História do Golpe: Para entender o xadrez da política – 2, por Luis Nassif

Artigo publicado em 20/12/2012

No dia 11 passado, publiquei o post “Para entender o xadrez da política”.

Vamos ao próximo levantamento, à luz dos últimos episódios.

Como é o jogo de poder nas democracias

  1. Há três mundos distintos na opinião pública. Um, o mundo da chamada voz das ruas, que elege políticos, de vereadores a presidentes. O segundo, o mundo da opinião pública midiática, controlado por grandes grupos de comunicação. O terceiro, o mundo das instituições, onde se inserem os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as demais instituições constitutivas do Estado: Forças Armadas, Ministério Público, órgãos de controle, diplomacia etc. Importante: esse mundo, seja no plano das funções ou familiar, é influenciado majoritariamente pelo mundo da mídia.
  2. O mundo das instituições é fundamentalmente legalista e formalista, no sentido de seguir normas, regulamentos e leis. Há maneiras de dar by-pass na legalidade que seguem sempre o mesmo padrão: denúncias de corrupção, quebra da ordem econômica e social e, no caso de republiquetas latino-americanas, o fantasma da subversão. O clima de caos aumenta a sensação de vácuo de poder e alguém acaba ocupando. Meses atrás publiquei aqui um extraordinário artigo de Afonso Arinos de Mello Franco, de 1963. Ele próprio integrante da UDN, mostrava como a oposição manipulava conceitos que, em 1963, ele já via defasados: como o fantasma da Guerra Fria. E diagnosticava: se não houver pulso da parte do governo, termina em golpe militar. Não houve pulso, a conspiração prosperou e, depois, foi alimentada por manifestações de rua e comícios que passaram aos militares a ideia de quebra da hierarquia. 1964 foi fruto do vácuo de poder.
  3. A mídia sempre tem papel central nesses movimentos. Durante meses criam-se fatos verdadeiros ou não, escandalizam-se meros problemas administrativos (já que não se consegue produzir escândalos verdadeiros todo dia), martela-se, martela-se até obnubilar a opinião pública e consolidar a ideia do caos. As movimentações de rua são consequência e o melhor álibi para golpes. Se a favor, legitima-os para atender aos pleitos da opinião pública. Se contra, legitima-os para impedir a baderna.
  4. Em muitos episódios latino-americanos – quedas de Fernando Collor, no Brasil, e Carlos Andres Perez, na Venezuela – o golpe ocorreu via aliança Legislativo-Mídia. Em outros casos – tentativa de derrubada de Chávez – na aliança entre Mídia e setores das Forças Armadas. Em casos recentes, na parceria Mídia-Supremo. Em todos os casos, há o clamor da opinião pública legitimando os golpes.
  5. O atual embate STF x Congresso visa definir quem é a lei. Não se trata de episódio trivial, briga de egos e quetais. É briga de poder MESMO. Na eventualidade de um episódio crítico qualquer no futuro, quem conseguir ser a LEI manobrará todo o universo das corporações públicas. Se não houver esse momento crítico, cada personagem se recolherá novamente a seu papel tradicional e a disputa não terá passado de uma briga de egos. Melhor: de imensos egos.

As peças do jogo no quadro atual

Os pontos levantados  não significam que há uma organização conspiratória juntando todas essas peças. Deflagra-se um processo e são as circunstâncias específicas que determinam a dinâmica e conferem um papel a cada agente.

