O caminho do centro, por Motta Araujo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Motta Araujo

O CAMINHO DO CENTRO – O quadro politico do segundo mandato da Presidente Dilma em 2015 é completamente diferente daquele de 2011. A margem de manobra foi reduzida em função da menor diferença, das condições da economia e do reagrupamento das oposições, hoje com maior expressão do que em em 2011.

A presidente foi eleita pela parcela mais carente da população mas provavelmente 90% do PIB votou contra.

A história mostra que governar contra as elites a médio e longo prazo é na prática impossivel. Mas é possivel governar com amplos programas sociais se houver um acordo com as elites, Getúlio e Lula no primeiro mandato fizeram esse acordo, Jango também fez tanto que foram os empresários que financiaram a campanha do plebiscito que lhe restituiu os poderes presidenciais. Jango só se perdeu porque rompeu o acordo de 1963 com as elites, tinha a seu lado eficientes operadores como Walther Moreira Salles e San Thiago Dantas, descartou-os por causa de Brizola e partiu para o grande erro, encampar a agenda historicamente fracassada da esquerda radical.

As esquerdas ou parte delas, a parte que não aprende com a História, não conseguem entender a dinâmica do poder das elites. É extremamente difícil romper com as elites e conseguir governar, a Revolução Soviética só aconteceu por causa da Primeira Guerra, a Revolução Chinesa só por causa da Segunda Guerra, em circunstâncias normais a esquerda pode impor um bom programa mas precisa de um arranjo com o empresariado e com os países centrais, isso é possivel e a História mostra que foi feito por estadistas inteligentes, para não ir muito longe, por Lula em 2003. A colocação de Meirelles no BC foi o melhor exemplo, pessoalmente incompetente mas representativo como fiador dos dois acordos, o interno e o externo.

Não vejo como Dilma poderá operar a economia sem esses dois acordos: com o empresariado nacional e não somente com o mercado financeiro e com os países centrais.

A margem de manobra da Presidente é bem pequena, a economia não cresce mais pelo consumo, só pelo investimento, este depende de fatores que devem estar no lugar, confiança, rating, apoio das instituições multilaterais, para isso é necessaria equipe econômica, diplomacia de alto nível, um trabalho de marketing de País, que o Brasil nunca fez, a falta de tudo isso dá para empurrar com a barriga por certo tempo mas não ao infinito.

O governo não conseguirá operar sem apoio do que antigamente se chamava “classes produtoras”. Para pagar os programas sociais será preciso arrecadar, se a produção não cresce a arrecadação cai e não vai ter dinheiro para a parte social.  No setor externo, o preço das commodities está caindo, a saída de divisas (déficit de transações correntes) será a maior do mundo em 2014, em torno de 90 bilhões de dolares, isso é só é sustentavel por dinheiro que vem de fora.

Tampouco adianta ministro sem brilho e sem luz, um burocrata de banco não é um banqueiro e mesmo um banqueiro não é o Ministro da Fazenda ideal porque vem com um carimbo ruim. Um politico inteligente que tenha perfil de negociador, como Palocci e como pode ser Jaques Wagner poderia ser uma solução mas existem outros no PT ou proximos dele que podem criar esse perfil, Oswaldo Aranha não era economista, banqueiro ou empresario, era só politico e foi uj excepcional Ministro da Fazenda na decada de 30 e na decada de 50.

O fundamental é o acordo com quem produz e paga impostos e com os paises centrais, acordo não significa submissão e sim compatibilização de interesses, enquanto os acordos não estiverem no lugar tudo fica pior, não tem motivos para melhorar.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

60 Comentários

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  1. Desonestidade intelectual e preconceito

    “A presidente foi eleita pela parcela mais carente da população mas provavelmente 90% do PIB votou contra.”

     

    Esse tipo de afirmação simplista, tosca, deturpada, preconceituosa e mentirosa depõe contra tudo que este espaço propõe ser: Um lugar de debate de idéias intelectualmente honestas.

    1. Não é tosca, foi visivel a

      Não é tosca, foi visivel a olho nu. Nos Jardins Dilma teve i em cada dez votos, se tanto, no Paulista menos que isso, no Harmonia menos ainda, fiz varias indagações nos lugares que frequento todo dia, nos Jardins Aecio teve  mais de 10 x 1,

      Essa é a realidade e está clara nos mapas de votação. O que deve ser questionado são as razões.

       

      1. Premissa falsa

        Ao afirmar que 90% do PIB não votou na Dilma, vc parte de uma premissa falsa, pois o PIB não vota, quem vota são as pessoas. Além disso, a grande massa trabalhadora é quem verdadeiramente produz a maioria do PIB, embora, em virtude do modelo econômico de concentração de renda, essa riqueza produzida pela maioria vá parar nas mãos de poucos. Em resumo, o que se vê no Brasil hoje não é uma divisão entre quem produz e quem não produz, ou sobre os informados versus os desinformados,mas sim, a velha luta de classes. Ponto.

  2. “A presidente foi eleita pela

    “A presidente foi eleita pela parcela mais carente da população mas provavelmente 90% do PIB votou contra.” esta afirma

    ção apoia-se nos mesmos preceitos daqueles que dizem que a “culpa” é do norte/nordeste…Derrapou na saída.

     

  3. AA, excelente artigo

    Mas, agora ferrou

    Você afirma que o Brasil precisa de investimento para a produção, fala que um governo não pode navegar sem acordo com as elites; é certo

    … e que o Brasil precisa crescer

    O que ocorre é que hoje o capital prefere ficar no rentismo especulativo e paradoxalmente seguro e alto lucrativo, a situação atual no mundo demonstra isso, onde na Europa e nos EUA com juros beirando ao negativo, ou mesmo negativo, o capital não migrou para a produção. Em países com o Brasil de juros altíssimos, mais certo ainda que o capital não irá para a produção

  4. Uma observação e algumas perguntas

    Primeiro uma observação: a vantagem teria sido muito maior se não fosse o crime eleitoral perpetrado pela Veja, com o apoio da Folha e da Globo!

    Segundo: nossa elite certamente não é homogênea, mas existe uma parte considerável da elite brasileira que não tem o devido valor à democracia, apenas a apoia quando seus interesses assim convém. Isso é demonstrado, não só por esse crime eleitoral cometido faltando 3 dias para as eleições, mas pelo apoio de boa parte da elite ao golpe de 1964 (a Globo recentemente pediu desculpas por ter apoiado o golpe), pelas recorrentes manipulações eleitorais contra Lula e o PT, emblemáticas desda eleição de 1989, com a manipulação pela Globo do debate entre Lula e Collor.

    Dado isso algumas perguntas sobre o que quer ou mesmo exige nossa elite:

    1) Teremos que continuar sem uma legislação específica sobre direito de resposta?

    2) Teremos que abandonar mais uma vez a regulamentação os artigos da Constituição sobre a mídia, ou seja, a mídia continuará sem a regulação econômica que caracteriza todos os países modernos do mundo?

    3) Teremos que acabar com o Programa Mais Médicos, como exige uma parte da elite médica, mesmo sendo um programa de ampla aprovação da população, que tanto Aécio quanto Marina disseram que manteriam?

    4) Teremos que rever o modelo de partilha, porque não é do interesse de algumas grandes multinacionais do petróleo, mesmo esse modelo sendo adotado, por exemplo, por um país como a Noruega?

    5) Teremos que acabar com a política de conteúdo local, parte fundamenta da política industrial, que foi determinantepara o ressurgimento da indústria naval brasileira, que quase tinha desaparecido em 2002, como uma das mais importantes do mundo?

     

    1. Perguntas

      1) Teremos que continuar sem uma legislação específica sobre direito de resposta?

      2) Teremos que abandonar mais uma vez a regulamentação dos artigos da Constituição sobre a mídia, ou seja, a mídia continuará sem a regulação econômica que caracteriza todos os países modernos do mundo?

      3) Teremos que acabar com o Programa Mais Médicos, como exige uma parte da elite médica, mesmo sendo um programa de ampla aprovação da população, que tanto Aécio quanto Marina disseram que manteriam?

      4) Teremos que rever o modelo de partilha, porque não é do interesse de algumas grandes multinacionais do petróleo, mesmo esse modelo sendo adotado, por exemplo, por um país como a Noruega?

      5) Teremos que acabar com a política de conteúdo local, parte fundamental da política industrial, que foi determinante para o ressurgimento da indústria naval brasileira, que quase tinha desaparecido em 2002, como uma das mais importantes do mundo?

      1. Essa direita é muito cara de pau!!!

        A influência da Veja existe não é dispresível, se for potencializada pelo JN da Globo, como de fato foi!

        O JN não é mais o mesmo, se fosse teria dado Aécio, como deu Collor em 1989!

        Mas ainda tem seu peso, e a postura golpista ficou escancarada!

        Responda alguma das perguntas que eu fiz e deixe de ser apenas CARA DE PAU!

         

  5. Como desatar o nó:

    Estão tentando desatar o nó político, pois parte do centro foi para  a direita nas eleições. O Nassif falou muito disso por aqui. O problema é que teve elite que apoiava o governo que se abarrotou de dólares do QE do FED. A Dilma até tentou impedir do pessoal se abarrotar ainda mais e baixar o Real na marra com imposto sobre câmbio e tudo mais. Agora, sabe-se lá como isso aí ira ser desamarrado com o fim do QE e a economia americana crescento, ou seja, o dólar tem de subir. Daí a escolha: ou o dólar sobe e o governo centra suas forças numa organizada política industrial de longo prazo, ou se sacrifica a economia e as reservas em U$ do Brasil, com aumento da dívida pública e dilapidação da classe trabalhadora. 

    A  cor branca de Lula e Dilma, com ele presente foi um recado para parte dessa elite. O congresso tá respondendo de forma nervosa, pois vive ainda os resquicios subjetivos e objetivos  da separação do 5 e 21 de outubro. Conta para alimentar o nervosismo: o anti-centro esquerda (anti-PT e qualquer coisa vermalha) nascido das manifestações de junho de 2013 e que se alimenta cada vez mais da internet com todo tipo de teoria da conspiração e golpe comunista. Estive no Brasil em maio e mesmo em Londres quando eu fui votar, percebi uma coisa: tanto quem votou em Marina quanto em Aécio, e isso de 90% do povo que optou por eles que eu conheço, votou contra o PT. As teorias variavam desde o Lula ser o maior corrupto do mundo, com Lulinha sendo dono de metade do Brasil e Lula de São Bernardo, se passando por um golpe comunista no mundo sob Cuba (olavistas), até a operação criada pelo PT para derrubar o jato sem dono de Eduardo Campos, pois com Marina ele certamente seria o próximo presidente. De todos os que votavam 40 ou 45, ninguém que eu conheço votou de forma consciente neles. O psdb agora dar corda para parte do anti-petismo da conspiração da urnas não ajuda.

    Minha dúvida é: será que existe espaço para o centro numa eleição e resquicíos tão deslocados da realidade se segurando numa condição economica tão delicada? Concordo com o AA, mas restaam duas perguntas na minha cabeça: a elite que diálogo? as engenharias montadas em dólar pelo sahdow banking (paraíso fiscal) para parte da elite brasileira, serão administradas com facilidade?

    1. Meu caro, hoje a elite

      Meu caro, hoje a elite empresarial brasileira está globalizada, as empresas brasileiras tem 320 bilhões de dolares LEGAIS investidos no exterior, a maior parte nos Estados Unidos, as maiores empresas brasileiras estão listadas na Bolsa de Nova York e se submetem as regras contabeis e de governança da SEC, os bancos brasileiros estão alinhados com o exterior, hoje o Itau e o Bradesco tem mais ativos fora do que dentro do Brasil   nosso agronegocio está umbelicalmente

      vinculado com as tradings agricolas mundiais que comandam as cotações, Cargill, ADM, Dreyfyss, Glencore.

      A Petrobras não tem como operar a exploração sem apoio externo, credito, plataformas leasadas (todas), brocas da Halliburton e mapa sismologico da Scglumberger, tudo depende de rating, de avaliação de agencias.

      Não tem como o Brasil funcionar CONTRA o sistema, a não ser se entrar noutro, como fez a Venezuela, hoje 95%% na mão dos chineses que já pagaram o petroleo (500 mill barris/dia) pelos proximos dez anos,  com garantia do oelo embaixao da terra, é um imperialismo infinitamente pior que o antigo.

      1. Concordo com vc…

        Como vc disse, a nossa elite tem muitos ativos em dólar no exterior, mas ela ficará feliz em saber como se dará o balanço de pagamentos em dólar em suas posições alavancadas? O próprio FMI alertou para o grande endividamento privado brasileiro em dólar depois do QE. Somos, em termos privados, uma das nações com maior débito externo privado do mundo depois de 2008. Esta é a minha dúvida! Eu concordo com vc, mas perceba que tem uma boa galera com posicão alavancada em dólar, e creio até mesmo que até parte das perdas da Vale no último trimestre ocorrera devido a estas posicões da empresa…

  6. Deixai-os, são cegos

    Deixai-os, são cegos conduzindo outros cegos. E quando um cego conduz outro cego ambos cairão nalguma cova. Mateus, XV – 14.

  7. A solução é o Trabuco na

    A solução é o Trabuco na Fazenda.

    Pra mim, uma estratégia ousada e com grande probabilidade de acerto seria a Dilma colocá-lo na Fazenda.

    Explico: tem certas coisas, na democracia, que não podem ser feitas por pessoas ligadas àquela ideologia, mas normalmente, quando necessárias, acabam sendo feitas pelas pessoas de ideologia contrária.

    Penso no caso da visita de Nixon à China. Quem conhece um mínimo de política americana sabe que seria impossível a um democrata executar tal feito.

    Mesmo a invasão da baía dos porcos ou a Guerra do Vietnã teriam sido inimagináveis sob presidência republicana.

    Paralelamente, aqui no Brasil estou convencido que a única maneira de reduzir os juros e fazer uma política fiscal agressiva é com um banqueiro no Ministério da Fazenda.

    Isto seria uma cartada de mestre da Dilma, pois assim ela interceptaria os ataques da mídia com a colocação do Trabuco lá.

    Resta saber se ele aceita e se o governo teria habilidade suficiente para, uma vez ele nomeado Ministro da Fazenda, levá-lo a executar as políticas necessárias para a retomada do investimento no Brasil.

     

    1. Em tese voce tem razão, mas

      Em tese voce tem razão, mas se o motivo for esse prefiro o Henrique Meireles. O Trabuco é um executivo que nem sei se tem toda essa “respeitabilidade” no exterior. E também não é técnico como o Nelson Barbosa, pelo que sei.

      O melhor mesmo seria um político, estilo do Jacques Wagner, como ministro e o Barbosa abaixo dele, como secretário executivo, ai seria o gol de placa da Dilma. Pode ser também o Meireles como rainha da inglaterra e o Barbosa também abaixo dele, só não sei se o Meireles aceitaria essa condição.

      Mas com essas conversas de que o Lula pretende mesmo voltar em 2018, ela deveria ouví-lo mais e botar, talvez, o ministro que ele indicar.

      1. Meirelles seria um erro terrível!

        Repito mais uma vez: este foi uma terrível 5ª coluna no governo Lula. Ele não tem o nível técnico nem a competência politica para esta tarefa. Muito do seu nome vem de um trabalho de anos de uma assessoria de imprensa paga pelos acionistas americanos do Bank of Boston…

        1. Concordo plenamente com vc.

          Concordo plenamente com vc. Esses executivos “”de assessoria de imprensa”” existem às centenas, são os que ganham premios de “”Homens do Ano””, tem até no setor estatal, no fim são sacos de vento, dentro não tem nada.

          O caso de Meirelles foi util como fiador de uma direção quando Lula precisava desse aval. Para hoje não serve.

        2. Quanto a isso realmente eu

          Quanto a isso realmente eu não sei.

          Mas é como eu disse em outro comentário: Dilma precisa de um plano e de comunicar bem este plano ao País. Ela, pelo visto, não é boa em comunicar, então precisa de alguem para fazer isso.

          E o plano precisa englobar diversas áreas aonda ela foi mal no primeiro mandato, por exemplo: a questão do preço da gasolina, que a Petrobras vem bancando e também afetando a indústria sucro alcooleira; melhoria fiscal, sem bagunças nas contas públicas principalmente envolvendo bancos públicos; prioridade total do bndes para pequenas e micro empresas e obras de infra-estrutura; alguma reforma tributária com, pelo menos, simplificação de tributos;

          Esse pontos são cruciais para Dilma resolver.

          Ela precisa de técnicos bons para equalizar minimamente este plano de médio prazo.

          E precisará de bons políticos para informar esses planos à sociedade, ao mercado interno, aos mercados internacionais e à mídia. Por incrível que parece Mantega é um grande comunicar e é respeitado, mas infelizamente perdeu toda a credibilidade e deve sair o quanto antes.

      2. Ministro técnico?

        Sim, o melhor é um político. Pela simples razão de que o ministério é um cargo político, não técnico. Os técnicos assessoram o ministro, analisando as opções que se apresentam nos 360 graus da órbita, mas a decisão é eminentemente política. Que, na esmagadora maioria das vezes, o ministro tem que compartilhar com outros ministros e, sempre,com o presidente  da república.

  8. Jango e Santiago

    O Jango não se desfez do Santiago Dantas por causa do Brizola. Na verdade, tentou fazê-lo primeiro ministro, e o Congresso recusou a indicação – um bando de medíocres rejeitou um gênio. Logo depois, ele contraiu cancer e se foi.  Morreu estudando braile, porque a doença ameaçava sua visão, que já não era boa, e ele queria continuar participando do mundo, mesmo cego e em estado terminal.

  9. AGORA OS DERROTADOS QUEREM QUE DILMA EXECUTE SEU PROGRAMA

     QUEM ELEGEU DILMA FOI O ELEITORADO LÚCIDO E RESILENTE DESTE PAÍS,

     Aquele que se não sair de casa todas as manhãs o país não produz um parafuso.

    O Brasil derrotou S. Paulo, São Paulo não é o Brasil, conforme dizia Hélio Fernandes.

    DILMA TEM QUE IR PARA AS CABEÇAS. E cumprir seu programa defendido em praças públicas.

    TODOS SABEM QUE NOSSA BURGUESIA É GOLPISTA E BURRA.

    E tem gente que não sabe perder, agora querem que seu programa seja implementado sob o nome de centro,

     e já partiram para o tudo o nada.

    A Agertina se livrou dos Civitas expulsando-os. E aqui estão na agitação política até conseguirem deflagrar o golpe.

     

     

    ****************

     

    Este artigo deveria ser endereçado ao Alckmin, aos governadores direitistas eleitos, aos senadores e parlamentares

    eleitos da mesma extirpe ideológica.

     

  10. wmbora não concorde com tudo

    wmbora não concorde com tudo o que foi dito,

    acho importante a colaboração porque precisamos ouvir

    todos os lados para que haja um diálogo constante

    e produtvo para ambas as partes debatedoras.

  11. O PT é um partido de centro esquerda . . .

    O PT é um partido de centro esquerda, nunca foi esquerda radical. Naturalmente muitos entendem que o Bolsa Família é coisa de comunista, mal sabem que no fundo é um programa de segurança alimentar, e que o próprio Estados Unidos tem um programa social que alimenta 40 milhões de americanos, o “Stamp Foods”. Mas, se necessário Dilma não hesitará em tomar medidas típicas da direita para manter o crescimento da economia e o controle da inflação.  

    1. O primeiro pensador que

      O primeiro pensador que estabeleceu a ideia de um programa exatamente do tipo BOLSA FAMILIA foi Milton Friedman,

      um dos arautos do monetarismo, ele achava que a economia competitiva de mercado era o melhor modelo mas que esse modelo largava pelo caminho pessoas não competitivas e que deveriam ser suportadas pelos vencedores de forma a garantirem sua sobrevivencia.

    2. Não conheço NINGUEM nas

      Não conheço NINGUEM nas chamadas “elites” que questionam o Bolsa Familia, mesmo porque é um programa barato, o custo é infinitamente menor que o deficit da previdencia gerado pelas “”corporações”” de privilegiados que se aposentam com salario integral aos 49 anos, depois de incorporar pelo caminho dez tipos de auxilios, licenças premios, sexta parte, quintos e outros, um processo que começou decadas antes do PT existir.

      O esquerdismo do PT está muito mais na politica externa e nas questões de minorias excessivamente patrocinadas, no questão da midia, na visão tolerante da criminalidade, nas invasões de terras e predios.

       

  12. Por que o medo ?

    Tenho notado um comportamento raivoso, quase desesperado, a qualquer afirmação que pudesse de algumar forma questionar a vitória da Dilma no segundo turno. Isso novamente ocorre com a afirmação dos “90% do PIB” que o autor do post fez. Ora, 90% é um número retórico, mas se não é 90 é quanto ? 80 ? 70 ? Considerando-se que os estados mais ricos foram os que tiveram votação mais significativa do Aécio – e que, mesmo nos mais pobres, ele tendeu a ser mais votado nas camadas de maior renda – é bem razoável dizer que, em termos de PIB, a votação não foi 52×48. O que deve ser questionado é quando esse tipo de afirmação é usada para desqualificar quem não votou na Dilma, o que não faz o menor sentido. Mas o raciocínio contrário – “os ricos votaram no Aécio porque estão perdendo espaço e a Dilma protege os pobres” – é e um simplismo risível, já que os problemas macroeconômicos do país afetam tanto a ricos quanto pobres, e no longo prazo potencialmente os últimos de uma forma muito mais intensa.

    O mesmo problema aparece com a discussão do “país dividido” entre centro-sul e norte-nordeste: ora, se eu separasse o país em dois e realizasse eleições com os mesmos candidatos, o resultado seria diferente em cada “pedaço” do país, não seria? Novamente, o problema não é constatar o óbvio, e sim tirar conclusões erradas a partir de tal constatação. A melhor coisa que o governo Dilma pode fazer é buscar entender os motivos da sua derrota no centro-sul e ajustar seu segundo mandato para chegar a um governo que seja mais uniformemente aceito em todas as regiões do país. O preconceito e o ódio devem ser combatidos com toda a força, mas não é preciso ignorar os números ou fazer malabarismos de retórica para se alcançar tal objetivo …

  13. Um adendo

    Eu não sei em que mundo alguns aqui vivem. Sou professor universitário e o que não ouvi  de meus pares que esse negócio de bolsa família só servia para sustentar vagabundo, não foi pouco. Dá para imaginar o resto.

  14. Reabra-se a Rodada de Doha

    Sem um acordo amplo, geral e irrestrito, que englobe as forças vivas do planeta, não existe possibilidade de acordo duradouro.

    O mundo mudou, está qualitativamente mais exigente. As velha teorias políticas e de dominação não fazem mais sentido. 

    Informação em tempo real, teorias conspiratórias que suam por todos os poros e escânda-los cada vez mais cabeludos, minaram toda e qualquer possibilidade de se entabular novos acordos sobre velhas bases.

    Vivemos em tempos interessantes.

      1. Dilma viva e serelepe como sempre

        Evidentemente que como a Dilma continua viva e serelepe como nos últimos anos e esta situação não sofreu solução de continuidade esta frase fora do contexto não quer dizer nada.

        Me intriga o porque de postar uma informação para confundir os outros.

        Debatam honestamente.

  15. Nassif
    Se adotar o caminho do

    Nassif

    Se adotar o caminho do centro, perderá em 2018 por omissão e os projetos de longo prazo podem ir para o ralo.

    Estas eleições mostraram muito bem o rumo que o governo tem que tomar.

    Acho que o Muda Mais foi o recado e tem que implementa-lo.

    Como sempre diz Mino Carta, precisamos de mais coragem para mudar o status quo.

      1. AA, você está enganado

        Se não chutar o pau da barraca Dilma perderá os votos da esquerda e não somará sequer um da direita.

        Todo o discurso no Brasil desde junho/2013 foi de mudanças. O próprio Aécio e Marina o incorporou mesmo na mentira enganosa já que estão do lado dos ricos..

        O que você pensa que o povo pediu?

        Que a economia continue na mão do rentismo?

        Que as decisões fiquem adstritas à elite congressual?

        1. As manifestações foram contra

          As manifestações foram contra o aparelho do Estado e seus maus serviços, não foram demonstrações contra os empresarios,  foram contra os gastos excessivos nos estadios da Copa e nas carencias de educação e saude.

          1. Mais uma vez você está engado

            Transportes públicos. Concessões explorada por empresários

            Mais participação popular. Contra a elite parlamentar que atende aos interesses dos empresários

            Saúde pública. Em São Paulo terceirizadas

            Educação pública. população cansada de pagar altos valores aos empresários da educação

            Quebra de bancos, de agências de carros de empresários, e de sede de empresas como a globo

            Quebra- quebra no Leblon dos empresários

            Para você não se atrapalhar com muita informação paro por aqui

          2. O valor das passagens é da

            O valor das passagens é da Prefeitura e não da empresa, , que recebe por quilometro rodado, portanto quem banca o risco do negocio de transportes coletivos é a Prefeitura e não o empresario, quem aumenta o preço das passagens é quem recebe o valor das passagens, a Prefeitura. O empresario é mero prestador de serviços à Prefeitura, que é quem corre o risco do negocio, normalmente dá grande prejuizo porque o preço da passagem não cobre o custo.

        2. Assis, o Lula mesmo, vem

          Assis, o Lula mesmo, vem dizendo que só se candidata em 2018, com cenário economico favorável. É isso que Dilma tem que fazer. Se ela não conseguir, se a economia continuar no ritmo em que está é muito provável que o PT perca o poder em 2018. Se piorar, com certeza perde.  Se o Governo for mais para a esquerda, e isso significa se radicalizar, nada indica que a economia vai melhorar.

    1. E então…………………..

      Mário, embora não goste às vezes dos argumetos do AA, vejo que em certa medida ele tenha razão.

      Não que a Dilma deva dar esta guinada para o centro-direita, conforme ele propõe, mas tem que haver diálogo sim, com as forças produtoras.

      Fato é que o Lula em seu primeiro mandato, fez a carta aos brasileiros, onde ele se comprometia a não romper os acordos, e os banqueiros, rentistas, nunca ganharam tanto em seu governo, conforme ele mesmo diz.

      Se foi assim, e todos nós sabemos disto, teve ele também o  propósito de deixarem eles ganharem, mas que se fizesse uma distribuição de renda, principalmente com a criação de empregos e os ganhos reais do salario minimo.

      Outro fator a considerar, foi a abertura dos  mercados em vários paises, e não ficamos só com os mercados dos paises do primeiro mundo, que depois se comprovou, após a crise de 2008, estavam quase todos falidos, e os que haviam optado por ficarem atrelados a eles, foram juntos para o precipício. 

      Além do fato de termos praticado uma politica que valorizava o mercado interno, fortalecendo o poder aquisitivo da população em oposição ao que pregava o FMI e os conservadores.

      Assim, como também é fato que você não ajuda os pobres, destruindo os ricos, é fato também que o estado é o regulador dos mercados e não o mercado, pois os empresários alguns inescrupulosos, que só pensam no lucro e o resto que se dane, merecem serem chamados as falas, pois qualquer empresa, tem que ver também o lado social e não apenas o lucro pelo lucro.

      O tempo em que se dizia – ” capitalizar os lucros e socializar os prejuízos, acabaram-se, e só não vê quem não quer !!!! 

  16. Receita óbvia do

    Receita óbvia do neoliberalismo derrotado  nas urnas , recheado  com uma ameaça :   adote nossos remédios,  nada de privilegiar o Social , mas toda a atenção e favores ao “mercado “….Olha o que aconteceu a Jango !

  17. Mais um inocente útil. Em

    Mais um inocente útil. Em qualquer lugar do mundo, mudanças se faz pelo povo e para o povo. AS elites só conservam. O Brasil está mudando e em pouco tempo será outro país. Forte, competitivo e não um país inocente querendo parecer “americano”. Este pensamento que foi colocado representa a idéia de dominante e dominado. O Brasil mostrou outro lado: não tem dominante, que manda é a vontade do povo!!!!! Agora vai dormir com isto e vê se aprende!!!!!!!!!!!

  18. Qual a resposta?

    André, acho seu artigo lúcido e defensor de uma verdade histórica importante: em ambiente democrático (apesar da ausência de democracia em uma mídia que se tornou panfletária…) a grande “jogada” da esquerda consiste no “pacto social”, no “toma-lá-dá-cá”, convenhamos, jogo social onde Lula se apresenta como um dos maiores articuladores de todos os tempos, não só na história do Brasil, mas na mundial mesmo.

    Quantos “Lulas” podemos apontar, com tanto êxito, em permitir que banqueiros, grande mídia, classe média alta e ricos, mantivessem seus ganhos praticamente intocáveis, até crescentes, ao mesmo tempo em que tirava dezenas de milhões da miséria, abrindo-lhes frentes não só para melhores empregos e renda, mas oportunidades óbvias de ascensão, com PRÓUNI e FIES, entre outros?

    Eis, até certo ponto, a bênção e a maldição do PT, de toda a “esquerda brasileira”, por assim dizer: LULA É ÚNICO, e na sua presença, carisma, intuição e nos dois governos que deixou como herança fresca em nossas memórias, toda a força dessa esquerda política, e de seu eleitorado. É questão para se pensar, inclusive: como ficará a esquerda brasileira, sem essa presença gigantesca, quase onipresente?

    Mas Dilma não é Lula, e não é defeito seu, ninguém poderia estar à altura do ex-presidente, o que não impede qualquer um que esteja na presidência, de aprender e usar as lições preciosas deixadas por ele.

    Engraçado, inclusive, a intolerância e mesquinhes da mídia e setores de direita, em negar a Lula esse mérito descomunal. Ele fez pactos sociais formidáveis, tremendos, evitando o caos social, evitando catástrofes, buscadas permanentemente por provocadores profissionais, como Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, entre outros. O pântano do exacerbamento político-social interessa sempre a quem não tem o apoio do povo, e Lula brilhantemente esquivou-se de todas as tentativas, algumas sórdidas, de jogar o país numa espécie de guerra, como finalmente fez a oposição junto com a mídia, nesta campanha eleitoral.

    A subida de tom foi proposital, era desejado pela mídia e pela oposição esse espírito beligerante, de guerra social mesmo, onde o rebanho raso que se deixa manipular, gritasse nas mídias sociais e nas ruas: “fora petralhas, fora corruptos, fora, vocês que são o mal absoluto, queremos limpar o Brasil da presença de vocês…”  – única forma percebida pelos tucanos e aliados midiáticos, para esconder a proposta vazia de um candidato retrógrado e igualmente vazio.

    Três perguntas se fazem então, em relação à sua “proposta de pacto”, André: 1 – Como dialogar com o empresariado, nesse clima? Estarão dispostos, são pragmáticos a esse ponto, a mídia “permitirá” esse diálogo, sem ser ela, mídia, a intermediadora?    2 – A pergunta do Assis: Há dinheiro para manter juros altos, agradar o mercado e manter a agenda social em dia, e prosseguir e ampliar as obras de infra-estrutura que tanto precisamos?  3 – Quais os nomes de fato adequados para essas tarefas, esses diálogos?

    Se Dilma obtiver respostas sensatas e plausíveis para essas três questões, fará um governo inesquecível!

     

     

  19. Esse artigo é parte da

    Esse artigo é parte da campanha para a chegado do PSDB ao poder em 2018 (ou antes, talvez)? Há, e o Ilustre autor esqueceu de dizer qual foi a ‘guerra’ que possibilitou o governo popular de Chavez na Venezuela ou  a Revolução Cubanas. Seu argumento foi ‘falseado’ por esses fatos, como diria um filósofo de direita (Popper).

  20. teoria fascista das elites

    Ah e tem mais. Essa história de que na democracia a ‘massa’ só serve para garantir o governo da elite tem uma origem: é a teoria das elites de Vilfredo PAreto e Gaetano Mosca, sociologos italianos que aderiram ao fascismo. PAreto foi professor de Musoline e foi convidado por ele para ser senador. No mínimo o autor desse artigo é um inocente útil.

  21. F A N T Á S T I C O……..

    Graaaaaaaaaaaaaaande Mota Araújo!!!!!! Fácil, fácil, o melhor comentarista do blog. E faz tempo.

    Pena, caro André, que, cada dia mais, alguns comentaristas nos mostrem que não passam de OBREIROS…

  22. E então…………….

    Esta discussão de que 90% do Pib voltou contra a Dilma é sim tôsca, simplista e demagógica !!!

    Repasso: “Juntas, as regiões Sul e Sudeste do País deram 2 milhões de votos a mais à presidente Dilma Rousseff (PT) do que as regiões Norte e Nordeste. No Sudeste e Sul, duas regiões tradicionalmente identificadas como majoritariamente tucanas, a petista conquistou 26,6 milhões de eleitores, o que equivale a 48,8% de todos os votos que ela teve no Brasil. No Nordeste e no Norte, a presidente amealhou 24,5 milhões de votos; número que representa 45% de toda a votação.

    Dilma Rousseff teve 54,5 milhões de votos, ou 51,64% de todo o eleitorado. O adversário da petista nesse segundo turno, senador Aécio Neves (PSDB), atingiu pouco mais de 50 milhões de votos, ou 48,36% de todos os brasileiros que foram às urnas nesse domingo (26).(Blog do Jamildo).

    Assim, dizer que, 90% do Pib, votou contra Dilma, é uma mera retórica de perdedor, uma vez que as maiores industrias e empresas, se encontram no Sul e sudeste, é claro que o Pib destas regiões são maiores.

    Por enquanto, pois o nordeste e norte, nos governos petistas estão se desenvolvendo muito, ao contrário do que pensa os imbecis e  preconceituosos, que teimam em querer dividir nosso país ideologicamente, talvez fazendo o jogo de seus patrões do exterior!!!

  23. Motta Araújo é um tremendo cara de pau!

    Olha o que falou esse sujeito, respondendo um comentário meu:

    “A influencia de VEJA nos dias de hoje é minima ou melhor, nenuuma.”

    1. Minha resposta foi a seguinte:

      A influência da Veja existe não é dispresível, se for potencializada pelo JN da Globo, como de fato foi!

      O JN não é mais o mesmo, se fosse teria dado Aécio, como deu Collor em 1989!

      Mas ainda tem seu peso, e a postura golpista ficou escancarada!

      Responda alguma das perguntas que eu fiz e deixe de ser apenas CARA DE PAU!

      1. Minhas perguntas

        1) Teremos que continuar sem uma legislação específica sobre direito de resposta?

        2) Teremos que abandonar mais uma vez a regulamentação dos artigos da Constituição sobre a mídia, ou seja, a mídia continuará sem a regulação econômica que caracteriza todos os países modernos do mundo?

        3) Teremos que acabar com o Programa Mais Médicos, como exige uma parte da elite médica, mesmo sendo um programa de ampla aprovação da população, que tanto Aécio quanto Marina disseram que manteriam?

        4) Teremos que rever o modelo de partilha, porque não é do interesse de algumas grandes multinacionais do petróleo, mesmo esse modelo sendo adotado, por exemplo, por um país como a Noruega?

        5) Teremos que acabar com a política de conteúdo local, parte fundamental da política industrial, que foi determinante para o ressurgimento da indústria naval brasileira, que quase tinha desaparecido em 2002, como uma das mais importantes do mundo?

        1. Minhas observações

          Primeiro uma observação: a vantagem teria sido muito maior se não fosse o crime eleitoral perpetrado pela Veja, com o apoio da Folha e da Globo!

          Segundo: nossa elite certamente não é homogênea, mas existe uma parte considerável da elite brasileira que não tem o devido valor à democracia, apenas a apoia quando seus interesses assim convém. Isso é demonstrado, não só por esse crime eleitoral cometido faltando 3 dias para as eleições, mas pelo apoio de boa parte da elite ao golpe de 1964 (a Globo recentemente pediu desculpas por ter apoiado o golpe), pelas recorrentes manipulações eleitorais contra Lula e o PT, emblemáticas desda eleição de 1989, com a manipulação pela Globo do debate entre Lula e Collor.

  24. Dilma seria muito tola se conciliar demais.

    1º, quem não votou nela vai continuar não votando. 2º, o que é mais grave, ela perderia apoio de quem a elegeu, com esse Congresso Nacional traiçoeiro não é uma boa idéia.

    O PT é horrível para se comunicar, a economia brasileira está longe de uma situação difícil, o Dólar está a R$ 2,47 o que Luis Nassif e muitos analistas/empresários sempre pediram, bom para a indústria e exportadores, mais importante que o mercado financeiro (esse nunca garantiu prosperidade).

    O ministro da Fazenda ideal teria que ter um perfil próximo ao Fernando Haddad, hora de repensar o país.

  25. Me parece óbvio que Dilma e o

    Me parece óbvio que Dilma e o PT vão em busca dos votos que perderam desde a última eleição.

    Os votos que já estão em casa são muito difíceis de perder.  

    Os beneficiários de programas sociais são favas contadas, esses só mudam o voto se deixarem de ser beneficiários.

    Os petistas de carteirinha,  que se imaginam politizados e de esquerda, podem até deixar de votar no partido, em um arroubo de lucidez e indignação, mas iriam prá onde ? Votar no PSDB ou no PMDB é que não vão. Poderiam no máximo se absterem ou migrar para um PSOL ou outro partido de esquerda, talvez. Mas se fizerem isso, não fará a menor diferença na conta de chegada, de tão pouco que representam.

     

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