O homem que encontrei na cela em Curitiba não é um homem dobrado, ensimesmado. Falou conosco mais da fome do mundo, do que de seu incrível processo judicial. Ele é um lutador e ele entende muito bem o que está em jogo: é a democracia, e não a vitória de um ou outro partido político.
Lula compreende que ele pode contribuir muito para a liberdade do seu país, mesmo dentro da cela em que ele está preso.
E Fernando Haddad tem uma grande responsabilidade e oportunidade. Pode contar com o forte e sincero apoio de Lula e de muitos brasileiros. E também no apoio de muito amigos do Brasil pelo mundo afora. Porque o que está em jogo na próxima eleição presidencial brasileiro é não apenas retomar op caminho da justiça social, mas da democracia e do estado de direito.
Muitos anos atrás, meu guia político, Enrico Berlinguer, falando com um público hostil do Partido Comunista soviético disse que democracia é valor universal e por isso nós o apoiamos.
E apoiamos o direito de exigir democracia para homens e mulheres que viviam sob regimes opressivos do Leste Europeu.
O mundo indo na direção errada. O sinal que virá do Brasil será uma mensagem de que é possível resistir e reverter essa tendência mundial.
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Democracia como valor universal, a falácia!
Sim, democracia, jornalismo “de raiz”, liberdade, bom mocismo, ecologismo, enfim, tudo aquilo que reivindicamos como qualidades do nosso campo, filtrando pela nossa visão, consideramos como universal.
Esse é o truque (risos).
E aí saímos a campo para marretar a realidade até que ela se converta na versão que agrade nosso interesse!
Aconselho o mássimo, (ou será o mínino?) a cuidar da democracia naquele bosta de país o qual ele governou, que já pariu mussolini, berslusoni e agora o pepe 5 estrelas.
Ah, sem falar na tragédia para a política chamada mãos limpas.
Falar em democracia universal é como dizer que o Universo é infinito!
ou que deus existe!
(risos).
Nooooossa, a Europa ficou tão melhor com a queda do muro e dos maus meninos do leste, não?
Então, essa titica aí que começou a matar a esquerda na Europa e no resto do mundo: a via italiana de “autocrítica” revisionista!
Tá feia a coisa!