O ajuste que leva a mais ajuste no rumo da depressão, por J. Carlos de Assis

 

O ajuste que leva a mais ajuste no rumo da depressão

J. Carlos de Assis

Os governos mentem ou omitem por necessidade política. Quando o Banco Central eleva em meio ponto percentual a taxa básica de juros, dizendo que é para combater a inflação, é pura falsidade. A elevação dos juros é um mecanismo preventivo de crise cambial em face do altíssimo nível do déficit em conta corrente de 2014, da ordem de US$ 86 bilhões. Como esse déficit em sua maior parte só pode ser coberto com empréstimos externos, o aumento dos juros funciona como um atrator de capitais especulativos para fechar o rombo futuro.

Todos os analistas do ramo sabem disso, mas o grande público é mantido deliberadamente mal informado para que o choque de realidade não resulte em pressões políticas inaceitáveis pelos ditos ortodoxos neoliberais. Como se sabe, a macroeconomia brasileira está apoiada no tripé superávit primário, taxa de juros elevada e câmbio flutuante, ou livre. O déficit em conta corrente é produto, em grande parte, do câmbio valorizado. Para combatê-lo de forma eficaz seria necessário desvalorizar administrativamente o câmbio. Isso viola o tripé.

O déficit em conta corrente poderia inspirar também medidas heterodoxas do tipo limitação de viagens externas, controle de importações, limitação do uso de cartões de crédito no exterior etc. Isso, obviamente, é anátema para os neoliberais, principalmente por desagradar a classe média. Assim, o caminho “ortodoxo” é aumentar a taxa de juros até o nível em que os aplicadores estrangeiros acham que o Brasil e suas empresas e bancos são um bom risco. Ninguém fica incomodado, exceto os mutuários de empréstimos, mas estes não estão à altura dos interesses dos banqueiros.

O problema com a elevação dos juros é que são um tiro no pé. Com a entrada de capitais especulativos a taxa de câmbio “livre” tende a valoriza-se ainda mais, concorrendo para mais aumento do déficit em conta corrente. Pode ajudar a combater a inflação (os preços externos ficam mais baratos), mas não o crescimento, e é um círculo vicioso crescente para o qual os  remédios anunciados por Joaquim Levy e Tombini não estão claros. Se os ajustes fiscais e a alta de juros fossem medidas temporárias para resolver um problema conjuntural, viabilizando uma saída consistente a longo prazo, tudo bem. Mas trata-se de uma espiral ampliada de ajustes, levando inexoravelmente a mais ajustes e finalmente à depressão.

Anotem: este ano, se a marcha da macroeconomia for a anunciada sem outra novidades no plano estrutural, acrescentaremos um alto peso a um ciclo econômico já recessivo e terminaremos o ano com uma contração do PIB de 2 a 3%. Não é o que desejo, mas talvez seja o necessário para que o Governo implemente uma efetiva estratégia de desenvolvimento a médio e longo prazo, menos dependente dos fluidos conjunturais da macroeconomia. A ideia de que ajuste fiscal trará o aumento do investimento privado é uma sandice. Ajuste só leva a mais ajuste.

J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

Redação

18 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. É o desajuste TOTAL

    Só vejo arrocho deste governo péssimo. Em comparação ao governo LULA, a Senhora Dilma, deixou uma inflação 20% maior aproximadamente. Sem falar em outras catástrofes que agora estamos pagando o preço.
    Investimento em Infraestrutura é praticamente pífio. Bagunça no setor elétrico, quase um desastre irremediável. Incentivo a setores industriais nenhum.
    Estes ajustes serão pura e simplesmente para financiar a gastança descontrolada do governo, aliás um bando de aloprados.
    Quem paga a conta? Nós
    Daqui alguns anos, alguém pedirá mais sacrifícios que a melhora será a longo prazo. E assim segue o baile. A gente só dançando.

    Reparem que TODAS as instituições no Brasil estão na inércia, sem comando nenhum. Não um indicador qualitativo e quantitativo, por menor que seja de gestão comprometida e séria. Há sim, movimentos polítcos de poder. NADA MAIS.
     

    1. Setor Elétrico

      Informações certamente úteis a você, dado o que disse sobre o setor elétrico. Repare a data, quem noticia e de onde a notícia parte (a fonte).

      21/08/2011 Fiesp levanta bandeira da revisão da tarifa de energia elétrica(Wilson Marini e Nelson Gonçalves / Rede APJ) Os brasileiros pagam uma das maiores tarifas de energia elétrica no mundo, apesar de o país ter um dos menores custos de produção. Partindo desse princípio, a indústria paulista buscou explicações para essa distorção. O resultado dos estudos aponta para os elevados custos de amortização dos investimentos do setor que, embora já pagos pelos consumidores, continuam sendo embutidos nas contas dos consumidores. Os reflexos são sentidos os pontos domiciliares, comerciais e industriais que consomem energia eléterica. Na indústria, interfere nos custos de produção e na competitividade no mundo cada vez mais globalizado.
      A forma de rever o modelo é promover novos leilões para que as mesmas companhias que hoje operam o setor energético, ou outras que venham a vencer as licitações, passem a cobrar preço justo pela energia fornecida ao consumidor. Embora o benefício seja possível somente a partir de 2014, quando começarão a vencer 65% dos atuais contratos de concessão das usinas hidrelétricas renovados nos anos 90, debate nacional sobre o assunto acaba de ser aberto em São Paulo pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
      Inicialmente, a entidade entrou no Tribunal de Contas da União (TCU) com representação para assegurar que o Ministério de Minas e Energia e a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promovam novos leilões de concessão, ao invés de simplesmente prorrogar os atuais contratos. O seu presidente, Paulo Skaf, expôs os argumentos nesse sentido em audiência pública conjunta das comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Na segunda-feira, ele defendeu a ideia na abertura do 12° Encontro Internacional de Energia, em São Paulo. O assunto transformou-se em bandeira da Fiesp.
      “A impressão que se tem é que havia algum tipo de entendimento beneficiando a poucos e prejudicando a todos os consumidores brasileiros”, disse Skaf na quinta-feira à Rede APJ em entrevista exclusiva no 15° andar do prédio em formato piramidal da Fiesp, na Avenida Paulista. Na ocasião, Skaf defendeu que, com os leilões, será possível baixar a conta de luz “de 15 a 20% para todo mundo, linearmente”.
      Segue a íntegra da entrevista:

      Rede APJ – Porque o sr. defende os leilões?
      Paulo Skaf – Uma conta que já foi paga por todos os consumidores brasileiros não pode continuar sendo paga. As usinas foram construídas na década de 60. Em 1993, receberam US$ 27 bilhões como compensação por prejuízos. Atualizado, ele valor hoje é de R$ 144 bilhões. Em 1995, como prêmio de consolação, ganharam prorrogação por mais 20 anos. Não têm nenhum direito a amortização nesse momento. No caso da transmissão e na distribuição, teriam sim alguns direitos em relação a investimentos feitos.

      Feito o manifesto, qual será o próximo passo?
      O próximo passo é contarmos com o envolvimento da sociedade. O Brasil produz a energia mais barata do mundo e cobra do consumidor o terceiro preço mais caro do mundo. Esse é um tema que interessa a todos. Todo mundo paga uma conta de luz, e paga caro. No entanto, poucos estão a par que vencerão as concessões e que o grande custo do preço da hidroeletricidade é a amortização. Fazendo-se leilões para novas concessões, haverá uma grande redução na tarifa. É uma oportunidade de baixar o preço da conta de luz de todo mundo. Sem falar que com isso estaremos cumprindo a lei. A rigor, não deveríamos nem estar discutindo isso, porque a lei determina que sejam feitos novos leilões. E a Constituição no seu artigo 37 determina que concessões públicas deverão ser feitas somente através de leilões públicos, com transparência, dando condições iguais a todos os interessados. Seja pela legislação em vigor, seja pelo princípio constitucional, não deveria haver nenhuma dúvida.