Entendidos esses aspectos genéricos do jogo de poder, vamos ao quadro atual:

  1. O PT é bom de rua, bom de voto e ruim de instituições. Quando Lula assumiu, tentou avançar através de dois operadores: José Dirceu e Antônio Palocci. A estratégia de Dirceu consistia em assumir todo o know-how de poder desenvolvido por FHC, o controle daquele grande rio subterrâneo do poder de fato, onde transitam os poderes constituídos, poderes econômicos, lobistas, parlamentares donos de bancada, técnicos e sistemas de influência em geral. No início do governo, ainda verde, essa estratégia levou o partido a “adotar” o esquema Marcos Valério, legítima criação do PSDB mineiro e que chegou ao Planalto através das mãos de Pimenta da Veiga, Ministro das Comunicações de FHC. Depois, aprendeu, mas o pecado original não pode ser exorcizado.
  2. O “mensalão” amarrou a ação de ambos os operadores, derrubou-os e, para afastar o fantasma do impeachment, Lula, inspirado por Márcio Thomas Bastos, apostou em um republicanismo ingênuo, no qual FHC jamais embarcou: não indicou o Procurador Geral da República, usou as indicações do STF (Supremo Tribunal Federal) para gestos simbólicos, descentralizou as ações da Polícia Federal. E deu todo o espaço político de que essas estruturas necessitavam para ambicionar mais espaço político. É movimento típico das burocracias . Quando não há nenhuma forma de resistência à sua expansão, a tendência é ocupar espaço. O quadro de quase confronto atual é resultado direto do vácuo de poder no sistema judiciário, muito mais do que de manobras conspiratórias.
  3. Com o vácuo, cada ator político – PGR, STF, setores internos da PF – pôde crescer livremente, sem resistências e sem risco. O PGR Roberto Gurgel acumulou seu poder empalmando em suas mãos (e no da sua esposa) todos os processos envolvendo personagens com foro privilegiado. A maneira como ministros do STF atuaram no “mensalão” – um comparando o partido do governo ao PCC, outro incluindo falas fora do contexto da própria presidência da República – é típica de quem, à falta de qualquer tipo de limites, deixa de supor e passa a acreditar piamente que é Deus
  4. Finalmente, a cobertura exaustiva do julgamento do “mensalão” calou fundo na classe média – e não apenas na midiática. Graças ao Jornal Nacional, entrou no imaginário das famílias, das crianças e dos velhos. Acredita-se em um mar de corrupção incontrolável embora nem se identifiquem bem quem são os atores.
  5. A lógica que vigorou até agora para Lula e o PT – a cada campanha midiática a resposta das urnas – vale para eleições, não para o jogo institucional que se arma.

Cenário da desestabilização

O que seria um cenário de desestabilização? Esses cenários não são planejados de antemão, mas frutos de circunstâncias que vão se somando até virar o rascunho do mapa do inferno. Mostra-se, aqui, uma situação limite hipotética.

1. Intensificação da campanha midiática em duas frentes: a denuncista e a econômica.

O “efeito-mensalão” será absorvido com as festas de fim de ano e um janeiro tradicionalmente morno. Haverá a necessidade de substituí-lo por outros temas candentes.

A “denuncista” em tese depende da disposição do PGR e de setores da PF de abrir inquéritos e vazá-los para a mídia amiga. Há um processo nítido de auto-alimentação entre mídia e o PGR. Vaza-se o inquérito, monta-se um estardalhaço; com base no estardalhaço tomam-se outras medidas que resultam em mais estardalhaço. Tem que se atuar sobre esse cordão umbilical.

A econômica dependerá fundamentalmente do desempenho da economia e, principalmente, dos dados do PIB no primeiro semestre. Como já alertei aqui, a crítica se concentrará na atuação da Petrobrás no pré-sal, nos financiamentos do BNDES e no PAC.

2. Reação intempestiva do PT e Lula levando a movimentos de rua, com possibilidade de conflitos.

Leve-se em conta que a cobertura do “mensalão” tirou do PT o monopólio da mobilização popular. Agora há espaço para marchas contra a corrupção e coisas do gênero.

3. Reações do governo que possam ser interpretadas como ameaça às instituições.

4. Supremo sob controle do grupo dos cinco dizendo que, agora, “eu sou a lei” e se impondo para conter o caos.

As estratégias de lado a lado

Entendidos os pontos centrais da disputa, vamos tentar avançar no que poderiam ser as táticas de lado a lado.

