Incompetência, corrupção, economia ruim? O que pegou em Dilma em 2014

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – De todas os ataques sistemáticos desferidos pelos partidos de oposição e pela grande mídia, o que melhor funcionou para destruir uma parcela da imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) foram as críticas a respeito da política econômica adotada até 2014. Não à toa a presidente precisou apostar em outro roteiro para continuar o segundo mandato.

A oposição até tentou grudar, também, o “chiclete” (para usar uma expressão do presidente do PT, Rui Falcão) da corrupção em Dilma e no PT, assim como vender a tese de incompetência para a “Dilma gerentona”. Mas segundo pesquisas, é com a economia que a população sente insegurança nesse novo governo.

Dilma, um e dois

Por Marcos Coimbra

Na CartaCapital

O maior sucesso das oposições ao longo do primeiro governo Dilma Rousseff (e, talvez, o único realmente significativo) foi a destruição da imagem da política econômica.

Todas elas dedicaram-se a promovê-la, desde os partidos aos líderes empresariais, no Brasil e no exterior. Mas a ponta de lança, como de costume, foi o establishment midiático. Mais que os políticos de oposição, mais que os porta-vozes do empresariado, quem mais golpeou a condução da política econômica, mais se entristeceu com os sucessos alcançados e mais se alegrou com os fracassos foi a imprensa antipetista.

Não que fosse seu único alvo. Dilma, o governo e o PT passaram dois anos sob tiroteio cruzado, destinado a enfraquecê-los e derrotá-los na eleição. Mas, em todos os fronts, salvo nas questões econômicas, as oposições obtiveram resultados magros.

Não conseguiram, por exemplo, convencer a opinião pública da imoralidade dos governos e políticos petistas. Fizeram o carnaval que puderam com o julgamento do “mensalão” e as acusações de irregularidades na Petrobras, achando que marcariam Dilma, Lula e seus correligionários com a pecha da corrupção. Não houve um dia sem que os colunistas conservadores atirassem contra “escândalos” reais ou inventados.

Foi debalde, no entanto, como vimos nas pesquisas do fim de 2014. Na pesquisa Vox Populi feita entre 5 e 8 de dezembro, 60% dos entrevistados responderam que foram Lula (com 31%) e Dilma (com 29%) os presidentes que mais combateram a corrupção entre os três mais recentes (ficando Fernando Henrique Cardoso com apenas 11% das respostas). No tocante à Petrobras, 69% dos entrevistados afirmaram que “as irregularidades (na empresa) vêm de antes do PT (chegar ao governo federal)”.

A incompetência foi outro flanco ao qual as oposições e, em especial, a brigada midiática se dedicaram. Também nesse plano não deixaram passar um dia sem denunciar os sintomas de alguma “crise de gerência”, da ameaça do “apagão elétrico” à falta de esparadrapo em um hospital do interior.

Achavam que iam bem nesse combate, à luz dos resultados de pesquisas que mostraram, até agosto, que Dilma, de fato, não alcançava os níveis de aprovação necessários a uma reeleição tranquila. Mas esqueceram-se de que ela teria, a partir do início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, como falar diretamente com a opinião pública, mostrando as realizações de seu governo livre da censura imposta pela “grande imprensa”.

Quando terminou a eleição, Dilma exibia taxas de avaliação positiva amplamente suficientes para explicar sua vitória. Na mesma pesquisa Vox Populi, 42% dos respondentes disseram que consideravam “ótimo” ou “bom” o governo, ante 22% que o avaliavam como “ruim” ou “péssimo”, restando 33% que afirmaram que o viam como “regular”. Na mesma métrica usada durante a campanha por Aécio Neves para dizer que saíra do governo de Minas Gerais com elevadíssima popularidade, Dilma chegou a dezembro de 2014 com 75% de aprovação.

Ou seja: por mais que tenham passado os últimos dois anos insistindo nas teclas da corrupção e da incompetência, nossas oposições não convenceram a quem precisavam persuadir. Talvez tenham conseguido exacerbar o antipetismo mais tosco na sociedade, aquele que se expressa na internet e nas redes sociais, mas foram incapazes de formar maiorias.

Conseguiram, todavia, atingir a presidenta e o governo na economia. Chegamos ao início do segundo mandato com percepções muito negativas em dimensões como inflação, desemprego e desenvolvimento.

Quase metade dos entrevistados diz-se “muito preocupada” com a inflação. No tocante ao desemprego, 53% afirmam estar “muito preocupados” ou “preocupados, ainda que não muito” com a possibilidade de ficar sem emprego.

Tampouco são elevadas as expectativas de melhora do poder de compra dos salários: 28% temem que diminuam, 45% que se mantenham e apenas 19% que aumentem. No tocante à possibilidade de piora do desemprego, números idênticos: 28% esperam que cresça, 45% que permaneça e 19% que se reduza.

Dilma começa seu segundo governo consciente de que as oposições tentam, mas não conseguem caracterizá-la como leniente com a corrupção ou má gestora. E convencida de que precisa alterar as expectativas a respeito da economia.

Não é por outra razão que mudou a aposta na política econômica. Seria ingenuidade imaginar que insistir no que foi feito no primeiro governo agora daria certo.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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  1. REAÇÃO Á MENTIRAS

    Não sei se necessariamente as “esquerdas” no Brasil, ou o combate à palhaçada midiáticas, as pessoas verdadeiras têm que combater. Não sabem como, estão perdidas, por muitos artigos mais se “Martarizam” suas opin~iões bastecendo sobremaneira a mídia (opositora ao Brasil), descem desbragadamente a “chulapa” no governo, num vestal de imparcialidade que na verdade é a parcialidade em favor da oposição (ao Brasil) midiática. Os eleitores de Dilma estão cansados desta “esquerda”, desorganizada. As esquerdas são retóricas (como as merdas dos políticos) não têm práticas a não ser o malabarismo, nada mais. O Brasil está sem caráter, o Brasil está com uma oposição (ao Brasil) midiática ANARQUISTA, para tomar o poder para prática e exercício da retórica política no grande e delicioso deleite italiano do “dolce farniente”. E as pessoas de bem estão engolindo os desgastes de retórica das esquerdas sem soluções práticas como:

    – O fim do oligopólio está na Constituição, não depende do Congresso, deveriam sugerir assinaturas concretas num projeto para ser aprovado como foi o ficha limpa. Simples assim.

    – O único blogueiro que atua de maneira coerente e correto é `PHA, todos deveriam premiar e pressionar o governo para ter verbas para produção de vídeos que falem a verdade contra a mídia e a oposição nos governos. Vídeos, vídeos, vídeos… é fácil fazer… Mas as esquerdas está travada. Só reclama de tudo aquilo que todo mundo vê como verdades, mais nada. Vídeos denúncias, vídeos honestos…. enfim….

  2. Muito claro

    Está muito claro que os cidadãos que pagam seus impostos querem serviços de primeiro mundo e não ter de pagar duas vezes por saúde, educação e segurança.

    1. O que não está claro é que o

      O que não está claro é que o dinheiro dos impóstos vai principalmente para o serviço da dívida. Só no orçamento da União, por exemplo, quase a metade é destinada pra isso. Mas tem gente que acredita que o dinheiro não retorna em melhores serviços por causa da corrupção…

      Taí outra campanha bem sucedida do bloco reacionário.

      A corrupção deve ser combatida tal qual qualquer outro crime, mas toda a histeria que se deposita sobre o assunto tem o claro objetivo de desviar do principal, do estrutural.

      1. Negativo. Os juros da divida

        Negativo. Os juros da divida consomem pouco mais de 6,8% da divida, não metade, basta fazer a conta, a divida é R$2,7 trilhões, os juros medios estão entre 10 e 11%, é  uma conta aritmetica.

        1. > 40% do ORÇAMENTO da União é para pagar o serviço da dívida

          Não adianta chutar de efeito. Mesmo que não fosse pra fora, aqui está cheio de goleiros.

          Não interessa o percentual “sobre a dívida” (que tende aos juros médios), mas sobre o dinheiro que dispomos para gastar, o que “temos no bolso”. Mais de 40% é alocado para “juros e amortizações” = ~ 1 trilhão para 2014.

          https://preene.wordpress.com/2014/02/08/graficos-que-mostram-execucao-do-orcamento-geral-da-uniao-2012-2013-e-previsao-para-2014/

          1. Pois é, Goleiro.
            O que eles

            Pois é, Goleiro.

            O que eles gostam é de cansar os outros. Tá lá escrito no comentário: “orçamento”… Mas as palavras dos outros sao somente meros pretextos deitarem falação.

            O problema desses “sabichões” é que eles acham que o que eles sabem somente eles sabem. E o que eles não sabem, acham que ninguém sabe.

            Isso quando sabem que não sabem.

  3. marcos coimbra ainda é um

    marcos coimbra ainda é um articulista confiável,

    que ve as coisas de forma ampla, pluralista…

    e que mostra as fraquezas da oposiçãp, só fortalecida por causa da

    ancoragem e do conluio com a grande mídia golpísta.

    1. O Marcos Coimbra disse o óbvio que muitos recusam a ver

       

      Altamiro Souza (quinta-feira, 29/01/2015 às 18:04),

      Não está fácil. Alguém escreve um texto com base em pesquisas e muita capacidade de análise. Um texto que a bem da verdade vai contra o dono do boteco porque para o dono do boteco o problema da presidenta Dilma Rousseff é a comunicação falha diante de uma mídia contrária. Esquece que até as manifestações de junho de 2013, a presidenta Dilma Rousseff ainda contava com alta popularidade com a mesma mídia contra e a mesma comunicação ruim, tanto por parte da presidenta Dilma Rousseff por dificuldade de fluência e por falta de carisma como por parte dos porta vozes. Após as manifestações com a economia claudicante a popularidade dela se esvaiu e ai ficou fácil criticá-la.

      Veja, entretanto, que não há crítica fundamentada. É a crítica que qualquer criança pode fazer e dependendo as palavras que a criança usa nem dá para ralhar com ela podendo até mesmo elogiar pelo uso de palavras novas.

      Aqui neste post “Incompetência, corrupção, economia ruim? O que pegou em Dilma em 2014” de quinta-feira, 29/01/2015 às 16:57, aqui no blog de Luis Nassif originado de reprodução do artigo “Dilma, um e dois” de Marcos Coimbra, publicado na Carta Capital e com breve introdução do Jornal GGN, os comentários contrários a opinião de Marcos Coimbra são poucos. GODPLAYER no comentário de sexta-feira, 30/01/2015 às 07:55, acusa a presidenta Dilma Rousseff de ser má gestora, acusação semelhante a de Anarquista Sério que em comentário enviado quinta-feira, 29/01/2015 às 18:58, afirmou que a incompetência da presidenta Dilma Rousseff “nem é gritante, é berrante”.

      Essa turma possui uma maquininha que permite que se possa avaliar a capacidade de gestão ou a competência de um chefe de executivo. Quando a incompetência é absoluta ela é fácil de ser reconhecida, mas ninguém vira chefe de governo de um país como o Brasil apresentando incompetência absoluta. Isso podia acontecer em uma monarquia, mas em uma democracia, isso é impossível.

      Quem não possui a maquininha fica meio que perdido, sem saber como avaliar um governante. Esquece que essa avaliação da maquininha não faz sentido e há que se ater mais à ideologia que se defende. Se um governante gerencia em direção às ideias que você considera que são as melhores, esse governante é um bom governante. Se gerencia em direção contrária, ele é um mau governante. Para você não considerar bom o governante que segue o caminho que sua ideologia recomenda é preciso mudar de ideologia. Com outra ideologia o caminho contrário pode parecer-lhe o melhor caminho.

      Só que estas avaliações de competência não ficam restritas a meia dúzia de três ou quatro. O dono do boteco também se apresenta como tendo a mesma maquininha que faz essa avaliação. E taca avaliação de incompetência para quem ele bem entende. Só por pertencer ao PSDB, eu não gosto de Geraldo Alckmin. Os políticos do PSDB são instruidos a ver o eleitor como ser inferior e, portanto, não medem nenhum esforço quando apresentam uma opinião qualquer. O interesse deles é dizer algo que tenha efeito favorável a quem fala junto ao eleitor, independentemente de quão próximo do que realmente pensam eles estão no que dizem. Dai eu não gosto dele. A minha avaliação dos atos dele como governador vai ter esse viés, mas eu tenho que ver em que os atos dele divergem do que eu preconizo como atos corretos para o avaliar como bom ou mau governador dentro do meu entendimento.

      O dono do boteco, quando Aécio Neves caiu nas pesquisas e Geraldo Alckmin mostrou que ia ganhar no primeiro turno, disse que Geraldo Alckmin era o mais incompetente governador que já passara pelo Estado de S. Paulo. Um cara que fora três vezes governador, indo para um quarto mandato, algo que provavelmente nenhum homem político alcançara seria um incompetente. É afirmação que qualquer um pode fazer e que só repousa na autoridade de que faz declaração assim.

      É bem verdade que há contra Geraldo Alckmin o problema da água. Problema que deve ter se agravado em razão da necessidade do PSDB mostrar-se um governo bastante eficiente e com isso realizar menos investimentos para que os lucros possam ser maiores. Correu o risco de uma seca que Fernando Henrique Cardoso tinha corrido e acabou perdendo. Só que há que se pensar um governo como um conjunto, e não há estado-membro da federação com maior potência educacional do que São Paulo. Então não há que imaginar que haja algum governante que possui um corpo de assessores mais qualificados para assessorar sobre o problema de fornecimento de água e canalização de esgoto.

      No caso o que ocorreu foi mais erro. Trata-se de uma falha do corpo técnico de São Paulo que não foi capaz de alertar para a gravidade do problema. É claro que há um pouco de falha política, pois além da questão da redução de investimentos para permitir mostrar a empresa como mais produtiva, houve um tanto de vaidade de não se associar com o governo federal para resolver em conjunto o problema. Centrar nesse problema como toda a incompetência de um governante o faz até parecer mais preparado para governar São Paulo do que eu imagino que ele seja.

      E no fundo o argumento da incompetência muito fácil, pois não há como objetivamente o retrucar. E vale observar que é um argumento que andou escondido certo tempo pelo fato que a frase que utilizava sub-repticiamente o argumento caiu em descrédito e que era a idéia de que “O governo bom o povo põe, governo ruim o povo tira”. Com esse slogan sem nenhuma comprovação, o o PSDB sabe que o slogan é uma farsa, o PSDB tentou trazer apoio popular para a proposta do Parlamentarismo, depois para pressionar o Congresso Nacional a apoiar a emenda da reeleição e depois para angariar apoio para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Enfim, utilizaram esse jargão para tecer loas ao Fernando Henrique Cardoso e depois acusaram o Lula de incompetente e ai ele se reelege e elege a sucessora e depois a sucessora se reelege. Como a economia vai devagar, apesar dos índices reduzidos de desemprego, ressuscitaram o argumento. Alguns têm para dar força ao argumento o trunfo da autoridade como o dono do boteco. Os outros que o acompanham esquecem que o dono do boteco usa o argumento da incompetência como biruta de aeroporto. Hoje ele usa o argumento para referir-se ao político que ele julga o mais capaz para assumir o cargo de presidente da República. Amanhã trata-o como político incompetente.

      Você que é feliz que em duas ou quatro linhas consegue fazer o comentário completo e correto ao artigo de Marcos Coimbra. E ainda assim, o argumento não é lido porque é considerado engajado, uma vez que você chama a presidenta Dilma Rousseff de presidenta. Ai se percebe porque alguns permanecem sem apreender, com a cabeça oca: se recusam a ler texto de quem é um engajado, como se, salvo o cabeça oca, o homem pudesse não ser um engajado.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 30/01/2015 (Em Pedra Azul)

  4. É DE TUDO um pouco a

    É DE TUDO um pouco a mancheste do post.

           Porém,sua incompetência nem é gritante,

                    É berrante.

  5. Comentário aberto à D.Dilma

    Presidenta, a sra. percebe a gravidade de não (poder) ter uma boa comunicação?

    Percebe que comunicação não é só escrever, falar, mostrar? É preciso que o outro lado veja, escute, assimile, perceba! Sinta! E que há um enorme bloqueio de tudo que seu governo escrever, falar, mostrar? Ou que há deturpação de tudo aquilo que quiserem deixar passar? E que falam mesmo que a sra. não falar? Até em seu nome?!

    A sr. tem uma Policia Federal. Tem uma Abin. Para que serve a Abin? Para dar emprego a arapongas aposentados da ditadura? Use-a com inteligência (sem trocadilho). São instrumentos de ESTADO que podem e devem ser usados pelo seu governo, estadista,como acredito ser o seu. A Abin pode destrinchar conspirações. A PF pode investigar e prender corruptos da oposição, não só os inevitavelmente da sua “base”.

    Nem vou falar que a sra. é comandante-em-chefe das FA, porque não é o caso.

    Mas a sra. indica e pode compor a maioria da Corte Suprema… 

    A sra. pode ter articuladores de tudo isso melhores do que um Mercadante turro-trapalhão, de pífio trânsito. Ou um Cardozumbi, hã?

    A sra não precisa agradar seus inimigos, pois eles jamais lhe apoiarão, derrubando-a na primeira oportunidade.

    A sra não precisa mudar de rumo. A economia NÂO ESTÁ CAÓTICA, só precisa de uns ajustes, como toda economia. O resto é “apenas” um barulho ensurdecedor! Que a sra. pensa que é só uma fanfarra de bêbados… Mas não é!

    A sra. colocou na Petrobrás uma excelente presidenta … no sentido operacional do negócio de Petróleo. Mas ela parece iniciante no aspecto político do cargo que ocupa. Em seu gabinete, melhor seria um Lula Lá que não entende nada de petróleo. Ela está assimilando toda a farsa que lhe estão imputando! Estão destruindo uma Petrobrás pujante (que ainda é), como empresa de fundo de quintal da noite para o dia. Será que sua administração contábil -financeira é tucana?!

    A sra. já ouviu falar de RP? Porta-voz? Assessorias de imprensa?

    Não, a sra. não está mais precisando combater escondida, discreta, à sombra. Pode e deve aparecer bem e com orgulho!

    A batalha que acontece agora pode ser republicana para a sra. mas é de vida ou morte para os corretores da nação que há séculos usurpam e entregam riquezas e suor de nossa gente e terras.

    E há um prêmio em jogo que é a jóia mais valiosa da coroa! (e só sobraram 3). Um cavalo passando encilhado!

    Se a sra. não mudar, mudarão a sra. Ou a neutralizarão tanto quanto nos tempos em que ficou presa.

    Torço para estar enganado e ignorar que a sra. tem alguma jogada de mestre escondida na manga do colete.

    Mas digo-lhe. será uma enorme e inusitada surpresa para mim.

    O que não me será surpresa alguma é que me preocupa.

  6. Não é impressão não, Marcos

    “Dilma começa seu segundo governo consciente de que as oposições tentam, mas não conseguem caracterizá-la como leniente com a corrupção ou má gestora.” Sério mesmo que você acha que está tudo bem? 

    Esse blog por exemplo. Até pouco tempo atrás era matéria atrás de matéria aplaudindo tudo que vinha do Governo, mesmo com indicadores de que algumas coisas precisam ser feitas já em 2012/2013. Hoje há mais críticas, ainda que leves.

    Não é impressão não, Marcos, ela é má gestora mesmo.

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