Mal do malandro é achar que outros são otários, por Romulus

“O mal do malandro é achar que os outros são otários”

Por Romulus 

Concordo com a avaliação de um caro amigo em seu blog, que reproduzo abaixo. À possível explicação que apresenta, acrescento outras alternativas.

Bem… explicações alternativas ou cumulativas?

Sejam o que forem, ainda mais “desabonadoras”.

Já as publicara há mais de mês em outro post. E, novamente, nesta semana (“Dívida pública: silêncio eloquente dos grandes “ausentes”):

Como disse nesta semana novamente, a oposição ao golpe só é feita – a duras penas – pela militância de esquerda – órfã até mesmo da cúpula dos partidos e dos políticos com mandato.

De novo:

Ser derrotado – com a cabeça de pé – é do jogo. Mesmo quando o jogo é “roubado”, como foi o golpe.

Já ser traído pelos líderes – e por aqueles que têm mandato e imunidade para agir e legitimidade ativa para provocar o STF – é insuportável.

O nível de descrença já é tão elevado que põe em xeque o próprio sistema. O eleitorado desiludido – “de direita” e “de esquerda” – recorre cada vez mais a candidatos e e ao voto anti-sistema no mundo inteiro (Trump, Le Pen, Brexit e… Bolsonaro?).

De duas uma:

Ou as pessoas são ainda mais burras do que a classe política tradicional supõe – e não temem, “como deveriam”, o caos anunciado a ser trazido pelos candidatos anti-sistema – ou, ao contrário, são bem menos burras do que isso e já sacaram o jogo das forças políticas tradicionais.

Em síntese, diz a sabedoria popular:

O mal do malandro é achar que os outros são otários“.

*   *   *

Do blog Quitanda:

Da mesma forma que Jânio

Por Merlim

No dia 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciava ao seu mandato presidencial. Uma questão, muito falada à época era de que estava querendo deixar o poder para “retornar nos braços do povo”.

Por que desse assunto?

Primeiro, estamos em agosto.

Segundo, estava eu, cá com meus botões –sempre eles – a confabular e, a comparação com o comportamento da(s) esquerda(s) me pareceu inevitável.

Jânio, em sua “loucura”, achava que ganharia mais poder com seu retorno à presidência, carregado pelo povo. Era um lunático, em todos os sentidos do termo, proibiu o biquíni, a briga de galo, defendia a soberania brasileira no petróleo. Passeava por muitos mundos ao mesmo tempo.

Assim que o golpe iniciou a ser deflagrado, tivemos movimentos e promessas de ações em defesa da democracia e do governo Dilma. Com o passar do tempo essas promessas e atos foram perdendo força, dando a impressão de uma desistência da luta.

Teriam a(s) esquerda(s) as mesmas intenções de Jânio?

Seria o “retorno nos braços do povo” o motivo para o recuo?

Se for essa a intenção, creio que repetirão o “Homem da Vassoura”.

Não que Dilma careça de militância e de gente disposta a levá-la nos braços ao Palácio da Alvorada. Mais pela inaptidão do brasileiro para se movimentar em direção à luta.

Brasileiro que se preze é messiânico. Espera sempre alguém que faça o serviço por ele. Que um anjo dos céus venha em seu socorro e resolva seus problemas.

Hoje, as “forças ocultas”, que derrubaram Jânio, não são mais ocultas. São bastante claras em nomes e intenções.

Mas o povo continua o mesmo!

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Da Folha:

Presidente do PT descarta proposta de Dilma sobre novas eleições

[Esse aí o título original da matéria na Folha…

Prefiro outro, proposto pelo site Debate Progressista:

Presidente do PT demonstra não estar animado em defender o mandato de Dilma Rousseff

Prefiro também, em vez da original, a foto que acompanha o título “alternativo”: a imagem da direita.

Direita?

Opa!]

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, descartou nesta quarta-feira (4) a proposta de realização de plebiscito sobre antecipação de novas eleições. A ideia é defendida pela presidente afastada, Dilma Rousseff.

Segundo Falcão, a proposta é inviável uma vez que todo o processo para a convocação de novas eleições consumiria dois anos, coincidindo com 2018. Falcão disse ainda que discorda politicamente da iniciativa, já que a presidente estaria abrindo mão de seu próprio mandato. Ao falar sobre a hipótese de os senadores votarem contra o impeachment diante da promessa de novas eleições, Falcão disse não querer “artifícios para tentar enganar quem não vai ser enganado”.

Falcão anunciou ainda a decisão do partido de lançar um memorial em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caderno reunirá todas os argumentos da assessoria jurídica do instituto Lula.

Após reunião da cúpula do PT, Falcão afirmou que o partido disponibilizará um estúdio para que Lula grave mensagens de apoio aos candidatos nesta eleição municipal.

Ele explicou, porém, que a Executiva do partido não fez qualquer manifestação formal contra a aprovação do pedido de impeachment pela comissão especial do Senado porque o resultado “já era previsível”.

Para Falcão, Dilma deverá sinalizar com mudanças na política econômica e recomposição do seu governo se quiser conquistar votos contra o impeachment no Senado Federal.

A constatação de Falcão acontece depois de Dilma responsabilizar o partido por eventuais irregularidades na sua campanha presidencial e dizer que a sigla precisa fazer uma reavaliação.

Presidente do PT do Rio, Washington Quaquá disse em resposta que Dilma também deveria rever medidas, como sua política econômica. Segundo Quaquá, Dilma contrariou sua base partidária e “não ajudou em nada” a sigla.

Sobre a possibilidade de derrota do pedido de impeachment, Quaquá afirmou que só acontecerá “se os senadores ficarem honestos”.

“Não vejo nenhum viabilidade para esse tipo de proposta”, disse Falcão, após descrever o rito necessário para novas eleições.

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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como “uma esquerdista que sabe fazer conta”. Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.

Redação

5 Comentários

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  1. Não há em um horizonte de 20

    Não há em um horizonte de 20 anos, nenhuma força a esquerda que tenha voto e estrutura para derrotar essa onda neoliberal. Somente o Pt e Lula em frangalhos. Digo Lula para o executivo, mas tenho minhas duvidas se no Congresso, há condições para uma reversão de tendência neoliberal-conservadora-corrupta-venal. 

    Essa estratégia do presidente do PT é ingenua, pois parte do pressuposto que Lula no executivo poderia negociar um novo pacto. Não há condições!!! Teria que vender as causas agora para mais atores, o judiciário, o congresso, tcu, os militares. Logo que seria o perdedor desse quadro terrível, a população pobre e os trabalhadores. 

    Em hipotético governo do PT, após esses acordos, a classe média sairia as ruas exigindo mais educação e saúde e emprego. Tudo retornaria ao inicio. Mais crise, mais crise… 

    A unica solução viável seria a constituição de um Congresso, majoramente progressista nacionalista, para controlar o judiciário e os demais setores junto com executivo. No entanto, isso não será possível, pois os eleitores no Brasil tem o habito de se preocupara com o executivo e negligenciar  o legislativo. 

     

  2. Fora Temer e Volta Querida!

    Fora Temer e Volta Querida!

    É certo que não será pela via da basófia, do deboche que se construirá uma alternativa concreta de esquerda ao caos instalado. Desse modo, o post só tenta (de mal gosto) reproduzir o esporte nacional preferido de nossas elites, rindo de nós mesmos, risos de hienas, prontas para cair em cima dos despojos de quem perdeu a luta que tentou lutar da forma como julgou a mais justa. 

    Rui Falcão tem enormes defeitos e fragilidades e é justamente por esses e essas que está presidente do PT e não por suas virtudes. Mas, é bom que se diga, tem conduzido o partido nestes momentos de enormes dificuldades, em que muitos preferem ou se afastar ou fazer a crítica fácil. Permaneceu na luta, é um fato. Ao que parece, não tem maiores relações com Lula ou Dilma. 

    Mas, nessa opinião manifestada, em meio a sua aparente frieza de jogador de poquer, exprime o desgosto de ampla militância, petista ou não, mas engajada no Fora Temer e Volta Querida, com proposta que joga no lixo 54 milhões de votos e a vitória eleitoral de 26 de outubro de 2014. Vitória, é bom que se diga, conquistada por essa mesma militância que está nas ruas nesses dias, ao custo de tantos embates pessoais e dificuldades mesmas de até fazer campanha pela falta de material para tal. 

    Ao que parece, o autor desse post não tem frequentado as ruas desse Brasil (com s) junto com os milhares que exigem respeito à democracia, respeito às regras eleitorais, respeito ao seu voto, respeito a sua cidadania e entendem que convocar novas eleições ou propor plebiscito para a discussão desse tema é dar ao golpe, aos golpistas e aos golpistas-traidores a legitimidade que ele e eles nunca alcançaram  e nunca alcançarão. 

    Fora Temer e Volta Querida!

  3. Esse Rui Falcão é uma

    Esse Rui Falcão é uma tragédia que se soma às outras. Creio que a esquerda está perdida, pois não sabe lidar com esse tipo de golpe tão inusitado. De minha parte, fazer guerra judicial é fortalecer o judiciário, que deve ser ineditamente colocado no seu lugar, e não ser fortalecido. Cada um parece atirar para um lado; o PT deve perder a guerra midiática (espero estar enganada), é o que veremos nas eleições municipais. O esquema montado para manter tudo como antes é muito forte e o silêncio da mídia quanto aos corruptos tradicionais é absolutamente esclarecedor. Tudo indica que serão bem sucedidos e o país vai se ferrar por um bom tempo. Mas para uma sociedade de frouxos, é só o que resta mesmo.

  4. Houve edição da entrevista, e nela há coisas certas e erradas

     

    Romulus,

    Não sou economista, mas venho me apegado bastante ao desenvolvimento da nossa economia para explicar muito do que nos acontece. Agora a nossa realidade é muito maior do que a nossa capacidade de alcança-la e compreendê-la e assim nós vamos quase sempre para o caminho do desespero.

    Esta é a posição em que me encontro e acho também que essa é a sua. No seu desespero, parece-me que você abraçou a tese das eleições gerais já, ou abraçou só a eleição para presidente. Não sei se você a abraçou, mas se abraçou sei que foi por desespero, pois só assim uma pessoa inteligente como você abraçaria essa tese.

    Esse preâmbulo é para justificar o comentário que eu enviei para junto do post “Após Dilma criticar PT, Falcão diz que nenhum senador vai ser enganado com plebiscito” de quinta-feira, 04/08/2016 às 18:29, aqui no blog de Luis Nassif e com texto do Jornal GGN, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/apos-dilma-criticar-pt-falcao-diz-que-nenhum-senador-vai-ser-enganado-com-plebiscito/

    E no comentário que eu enviei quinta-feira, 04/08/2016 às 20:00, para o Jornal GGN, eu disse o seguinte:

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    “JornalGGN,

    Não me sinto à vontade para escrever para você esse ser inanimado que não pensa, mas não vejo alternativa.

    O Rui Falcão andava sumido, mas apareceu com garbo. E disse uma verdade. É de uma idiotice sem tamanho a bandeira do plebiscito. E não é só idiotice por ser inviável, mas pesa ainda contra a idéia o fato de que talvez seja mais golpe do que o impeachment, afinal, o impeachment do presidente está previsto, se bem que seja verdade que ele está previsto para culpados que podem por motivos políticos ser absolvidos. Agora impeachment de inocente é uma afronta a Constituição Federal.   [Por   idiotice eu não me referia a propostas de pessoas em desespero]

    Quanto a sinalização de mudança na política econômica da presidenta Dilma Rousseff, eu considero que Rui Falcão está equivocado. Mais de dois terços do Senado Federal querem que a política econômica seja de certo modo ainda mais apertada e evidentemente este aperto deve recair sobre a classe trabalhadora. E fazer o que não pode ser feito e que seria afrouxar a política econômica é um crime contra o Brasil. A única alternativa para o Brasil no atual momento é recuperar [economicamente] via o mercado externo. E para isso a política econômica da presidenta Dilma Rousseff no segundo mandato era correta.

    A política econômica da presidenta Dilma Rousseff era a correta dada a realidade do Brasil. Só que nem a política que ela estava adotando poderá ter continuidade, pois, dado que ela não tem o apoio nem de um terço dos senadores, a presidenta Dilma Rousseff estaria enganando se prometesse mudar a política econômica, uma vez que ela precisa de aprovação da maioria dos senadores para colocar outra pessoa no Banco Central.

    Agora em relação à leve tendência a deixar a presidenta Dilma Rousseff de lado manifestada pelo presidente do PT, não se pode esquecer que a sede do PT nacional é em São Paulo e é também paulista a grande frente a favor do impeachment. Ou como eu gosto de dizer, o impeachment tem o apoio da elite econômico-financeira de São Paulo. E diante dessa realidade, mesmo considerando que ele não é da elite econômico-financeira de São Paulo, ele não deixa de ser da elite paulista. Assim parece-me que o que ocorreu foi que o instinto de sobrevivência de Rui Falcão pesou mais forte.”

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    Então Rui Falcão está certo em censurar a proposta de plebiscito para aprovar eleição para presidente. Como eu disse trata de mais golpe do que o impeachment. O plebiscito tem que ser convocado. Convocado tem que ter um propósito específico e único. Se a proposta do objetivo de se ter eleições para presidente a ser alcançado for aprovada ela se submeterá ao trâmite legal que no caso seria de uma emenda constitucional. Se tudo corresse bem era provável que haveria necessidade de prorrogar a eleição para presidente. Um disparate injustificável para alguém que tivesse a mínima percepção da realidade e que caso tal disparate contasse com o seu apoio a única explicação possível para esse seu posicionamento seria o desespero.

    O erro ai foi o afastamento do PT dos embates políticos nos últimos tempos. E fica a crítica ao PT, pois o partido deveria estar perto de quem está assessorando a Dilma Rousseff. Se os dois estivessem mais próximos a presidenta Dilma Rousseff não teria apoiado a proposta do plebiscito para se ter eleição direta para presidente. Ela deu esta expectativa porque estava sem esperança.

    Assim como ele acertou em critica a proposta de plebiscito, Rui Falcão manifestou equivocadamente ao falar em mudança na política econômica. Sobre isso eu deixo o link para dois posts. Primeiro deixo o link para o post “Qual será o modelo de crescimento da indústria?, por Antônio Diegues” segunda-feira, 01/08/2016 às 19:28, aqui no blog de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/qual-sera-o-modelo-de-crescimento-da-industria-por-antonio-diegues

    Trata de post com a reprodução do artigo “Qual será o modelo de crescimento da indústria?” publicado no jornal Valor Econômico e de autoria do professor Dr Antônio Carlos Diegues. A meu ver, embora tenha intitulado com um nome um tanto inadequado para qualificar a política industrial da presidenta Dilma Rousseff, que ele chamou de “Industrialismo Assistencialista”, professor Dr Antônio Carlos Diegues traz dois parágrafos bem elogiosos à política econômica do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff. Há um comentário meu enviado terça-feira, 02/08/2016 às 00:01, em que eu procuro dar o destaque a essa parte do artigo “Qual será o modelo de crescimento da indústria?”.

    E o segundo post é “Recessão econômica é consequência de uma falha de diagnóstico” de quinta-feira, 04/08/2016 às 14:55, aqui no blog de Luis Nassif e transcrevendo entrevista de Felipe Rezende a Patrícia Fachin e publicado no site do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, com o título “Recessão econômica é consequência de uma falha de diagnóstico”. O endereço do post “Recessão econômica é consequência de uma falha de diagnóstico” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/recessao-economica-e-consequencia-de-uma-falha-de-diagnostico

    Vale a pena dar uma olhada no comentário que eu enviei quinta-feira, 04/08/2016 às 20:57, para Patrícia Fachin e que eu intitulei “Não há nenhuma referência à FBCF no 3º trimestre de 2013”. Em meu comentário eu falo mais das omissões que a Patrícia Fachin deixou que o Felipe Rezende cometesse.

    Embora não seja economista, eu dou muita ênfase a economia. Não é só a economia, mas é mais a economia. Assim vale repetir aqui mais uma vez o que eu venho dizendo com a maior frequência nessa época de impeachment. Se o Brasil fosse um país espacialmente mais igual não teria havido impeachment. O impeachment é fruto da concentração de poder econômico em São Paulo. O que me leva a dizer isso também de outro modo, qual seja, se São Paulo tivesse se separado do Brasil há mais tempo não teria havido impeachment, pois o impeachment é uma vingança paulista contra o golpe de trinta que virou a Revolução de 30, e uma vingança pelo fracasso da insurreição de 32.

    E também digo, que se o Brasil fosse um país socialmente mais igual não teria havido impeachment, pois o impeachment é fruto da imensa desigualdade da representação no Brasil que favorece a direita. E isso também eu digo de outro modo, qual seja, se a presidenta Dilma Rousseff fosse de direita não teria havido impeachment.

    E por fim eu repito que se a economia não tivesse entrado em recessão não teria havido impeachment. A questão é saber se a recessão foi culpa da presidenta Dilma Rousseff. Mesmo que houvesse culpa, a culpa não subtrairia o caráter golpista do impeachment. De todo modo, a culpa da política econômica deveria levar as pessoas que como eu sempre defendeu a política econômica da presidenta Dilma Rousseff, a rever os conceitos. Então é o que existe de mais relevante é esse estudo exaustivo sobre a política econômica da presidenta Dilma Rousseff tanto no primeiro como no segundo governo para que as ideia que existem e existiam por trás das políticas aplicadas pudessem ser postas à prova.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 05/08/2016

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