sem estabelecimento de fatos conclusivos, sem a evidência inequívoca de dolo. Seu fundamento são ilações e a vontade dos que o formularam e os interesses dos políticos e dos partidos que o apoiam. Desencadear um processo de impeachment sem lastro em fatos é de tal gravidade e de tal irresponsabilidade que não pode fugir à classificação de golpe político. É legítimo que ao se defender o “querer ficar” se denuncie o caráter golpista do movimento que quer tirar Dilma do poder. É um golpe dos inconformados (Aécio e o PSDB), dos vingativos (Eduardo Cunha) e dos ambiciosos (Temer e parte do PMDB).

Por que Ficar

Em não tendo um lastro jurídico evidente, o pedido de impeachment tem nas motivações políticas sua explicação mais apropriada. A rigor, existem dois tipos de motivações políticas: a) a dos políticos, que querem derrotar o governo e o PT e querem chegar ao poder por atalhos não democráticos; b) a da população, que quer tirar Dilma por conta da recessão, do desemprego, da inflação e de outras dificuldades que enfrenta. Dilma e o governo não têm conseguido denunciar de forma eficaz a primeira motivação e não têm conseguido lidar com a segunda, com o objetivo de reduzi-la.

Os erros de política econômica do primeiro mandato de Dilma já é leite derramado. O fato principal é que o segundo mandato não conseguiu dizer a que veio. A crise econômica foi se agravando ao longo do ano por duas razões: por conta da crise política e da erosão da base de apoio do governo no Congresso e porque o governo não apresentou um plano consistente para enfrentar a crise econômica. Se é que o governo tem algum plano para sair da crise, este é etapista. Ou seja: primeiro imaginou-se que seria necessário realizar o ajuste fiscal para só depois apresentar um plano de estímulo do crescimento e do emprego.

Nestes termos, o governo navegou sem bússola, não apontou direção e sentido para o futuro próximo. Apresentou um remédio amargo sem a promessa da cura. Sem gerar esperanças e expectativas, a situação econômica foi ruindo aos golpes do desestimulo, da descrença no governo e do agravamento da crise política. O ajuste fiscal, além de pesar mais sobre os trabalhadores e os pobres, se reduziu a um fim em si mesmo. Com todas as injunções da crise política foi apenas parcialmente aprovado. A desqualificação do Ministério e de muitos ministros contribuiu para que o governo se afundasse na inércia.

Com o impeachment desencadeado, mais do que nunca, é necessário que Dilma e o governo digam as razões e as motivações do “por que” querem continuar. Sem convencimento, expectativas positivas e geração de esperanças, será difícil sustentar mobilizações no apenas “quero ficar”. O governo precisa apresentar um programa de retomada do crescimento, de manutenção do emprego e de reformas estruturantes e modernizantes se quiser tentar mostrar-se útil e necessário para o país.

Como Ficar

Na medida em que a crise vai se agravando, a fisionomia de Dilma, em vários de seus traços, vai assumindo características da fisionomia de Jango. Ela é tida por setores políticos, econômicos e sociais dos mais variados espectros ideológicos como incapaz de governar. A única chance que tem agora consiste em responder “por que” quer ficar e com quem quer ficar.

Outro aspecto no qual é possível traçar um paralelo entre a situação de hoje com a situação de 1964 diz respeito às forças de sustentação do governo. A recente reforma ministerial não deu os resultados esperados. Ela foi feita sem um programa, mais para tentar reordenar e acomodar a base de sustentação. Sem liderança própria, Dilma foi abalroada pelo PT, por sindicatos e por Lula no que diz respeito à política econômica.

Tal como aconteceu com a fragilidade de Jango, que fez o PSD se afastar do governo e se aproximar da UDN, agora se vê boa  parte do PMDB se afastar do PT e rumar para uma aliança com o PSDB para derrubar o governo. A derrota do governo na formação da comissão do impeachment – que está sub judice no STF – dimensiona bem o crescente isolamento de Dilma e o grau de traição do PMDB.