Da oposição, obviamente, é elevar a fervura da água. Para tanto, necessita manter acesa a parceria com o PGR e com setores serristas da Polícia Federal para garantir a alimentação de escândalos; e declarações bombásticas de Ministros do STF para dar solenidade às suposições. E investir tudo em escândalos permanentes, desses que permitem um vazamento por dia e duas declarações retóricas de Ministros do STF por semana.

Enquanto isto, tratar de alimentar o negativismo do noticiário econômico superdimensionando notícias negativas e minimizando as positivas.

Da parte do governo, o jogo é o oposto, é baixar a fervura. Significa o seguinte:

  1. Considerar finalizado o episódio “mensalão”. Para tanto, o PT terá que dar baixa no balanço das lideranças atingidas. Do mesmo modo, a Presidência se afastará cada vez mais do episódio e reforçará o legalismo. No início, a inação do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, era coisa dele. Agora, não: é coisa dela.
  2. O MPF é permanente; Roberto Gurgel, passageiro. Como organização burocrática, disciplinada e legalista, bastará que seja tratado com respeito e que o governo emita sinais discretos sobre a sucessão de Gurgel, sem nada que afronte a autonomia relativa do órgão e sem nada que alimente as fantasias continuístas do grupo de Gurgel. Automaticamente se formarão novos centros de poder e influência internos.
  3. Em relação ao STF, o problema não é o órgão, evidentemente, mas a coalizão circunstancial que permitiu aos “cinco do Supremo” votar em bloco, em um STF desfalcado, e, com a hegemonia provisória, tornarem-se celebridades. Havendo normalidade na política e na economia – e acerto na substituição de Ministros – termina a maioria circunstancial, já que as Ministras, severas nas suas sentenças, mostraram-se discretas e legalistas. Celso de Mello voltará a se comportar como lente, Gilmar como político, Marco Aurélio como outsider, Luiz Fux buscará outras lâmpadas em torno das quais esvoaçar – bom radar porque especialista em rodear as lâmpadas que irradiam maior calor.  E Joaquim Barbosa… continuará sendo Joaquim Barbosa.
  4. No plano econômico, torcer para que venha logo a colheita das medidas plantadas nos dois últimos anos. E melhorar substancialmente as ferramentas de divulgação dos atos positivos de política econômica. O reajuste dos combustíveis foi passo importante para devolver à Petrobras o fôlego financeiro, tirando-a da linha de fogo.

Fatores de atrito

Há dúvidas no ar, obviamente. A manutenção de um clima de tranquilidade, com a economia sob controle, será relevante para que a nova formação do Supremo retorne à discrição e à responsabilidade institucional que se exige do órgão.

Gurgel e Joaquim Barbosa continuarão ativos. Manterão a parceria? São incógnitas.

A grande tacada da mídia serão as investidas contra Lula. Essas, sim, poderão provocar as manifestações de rua que se pretende para ampliar a percepção de caos político. No MPF, há uma gana para pegar Lula que transcende a própria figura do PGR.

É por aí que o bicho pode pegar. E é por aí que deverá se concentrar a atuação política dos que não pretendem assistir o país pegar fogo.

Nem se ouse apostas sobre quem pode botar mais gente na rua. Entrar nesse jogo é tiro no pé na certa.

Luis Nassif

15 Comentários

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    1. Que pena  ..já naquela época,

      Que pena  ..já naquela época, por eu criticar o governo de Mama Vana, em que eu intuia que ia acabar em merda, eu FORA exilado, e não podia colaborar livremente com tais comentários

      .e pelo que vejo hoje, mesmo naquele tempo o missivista blogueiro parece que se esquivava de comendar a tragédia que estava acontecendo  ..poupando a MULHER Sapiens,inventadora da bola de casca de banada, enfgarrafadora de vento e admiradora da mãedioca,  ela que estava infernizando o país com suas frases SEM EFEITO, de muita gagueira,  de profundo desprezo pelo sexo masculino

      ..deu no que deu  ..a turma, logo em 2013, provaria que já tava de saco cheio dela

      ..pena que quem pagou a conta, e até hoje paga, foi o maior líder que este país JÁ VIU (e verá pelos próximos 50-100 anos), o doutor lUIZ iNACIO lula DA SILVA

       

      1. Concordo com você.
        Se a Dilma

        Concordo com você.

        Se a Dilma desempenhasse o papel de presidente para o qual foi eleita talvez não estivéssemos na MERDA que estamos atolados hoje.

        E o pobre do Lula, o maior presidente da história, pagando o pato da mediocridade política de sua criatura.

    2. André Araújo alertou. Atenção

      André Araújo alertou. Atenção especial no último parágrafo:

      Re: Para entender o xadrez da política – 2

      qui, 20/12/2012 – 23:50 — Andre Araujo

      CRISES POLITICAS BRASILEIRAS – Desde 1946 o Brasil conheceu NOVE crises politico-institucionais.

      1954- Crise da Ultima Hora que fez Gregorio mandar atirar em Lacerda, o que gerou outra crise que levou Vargas ao suicidio.

      1955-Crise de Novembro que resultou na deposição de dois Presidentes, Café Filho e Carlos Luz.

      1956-Crise de Aragarças e Jacareacanga, revolta de oficiais da Aeronautica contra JK.

      1961-Crise da renuncia de Janio e da resistencia à posse de Jango.

      1963-Crise do paralemntarismo, plebiscito e volta ao presidencialismo

      1964-Crise da presidencia jango, queda de Jango.

      1968-Crise do regime militar, AI-5

      1985-Crise do regime e fim go governo militar

      1991-Crise do impeachment de Collor

      As crises foram absorvidas e recicladas pelo sistema politico, com rupturas muito menores do que as ocorridas na Argentina, Chile, Peru ou Colombia.

      Poderemos ter novas crises politico-institucionais? Sim, há hoje personagens pro-crise no firmamento politico-instucional, algo que não havia desde 1991, são atores politicos que sentem que seu papel cresce na crise e portanto tendem a insuflar essa crise porque veem nela um beneficio.

      Mas as crises dependem da conjunção de muitas variaveis negativas, de muitos acasos, da junção de gasolina com fosforo no mesmo ambiente.

      Uma crise politico-instucional afeta profundamente a economia, os atores pro-crise causam um dano imenso ao conjunto do Pais ao criar instabilidade que afeta a confiança de todos no futuro do Pais.

       

  1. O PT já havia perdido as ruas em 2012

    Em 2012 o PT já havia se tornado um partido de gabinete, já havia perdido a capacidade de mobilizar as ruas, como se viu no ano seguinte … 

  2. Sendo fichado por uma IFES

    Olá Nassif,

     

    Estou acessado o portal do estudante da minha Uiversidade Federal neste exato momento, e para minha surpresa, para que eu possa ter acesso ao menu de navegação desta IFES e ver meu comprovante de matricula estou tendo que responder a um questionário bastante suspeito, com perguntas que nunca tinham feito antes, tipo se participo de partido politico, etc, bem como por qual mídia me informo (Mídia Eletronica Formal (jornais, revistas, portais de noticias, etc.), Mídia Eletronica Alternativa (blogs, youtubers, etc.)), Rede social, Mídia Impressa, Rádio, Televisão, este tipo de coisa.

    Já tinha feito este tipo de questionário antes mas desta vez foi bem especifico nas questões… além de ter que fornecer meu CPF pela primeira vez neste tipo de pesquisa!

    Surreal!!!!! e numa época como a que vivemos atualmente, MUITO SUSPEITO!!!!!

     

     

    1. Sinais
      Procedimento importado dos EUA e bisbilhoteiros profissionais em campanhas eleitorais – não é só a Rússia – , para construção de listas com a finalidade de personalizar ao máximo o direcionamento de discursos e métodos de campanha, ou na pior das hipóteses, levantamento para restrição de acesso ao voto através da alteração do registro eleitoral.

      Você poderia fazer um print das telas de todo o procedimento com posterior envio para órgãos de defesa da cidadania para saber se o que está sendo solicitado está de acordo com a legislação, inclusive eleitoral. Essas perguntas “estranhas” eram de resposta obrigatória para concessão do acesso? Qual a justificativa para o levantamento dessas informações específicas? Quem é o responsável pelo questionário e qual sua finalidade, para onde vão as respostas? Se responder que participa de partido político é solicitado identificar qual, assim como os meios de comunicação de preferência?
      Não esqueçamos que o golpe em curso é financiado e orientado por think tanks dos EUA, além de seus órgãos de estado, useiros e vezeiros nessas estratégias. E que o ministro da educação (sic) golpistas (tanto o ministro quanto sua ideia de educação) não costuma respeitar a Constituição Federal de 1988 – sob ataque desde sua promulgação e que agora está sendo questionada em sua legitimidade por golpistas jurídicos (capa do Estadinho dessa semana sobre evento com eros grau, nelson jobim e joaquim, em caixa baixa mesmo).

      GGN, tudo isso dá reportagem.

      Sampa/SP, 02/03/2018 – 13:23

  3. Quem quer porque quer
    Quem quer porque quer derrubar, e tem força pra derrubar, derruba, ora, ora. É pura perda de tempo esperar civilidade dessa gente.

    Botar a “culpa” em quem achou que estava lidando com gente civilizada, à essa altura do campeonato, chega a ser tripudiaçao.

    1.   Ah, claaaaro… logo, se

        Ah, claaaaro… logo, se entrarmos na mesma situação outra vez, devemos agir do mesmo modo, afinal é a maneira “civilizada” de se comportar.

        De uma liderança política se espera mais que simplesmente deixar o barco ao sabor dos ventos. Isso faz parte da própria razão de ser do sistema representativo.

        Pode funcionar assim no caso de um vereador de cidade pequena, mas jamais para alguém na presidência de uma nação continental. Dilma tinha a OBRIGAÇÃO de não se fazer de cega, surda e muda. Alguém na posição dela não podia soltar um “não posso fazer nada, eu só trabalho aqui”, feito um tecnico incompetente. Nem de um sapateiro se aceita uma postura dessas.

      1. O problema foi ter perdido a
        O problema foi ter perdido a comunicaçao por W.O. Não foi o “republicanismo” nem a politica economica.

        É muito facil hoje dizer que deveria ter feito isso e aquilo dando as costas para o fato de que o PT, PT, PT jamai teve sequer 1/6 do Congresso.

        Agora, chamar rede nacional de radio e TV uma vez por mes ou por semana; ter uma comunicaçao politica mais eficiente; uma mísera newsletter… estava ao alcance do governo. E não houve um dia sequer de mandato que nao foram alertados disso.

        Democracia sem informaçao é uma farsa.

        É claaaaro que uns e outros iriam dizer que é “bolivarianismo”, “populismo”…Mas, não dizem do mesmo jeito!

        Deu no que deu: até hoje, até mesmo cientistas e analistas políticos acreditam em mentiras.

  4. Eis um comentário, da época,

    Eis um comentário, da época, que poucos levaram à sério e hoje soa perturbador (pela omissão).

     

    Re: Para entender o xadrez da política – 2

    qui, 20/12/2012 – 20:51 — Ivan de Union

    Nassif, voce desvendou uma charada pra mim que eu nao havia conseguido entender antes.  Eu nao havia entendido como um partido de favelados intelectuais como o PSDB acerta suas vitimas e os alicia pro lado dos ricos, e agora esta clarissimo

    CAMPANHA SUBTERRANEA COM OS “NOVA CLASSE MEDIA”, gente.  Ela ja esta acontecendo.  A espionagem vai fornecer os dados de emails, enderecos, e nomes deles, e a gentalha tucana imunda vai fazer o resto.  Eles estao sendo bombardeados com propaganda anti-Lula secretamente.  Nesse exato minuto.

    A “minoria” que viraria Serra e o colocaria na presidencia em 2010 eram os imundos religiosos.  Agora eh a “nova classe media” que o PSDB DETESTA E SEMPRE DETESTOU.  Repito:  eles estao sendo bombardeados nesse exato minuto.  Atravez da mesma tecnica do “guru” de Serra.  Eh so dar uma olhada nas redes sociais deles pra ver quando vai aumentar.  So que eu nao tenho condicoes de responder aa altura e TODOS voces tem.

    PROTEJAM ESSA NOVA CLASSE MEDIA A TODO CUSTO.  Ela pertence a LULA e a LULA somente.

    Ja comecou.  O post do Nassif eh o zeitgeist desse comeco.

    Comeca assim:  eh so ver comprar dados de se logou/registrou em site/comprou coisa na internet pela primeira vez nos ultimos 3 anos.  Simples o bastante.  TODOS eles sao “nova classe media” EXCETO pelos mais jovens, cuja porcentagem populacional sempre vai existir.

    O PSDB ESTA SABOTANDO A NOVA CLASSE MEDIA QUE LULA FEZ NESSE EXATO MOMENTO, GENTE.

    Revidem aa altura.

     

  5. Mas e aí. Jogo jogado e o os
    Mas e aí. Jogo jogado e o os problemas continuam. Dilma tem sua parcela de culpa sim , mas e o partido ? Para ficarmos nos principais nomes , quem errou mais : PT , Lula , Ze Dirceu , Palocci ou Dilma ?

  6. Nem a bola de cristal do

    Nem a bola de cristal do Nassif, de exclente qualidade como vemos, foi capaz de prever que o governo do PT fosse capaz de piorar ainda mais o STF, com e escolha do Barroso e do Fachin.

    Mas qualidades a parte, a bola de cristal do Nassif não abordou a atuação já avançada da lava a jato se preparando para adentrar o cenário. Essa sim de motivação conspiratória, foi bolada pelo departamento de justiça dos EUA em cooperação, a margem da lei, com os boys de Curitiba.

    Alias quem mais propaga a idéia de que as “teorias da conspiração” são fakenews na cabeça de paranóicos são eles, do deep state americano, os mestres das conspirações. Conspiração essa que ficaria só na teoria se, e somente se, na prática não tivesse derrubado um monte de governos não muito simpáticos ao Tio Sam. 

    É esse pequeno detalhe. A teoria saiu do papel e foi para a vida real. 

  7. A questão é,o q queremos ?
    A questão é,o q queremos ? Eleições ? Então falemos”Eleições democráticaaas”, empregos?”Empregooos”, fim da seletividade do Judiciário ?”Fiim da seletividadeeee”,td ordeiramente e na paz,o golpe quer ditadura,kkkk,afundará mais a todos,inclusive a eles, ATENÇÃO GOLPISTAS ARREPENDAM-SE e façamos um acórdão todos agora, o prazo é curto para a quebradeira geral(começa em junho)
    Obs:Blogs progressistas,partidos e intelectuais PAREM de por em dúvida as eleições, INCONSCIENTEMENTE já estão nos acostumando a esta idéia,ficam “Se houver eleições?”Ora têm q dizer é AS ELEIÇÕES DEVEM SER LIMPAS!”

  8. Necessário se faz,Lula
    Necessário se faz,Lula CONVOCAR um “governo da memória!”,com todos os ex ministros de seu governo,para relembrarem histórias soberanas e q aumentem a auto-estima do povão (eu!)
    Obs:VIVA O BRASIL(de viver aqui e não bater panela e fugir ao exterior e ficar falando mal)

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