Governo continua pagando mico na comunicação, por Mauro Santayana

 
Enviado por Babi
 
Do blog de Mauro Santayana
 
 
O pagamento das famosas “pedaladas”, pelo governo, no penúltimo dia do ano, gerou desconfiança e ironia por parte dafascistada nos comentários das redes sociais e dos portais de sempre.
 
Em vez de entender que o governo retirou dinheiro de reservas do tesouro economizadas depois do governo FHC, a turma que ladra de ouvido ficou com a impressão – e está disseminando isso – que o governo teria emitido dívida nova para pagar a si mesmo, ou melhor, ao patrimônio público – considerando-se que é o maior acionista do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa Econômica Federal.

 
Enquanto essa confusão tende a persistir – e a continuar sendo usada como mote pelos seus adversários – o governo insiste em seguir mostrando que é absolutamente incapaz de contar o 2 + 2 = 4 da história econômica nacional nos últimos 13 anos – principalmente aquela parte que se refere ao pagamento dos 40 bilhões de dólares que se herdou da dívida de FHC com o FMI, e a outra, que mostra que depois se economizaram – e continuam guardados – mais 370 bilhões de dólares – aproximadamente um trilhão e quatrocentos bilhões de reais – em reservas internacionais.
 
Considerando-se esses números o dinheiro economizado desde 2002 – e isso o governo também não diz – daria para pagar uma dúzia de vezes o tão alardeado déficit de 120 bilhões de reais do ano que vem, sem emitir um centavo de dívida.
 
Não adianta, institucionalmente, parar de “pedalar”, para tentar acalmar a direita, quando, na comunicação, se continua caindo da bicicleta – e quebrando a cara – a todo instante.
 
Redação

9 Comentários

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  1. Quer enganar quem ???

    Acho que quem não entendeu foi ele. Ou melhor, entendeu mas mente propositalmente para agradar seu público cativo;
     

    Se o próprio governo disse que emitiu 21 bilhões em títulos da dívida pública para completar os 70,9 bi, não há muito o que entender ou não entender.

  2. MICO SEMPRE

    Tem gente defedendo o governo indo as ruas por todo Pais  mas desde a saida de Franklin Martins o governo so paga MICO

    o ultimo a Dilma  dando GRANA e TRELA para a FALHA DE SP

  3. Causas do pagamento de mico

    Acredito que o pagamento de mico não seja por falta de assessoria. Tem gente competente que poderia ajudar na área de comunicação. Até gratuitamente. Existem por exemplo vários jornalistas, como o Nassif, Fernando Brito, Paulo Henrique Amorim, Miguel do Rosário, Eduardo Guimarães, Luis Carlos Azenha, Altamiro Borges, Franklin Martins que rapidamente poderiam revolucionar a política de comunicação do governo. Mesmo com a existência da  mídia hegemônica e partidária. O problema, na minha opinião, é outro. Acho que é a teimosia e a falta de vontade da presidente em mexer nisso. O recente artigo dela postado na Folha, me lembra um comportamento próximo ao da síndrome de Estocolmo. Ela prefere usar um meio de comunicação que bate nela diariamente e sem piedade. Contra esse tipo de teimosia, não há assessor que dê jeito.

  4. pelo menos o santayana soube

    pelo menos o santayana soube e transmitiu essa infiormação… já é alguma coisa….

    a sua constatação pode estar correta ou não,

    mas o pior é a maldade humana dos golpístas é um horror:

     usam o diversioinismo em tudo que metem o bedelho….

  5. O mico da comunicação

    À falta de habilidade política em conduzir a economia soma-se o horror da comunicação.

    Não à toa, Franklin Martins saiu do governo federal.

    A insistência de Dilma num “republicanismo” caolho deixar a nós, seus eleitores, num brete. Diariamente vemos os ataques midiáticos baseados em dados falsos e manipulados; entretanto seguem financiando os inescrupulosos.  Qualquer anunciante exige do veículo um tratamento no mínimo verdadeiro, quando não totalmente parcial.  Já o governo federal é atacado veergonhosamente e nem sequer traz o contraditório aos debates. Deixa o campo político totalmente livre aos opositores e suas mentiras.   Timidamente coloca um link para desmentir o noticiário.

    Não é preciso bater na mídia para o enfrentamento político mas contra-argumentar firmemente, Fosse assim, as cínicas declarações de FHC et caterva não resistiriam. Mas tudo corre por conta de um falso republicanismo que mais parece acovardamento, ou como lembrado acima, algo como a síndrome de Estocolmo.

     

     

     

  6. Desculpe Nassif

    Mas um texto raso como este no quesito finanças públicas num blog de alguém que é notório conhecedor do assunto, é um verdadeiro atentado à inteligência daqueles que o acompanham.

    O escriba trata os 1,4 trilhões de reais das reservas intenacionais com uma “economia” que foi feita e estaria lá a disposição para quitar quaisquer conta do governo e não cita a dívida de 2,5 trilhões do outro lado.

    Há que se ter um pouco de respeito a inteligência de alguns leitores.

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