      Quais são os aliados da Fiesp nessa campanha?
      Todos os setores industriais são aliados, não só os eletrointensivos. Mas não só só os setores industriais. Todo mundo que paga uma conta de luz. Aliados nossos são todos os que ficam a par da história. Na medida que as pessoas ficam a par do que está acontecendo e do que poderá acontecer, passam a ser aliados e logicamente todos passam a defender o certo. E o certo é cumprir a lei. O certo é respeitar o consumidor.

      E os adversários da tese dos leilões, quais são?
      Os governos, seja por causa das estatais, seja pela arrecadação de impostos, a princípio esquecem de defender o que seria correto, o cumprimento da lei, e defendem o interesse das estatais e de meia dúzia de empresas e o seu interesse de cobrar mais impostos da sociedade. Alguns governos estaduais e a Eletrobras gostariam muito de prorrogar e deixar as coisas como estão. Mas quando se defende uma conta de energia a preço justo, isso beneficia também as prefeituras e os governos, porque eles também gastam luz. Os governos de um lado têm interesse nas estatais, e de outro são consumidores de energia também. Os hospitais têm interesse, os hotéis, as residências, as indústrias, todos os que pagam conta de luz. Qualquer um que tenha conhecimento disso não teria razão nenhuma de não defender os leilões, por ser o certo e o melhor para o consumidor. Os que defendem a prorrogação querem mudar a lei, mudar a regra do jogo para prorrogar de forma que prejudique todos os consumidores brasileiros.

      Esse assunto não aflorou na campanha eleitoral. Por quê?
      Por falta de conhecimento, de informação. Se não estivéssemos mexendo nesse assunto agora, não estaríamos discutindo. A sensação que eu tenho é que havia um acordão para prorrogar e aos mesmos preços. Me lembro de declarações do Mauro Arce (presidente da Cesp) de que seria muito difícil mexer. Havia mais um menos um tipo de entendimento para prorrogar e manter os preços ou fazer um descontinho e ainda as manchetes ficarem bonitas: olha, as concessões foram prorrogadas e conseguiu-se reduzir o preço.

      Qual seria o impacto na indústria paulista com tarifa mais justa de energia?
      Ontem (quarta-feira) eu estava com o presidente de uma empresa multinacional eletrointensiva do setor de alumínio e ele dizia que o preço da energia elétrica estava tão distorcido no Brasil que a empresa dele produz 70% do consumo e compra 30% e está inviável. Não há mais condições de manter investimentos no Brasil. Não há mais competitividade. Isso não é um problema da indústria, é um problema do Brasil. É a competitividade brasileira que está em jogo. Essa batalha não é só da indústria.

      Há tempo hábil de ser rever a questão até 2014/2015?
      Total. Os que defendem a prorrogação, os interessados diretos, as empresas que tem geração, transmissão, e que querem continuar, começaram com o argumento de que não havia mais tempo para fazer leilão. Faltam quatro anos. O argumento era tão fraco que rebatemos e ninguém falou mais nisso. Ou se fala a verdade, ou não se fala a verdade. O argumento foi tão usado, por que não está se falando mais? Porque quem estava falando, estava enganado. Assim como se fala que poderá prejudicar a qualidade do serviço. Ora, o que estamos tendo aí é problemas de falta de qualidade no serviço. Com os novos leilões e novas possibilidades e eventualmente novas empresas, só pode é melhorar, não prejudicar. Vieram também com argumento falso de que seria privatizar o sistema energético, isso não é verdade. Ninguém está falando em por em leilão companhias, mas pegar uma determinada usina, que foi construída, que o vencimento da concessão vai terminar e a lei determina que os bens voltem para a União e seja feito um novo leilão. E que a própria empresa concessionária poderá participar e ganhar, ou uma outra, aquela que der o menor preço e em melhores condições. Cesp, Cemig, Chesf e outras teriam todo o direito de entrar no leilão e com toda chance de ganhar um novo período de concessão, mas a preço que beneficie o consumidor.

      Como anda a saúde do setor energético?
      É supercompetitivo porque 80% da matriz é hidroeletricidade, é a forma mais barata possível de gerar energia. O pesado de uma hidrelétrica é o investimento, é preciso amortizar o investimento, mas depois disso… Imagine se nós agora fôssemos um grupo investidor, que contas faríamos? A usina já está pronta. Não precisa investimento. Uma hidrelétrica que tem 10 turbinas, você não vai colocar a décima primeira, não existe isso. Quem pega uma concessão, no minuto seguinte aquela água que está passando na turbina está virando faturamento. Não tem que investir nada, está pronta, tem que operar e manter. O que se quer é continuar comprando amortização que não vai existir.

      Economia será de R$ 30 bilhões por ano

      O custo de energia elétrica no Brasil engloba o valor da energia, o custo de operação, a remuneração do capital investido, os impostos e encargos setoriais e a amortização dos investimentos das empresas concessionárias.
      Atualmente, o preço médio da energia comercializada pelas usinas é de R$ 90,98 por megawatt-hora (MWh). No entanto, o custo médio de produção dessa energia é de apenas R$ 6,80 por MWh, segundo calcula a Fiesp.
      Nos leilões mais recentes de concessão (Santo Antônio, Jirau, Belo Monte e Teles Pires) o preço da energia gerada, descontada a amortização dos investimentos, é de R$ 20,69 por MWh.
      A Fiesp defende que a diferença embute altíssimos custos de amortização e que as usinas já tiveram seu investimento amortizado. Em alguns casos, estão na mão dos mesmos concessionários há mais de 50 anos. “O que está em jogo na discussão do vencimento das concessões do setor elétrico é a exclusão da amortização, já recuperada dos investimentos, no preço final da energia elétrica paga pelos consumidores”, diz estudo da entidade. Com preço justo de energia, a economia seria de R$ 30 bilhões por ano, segundo calcula e entidade.
      Além disso, os ativos, de acordo com a Constituição, são de propriedade do Estado Brasileiro, não podem mais ter a sua concessão renovada (pois já o foram em 1995), e devem ser devolvidos à União. Por lei, sua gestão só pode ser repassada a outros entes por meio de leilões de licitação.
      Com novos leilões, o preço da energia baixará para os valores justos, aposta a entidade. Um primeiro lote de concessões (82% das linhas de transmissão, 40% da distribuição e 112 usinas hidrelétricas, 28% da geração) terá suas concessões vencendo entre 2014 e 2015.

      Concessionários querem a prorrogação dos contratos

      Os atuais concessionários querem que a lei seja modificada e que os contratos sejam prorrogados. Representantes das entidades que reúnem as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica defendem a prorrogação dos atuais contratos de concessão. Eles reclamam de “insegurança jurídica” e apresentam pesquisas segundo as quais 75% da população a prova a qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica.
      Para o presidente da Fiesp, Paulo, Skaf, “há alguma coisa errada” no fato de o Brasil produzir a energia mais barata, que é a hidrelétrica, e ter uma das tarifas de energia mais caras do mundo. Para os concessionários, o fato se deve aos impostos e encargos. Segundo as entidades, para a maioria das usinas a remuneração projetada não foi alcançada e não há flexibilidade para baixar os preços das tarifas.
      A presidente da comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal, Lúcia Vânia (PSDB-GO), lamentou que o governo federal ainda não tenha definido o que pretende fazer ou ao menos sinalizado quais serão as suas diretrizes. Essa indefinição está “gerando angústia” entre os concessionários, segundo ela.   

       

  2. Não voto no PT nunca mais!

    A politica econômica da Dilma2 distribui recursos do estado para a elite de forma discarada e de maneira tripla: Selic alta, Swap cambial, e déficit corrente. Isso tudo para dar segurança ao valor contábil a empréstimos alavancados em dólar dos QE123 em paraísos fiscais que a elite fez. Esses valores chegam a U$400 bilhões, e por isso a tranfêrencia das riquezas do estado para ela exige o sacríficio do povo, com a classe média se entupindo de muamba e serviços de entretenimento americano e europeu até chegar a conta da crise de balança de pagamento. Daí quando a crise chegar, a classe média é liquidada pois não haverá mais sustentação do estado para alimentar o seu ópio. O golpe da elite estará pronto, com riqueza sendo transferida do estado para ela e a necessidade de liquidação de ativos do estado (privatização) sendo vendidos como solução para o que sobrar dela. O povão já terá sido aniquilado e o desemprego da Europa transferido para cá junto a sua deflação para controle da inflação. A riqueza terá sido tranferida do estado para a elite para dar sustentação ao preço dos seus ativos e a renda do trabalho será jogada para baixo junto com os direitos trabalhistas para recomeçar o ciclo de formação do capital de novo. Assim, a civilização brasileira apenas atravessará ciclos de concentração e centralização do capital para os únicos a quem interessa: os grandes capitalistas, que são cada vez mais adorados como semi-deuses a redor do globo. 

  3. recessão

    Se a Presidenta continuar dando bola para o PIG estamos no mato.

    A oposição (PIG) derrotado na eleição, reforçado por juizes periféricos e delatores “premiados”  continua a semear “baixo astral”. Os administradores (inclusive a presidenta) deputados senadores e todos os outros, acreditam. O povo, devido a insistência, e a redundância em todos e cada orgão do PIG, também passa a acreditar. Os  agentes econômicos privados desistem de investir e passam a fazer caixa para enfrentar o “tsunami”. A economia diminui a velocidade. O investidor estrangeiro desiste ou diminui os investimentos ninguém quer por dinheiro num pais a beira do buraco. O empresário nacional atrasa ou para as contratações e investimentos. O PIG agora cheio de razão vem com o “eu não te disse”. Neguinho começa falar na academia de ginásica(hoje!) que acha melhor mandar os filhos para viver fora do pais. Que aqui não tem jeito.

    è a bola de neve subindo a montanha, ou como disse aqui o sr João Saboia “o cachorro correndo atrás do rabo”.

  4. As medidas tomadas pelo

    As medidas tomadas pelo governo não são puramente econômicas.Elas refletem uma situação política de momento,onde o governo continua sendo bombardeado diariamente pela mídia porca deste país e,com isso,tendo de negociar apoio político com “preços” extremamente inflacionados.

    Os ajustes são,portanto,uma saída de curtíssimo prazo para que outras variáveis econômicas e políticas assentem-se em bases mais sólidas.

    A manutenção da taxa de juros em patamares elevados visa muito mais evitar a saída de capital estrangeiro do que propriamente atraí-los,isto porque,com a prometida inundação de Euros até 2016,com certeza o real deverá,assim como ocorreu com a inundação de dólares,sofrer uma apreciação em seu valor o que,em futuro bastante próximo poderá favorecer a saída de capitais com grandes lucros somente na conversão da moeda.

    É preciso sempre lembra que o atual governo tem como líder a presidenta Dilma que tem créditos mais do que suficientes para tomar as medidas que considerar mais adequadas e,se por acaso,em algum momento,houver necessidade de correção de rumo,com certeza isto será feito.

    O governo está fazendo o que é possível dentro da atual conjuntura política nacional e,sobretudo,da conjuntura econômica mundial.

  5. Enquanto isso, na Europa mais

    Enquanto isso, na Europa mais uma expansão monetária aos moldes do “quantitative easing”  norte americano.

    Como li no conversa afiada, “o problema da Colônia é que a Metrópole troca de chapéu sem avisar à Colônia”.

  6. É sempre bom ler os postos

    É sempre bom ler os postos didáticos do professor Assis. Tenho curiosidade em saber se ele tem alguma previsão sobre um possível “saco de bondades” para contrabalançar o de maldades do Levy.

    Sim porque todo mundo falou que a Dilma não tinha outra saída a não ser botar alguém “do mercado” na Fazenda. Então, essas medidas não podem causar supresa, certo? “O mercado” não haveria de “se acalmar” apenas pelos belos olhos do Levy. Ele teria que cumprir as espectativas.

    Até aí, morreu Neves, na minha opinião. A tal confiança do mercado foi restabelecida. Mas vem cá, para que a gente quer essa confiança? É para ter mais investimentos privados, pelo que sei. Mas segundo o Assis essas medidas, isoladas, não favorecem a isso. Então só podem vir acompanhadas das medidas que de fato induzem aos investimentos. O Nelson Barbosa não está lá para isso? Não é o contraponto ao Levy? Um desenvolvimentista? Então antes de chutar o pau da barraca, aguardo o segundo tempo do jogo

    1. Juliano, estamos trabalhando

      Juliano, estamos trabalhando na sugestão ao Governo de um saco de bondades, como você diz. Chama-se Projeto Transul. Vamos divulgá-lo brevemente, junto com um manifesto de defesa da Petrobras e da Engenharia Nacional. Precisaremos de suporte de gente como você.

      1. Aguardo com ansiedade o “saco

        Aguardo com ansiedade o “saco de bondades” de voces, que com certeza é um grupo competente e progressista, caro Assis. E desde já tem meu apoio, por mais modesto que seja

  7. Levyando a riqueza para os gringos

    A economista Ceci Juruá apresenta os seguintes dados:

    “Enfim, e para não me alongar em demasia, julgo prudente explicar que um tal posicionamento não decorre de uma ideologia xenófoba, mas de um real pragmatismo.   A desnacionalização de nossos ativos produtivos é o principal fator responsável pela crise atual do Balanço de Pagamento, vitimado por um déficit crescente nos últimos anos.  Apenas em 2014, a remessa de lucros e dividendos das multinacionais estrangeiras superaram R$ 80 bilhões, se somarmos o pagamento de juros ao capital estrangeiro esse montante supera largamente os R$ 100 bilhões anuais.” (gm) Ver mais aqui.

    Portanto, na linha do que Assis explica (“… Com a entrada de capitais especulativos a taxa de câmbio ‘livre’ tende a valoriza-se ainda mais, concorrendo para mais aumento do déficit em conta corrente…”), ou seja, além da medida levyniana ir na direção do aumento do déficit pelo caminho mostrado por Assis, há ainda o fato óbvio de que capital externo tem de ser remunerado, e já estamos pagando mais de R$ 100 bi/ano nessa conta. Juntando-se tudo, o que se vê é que, para estruturalmente se reduzir o déficit em conta-corrente, tem-se de reduzir o capital externo em nossa economia. Mas estamos fazendo exatamente o contrário. Os atos e fatos mostram que, ao menos em princípio, essa equipe econômica está atuando na contramão dos interesses nacionais.

    Li há muito tempo em um livro de economia (perdoe-me por não citar o autor, esqueci quem é ele; pesquisei, mas não consegui recuperar seu nome, embora tenha a impressão de seria Schumpeter) o seguinte: “a Terra se desenvolveu sem necessidade de nenhum capital de Marte”. Embora a Terra e o Brasil sejam muito diferentes um do outro do ponto de vista de recursos naturais, as dimensões brasileiras, a diversidade e quantidade dos recursos naturais do Brasil não o obriga nem a assentar sua economia em insumos externos e tampouco em capital externo.

    A título de comparação, tomemos os EUA, semelhante em vários aspectos ao Brasil, especialmente quando o desenvolvimento americano se iniciava. Qual capital externo teria promovido o desenvolvimento americano? Eu não sei de nenhum. Tampouco as multinacionais da época os “ajudaram”. Ao contrário, os americanos expulsaram o ingleses e foram em busca de mais e mais terras (onde estão todos os recursos) roubando-as de índios e mexicanos e comprando-a dos russos (o Alasca é o maior estado americano, maior do que os estados do Texas, Califórnia e Montana juntos, que são respectivamente, o segundo, terceiro e quarto mais extensos – ver mais aqui) e da França (Luisiana, cujo território original corresponde a 23% do atual território americano, ver aqui).

    Então se o propósito do aumento dos juros for o de atrair capital externo (de qualquer natureza), é ruim, pois contribui para o aumento do déficit em conta-corrente. Se a ideia for a de controlar a inflação submetendo a economia brasileira a concorrência internacional por meio de câmbio manipulado indiretamente e artificialmente através da taxa de juros, também é ruim: além dos malefícios já assinalados, mata, como está a matar, a indústria nacional e inibe as exportações, por tornar os produtos brasileiros mais caros no exterior, produzindo desemprego pelo fechamento de empresas e mais miséria.

    Obviamente, para combater a inflação, cabe ao governo promover o aumento da oferta (seletivamente) e não a estupidez de aumentar juro, que é, porém, muito mais fácil de ser feito (para que pensar se o povo aceita ser mais espoliado?). Para diminuir o déficit, tem de promover exportações e substituir importações. A poupança interna tem de ser estimulada. E há ainda as outras coisas igualmente óbvias de apoio à inovação, educação, saúde do trabalhador etc.

    Há que se ter esperança, porém está difícil.

    Dilma, hein? Quem diria…

     

     

  8. Mas

    Mas os bancos e os rentistas nacionais e estrangeiros, entre os quais os “especialistas”, os  grandes empresários e os donos da mídia ganharão mais, muito mais, a custa dos prejuízos da grande maioria. Mais de 90% da população. Além disso, a dívida pública continua aumentando, via SELIC, enquanto nós pagamos com nossa penúria os juros dos rentistas. É isso, não é Dilma? Governo novo, idéias novas. Antes tivesse sido Lula. 

  9. A coisa pode não está boa,
    A coisa pode não está boa, mas você e eu sabemos que se não fosse Dilma a coisa seria bilhões de vezes pior. Aécio, por exemplo, teria nomeado Mercadante como ministro da fazenda

  10. BRASIL COLÔNIA!

    COLÔNIA NÃO PODE CONSUMIR, PRODUZ PARA O CONSUMO ALHEIO!

     

    Aumentar juros, reduzir salários, aumentar impostos sobre a produção e consumo de bens, etc, numa economia como a nossa, que não consome nem 1/5 da europeia e americana, chega a ser uma aberração!

     

    Em toda essa complexidade global, o que não podemos perder de vista, é que vivemos uma crise mundial por falta de recursos materiais, de insumos, de matérias primas. Os países em desenvolvimento, especialmente os BRICS, estão consumindo muito mais, e falta produtos no mercado mundial, para mandar para a Europa e EUA. Ou seja, agora eles só têm três opções:

     

    1) Reduzir a renda para adequar seu consumo à nova realidade, que é o que tem sido feito; para num segundo momento, avançar na qualidade de vida a partir de novas tecnologias.

     

    2) Manter a renda no mesmo patamar, e enfrentar uma hiperinflação.

     

    3) Investir em propaganda nas suas COLÔNIAS, e em tecnocratas e parlamentares corruptos ou incompetentes. A mídia paga prepara o caminho, os tecnocratas apresentam o engodo, e os políticos aplicam medidas para reduzir o consumo, numa sociedade que já consome absurdamente menos que a europeia e americana; e será estudada daqui a 100 anos, como uma colônia da idade contemporânea. Tudo respaldado e documentado por brilhantes, elegantes, e especialíssimos doutores das bandas de Harvard. Imaginem agora quem poderia contestá-los…

     

    O Brasil não está em crise, sofre apenas pelas mesmas dificuldades de sempre, que são completamente diferentes da americana e europeia. E, é claro, como denunciado pelo Belluzzo (ver nos links relacionados), assim como a Argentina, estamos sofrendo sabotagem em nossa economia. O país está com falta de consumo, o contrário dos EUA e Europa, que chegam ao desperdício! Nosso trabalhador está ganhando muito pouco, insuficiente para manter a economia do país funcionando de forma satisfatória. É bem verdade, que nos últimos anos a renda foi elevada a duras penas, enfrentando um Congresso fisiológico e conservador, mas ainda está muito baixa. O povo comprou automóveis, casas, e apartamentos, e está endividado. Ou seja, devido à precariedade de sua renda, extremamente inferior à americana e europeia, não consegue mais consumir, e movimentar a economia, como deveria. A mídia paga quer sim, é fabricar uma crise inexistente, para justificar medidas do governo contra o consumo, e a favor dos grupos exportadores.

     

    O governo tem um papel fundamental, e basicamente duas opções:

     

    1) Pode reduzir ainda mais nossa renda e consumo interno, ajudando aos governos europeus e americanos acalmarem sua população, que se encontra inquieta, vendo a renda diminuir. Pois com os brasileiros consumindo menos, sobram mercadorias no Brasil, para serem mandadas pra lá a preço de banana. Aliás, é algo interessante essa transação!

     

    PRESTEM MUITA ATENÇÃO:

     

    Mandamos nossas melhores riquezas para o exterior, e ficamos em troca com um punhado de papel, que eles chamam de dólar. Num país que tem reservas em dólar, pra pagar todas as dívidas contraídas nessa moeda, e não tem necessidade de importar quase nada, isso chega a ser um crime contra a economia popular. Aliás, países como os EUA, que tem praticamente tudo o que precisam dentro do país, exportam menos de 5% de sua produção, normalmente coisas obsoletas, que já não vendem mais lá dentro. Por que será que os EUA fazem isso? Por que será que na Rússia, multinacional é proibida de exportar? Por que será que as nações soberanas e independentes cobram imposto sobre exportações (ver nos links relacionados)?

     

    2) A outra opção é elevar nossa renda e consumo interno, para que aos poucos, o poder aquisitivo brasileiro se equilibre com os a Europa e EUA!

     

    AH, MAS AÍ TEM INFLAÇÃO!

     

    Depende do que for feito. A maior parte do capital industrial do Brasil é multinacional, eles estão muito preocupados com o descontentamento do povo em seus países, e coniventes com seus governos em utilizar suas colônias, como o Brasil, para garantir a prosperidade pátria. Qualquer empresa deve ser muito bem vinda ao Brasil, mas desde que não queira nos usar como colônia. Ou seja, aproveitar-se da miséria do povo, pra ter como desviar nossas riquezas ao exterior.

     

    Isso é feito reduzindo a renda dentro do país, e se o governo não promove essa política da miséria, eles mesmos podem dar um jeito, simplesmente elevando seus preços, sem ter necessidade alguma, e sabotando a economia de todas as formas. Por isso querem arrocho salarial, aumento de juros, e de impostos sobre o consumo e a produção; para poder reduzir o mercado interno e exportar mais. Esse é o preço de não termos investido em educação durante a ditadura. Hoje sofremos pressões violentas, para reduzir nosso consumo, por conta de empresas estrangeiras exportadoras, e até de algumas brasileiras; que preferem vender no exterior e receber em dólar. Tudo isso porque não fomos capazes de criar nossas próprias empresas, e determinar suas prioridades. De qualquer forma, é preciso desmistificar esse trambique, e deixar muito claro que:

     

    NÃO EXISTE PRESSÃO INFLACIONÁRIA NO BRASIL POR EXCESSO DE CONSUMO!

     

    Como explica J. Carlos de Assis, o próprio aumento de juros, embora seja usada a desculpa de combater a inflação, no fundo é feito quando está saindo mais dólares do que entrando no país. Dessa forma, a procura pela moeda americana desvaloriza o real. Aumentando os juros, o país passa a atrair investimentos para cobrir o rombo; mas eles são apenas especulativos, aqueles que ficam a espera de oportunidades de bons lucros, e acabam vindo para cá, não para investir, mas sim para especular, ganhar sem produzir nada. Ou melhor, eles não ficam esperando os juros subirem, quem espera é o banana da história. Eles preparam as coisas, especulam. Atualmente o capital produtivo está associado ao especulativo, que no fundo nem pode ser considerado capital. Com isso, eles atrasam os investimentos produtivos, até que o governo eleve as taxas de juros, do jeito que eles querem. Ou seja somos reféns da especulação financeira internacional:

     

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/o-ajuste-que-leva-a-mais-ajuste-no-rumo-da-depressao-por-j-carlos-de-assis

     

    SE HOUVER INFLAÇÃO, ELA DEVE ESTAR LIGADA A VERDADEIRAS SABOTAGENS NA ECONOMIA!

     

    Como esse negócio de tabelar, congelar, proibir, etc, é algo meio radical, que pelas características do Brasil dificilmente tem bons resultados, a solução da Rússia de proibir exportações de multinacionais, talvez não seja a melhor saída. O ideal poderia ser instituir o

     

    IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO DE MULTINACIONAIS

     

    Porque devemos levar em conta, que o Brasil pode ter recursos estratégicos, que realmente justifiquem uma empresa se instalar aqui, e ainda poder exportar de volta para seu país e outros lugares. Só que devemos analisar também os interesses do povo, a diferença salarial existente entre seus funcionários aqui no país, e os funcionários de seus concorrentes onde os produtos serão vendidos; cobrando um imposto que compense essa diferença. O que fazemos é o contrário, e assim como isentamos a especulação financeira e imobiliária, a

     

    EXPORTAÇÃO DE MULTINACIONAL É COMPLETAMENTE ISENTA DE IMPOSTOS NO BRASIL!

     

    E quem acaba pagando o imposto são os bananas! Tem automóvel produzido aqui, que o imposto é tão alto, que chega a custar mais que o dobro do que é vendido nos EUA, mesmo sendo produzido no Brasil e exportado pra lá. Ou seja, o imposto que não é cobrado deles, é cobrado da gente. Afinal, alguem precisa sustentar o Estado…

     

    AH, MAS SE DIMINUIR A EXPORTAÇÃO FALTA EMPREGOS!

     

    Depende! E é por isso que as coisas não podem acontecer da noite pro dia. Tem que ser um processo gradual, acompanhado com um aumento constante da renda e do consumo interno. Porque se o poder aquisitivo do nosso povo aumentar, nós mesmos teremos condições de consumir tudo o que hoje é exportado. E o que sobrar, se for exportado por multinacionais, deve sim pagar impostos, até por uma questão de ter vergonha na cara, e não ver esses produtos chegando às lojas no exterior, com um preço menor que o daqui, apesar de ser produzido no Brasil. Infelizmente, numa operação que nunca vimos antes, de desespero e apelação da mídia tão intensa; os conservadores se fortaleceram nas últimas eleições, e esse trabalho será ainda mais difícil.

     

    Como o aumento do salário mínimo, aposentadorias, e funcionalismo, são um poderoso meio de levação da renda, e não provocam inflação, desde que haja dinheiro em caixa para se pagar os aumentos, e recursos disponíveis para se emprestar com baixos juros para as empresas aumentarem a produção; o aumento de impostos é indispensável para garantir essa sobra de caixa ao governo; levando em conta, que agora nossa carga tributária ficou menor que a de muitos países, por causa das necessárias desonerações feitas pelo governo. O aumento da carga tributária deve ser feito nesses setores que são isentos, e estão prejudicando nossa economia, principalmente a especulação financeira e imobiliária; mas a exportação de multinacionais também deve ser vista com muito cuidado.

     

    ORA, MAS OS AMERICANOS NÃO TRIBUTAM EXPORTAÇÕES DE MULTINACIONAIS!

     

     

    Os EUA, que tem o maior mercado consumidor e o maior poder aquisitivo do mundo, jamais precisariam tributar exportações de multinacional. A Gerdau, por exemplo, é uma multinacional brasileira, que opera nos EUA. Alguém pode imaginar ela produzindo aço por lá, e exportando de volta pro Brasil com os altíssimos custos dos EUA? Mas garanto que no futuro, se isso ocorresse, eles tributariam, ou até mesmo seria proibido. Aliás, nos EUA é proibida a exportação de petróleo. Por que será? Vejam ao final nos “LINKS RELACIONADOS”.

     

    Da mesma forma, jamais imaginamos que os EUA estatizariam bancos. Por isso o Sr. Fernando Henrique Cardoso, o FHC, um dos maiores traidores (ou otários) que o Brasil já conheceu, deixou a ENGESA, nossa fábrica de blindados, ir à falência; mas não a estatizou. Já pensaram que vexame seria à doutrina neoliberal? Isso seria inadmissível. O que seus herois americanos pensariam da gente? É… Mas quando importantes empresas americanas ameaçaram quebrar durante a crise, os EUA preferiram estatizá-las. Responda agora: Quem são os bananas da história mundial?

     

    Na época da ditadura, financiada pelo governo americano DAQUELA ÉPOCA, que de forma proposital e irresponsável endividou o Brasil; exportar a qualquer custo era até “justificável”; porque precisávamos dos dólares, pra pagar a dívida externa. Como atualmente temos reservas internacionais, para pagar todos os compromissos contraídos em dólar, essa prática hoje chega a ser criminosa. Aliás, nossa balança de pagamentos está equilibrada, mesmo com o país importando tudo o que é tipo de tranqueiras desnecessárias,e permitindo remessa de lucros em dólar. O que não é de se admirar, pois o Congresso, para dar apoio ao governo, exige a nomeação de pessoas muito incompetentes, e extremamente corruptas; já que os parlamentares estão endividados até o pescoço com o dinheiro desses grupos nacionais e internacionais exportadores. Isso se deve em parte, porque a parcela do povo com melhor condição social é incapaz de estudar, debater a questão, participar, e contribuir para as melhores propostas políticas; seja dando dinheiro, ou prestando serviços de militância. Por isso nossas leis continuam sendo feitas atendendo ao interesse dos exportadores.

     

    AH, MAS SE NÃO EXPORTAR, NÃO ENTRA DÓLARES, COMO ´É QUE ELAS ENVIARIAM SEUS LUCROS AO EXTERIOR?

     

    Coitadinhas! Não é mesmo?

     

    Por que será que na Rússia não existe limite para remessa de lucro de multinacional? Elas podem enviar o que puderem pro exterior, desde que na moeda nacional, fortalecendo o rublo. Quando um país colônia permite remessa de lucros em dólar, ao fazer esse trambique de comprar dólares com o lucro em reais; esse absurdo permite que os EUA emitam sua moeda sem gerar inflação, e os babacas daqui engulam uma inflação, mesmo sem emitir moeda. Não é exatamente o que está ocorrendo nesse momento? Pelo menos o atual governo ajudou a criar o banco dos BRICS com pesados investimentos, pra fugir da moeda americana; é um pequeno passo em direção à independência econômica. Afinal, nem tudo é má notícia! Inclusive, nossa balança de exportações está equilibrada, e se deixarmos de importar verdadeiras porcarias, ela pode melhorar ainda mais.

     

    Vejam como o equilíbrio da economia é rompido no Brasil:

     

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/549218725213794/?type=3&theater

     

    NÃO ADIANTA PÔR A CULPA NO GOVERNO!

     

    Vale lembrar, que esses grupos econômicos financiam e influem na política brasileira, pagando campanha de deputados e senadores, que são quem realmente exercem o poder no país, e dão as cartas; quando chegam lá, votam apenas no que seus patrões mandam. A própria Presidenta fica à mercê da nomeação de gente indicada por eles, porque seu partido não tem nem 1/7 dos integrantes do Congresso, e ficaria impossível governar o Brasil sem esses acordos. Por isso temos que engolir as nomeações mais conservadoras, que foram feitas nos ministérios. Porque se precisamos fazer uma reforma política, a bancada do governo diminuiu em Brasília, e precisaremos do apoio de todo o Congresso.

     

    O atual governo não é perfeito, mas tem servido de moderador, para atenuar essas distorções; e teve tanto êxito, que provocou o ódio das forças conservadoras. E se tiver sucesso em convocar uma Constituinte para a reforma do sistema político, poderá dar à sociedade uma maior participação nesse debate. O povo será uma força extra, contra os poderosos grupos exportadores, que querem nos manter como colônia. Aliás, as nomeações conservadoras para os ministérios, após as eleições de 2014, devem exigir apoio no Congresso para uma profunda reforma política no pais. Caso contrário, nomear banqueiros e ruralistas para o governo, não teria o menor sentido. Nesse ponto, seria até bom trazer a direita para o centro de decisões, se concordasse em democratizar efetivamente o país. Porque o Brasil deve ser governado para todos os brasileiros.

     

    OS NÚMEROS DA ECONOMIA EM 2014

     

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/transacoes-correntes-fecham-2014-com-deficit-de-us-909-bi#comment-560174

     

    MAS, E SE ESTIVER TUDO ERRADO?

     

    Se sabendo o que acontece, já é difícil solucionar um problema, imaginem quando não se sabe. Há muito tempo grandes grupos econômicos brasileiros devem estar envolvidos com a formação de carteis internacionais. A lógica é simples, em vez de concorrer (prática saudável do capitalismo) , preferem se associar aos concorrentes maiores, normalmente estrangeiros. Desse jeito, alguns segmentos importantes da economia apenas fingem concorrer, mas no fundo entram no jogo. O problema é que nesse jogo, o que está em disputa são as riquezas do Brasil.

     

    Não existe nada que dê mais lucros, do que produzir num país, onde o valor da mão de obra é reduzido através de trambiques, e depois vender esses produtos num mercado saudável, com uma renda normal, como o da Europa e EUA. Isso é possível, na medida em que o poder econômico cartelizado e corrupto passa a influir no governo, devido ao grande número de parlamentares que consegue eleger, garantindo a aprovação de praticamente tudo o que quer no Congresso.

     

    À primeira vista, poderíamos dizer, que os grandes empresários não permitiriam essa prática, porque com o povo ganhando menos, eles também venderiam menos, diminuindo seus lucros. Ou seja, o arrocho salarial serviria apenas para beneficiar aos exportadores; já que teriam preços mais competitivos no exterior, podendo vender mais barato e ainda lucrar mais que seus concorrentes. A não ser que os carteis internacionais agissem, associando-se com esses poderosos seguimentos econômicos do Brasil.

     

    Mas o que poderiam fazer, para atrair esses empresários nacionais? Não é algo tão difícil, não se esqueçam de que a lucratividade de se produzir com os miseráveis (nós) e vender aos ricos (eles), é algo tentador. Se fosse oferecido a alguns grupos econômicos nacionais a própria participação em empresas multinacionais com a transferência de ações, eles também seriam beneficiados, e passariam a defender esse sistema colonial de arrocho salarial e transferência indevida de riquezas ao exterior. Algo do tipo poderia sim justificar vermos o escoamento de nossas riquezas para fora do país, por incapacidade de consumo, e praticamente sem tributação alguma. Cada concessão, cada trambique, cada medida aprovada no Congresso com os políticos comprados, seriam retribuídas com ações dessas empresas no exterior, que nem precisariam ser declaradas ao imposto de renda.

     

    Ou seja, quando nos dizem que recebemos 62 bilhões de investimento estrangeiro em 2014, a maior parte disso deve ser repatriação de dinheiro vindo de trambiques, esquentado no exterior, para que depois seja reesquentado aqui dentro. Com eles ficando com a faca e o queijo nas mãos, e dando as cartas ao governo. Pois se querem derrubar um governo, ou aprovar alguma medida, basta segurar esses “investimentos”; que a economia despenca, e são atendidos. Quando informam que remeteram 30 bilhões ao exterior em 2014, na forma de remessa de lucros de multinacionais e royalties, no fundo foi muito mais. Porque normalmente quando exportam, as filiais daqui vendem para as suas matrizes no exterior, e por um preço bem abaixo do que deveriam. Ou seja, as filiais ficam no prejuízo, e as matrizes com o lucro; já que compraram os produtos de graça, e os venderão num mercado de renda elevada, Só que o lucro vindo desse trambique não aparece em nossa contabilidade do governo, nem é tributado por aqui…

     

    Por isso, para não ficar exposto à vontade de ladrões e traidores, depois que o comunismo foi derrubado na Rússia, e o novo país, democrático e capitalista, começou a admitir a presença de multinacionais; seus políticos diziam que, apesar de tudo, não haveria a latinoamericanização da economia russa. Pois, embora as multinacionais pudessem se instalar no país e remeter seus lucros ao exterior, isso deveria ser feito na moeda nacional. Ou seja, não poderiam transformar seus lucros em dólares, fortalecendo a moeda americana, e desvalorizando a nacional. E também, essas multinacionais não poderiam exportar. E por motivos óbvios, já que passariam a subornar os políticos locais, para promoverem um arrocho salarial. E pasmem, a Rússia mesmo assim atrai muitos investimentos estrangeiros. A diferença é que vão para lá, explorar um mercado normal, e não para desviar suas riquezas ao exterior. Precisamos aprender logo essa lição, pois quando os russos tiverem condições de exportar tanto capital em forma de multinacionais, como os americanos e europeus, eles também deverão abolir essa prática; já que os lucros com isso serão bem maiores que os prejuízos, os “doutores” de Harvard assinarão embaixo, e a mídia aplaudirá com entusiasmo…

     

    Se medidas assim fossem tomadas no Brasil, não estaríamos enfrentando esse tipo de problema. Pois a remessa de lucros (30 bi fora os trambiques, que devem dar mais de 100 bilhões/ano) seria feita em real, e os impostos seriam pagos aqui, gerando receitas ao governo. Uma vez que não pudessem exportar, deveriam obter lucros, vendendo seus produtos aos próprios brasileiros. Ou seja, exigiriam dos seus políticos comprados, que elevassem o rendimento do trabalhador nacional, para que pudesse comprar seus produtos, como ocorre em qualquer país desenvolvido. O que acabaria com nossas dificuldades financeiras, e aqueceria nosso mercado, favorecendo as pequenas e médias empresas, que também venderiam muito mais. Aliás, se tributássemos a exportação de comodities, como até a Argentina faz, nossas pequenas e médias empresas passariam a beneficiar esses produtos, que aí sim poderiam ter sua exportação isenta de impostos, desde que os produtos sobrassem no mercado interno, e houvesse necessidade de entrar dólares no país. Porque, caso contrário, melhor seria poupar esses recursos naturais, que não são ilimitados, para explorá-los no futuro. Dessa forma, o que se exporta hoje através de meia dúzia de multinacionais, de forma fraudulenta e subfaturada, seria feito por milhares de pequenas empresas brasileiras. Por exemplo, uma montadora deixaria de vender nos EUA, os seus automóveis produzidos aqui. Só que os americanos continuariam precisando desses veículos. Ou seja, teriam que ampliar suas montadoras por lá, e comprar chapas de aço, parafusos, pneus, vidros, dispositivos eletrônicos, etc, de pequenas e médias empresas brasileiras. Por isso eles investem tanto na corrupção política hoje, para evitar esse tipo de coisa.

     

    CONSIDERAÇÕES!

     

    Esse não deve ser um ponto final, mas o início de um debate. No fundo, é muito complicado mexer numa cadeia produtiva, mesmo composta por multinacionais, como a da indústria automobilística, química, farmacêutica, etc; que geram muitos empregos no país. Entretanto, é de extrema importância debater o problema abertamente, para cairmos na real, e não sermos mais uma vez enrolados. Porque a mídia paga já está empurrando goela abaixo no povo, o mesmo que acontecia na época da ditadura e do FHC, aplicar uma recessão, num país que tem deficiência de consumo; que, ao contrário, precisa aumentar sua renda, oferta de crédito, e desonerar a produção e o consumo de bens; para ampliar o mercado interno.

     

    Não podemos esquecer das pressões sobre nossa economia, que habilmente são impostas pelo próprio capital imperialista internacional, para garantir sua atuação, através de nossa dependência. Podemos ficar muito vulneráveis nas contas externas, e no saldo de dólares. Entretanto, mesmo com todos os incentivos e regalias; quando querem, nossas contas acabam no vermelho. O que nos leva a refletir se estamos no caminho certo. Se não levarmos em conta os esforços que eles devem fazer nesse sentido, jamais combateremos os verdadeiros motivos de nosso subdesenvolvimento.

     

    Se não houvessem outras atividades, que não o consumo e a produção, para serem tributadas, e ajudar na elevação das aposentadorias, funcionalismo, e salário mínimo, tudo bem. Mas enquanto coisas como a especulação financeira e imobiliária forem isentas de imposto, querer tributar ainda mais qualquer outro setor da economia, ou é um atentado à inteligência, ou a mais cínica prática de corrupção. A própria exportação de multinacionais deveria ser minimamente tributada, para que pelo menos os preços daqui e de lá fossem equivalentes. Sem esquecer do fantástico avanço desses povos, e sua contribuição para o progresso do mundo inteiro.

     

    Sobre a especulação financeira e imobiliária:

     

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956

     

    Embora sejamos muito criticados por isso, ainda insistimos nesse debate. Porque não podemos admitir que as forças conservadoras interrompam o processo gradual de elevação da nossa renda, fabricando artificialmente uma inflação, e pagando a mídia, para que defenda medidas recessivas no Brasil, que está com baixo consumo interno, permitindo que o mundo político possa aplicá-las sem ser questionado…

     

    DE QUEM É A CULPA POR NOSSA ATUAL SITUAÇÃO?

     

    Devemos agradecer esse buraco em que nos metemos, principalmente aos grupos de conservadores, que ganham fortunas em propinas; e à propaganda maciça da mídia paga, que norteia suas ações e discursos. Revistas como a Veja e outros meios de comunicação conservadortes, são traidores do país, submissos aos grupos estrangeiros exportadores. Eles manipulam gente ignorante, que não tem capacidade nem de debater o que defendem, para agir contra seus próprios interesses. Pois se essas mercadorias, que não precisam ser exportadas, ficassem no país, ou seu preço despencaria (automóveis, eletroeletrônicos, etc), ou a renda do brasileiro deveria ser elevada, para poder consumi-los. Porque ninguém ficaria com seu capital parado, quando pudesse produzir e vender. Multinacional não pode ter espaço na legislação, para nos transformar numa colônia. Elas devem se contentar em explorar um mercado saudável, onde a renda não seja artificialmente reduzida, através de verdadeiras falcatruas.

     

    O mais incrível de tudo, é que as multinacionais se instalaram na Rússia, e estão muito satisfeitas. Aliás, os russos também, e têm motivos para isso, pois o capital extra ajuda a desenvolver o país. No fundo, essas empresas se instalam com maior frequência entre os próprios países desenvolvidos, onde a mão de obra não é subvalorizada. O que nos leva a crer, que o maior problema não está nas multinacionais, mas sim em nós mesmos, em gente que manipula uma legião de “analfabetos” políticos, e quer que esse colonialismo continue, para EXIGIR suas propinas decorrente dos super lucros efetuados no exterior por esse trambique, onde destacam-se

     

    MÍDIA

     

    TECNOCRATAS ECONÔMICOS

     

    EMPRESAS NACIONAIS PARCEIRAS

     

    POLÍTICOS DO CONGRESSO

     

    ETC…

     

    Ou seja,

     

    O IMPOSTO QUE NÃO É COBRADO DAS EXPORTAÇÕES DAS MULTINACIONAIS, OS POLÍTICOS CORRUPTOS, LIGADOS A ELAS, DEVEM RECEBER UMA PARTE DO VALOR EM FORMA DE PROPINA NO EXTERIOR!

     

    Sem contar com o apoio financeiro para se reeleger, e poder roubar à vontade, com cobertura até da corrupção no judiciário…

     

    TRANSCENDENDO A SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES!

     

    O Brasil tem solução, é só ter vergonha na cara. Precisamos avançar para uma segunda etapa em nossa economia política da substituição de importações, e iniciar um processo de substituição do capital estrangeiro pelo nacional. Pois as grandes empresas concentram a pesquisa científica, seus melhores cargos e salários em seus países de origem. Não é que devamos fazer isso na marra, por decreto; mas sim que precisamos criar condições, para que nossas empresas também possam explorar todo ramo de atividade econômica. Para isso são fundamentais três coisas:

     

    TECNOLOGIA: Precisamos investir pesado na educação, em escolas de período integral, e na pesquisa científica.

     

    CRÉDITO: Precisamos fornecer empréstimos abundantes, com juros baixos e prazos longos, às nossas empresas. O que fica difícil de ser atingido, sem a redução da corrupção, que manda fortunas ao exterior, para não constar no imposto de renda. Isso favorece aos bancos estrangeiros, que ficam com mais dinheiro, podendo reduzir seus juros, e encarece o crédito no Brasil. Elevar a arrecadação de impostos também favorece muito a capitação de recursos pelos bancos públicos, mas desde que não atinja a produção e o consumo.

     

    AUMENTO DO MERCADO INTERNO: Esse é o grande desafio, e passa por uma reforma tributária. O governo precisa arrecadar mais, para sobrar dinheiro em caixa, e poder elevar o salário mínimo, as aposentadorias, e o funcionalismo, sem gerar inflação. Não existe motivos para deixarmos de fazer isso, principalmente quando a especulação imobiliária, que nada produz, atua isenta de impostos no país. Devemos cobrar mais impostos da especulação, tanto imobiliária, como financeira; e também de algumas exportações:

     

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/543830732419260/?type=3&theater

     

    Com um mercado consumidor aquecido, tecnologia, e crédito; só não substituímos o capital estrangeiro, se não quisermos. Sem esquecer, de que esse deve ser um processo natural, fruto de políticas econômicas soberanas e eficientes. A intenção não é rejeitar as multinacionais, e sim dar condições, para que nossas empresas também prosperem, e possam igualmente exportar seu capital, multinacionalizando-se.

     

    Onde entra o “social” nessa conversa? Nos países mais desenvolvidos, como Suíça, Noruega, Holanda, etc; o trabalhador ganha tão bem (renda média superior a 20 mil reais), e os juros são tão baixos; que o dinheiro, que sempre sobra no fim do mês, é investido em ações; com os trabalhadores tornando-se proprietários das próprias empresas onde trabalham, e outras mais.

     

    AOS ALIENADOS!

     

    Quanto aos grupos que lutam pela volta da ditadura, pelo impeachment logo após uma eleição, contra o inexistente perigo comunista, e outras bandeiras do conservadorismo retrógrado; mas que não recebem milhões e milhões de dólares de propina no exterior; esses são a massa de manobra dos caciques conservadores, os inocentes úteis, que lhes servem de capacho; são espoliados de todas as formas, não recebem nem 20% do que um europeu ou americano receberia no mesmo serviço, e ainda lambem a mão de quem lhes chicoteia. Uns devem ter medo de perder a merreca que ganham, pra viver puxando o saco deles; enquanto outros devem ter problemas mentais, e se sentir melhor ao juntar suas insignificâncias com as elites conservadoras colonialistas, enganando a si mesmos e fingindo fazer parte delas…

     

    LINKS RELACIONADOS:

     

    Imposto sobre exportações:

     

    http://www.cartamaior.com.br/?%2FColuna%2FPor-um-imposto-sobre-as-exportacoes-de-commodities-%2F26673

     

    Argentina, país desenvolvido, não deixa que suas riquezas saiam do país a preço de banana. E o imposto sobre exportações que cobra, ajuda ao governo poder pagar aposentadorias e funcionalismo mais elevados:

     

    http://www.federasul.com.br/noticias/noticiaDetalhe.asp?idNoticia=15510&CategoriaNome=Comercio+Exterior

     

    Impósto sobre exportação pode criar condições para uma política industrial:

     

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-imposto-sobre-exportacoes-de-ferro

     

    Americanos e europeus desoneram exportações. Pois precisam dar o exemplo, para que elas continuem desoneradas. Afinal, quem mais ganha com isso são eles:

     

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q&esrc=s&source=web&cd=17&cad=rja&uact=8&ved=0CD8QFjAGOAo&url=http%3A%2F%2Fwww.sefaz.ba.gov.br%2Fscripts%2Fucs%2Fexternos%2Fmonografias%2Fmonografia_ildemar_joilson_luis.pdf&ei=oNZ8VJPlIoepgwSSmITYDQ&usg=AFQjCNHbZ_6xWZoRJgwSwIsIii747n-w1g&sig2=GQbTcgoJF6xIm5_726LjDQ&bvm=bv.80642063%2Cd.eXY

     

    Imposto sobre exportação é defendido até pelo ministro do trabalho:

     

    http://www.guarulhosempresarial.com.br/content.php?m=20070302002949

     

    Israel exporta gás para países árabes! Mas será que eles permitem que essa incrível riqueza saia do país e seja desfrutada lá fora sem pagar impostos? Resposta: NÃO. As exportações de gás de Israel pagam impostos:

     

    http://www.platts.com/latest-news/natural-gas/jerusalem/israels-finance-ministry-approves-model-for-taxation-26945128

     

    China vai criar imposto de exportação sobre “terras raras” (Minerais raros como o Lantânio, Cério, Praseodímio, Neodímio, etc)

     

    http://www.miningaustralia.com.au/news/china-considering-rare-earth-export-tax-increase

     

    Vejam a patética crítica da Reuters à Índia, um dos países que mais crescem no mundo, que cobra 30% de imposto sobre a exportação de ferro. O raciocínio é muito fácil, o mundo desenvolvido quer o minério de graça:

     

    http://in.reuters.com/article/2014/10/08/sesa-sterlite-ironore-mining-idINKCN0HX0BM20141008

     

    Quando doi o calo, os americanos são mais práticos. Em vez de tributar, eles proibiram a exportação de petróleo:

     

    http://www.forbes.com/sites/timworstall/2014/12/01/the-oil-price-crashes-so-lets-raise-the-gas-tax-and-free-crude-exports/

     

    China cobra imposto sobre exportação de minérios comq bauxita, manganês, zinco, etc (Quem são os bananas da globalização?):

     

    http://www.google.co.uk/url?sa=t&rct=j&q&esrc=s&source=web&cd=9&cad=rja&uact=8&ved=0CGYQFjAI&url=http%3A%2F%2Fgraduateinstitute.ch%2Fwebdav%2Fsite%2Finternational_economics%2Fshared%2Finternational_economics%2Fpublications%2Fworking%2520papers%2F2013%2FHEIDWP07-2013.pdf&ei=Dfl8VK-wDYSeNtSIgZgI&usg=AFQjCNESECz8kz-Akdn9SLz9RwH3pXa4pw&bvm=bv.80642063%2Cd.eXY

     

    Americanos protestam, porque a Argentina (país desenvolvido) cobra imposto sobre exportação da soja, mas isenta desse imposto quando o produto é processado (Quem são os bananas da globalização?):

     

    http://southeastfarmpress.com/soybeans/us-soybean-industry-protests-argentina-s-unfair-export-tax

     

    Enquanto a Rússia, país capitalista e democrático,, cobra 51% de imposto sobre exportação de seu principal produto mineral exportado (o petróleo); o Brasil, em relação ao seu principal produto mineral exportado (ferro), cobra imposto sobre exportação igual a ZERO. Americanos e europeus agradecem sorridentes o mineral a preço de banana fornecido pelos bananas, que não conseguem saber porque não é possível aumentar o salário mínimo e as aposentadorias no Brasil:

     

    http://www.tax-news.com/news/Russia_Proposes_Cutting_Oil_Export_Duties____64760.html

     

    O processo que não pode ser revertido:

     

    https://www.facebook.com/Instituto.Facto/photos/a.194073550755613.1073741827.194049117424723/412575875572045/?type=1

     

    O retrato político do Brasil atual:

     

    http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/102/dias-sem-tedio-virao-7407.html

     

    Como nossa economia é sabotada pelo especulação financeira internacional:

     

    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2015/01/04/argentina-denuncia-ataque-financeiro-contra-sua-economia-e-contra-o-brasil.htm

     

    O economista Beluzo denuncia, que houve sabotagem nas taxas de câmbio, para elevar a inflação, e justificar uma recessão no Brasil. Esses são os bastidores do capital imperialista internacional. A guerra hoje é econômica, promovida pelo mundo rico contra o mundo pobre.

     

    http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/belluzzo-critica-ajuste-fiscal-e-diz-que-brasil-caminha-para-a-recessao/747564/

     

    POR QUE NOSSOS EMPRESÁRIOS NÃO REAGEM?

     

    “Não há mais aqueles empresários comprometidos com sua indústria,”

     

    Aqui precisamos levar em conta, a formação de carteis e monopólios internacionais. Isso explica a falta de interesse de nosso empresariado. Se os grandes empresários apenas fingirem concorrer, mas por outro lado estiverem recebendo dividendos no exterior, como sócios de empresas multinacionais; não terão interesse algum mesmo, em fazer com que a indústria genuinamente brasileira avance. Nesse caso, o melhor para eles seria ver nosso mercado interno reduzido, e nossas riquezas indo para o exterior, já que compartilhariam dos lucros dessas multinacionais, através das ações que adquiriram a custa de muitas fraudes e trambiques. Os políticos igualmente podem fazer o mesmo, e receber suas propinas em troca de ações dessas empresas. Os dividendos no exterior nem precisam ser declarados no imposto de renda…

     

    Afinal, por que vocês acham que na Rússia, hoje democrática e capitalista, multinacional é proibida de exportar? Ora, eles sabem muito bem, que não tem como conter esse tipo de trambique. A não ser que seja proibido. O texto do Belluzzo respalda esse entendimento:

     

    http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/01/belluzzo-regra-da-economia-de-hoje-e-o-povo-que-se-lixe/

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador