Crise política de Dilma põe em xeque o presidencialismo de coalizão

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

A crise política protagonizada pelo atual governo é grave, avalia o cientista político Cláudio Couto. A reforma política tornou-se emergencial, mas para Sergio Praça é “cristalino” que nenhuma alteração eficiente vai prosperar nesse mandato. Assista ao debate

Jornal GGN – Dilma Rousseff (PT) está mergulhada em uma crise política cuja dimensão não chamava a atenção de analistas desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na Presidência. Em xeque, o presidencialismo de coalizão, mas não exatamente por esgotamento do modelo, e sim porque Dilma não tem demonstrado a “destreza” necessária para lidar com um arco de alianças muito maior do que FHC e Lula tiveram de formar para garantir governabilidade.

Ao mesmo tempo em que Dilma lança mão, neste segundo mandato, de articuladores políticos que não têm retornado com nada além de derrotas, a presidente também se tornou vítima da fragmentação dos partidos políticos de sua base. Pois quanto mais partidos, mais demandas, maior o esforço para manter a base unida em tempos, inclusive, difíceis para a economia nacional e, consequentemente, para as contas públicas. 

Nesse contexto, as denúncias de corrupção na Petrobras, as sucessivas derrotas no Congresso, a própria crise dos partidos políticos e o papel torto desempenhado pelos agentes do governo (quase paralítico) e pelas forças de oposição ao PT no Planalto (que endossam as teses de impeachment) contribuem para a construção de um cenário caótico. Esta é a avaliação dos cientistas políticos Cláudio Couto, da FGV, e Sérgio Praça, da UFABC, que participaram de um bate-papo sobre política na sede do Jornal GGN, na semana passada. 

Na visão de Couto, para apimentar o drama, o PT está agarrado a um “ensimesmamento” fadado ao fracasso. Ao mesmo tempo, o maior representante da oposição, o PSDB, tem denotado sua veia “udenista”, igualmente distante da realidade de um Brasil democrático e faminto por uma repaginação do atual sistema. Soluções com uma terceira via que destoe dessa polarização entre PT e PSDB? Não existe desde a última eleição, com a derrota de Marina Silva (PSB). A reforma política? Com o PMDB ocupando pontos estratégicos no Congresso, dificilmente vai prosperar, diz Praça. 

Os dois cientistas divergem em apenas um ponto: o impeachment de Dilma. Quem seria beneficiado com a eventual queda da presidente? Assista, abaixo, a entrevista na íntegra – ou acompanhe os principais trechos, a seguir.

https://www.youtube.com/watch?v=tg0vunP5YCE&feature=youtu.be width:700 height:394]

Luis Nassif: Qual a visão de vocês do quadro político atual e do acirramento dessa polarização política?

Claudio Couto: “A gente vive novamente uma situação de crise. Não uma crise estrutural, de democracia, mas uma crise de governo muito séria, como nós não víamos há um bom tempo. Eu esperava que o segundo governo Dilma seria igual ao segundo governo Fernando Henrique. Ou seja: ela consegue se reeleger, mas depois tem muita dificuldade para conduzir ações do governo diante do enfraquecimento de suas bases fundamentais. Acho que, na realidade, está sendo, nesse começo, pior do que foi o segundo governo Fernando Henrique do ponto de vista da estruturação política, da base de sustentação e da própria capacidade de decisão da presidente.

Se a gente olhar para os partidos principais, há dois pólos que se comportam de maneira problemática na condução desse processo de crise. Da parte do PT, há um ensimesmamento. O PT é incapaz de olhar para qualquer coisa que não seja seu umbigo, de fazer uma autocrítica, de compreender os limites do que é razoável ou não fazer. Não conseguem, muitas vezes dar uma sinalização à sociedade de que o partido reconhece seus erros. E de outro lado, no principal partido de oposição, que é o PSDB, há uma orientação udenista. Parece que temos um arquétipo na sociedade brasileira que é o espaço UDN. E esse espaço acaba sendo ocupado por alguém – hoje, pelo PSDB – e no momento de crise, a gente sabe como age a UDN.”

Nassif: Estamos numa fase de transição política, com crise dos partidos, com a questão da pulverização de poder. Esse vácuo pode levar a quê? Porque em outros momentos, quando se tinha esse vácuo, tínhamos outras lideranças que estavam se consolidando, como o Collor. Mas hoje, a que esse vácuo político pode conduzir?