Tal como Jango errou ao acreditar numa sustentação militar que lhe era prometida pelos generais Jair Dantas Ribeiro e Assis Brasil, Dilma errou ao confiar na fidelidade de Temer e do PMDB. Ela e o PT erraram mais ainda ao se emaranharem no jogo de barganhas de Eduardo Cunha.

O processo de impeachment é algo que vem sendo anunciado desde o início do ano. As forças sociais e políticas de sustentação do governo não se organizaram e não se prepararam para esse evento. Ouviram-se bravatas acerca do “exército do Stédile” e da ameaça de “pegar em armas” do presidente da CUT.  Desencadeado o golpe em 1964, Jango não tinha nem sustentação militar e nem contou com a reação dos movimentos populares. Dilma terá o que?

Agora chegou a hora da verdade também para o PT e para os movimentos sociais e sindicais que gravitam em torno do partido. Chegou a hora da coragem ou da covardia, da luta ou da desmoralização. Se Dilma chegar a ser tirada da presidência sem luta e organização das forças sociais e populares haverá uma terra arrasada das lutas progressistas e igualitárias que perdurará por muito tempo. A onda conservadora que tem no atual Congresso seu epicentro poderá ganhar mais força e agredir as conquistas sociais dos últimos anos. Criar linhas de força para defender o processo democrático e os direitos sociais não é mais uma questão apenas de vontade, mas de necessidade.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

18 Comentários

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  1. Resumo 13/12/2015.
    A @Rede45
    Resumo 13/12/2015.
    A @Rede45 não teve votos, não tem ética e não terá qualquer apoio do povo.
    @dilmabr ficou bem mais forte.
    Morreu o golpe!

  2. Porque Dilma quer

    Porque Dilma quer ficar?

    Versão militonto petista.

    Para continuar transformando o país e melhorar a vida dos mais pobres como nunca antes na história deste país.

    Versão teoria da conspiração.

    Para apoiar e financiar a revolução bolivariana por meio da corruoção endêmica.

    Versão povo.

    Para “roubar nós”.

    Versão empresário que tem negócios com o governo.

    Para continuar a transformar o país e melhorar a vida de todos como nunca antes na história.

    Versão cético politico.

    Para defender o projeto de poder lulopetista e se eternizar no poder, para saquear o erário público em detrimento da nação.

     

     

  3. ” Pra Nâo Fazer O Jogo Da Direita ” ( * ) – É mesmo ? ? ? ?

    ( * ) Velho recurso stalinista praticado por muita gente do bem: omitir, não questionar.

    – A seguir uma exposição que se expõe… doa a quem doer.

    – Cadê jornalistas e articulistas na grande ou na alternativa mídia, de esquerda,ou de direita, ou centro ? – Por quê,ein ?  

    José Paulo Cavalcanti , Advogado que participou do impeachment de Collor , José Paulo diz que a questão é política e não deve ser encarada comu uma típica ação judicial

    PEDALADAS

    A pedalada fiscal é perfeitamente

    razoável (como elemento

    para o impeachment).O governo

    fez uma operação de crédito

    que era vedada pela Lei

    de Responsabilidade Fiscal

    (LRF). Isso é suficiente em

    qualquer lugar do mundo para

    fazerum impeachment. O processo

    do impeachment está

    bem fundamentado. Se fosse

    um processo forense, poderia

    ter um resultado ou outro. O

    argumento do governo é que o

    ex-presidente Fernando Henrique

    Cardoso fez antes. Não

    vi isso. O Tribunal de Contas

    da União (TCU) diz que não

    foiamesma coisa. Prefiro confiar

    no TCU. O grosso do dinheiro

    foi para empreiteira e

    não para o Bolsa Família. O

    Bolsa Família foi “troco”.Ogoverno

    sabe que dizendo que

    foi paraoBolsa Família provoca

    comoção popular.

     

    IMPEACHMENT

    O impeachment nos Estados

    Unidos se dá em dois casos.

    Se dá com high crimes, ou

    seja, venda de segredos de estados

    e botar a mão no dinheiro

    público. E se dá se a Justiça

    americana entender que há

    um comportamento incompatível

    com a dignidade do cargo

    de presidentedaRepública. Seria

    uma espécie de decoro presidencial.

    O tema não é jurídico,

    é uma votação política.

    Acho inadequado discutir o impeachment

    sob o viés jurídico.

    Acho que houve crime de responsabilidade,

    mas estou um

    passo atrás. Acho que você

    não pode judicializar, convertendo

    o processo de impeachment

    numa discussão de

    quem tem razão, de qual é o

    melhor direito. Não é uma

    questão jurídica. Se for para

    ser uma questão jurídica, temos

    que refazer a legislação

    de impeachment. Eu digo que

    há argumento, mas não vejo o

    impeachment agora, se se mantiver

    o cenário de agora. Depois,

    não sei. Vejo a política

    agora com sinais trocados. Tudoo

    que a oposição não quer é

    que tenha impeachment, mas

    tem que dizer que quer. Se

    vier alguém, vai ter que ter

    uma política austera, de segurar

    salário, de fazer maldades.

    Tudo o que Lula quer é que

    Dilma saia. Ele espera seis meses

    e quando começarem as

    primeiras insatisfações ele sai

    numa caravana pelo País dizendo

    que vai ser candidato, dizendo

    “vocês sabem como foi

    governo”, vai prometer o céu

    delirante às grandes massas.

    Ele quer que Dilma saia, mas

    não pode dizer.

     

    CUNHA

    Eduardo Cunhaé umpersonagem

    menor e já morreu. A

    tese de que Eduardo Cunha é

    o maior corrupto é falsa e só

    interessa a quem está no poder.

    Existem 160 deputados

    processados por corrupção na

    Câmara. Sou a favor de tirar

    os 160. Não é nada demais.

    No ano fiscal de 1987, 1988, a

    Receita Federal americana

    processou por infrações tributárias

    47% da Câmara dos Deputados

    e eles não puderam

    ser candidatos. Vamos tirar os

    160 deputados a começar pelo

    presidente da Câmara. A tese

    de que Cunha é inimigo é

    uma tese petista, falsa. A primeira

    morte de Cunha vai se

    dar em março se não for cassado,

    porque deixará a presidência

    da Câmara.

     

    1992

    A maior diferença formal é

    uma “jabuticaba”, queé o vicepresidente

    Michel Temer

    (PMDB-SP) não ser parte desse

    processo. É uma diferença

    macroscópica. Com Collor as

    acusações eram sempre à pessoa

    física, ações individuais do

    presidente. Agora foram atos

    de governo. Em 1992, fiz um

    parecer defendendo que Collor

    não podia renunciar e que

    tinha que enfrentar o impeachment,

    mas me informaram

    que aceitariam a renúncia se

    ela fosse pedida apesar de eu

    defender tecnicamente o contrário.

    Ou seja, as razões que levam

    um presidente a ficar ou

    não no cargo não são estritamente

    jurídicas. O impeachmenté

    umjulgamento político

    e não jurídico feito por quem

    não tem qualificações técnicas.

     

    GOLPE

    O impeachment está previsto

    na Constituição. O impeachment

    anterior salvou o Brasil.

    O PT já pediu impeachment

    de todos os presidentes. Nunca

    foi golpe e de repente é golpe?

    Quem diz que é golpe são

    instituições argentadas pelo

    governo. O Brasil é o único

    País do mundo onde o governo

    subvenciona centrais sindicais

    e movimentos sociais. A

    CUT (Central Única de Trabalhadores)

    é sustentada pelo

    governo. Não acho que haja

    clima hoje para o impeachment.

    Dilma fica enquanto ela

    for capaz de fazer a pauta do

    País. Se ela não for capaz, melhor

    que saia. Se for capaz,

    que fique.

     

    TEMER

    Ou o governo deve ser responsabilizado

    ou nenhum dos

    dois (Dilma e Temer). Temer

    fora (do processo)? É a coisa

    mais esquisita.

    in : Jornal do Commercio, p. 7, seção Política, domingo, 13.dezembro.2015,

    Recife.

     

    – Sendo tão bem informados, cadê jornalistas e blogueiros que não expõem en ão se expõem assim ?

     

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    1. -E Por Que aparece a entrevista acima num jornal da grande mídia

      http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1511200506.htm ( Roberto Mangabeira Unger “Pôr fim ao governo Lula ” )

      – E Por que aparece a entrevista na postagem superior ?

      ( quem adivinhar as 2 interrogações acima dou um doce))

      ( Élio Gaspari ontem  está excepcional )

      Imperdível o Suplemento da edição de fim-se-semana de Valor Econômico, o que estava ocorrendo, há tempos, nos conflituosos debates de bastidores da equipe econômica .

  4. Eu fico impressionado com a

    Eu fico impressionado com a vaidade e a necessidade de aceitação, por parte da imprensa e pelo público que ainda lhe dá leitura e audiência, demonstrada pelos chamados ‘intelectuais esquerdistas’, dentre os quais o que escreveu este artigo. Observem os leitores que do último período do primeiro parágrafo da abertura do artigo até o fechamento dessa, o professor Fornazieri expõe o óbvio: a ausência de fundamentação jurídica do pedido de impedimento e o caráter puramente golpista daqueles que o perpetram.

    Para não fugir à regra daquilo que aponto há muito tempo nos artigos escritos por esses ‘intelectuais esquerdistas’, os tópicos seguintes são marcados por um didatismo que evidencia e exemplifica de forma cabal a técnica usada por esses escribas, qual seja: “uma no cravo, outra na ferradura”.

    O articulista abre o segundo tópico, intitulado ‘Por que ficar’ com um didatismo pedante, como se os leitores fossem imbecis e analfabetos políticos. A alínea “b” é exemplo acabado de como o autor se acha o ‘dono da verdade’, sendo capaz de perceber e resumir em duas frases as motivações políticas que levam a população brasileira (hoje superior a 200 milhões de habitantes) a estar insatisfeita com o governo e com a presidente Dilma. Além do pedantismo e auto-suficiência, percebi uma dose de má-fé na apresentação e na defesa dessa falsa tese, pois Aldo Fornazieri omite o papel dos veículos de comunicação, que desde 2010 atuam de forma escaradamente político-partidária, contra o governo e o PT; informações favoráveis ao governo, à presidente e ao PT são distorcidas ou omitidas, enquanto as desfavoráveis são sempre destacadas em manchetes.

    O restante do 2º tópico é composto de críticas e queixumes típicos dessa ‘intelectualidade esquerdista’ que, muito vaidosa e necessitada de aceitação pela elite acadêmica, econômica e letrada do País, se põe a elencar os erros do governo e do partido do governo. No 3º e último tópico o professor se põe a fazer uma análise histórica, apontando as semelhanças da tentativa de golpe atual com o golpe levado a termo em 1964. Ele analisa a conjuntura de hoje e faz um paralelo da situação da presidente Dilma com a de João Goulart, deposto pelo golpe de 1964. O penúltimo parágrafo do 3º tópico exemplifica a covardia do articulista. Ora, se ele e outros ‘intelectuais esquerdistas’ sabiam desde o início do ano que o golpe estava em curso, por que nada fizeram para impedi-lo? Por que eses ‘intelectuais esquerdistas’ não montaram um grupo coeso, em defesa da democracia, denunciando a articulação do golpe que se dava no Congresso, nas acões e vazamentos seletivos da PF, nas prisões arbitrárias e ilegais decretadas por sérgio moro?

    O último parágrafo também não traz nenhuma novidade; ele contém o fechamento padrão e clichê que tem sido usado pela ‘intelectualidade esquerdista’, apontando a letargia dos movimentos sociais e populares, conclamando-os a ir à luta. Observem que são feitas duras críticas aos sindicatos e movimentos sociais e ao parlamento, mas NENHUMA palavra é dita sobre o comportamento da ‘intelectualidade esquerdista’, que asssiste de camarote o assalto à democracia e ao Estado de Direito, e o retrocesso, com a perda de direitos conquistados com esfôrço. Essa ‘intelectualidade esquerdista’ observa e critica, mas não age nem mobiliza as camadas populares para lutar pela manutenção e expansão das conquistas sociais obtidas após 2003.

  5. Dilma fica

    E essa tentativa frustrada de Golpe de Estado já deu no saco. É meia dúzia de vagabundos que não trabalham e não deixam o Brasil trabalhar.

    Dilma venceu. É a presidente de todos os que votaram ou não nela. Todos têm o dever de ajudá-la a governar o país, seja como situação ou oposição. Seja apoiando ou criticando, mas todos na mesma direção. É do regime republicano. Quem seria louco de explodir a cabine do piloto com o avião no ar?

    Ficar ameaçando com golpe, cartinha, pato cheio de vento, já encheu. Aécio, siga o exemplo de Nicolás Maduro e Cristina Kirchner: assuma a derrota e vá trabalhar!!!

  6. parece que a empulhação

    parece que a empulhação golpista está sendo desmascarada…

    a grande dilma

    (que tem projeto,sim,

    só não ve quem não quer e nem viu

    os ganhos dos últimos anos)

    dará a volta por cima.

     

     

     

  7. Dilma tem que ficar pro povo
    Dilma tem que ficar pro povo experimentar por mais 3 anos as consequências de ter votado nela em 2010 e insistido no erro em 2014. Se sair agora o presidente interino será obrigado a arcar com todo o ônus da incompetência e má fé do PT, enquanto o partido posará de vítima de “golpe”. Democracia é aprendizado o povo brasileiro tem de aprender de uma vez por todas que populismo não leva a nada. Que Dilma fique e pague o preço por seus erros, a Lava Jato continue expondo as vergonhosas relações costuradas por seu partido com a burguesia nacional viciada em subsídios. É uma lição dura para o cidadão, mas que vale a pena pelo bem do Brasil.

    1. Responsabilidade

      Realmente a Dilma deve permanecer pelo tanto que desejava ser reeleita, sangrando até o fim. E o povo deve sofrer o revés de dar ouvidos ao populismo demagógico.

  8. E SE O POVO JULGASSE A DILMA EM VEZ DOS POLÍTICOS?

    A FALTA QUE FAZ O RECALL!

    Não estaríamos enfrentando todas essas dificuldades, se tivéssemos o direito de convocar o RECALL! No RECALL, o processo de cassação é iniciado pelo povo, através de ABAIXO ASSINADOS; para depois ser decidido no voto popular. Ou seja, a Dilma não precisaria fazer tantos acordos, e distribuir tantos cargos, para garantir uma sólida base de apoio para essa votação no congresso. O que acabou engessando o país, e estendo a crise, que é muito mais política, que econômica. Ou seja, gente irresponsável e egoista, como o Aécio Neves, Agripino Maia, Cunha, e Paulinho da Força, etc; acabam se aproveitando da situação para enrolar votações no congresso, a fim de debilitar nossa economia, e tirar vantagem política, conquistando mais apoio a um impeachment.

    O PT e as esquerdas brasileiras são uma proposta INFINITAMENTE SUPERIOR à extrema direita colonialista e altamente corrupta do PSDB e do DEM! Como não existe coelhinho da páscoa, papai noel, nem partidos perfeitos; é o que temos de melhor por enquanto, e precisamos apoiar. Sob pena de haver um retrocesso em todas as conquistas dos últimos anos, e a própria recolonização do Brasil, que ainda está em fase de conquista de sua independência político econômica. Podemos citar inúmeros avanços e vantagens em relação aos governos PSDB / DEM, mas destacaremos apenas um:

    Pequena produção automotiva com o PSDB: 70% EXPORTADA

    Grande produção automotiva com o PT: 3% EXPORTADA

    Ou seja, hoje deixamos de ser um país colônia, voltado para exportação. Elevamos a renda dos trabalhadores, e nosso próprio povo tem poder aquisitivo para consumir o que produz. Nosso mercado interno tornou-se muito mais importante que o externo, durante o governo petista. Por isso, mesmo em recessão, não sentimos tanto efeito da queda na atividade econômica; que, aliás, não é culpa da Dilma, e sim da economia chinesa e mundial, além de sabotagens dos próprios partidos golpistas de oposição. Se as empresas exportadoras hoje estão em dificuldades, nosso robusto mercado interno não deixa que os brasileiros sofram as piores consequências, como na época do PSDB.

    Ou seja, a redução do PIB concentrou-se muito mais contra os exportadores, e não contra a ampla maioria da nosso povo. Por isso enfrentamos uma crise econômica igual a um país desenvolvido, coisa que não tínhamos noção até pouco tempo atrás. O povo, por exemplo, via notícias de que a Grécia, Espanha, etc, estavam em crise, mas imaginava que estavam quebrados, como o Brasil na época do FHC. Não é nada disso! Com toda a crise grega e espanhola, eles ainda mantém um dos mais elevados padrões de vida do mundo. Porém, como o Brasil, precisam reverter essa tendência, para que não se agrave no futuro. Da mesma forma que eles, o Brasil manterá um razoável padrão de vida agora, ainda que enfrentando toda essa crise. Graças a nossa Presidenta Dilma, essa mulher irrepreensível, e maravilhosa, que teve sua vida investigada pelo juiz Moro, cuja família é do PSDB; e mesmo assim não encontrou nada que a desabonasse.

    É lamentável que nosso sistema político, e em especial nosso judiciário, sejam regidos por leis medievais, que não garantem uma MAIOR PARTICIPAÇÃO POPULAR, seja para propor e derrubar leis, ou para cassar políticos, juízes, promotores, e delegados. E, por conta disso, passamos pelo vexame de ver um sociopata, trambiqueiro, e mentiroso, como o Cunha, que tem todos os elementos para ser detido, como o Delcídio; sem ser preso, ou pelo menos afastado da presidência da câmara; e, ainda por cima, conseguindo se vingar da Dilma, aceitando um pedido de impeachment viciado, feito por pessoas que não têm a menor moral para isso, em cima de práticas feitas por todos os presidentes, desde o Collor. Entretanto, apesar do vexame e do incômodo à nação, não é esse sujeito quem julga o impeachment, e a sociedade precisa se posicionar.

    A estratégia dessa gente é comprar votos no congresso. Observem bem o tamanho do saco de dinheiro arrastado por esse COLONIALISTA, que luta para nos recolonizar, que também foi citado nas gravações da Lava Jato, e pode estar prestes a ir pra cadeia:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/640261436109522/?type=3&theater

    Infelizmente, nossos políticos mais à esquerda, inclusive parte do próprio PT, é gente frouxa e acovardada, que se borra de medo da vontade popular; fechando-se num corporativismo insano, onde um defende o outro a qualquer custo. Talvez uma cultura própria de pessoas com uma origem mais humilde e popular, onde evitavam o confronto ao máximo, por ser a parte mais frágil, e viviam em constante opressão. E agora tem político que ainda não percebeu o poder e a responsabilidade de seu cargo. O que leva a situações cômicas, como na do julgamento do mensalão. O medo e a covardia foram tamanho, que acabaram oprimidos e presos, num processo irregular e viciado, em que os reus do do PSDB foram retirados, e ainda nem foram julgados. O PT não tomou nenhuma providência sobre isso, quando, no mínimo, deveria pedir a cassação dos juízes que tiraram os reus do PSDB do processo, e dos que hoje estão enrolando para julgá-los.

    Esse é o preço da covardia de nossas esquerdas, as consequências de andar com o rabo no meio das pernas. Por isso, até hoje não defendem pra valer o

    RECALL – REFERENDO REVOCATÓRIO DE MANDATO,

    nem com seus políticos, nem com seus movimentos sociais e cabos eleitorais. Eles jogaram nossa Presidenta nas mãos do congresso, cujos votos podem ser comprados ao custo de bilhões, por pessoas que nunca nem colocaram seus pés aqui no Brasil. Sendo que se fosse num processo de RECALL, a Dilma ganharia tempo nas TVs para se defender de todas as acusações, revertendo a queda de popularidade com as manipulações da globo e da veja, e JAMAIS SERIA CASSADA PELO POVO. Justamente ela, que durante os protestos de 2013, sugeriu uma

    REFORMA POLÍTICA POR CONSTITUINTE OU PLEBISCITOS,

    não tendo receio algum de que o povo conquistasse o direito de convocar RECALL.

    IMPEACHMENT NÃO É

    DILMA X CUNHA

    É

    TODO O POVO X A CORRUPÇÃO

    Seja responsável, não viva no mundo da fantasia, não faça de conta que não será o Michel Temmer quem vai assumir. Pelo menos estude um pouco, para ter uma mínima noção do que está em jogo, e o que podemos perder. Veja quem é o Michel Temmer:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/693604417441890/?type=3&theater

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.654154174720248.1073741839.300330306769305/683039305165068/?type=3&theater

    Faça sua parte, não deixe que a corrupção vença em nosso país, defenda nossa Presidenta em casa, no trabalho, nas escolas, no convívio social, e inclusive indo pras ruas. Mas principalmente, envie e-mails aos deputados e senadores, para que que votem contra o impeachment, deixando claro a eles, que perderão seus votos, se apoiarem mais essa palhaçada do Cunha.

    Lista de e-mails do congresso:

    http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa

    http://www.senado.gov.br/transparencia/LAI/secrh/parla_inter.pdf 

  9. NA PRÓXIMA QUARTA VAI TER


    NA PRÓXIMA QUARTA VAI TER MANIFESTAÇÃO NAS RUAS CONTRA O GOLPE. POR QUE O GGN NÃO DIVULGA COM O DEVIDO DESTAQUE?!?!?!?! E SIM, ESTOU “GRITANDO”.

  10. ôps,acho q quem botou 3 estrelas, Zero na principal não entendeu

    ôps, acho que quem botou 3 estrelas

    e Zero na principal

    não entendeu.

    Talvez por ter sido lá embaixo.  Mas acho que foi porque é longo demais.

    Assim fica difícil.

  11. Eu não votei à toa…

    Eu não votei à toa, voltei em Dilma porque acreditei e acredito que ela pode sair dessa e ainda fazer um governo razoável, eu não digo bom porque sou realista e sei que não estamos vivendo em mil maravilhas, bato na mesma tecla, se diminuir um pouco os juros muita gente inclusive empresários irá ver o governo com outros olhos.  Seja como for eu quero que Dilma fique e substitua o Temer, mesmo a Dilma confiando, quem é contra o impeachment não confia mais nele.

    1. Que beleza S. Bernardelli! O

      Que beleza S. Bernardelli! O Lula e a Dilma dizem que não sabiam de nada da roubalheira e muito menos da crise que se avizinhava durante as eleições de 2014. No entanto tu diz claramente que votou nela porque acreditava que ela poderia sair dessa crise!!! Ora, ora, então muitos que NÃO votaram nela sabiam que teríamos crise caso ela se reelege-se e agora tu confessas o que todos os QUE votaram nela deveriam saber e evitar: QUE A CRISE ESTAVA BATENDO À PORTA DO BRASIL POR CULPA DOS DESMANDOS E ROBALHEIRAS PATROCINADAS PELO PT, DILMA E LULA.

       

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