Sergio Praça: “A principal consequência que a gente vai ver desse vácuo partidário deve ser, nos próximos meses ou ano, a fundação de dois novos partidos, um comandado pelo Cid Gomes (Pros), que é ministro da Educação, e outro pelo Gilberto Kassab (PSD), que vai ser uma ressurreição do Partido Liberal (PL). Isso demonstra uma crise do ponto de vista política, mas também do ponto de vista acadêmico, da explicação do funcionamento do sistema político brasileiro. Desde 1994, do governo FHC até o governo Lula, a gente tem um conhecimento bastante sedimentado a respeito dos partidos, que é: bem, as coalizões são majoritárias, funcionam com a liberação de emendas orçamentárias, cargos, ministérios, etc. Mais ou menos, assim. Esse entendimento está em crise, porque minimizou e negligenciou o papel da liderança política. É muito diferente você ter a Dilma comandando uma coalizão ou o Lula. A mesma coisa com Mercadante e José Dirceu. Esse vácuo, no sistema partidário-político, tem que renovar também o entendimento acadêmico sobre como funciona o Brasil.”

Nassif: O problema é o esgotamento do presidencialismo de coalizão ou a maneira como este governo trabalha esse modelo?

Praça: “É a maneira como este governo trabalha. Acho que isso pode trazer implicações sérias para como este modelo vai funcionar daqui em diante. A gente teve a aprovação da PEC do orçamento impositivo para emendas parlamentares. Ela não pode ser vetada por Dilma, nem parcialmente nem totalmente, então teremos uma mudança enorme.”

Couto: “Eu concordo com o Sergio (Praça). Acho que o fator liderança foi negligenciado. Como tivemos lideranças políticas anteriores à Dilma que sabiam se relacionar com o Congresso, eram bem assessorados, isso fazia com que o sistema de presidencialismo de coalizão operasse sem solavancos, apesar de operar em um custo muito alto. Agora, quando o condutor é ruim, ele quebra o carro. É o que acontece agora. Temos uma presidente sem capacidade de negociação política, sem capacidade de enxergar o mundo politicamente. Eu diria que ela é militante, não política. E assessorada por políticos voluntaristas, atrapalhados, como é o caso de Mercadante. Isso piora as coisas.

A esse problema de falta de liderança se soma outro fator. Não é que o presidencialismo de coalizão está esgotado, mas o aumento do seu sustento foi crescendo ao longo do tempo.  A razão para isso tem a ver com a fragmentação partidária. Quando FHC governava, ele conseguia fazer uma coalizão com cinco partidos. Quando Lula passou a governar, ele passou a fazer uma coalizão com oito, nove partidos. Dividiu-se o sistema partidário em mais partidos menores, sem os quais você não chega na maioria. Hoje nós temos mais partidos ainda menores, e os médios cresceram. E aí, isso vai aumentando o custo. É uma conjunção de dois fatores problemáticos. Uma estrutural, que é a multiplicação de números de partidos. E, de outro lado, uma tremenda imperícia na gestão da coalizão.”

Nassif: Nesse cenário, a reforma política tem alguma viabilidade?

Praça: “Eu vi a notícia de que o PMDB deu ao DEM o comando da Comissão Especial da reforma política (que vai analisar a PEC 352). Está cristalino que nenhuma reforma política será seriamente considerada. Acho que haverá demanda, clamor por reforma política, como há desde sempre. As manifestações de 2013 trouxeram isso de volta à agenda política. Mas acho provável que nada aconteça.”

Leia mais: Eduardo Cunha e a PEC Vacarezza: uma demonstração das manobras a caminho

Couto: “Existe também uma ilusão de que há uma mãe de todas as reformas que resolverá tudo de uma vez. Não necessariamente é a melhor saída. Acho que a gente tem que identificar problemas pontuais e ir fazendo as correções. Não precisa ser tudo ao mesmo tempo. O problema é que algumas reformas políticas, ao meu ver, salutares, que foram feitas nos últimos tempos, acabaram sendo desfeitas. Notadamente, a cláusula de desempenho dos partidos – que faria que os partidos que não tivessem 5% dos votos ficassem sem representação na Câmara Federal. Isso foi despeito pelo Judiciário.”

Praça: “Foi aprovado para entrar em vigor em 2006 e não entrou em vigor.”

Couto: “Havia uma série de conversas entre partidos [que seriam obrigados a pensar numa fusão, por exemplo] e o Judiciário veio e fez a contrarreforma. Era uma coisa que ajudaria a reduzir o custo do grande número de partidos.”

Os cientistas políticos Cláudio Couto (à esquerda) e Sergio Praça divergem sobre a hipótese de impeachment. “Por enquanto, o crime de Dilma é ser incompetente, mas isso não é bem um crime”, disparou Praça 

Nassif: Nesse vácuo, pegando essas tentativas de impeachment… Vocês acham que isso tem espaço para crescer, tendo em vista todas as implicações com a economia?

Praça: “Eu acho que isso é um enorme tiro no pé do PSDB. Desde que acabaram as eleições e Dilma ganhou – ganhou por pouco, mas não há nenhuma evidência séria de fraude eleitoral – o PSDB encampou essa ideia e eu penso que estão errando feio. Você só pode fazer impeachment quando a presidente comete um crime. Por enquanto, o crime dela [Dilma] é ser incompetente, mas isso não é bem um crime. Fazer um mau governo, que vai implicar em um ajuste fiscal gigantesco, nesse sentido é preocupante. Mas não há motivo real e sério para impeachment.”

Nassif: Há quem interprete isso como um golpe também. Mas tem algum espaço para uma aventura dessa crescer?

Couto: “Honestamente, eu acho que tem. Lamentavelmente, eu diria. Não existe nenhum fato objetivo que justifique, do ponto de vista político e jurídico, um pedido de impeachment. Mas claro que você sempre acha um parecerista que, mesmo que renomado, faz um parecer como pede o cliente ou de acordo com a conveniência.”

Nassif: Nós publicamos uma entrevista daquele mesmo advogado [Ives Gandra da Silva Martins], em dezembro, falando justamente o contrário [do que ele afirmou no parecer a favor do impeachment de Dilma por tese de culpa]…

Couto: “Então é o parecer contra ou a favor, como eu dizia, tudo depende do que o cliente deseja. Você, claro, sempre vai encontrar uma justificativa. Realmente, a presidente é muito incompetente politicamente, mas isso não justifica impeachment. A sua falta de habilidade, falta de destreza com o Congresso, as atrapalhadas dos assessores, os desgastes acumulados e as denúncias que vão surgindo todos os dias na Petrobras vão criando um clima negativo.”

Leia mais: Como a contratação de um parecer fez Ives Gandra mudar de ideia sobre impeachment

Nassif: No caso da Lava Jato… Depois do Carnaval, o procurador-geral da República vai fazer as denúncias e você vai ter uma divulgação maior dos inquéritos. A informação que temos é que vai pegar muita gente da oposição e da composição montada pelo Eduardo Cunha (PMDB). Qual a resultando disso? Porque, de um lado, tira o foco do governo e, de outro, pega a oposição, pega tudo. O que sobra?

Couto: “Boa pergunta. É difícil fazer uma assertiva sem ver os nomes e sem saber das reações que os próprios políticos terão a essa revelação. De um lado, claro que aliviar a barra do governo e criar problemas para a oposição, coloca a oposição na defensiva e empata o jogo que o governo vem perdendo de goleada. Ao empatar, esfria a crise. Mas em outro cenário possível, há a possibilidade de desorganização mais generalização do sistema político. Afinal, se cria clima de pânico com possíveis processos. Você gera desorganização ainda maior do que vemos hoje.”

Cíntia Alves: Qual será o cenário se o processo do impeachment de fato for iniciado? Quem sairia beneficiado? Porque, por exemplo, o senador Roberto Requião (PMDB) disse ao GGN que o PSDB seria beneficiado. Qual a avaliação de vocês?

Couto: “Eu acho que se o impeachment prosperar, primeiro a gente vai ver uma paralisia total do governo. Mas do ponto de vista da disputa política, partidária e eleitoral, a rigor, quem ganha é a oposição. Deve ser o PSDB pelo simples fato que não existe hoje outra alternativa oposicionista articulada capaz de entrar no jogo. Se tivesse essa alternativa, até poderia acontecer de o PSDB obrar pelo impeachment e acabar jogando o ganho da vitória no colo de outro. A questão é que esse outro não apareceu. A terceira via que parecia se formar na última eleição com Eduardo Campos (PSB), depois Marina Silva (PSB), acabou definhando ao longo do processo eleitoral. Eu vejo com muita pouca probabilidade essa terceira via voltando. É possível que um grande beneficiário disso [impeachment], se realmente acontecer, seja o PMDB. Porque afinal de contas, se Dilma sofrer o processo, o PMDB ganha a presidência da República. Se o vice-presidente Michel Temer não puder assumir, quem entra é o presidente da Câmara (Eduardo Cunha), que também é do PMDB. Se ele não pode assumir, quem entra é o presidente do Senado, que é do PMDB.”

Leia mais: Requião: Esqueçam do impeachment, que Cunha não vai facilitar para o PSDB

Praça: “Eu acho um cenário altamente improvável [o impeachment], mas imaginando que seja possível, que tenha impeachment e convoquem novas eleições… Nem sei se isso juridicamente tem base…”

Leia mais: Entenda como funciona o processo do impeachment

Couto: “Não existe previsão constitucional que diz que impeachment por crime de responsabilidade, sendo interrompido o mandato antes da metade, há nova eleição. Por crime eleitoral, sim. Tanto que já vimos caso no Maranhão, que a reintegração de posse levou Roseane Sarney ao governo. Embora essa situação tenha sido muito criticada, porque você entrega a vitória para o derrotado.”

Praça: “Mas concordo com o Cláudio [Couto. Se convocada novas eleições, está claro que PSDB ganharia. Marina Silva é completamente irrelevante hoje. Mas mesmo que PSDB assuma a presidência, ainda assim surgiria o PMDB com força. E os dois podem governar aliados. Não seria nada inédito.”

Couto: “Aliás, nada que o PMDB participe como sócio é inédito.”

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

25 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. exagero e fogo amigo blogueiros que repetem o pig

    VEJO UM exagero dos blogueiros…são iguais ao PIG criam coas aonde não tem e alimentam o pesamento da oposição que ficam se sentindo por cima da carne seca. Isto porque são Lulistas e deviam apresentar soluções em vez de ficar em cima do picadeiro criticando… fogo amigo

    1. Mau amigo, o Brasil está em

      Mau amigo, o Brasil está em desgraça. Não é questão de situaçao ou oposição. A classe política como um todo, está levando o país ao abismo. Se começou com PSDB, está terminando com PT. Mas o fato é que o PT não se enxerga e culpa todo mundo, menos eles mesmos. Não precisamos mais de gente que é a favor deste ou daquele partido. Precisamos de brasileiros a favor do Brasil.

  2. Gente, por favor, esse

    Gente, por favor, esse governo é indefensável! Até o Lula já desistiu dela! O melhor que ela faria seria renunciar ao mandato!

  3. ESSE CIENTISTA POLÍTICO SOFRE

    ESSE CIENTISTA POLÍTICO SOFRE DE FORTE AMNÉSIA OU ALZHEIMER AO DIZER QUE ESSA É A PIOR DESDE FHC. ELE ESTAVA NO BRASIL NO TEMPO DO SUPOSTO MENSALÃO??????? ESSA É FICHINHA PERTO DO TAL JOGO DO MENSALÃO. ATÉ PORQUE O PAÍS JÁ ESTÁ TREINADO COM OUTRAS VÁRIAS TENTATIVAS ANTERIORES DE DERRUBAR OS GOVERNOS LULA E DILMA.

  4. Nada de novo

    Só superficialidades.

    Perdeu tempo com a entrevista Nassif, cadê idéias com capacidade de serem implementadas que façam alguma diferença.

    Os cientistas políticos brasileiros, aleijados da verdadeira fonte de poder, que é o dinheiro e seu controle efetivo, tornaram-se figuras meramente retóricas, que desfilam fofoquinhas com frases feitas de pouco efeito.

    De prático e útil não se aproveita nada da entrevista, infelizmente.

     

    1. Concordo.Que o Nassif me

      Concordo.

      Que o Nassif me perdoe, mas parece que eles estavam na Globonews. A conversa deles é ensaiada para não acrescentar nada e repetir obviedades, não importa a pergunta que se faça.

      É muito fácil dizer no meio de uma crise que fulano ou beltrano é incompetente. Mas quando essa mesma Presidente estava com quase 80% de popularidade qual era a explicação dos doutores?

      A campanha da oposição começa em 2012; se acirra em 2013; entra em 2014 disposta a tudo; ingressa em 2015 em claro tom golpista, aí é mole falar em incompetência.

      Eu estou falando desde 2012 quando já dava pra ver o mato crescer. Mas eles não dão uma palavra sobre os meios de comunicação na entrevista inteira.

      Os doutores quando falam em custos acham que o PMDB, “fiel da balança”, está negociando com quem, só com o governo? E vêm falar que “acham um erro” do PSDB apostar no golpismo? Que lindo! Esses cientistas políticos são tão bonzinhos, não? Depois dessa, Nassif, pode crer que os tucanos vão refletir seriamente. Acho até que os malucos vão pensar em fazer outra coisa no dia 15. Talvez ler um livro, sei lá…

      Palmas para o Manchetômetro, que mesmo tendo começado há pouco tempo, incorpora na análise uma dimensão que esses cientistas políticos aí vão demorar muito pra se dar conta.

  5. Obviamente que  quando

    Obviamente que  quando capilizeiro dilmista se juntou com FHCista para que Dilma chutasse Lula e fosse candidata, tinha certeza que fora o governo desgraçado que ela já tinha feito, faria pior e levaria FHC a ser o segundo melhor governo da história. Agora só há uma sa lvação  do Brasil: impichar  Dilma  de tal sorte que seja obrigado haver logo nova eleição para que  Lula seja candidato

  6. Que crise?? – diriam alguns participantes

    que tapam o sol com a peneira. Apesar de o artigo não trazer novidades (viva pra participantes q se manifestaram assim) serve com o chega pra lá aos oba-oba de muitos (os 70$ de Dilma em PE, enquanto eu anteonte ou ontem, falava com pessimismo sobre o caso Recife com repercussões em todo o estado, deitou o pau em cima de moi). Sobre impeachment, acho dificílimo (ainda que se repercutam – uso o verbo como se usava antes da linguagem plim-plim). Ainda é cedo, mesmo se aventando a hipótese (ora, sempre há essas hipóteses). Ó, gente de pouca fé, esperemos a metade do Mandato em diante.

  7. Nossa mãe!!!

    Caraca, o Mouro é brincalhão mesmo, joga um texto desses em plena quarta de cinza fazendo a festa da tucanada (ex. da Evanilda e FRANCISCA) que repercutem a fala de Mirian Leitão e Leilane Neubarth e de black-blocks (Marcio) defendendo o tal “apartidarismo” ao mostrarem-se indignados pois “o PT não se enxerga e culpa todo mundo, menos eles mesmos”.

    Lugar bom aqui… onde sei em primeira mão que Luís Inácio (O Mefhysto de Garanhuns) abandonou a Búlgara Escarlate pois seu governo tornou-se “indefensável”… será que serei o único entre os mais de 54 milhões de eleitores a defender ainda o e o governo da mandato da Dilma?

    Alvissaras!!!

  8. sinceramente, quase ri quando

    sinceramente, quase ri quando um deles lembrou tipo assim:

    até a academia não sabe analisar a política atualmente.

    algo parecido.

    depois o cara diz que só leu a manchete do valor.

    ouvi com intreresse a entrevista, mas acho que não

    saiu nada de muito importante daí, não.

    quase o mesmo que se lê no tal do pig.

     

  9. Ela é desenvolvimentista

    Dilma não é meramente uma incompetente politica, desastrada etc. Ela não quer contemporizar com Essa Politica ai. Mas não pode, né? Se sair da marca do jogo sujissimo da realpolitik à brasileira, pênalti nela !

  10. A grande crise vem do fato de

    A grande crise vem do fato de que o centrão fisiológico brasileiro tem a sua frente uma atrativa vitrine dos negócios e de ótimas fontes de renda que se mostram seguras e blindadas contra investidas da justiça, da polícia e principalmente da mídia. As fontes de renda do lado do bem, do pecadilho que não é pecado, do lado do governo que tem também realizações favoráveis ao povo e ao país, enfim, “do lado certo”, estas fontes de renda estão sendo perseguidas com unhas e dentes e passaram a ser de altíssimo risco. A mídia e a justiça oposicionistas estão blindando todo um lado do universo de malfeitos, estão fechando os olhos a todo um espectro de terríveis crimes contra os tesouros públicos. Isto está favorecendo grandes negócios muito mais seguros para os componentes do centrão fisiológico, que são pessoas mais humanas que as outras e mais sujeitas a errar. Para se ter uma ideia, os casos escabrosos de corrupção e estraçalhamento do patrimônio público feitos pelos tucanos e seus aliados em todo o país e em todos os tempos, nunca deram em nada, nunca mancharam a honra de quem ainda está vivo, se bem que quando morto o tucano perde automaticamente o direito à blindagem automática. Tudo isto está mais do que provado. Será que algum dia os negócios do lado tucano, mesmo que sejam feitos por componentes de outros partidos que se abriguem sob suas asas, estarão em risco de serem denunciados pela mídia e julgados e condenados pela nossa pequena e imberbe justiça? Muito difícil. Então, a tentação é muito grande. A tentação é enorme neste momento, e todo mundo que quer um negociozinho que faça enriquecer depressa e sem risco, tende a ir para o terreno da oposição que está demonsrando orgulhosamente (Cunha) que tem de fato garantida a completa impunidade. É essa é uma verdade que  não ha nnguém no mundo que possa dizer que não é isso mesmo.

  11. “…Da parte do PT, há um
    “…Da parte do PT, há um ensimesmamento. O PT é incapaz de olhar para qualquer coisa que não seja seu umbigo, de fazer uma autocrítica, de compreender os limites do que é razoável ou não fazer. Não conseguem, muitas vezes dar uma sinalização à sociedade de que o partido reconhece seus erros…”

    O passatempo predileto da blogosfera paulista é malhar a Dilma e eximir todos os demais da responsabilidade.

  12. Pseudo crise
    Assunto crise é mera falta de pauta

    De repente, “governo de coalizão” vira coisa boa, e governante que não adere vira autor de “crise”

    Se blogueiros não tomarem cuidado o velho cachimbo voltará a entortar a boca

  13. É impressionante como esses

    É impressionante como esses cientistas políticos, com menos obras reconhecidas que aparições na mídia, passam ao largo da importância da imprensa e da mídia em suas análises. Nenhuma palavra. Parecem até que evitam falar para “esnobar”, e não darem ” muita moral” para seus concorrentes diretos. Ou então, pior, não serem chamados para aparecerem novamente.

    Por isso que os economistas “de mercado” estão tomando conta do mercado de opinião, embora não saibam nada de teoria social e política: a economia já deu atenção há  tempos para a importânca da informaçao no comportamento dos mercados.

    No mercado político, ou seja na ciência política ainda estão no tempo do two-step flow of communication; ou mesmo “muito ‘aquém’ do jardim botânico”.

    É impressionante. Numa sociedade completamentee desvertebrada políticamente e com o discurso antipolítica crescente eles crendo que pode-se falar dos moviimentos de opinião e decisão somente à partir e de lideranças carismáticas e dos partidos políticos – com organicidade cadente sem jamais ter sido alta.

    1. Complementando:
      O Delfim diz

      Complementando:

      O Delfim diz quee os economistas não incorporam a variável crédito em seus modelos. Eu, modestamente, digo que os cientistas políticos estão longe de incorporar os meios de comunicação nos deles.

  14. Jêniais os dos istas da entrevista

    Pra começo de conversa #ImpitimanÉmeusZovos

    E Lula também seria Impixado, para um tucanos ser eleito?…

    Quem seria ele, Alckmin renunciaria e seria o candidato, Serra, Aécio?…

    Se Lula for candidato, ele é eleito com um pés nas costas. 

    Quem imagina que hoje tem quem consiga vence-lo – nas urnas -, precisa é de uma camisa de força.

     

     

  15. Não há 3ª VIA, meu

    Não há 3ª VIA, meu amiguinho… Vc tem de escolher entre 2 senhores: ou é a primeira via = TRABALHO, cada vez mais vilipendiado e desvalkorizad, frente à especulação vazia da segunda via = CAPITAL, que coloca a sua própria reprodução como prioridade em face de tudo mais: vida, natureza, valores, respeito, jusitça, ética ….

     

    De que lado alguém que se diz crítico, consciente e decente pode estar ?!?!

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  16. Está se repetindo no Brasil o

    Está se repetindo no Brasil o mesmo que já aconteceu antes, quando saiu o Juscelino, ‘que uma vez eleito, era preciso impedir de governar de qualquer forma’, e que apesar da torcida contra, fez BRASÍLIA, ganhou a COPA, viu nascer a BOSAS NOVA, e realmente (tentou) modernizar o BRASIL, e entrou o JÂNIO, com a sua ‘vassourinha’,.. E o resto é HISTÒRIA. 

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  17. Está se repetindo no Brasil o

    Está se repetindo no Brasil o mesmo que já aconteceu antes, quando saiu o Juscelino, ‘que uma vez eleito, era preciso impedir de governar de qualquer forma’, e que apesar da torcida contra, fez BRASÍLIA, ganhou a COPA, viu nascer a BOSAS NOVA, e realmente (tentou) modernizar o BRASIL, e entrou o JÂNIO, com a sua ‘vassourinha’,.. E o resto é HISTÒRIA. 

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador