O exorcismo de Janaína Paschoal, por João Feres Júnior

Bicudo é um ancião saudável,

Bicudo é um ancião saudável, mas estar num lugar como aquele em que estava, em contato com tão baixas energias, não faz bem nem para a saúde dos muito jovens.

Alguém postou no Twitter:

Alguém postou no Twitter: “Aquela mulher rodopiando freneticamente e aquele velhinho aplaudindo-a embasbacado me lembrou o dia em que levei meu avô a um show de pole dance.”

 “E perguntou-lhe: Qual é o

 “E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.”

                         Marcos, 5, 9

A Musa.

Musa do helipóptero.

É nas horas mais duras da

É nas horas mais duras da vida que a gente se sente traída. Há em muitos, neste momento, um sentimento de profunda decepção. Isto me faz lembrar aqueles instantes em que uma família, antes reunida com seus pais, pareciam intermináveis e corerentes, até que o projenitor morre, e deixa herança. Inventário posto, briga posta, surgem as facções antagônicas, e, de repente Maria, antes tão generosa, alega ter tais e tais direitos, que contraria João, visando os mesmos interesses da irmã. Nesse caldeirão de intrigas em função de um inventário famílias e famílias já decretaram inimizades cruentas, às vezes seguidas de fraticídios.

Bem, eu quase saí do texto, mas estou apenas fazendo uma analogia do que acontece comigo hoje em relação a certas figuras públicas que eu tanto prezava e admirava. 

De Bicudo, sinceramente quase nada diria porque o vi sendo entrevistado por Paulo Moreira Leite na TV Brasil e o resultado foi dramático. Terminei penalizada dele, e muito mais dos filhos, que não escoderam o constrangimento de verem seu pai exposto a vexames em idade tão avançada.

Nesse episódiosatânico-midiático-nazista, do inventário que fiz, minha enorme decepção se deu e se dá em relação a esse jurista, por que tinha ma admiração enorme, Realy Júnior. Pra mim, ao lado de Janaína, ele perdeu até a moral.

Parabéns ao professor João

Parabéns ao professor João Feres Júnior.

Este artigo é para guardar; para ser lido em aulas de História.

Mas como bem observou o leitor Gilberto Cruvinel, o que o espetáculo dantesco protagonizado por Janaína Paschoal revela é o fascismo nela incutido. Não se trata de loucura ou de possessão, mas da ideologia fascista, que como uma doença contagiosa se espalha pela sociedade brasileira, atingindo pessoas de várias classes sociais e econômicas.

A postura conservadotra e golpista de Hélio Bicudo foi mostrada por um dos filhos dele; sem rancor, esse filho mostrou quem é, de fato, o pai e como o ressentimento tomou conta desse nonagenário, cujo passado é marcado pela defesa dos direitos humanos.

Dos três que assinam o pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff, apenas o jurista tucano e conservador, Miguel Reale Jr., está sendo coerente.

Se eu fosse aluno dessa Janaína Paschoal eu pediria o afastamento dela, mudaria de turma, entraria com uma processo contra ela (por fazer proselitismo político).

De positivo esse episódio tem o mérito de escancarar para a sociedade brasileira e para o mundo quem são os atores que se valem das posições que ocupam em instituições públicas (MP, PF, faculdades, tribunais, varas federais) para perpetrar um golpe de Estado contra a frágil democracia brasileira.

Tem muita gente com raiva

Tem muita gente com raiva desse governo. Não é brincadeira.

Existe um processo continuado
Existe um processo continuado de anos que leva a formação dessa turba de apoiadores da Janaína.  Desde que o PT chegou ao Poder em 2003 radicalizou-se a divisão, a dicotomia entre o bem e o mal.  Eu comentei na postagem do Nassif sobre o tema assim, para colaborar resposto aqui: Será que não temos, a partir do gestual e fala transfigurada da Janaína, toda uma plateia sendo hipnotizada junto. Acreditando junto que há um mal a ser eliminado das entranhas da sociedade? A quase totalidade das pessoas ali presentes vibra com a fala da Janaína. Parece uma coletividade de pessoas imbuídas de uma mesma vontade: expurgar o mal. E sabemos o papel dos meios de comunicação na construção desse expurgo, ao criar a dicotomia crescente entre o bem e o mal, de 2003 para cá, com a chegada de Lula e do PT ao Poder central (“o mal”), dicotomia que se alastrou pela sociedade como um todo. E fique claro, os mais fanatizados e entregues a este jogo do bem contra o mal estavam lá. A Janaína, talvez, nem saiba, o real motivo de propor o Impeachment da Dilma. Ela pode ser uma vítima. Janaína quer extirpar o mal da sociedade! Como quer o Moro, como quer o Eduardo Cunha, como querem muitos jornalistas que estão na TV e no rádio e jornais e revistas neste momento. Com a narrativa midiática que criaram e seus personagens que foram se encaixando, todos foram adentrando em um mundo paralelo, onde se passa acreditar em verdade outra, desejada e não real. As ações que eles praticam são nada mais nada menos, hoje, o resultado de viverem por anos seguidos em um mundo apartado do real e, onde, a sociedade organizada não estabeleceu limites para a sua existência e nem cobrou deles: civilidade. Não estabeleceu punições para suas incorreções. A Lei não vale para este grupo social, que se aliou aos meios de comunicação hegemônicos.  Conviveu-se com o mundo paralelo, que parecia inofensivo. Muitos não davam bola para estes personagens do cotidiano sócio-político e midiático brasileiro. Hoje, alastrado até para o Judiciário e em escala crescente no tecido social brasileiro. O Governo Federal vencendo eleições seguidas não se acomodou, não errou em fazer fazer vistas grossas ao mundo paralelo? Então tudo se tornou possível no mundo paralelo, até acreditar que a Vida pode ser uma representação da vontade exclusiva de quem se propõe a viver no maniqueísmo do bem contra o mal. De quem se propõe a viver segundo suas próprias regras, não produzidas pelos princípios que norteiam a vida em sociedade. De quem acredita estar fazendo o bem ao eliminar o mal da sociedade, sendo o sujeito da busca da eliminação do mal alguém que acredita ser o bem. Estamos desde 2003 vivendo esta batalha do bem contra o mal. Não que antes ela não existisse, mas, não desse modo radical porque o “bem” detinha o Poder central. Hoje o mundo paralelo se radicalizou porque na ausência de limites, a sociedade dos de fora da bolha, como disse, não impôs a ele freio, anda valendo tudo. A destruição da economia, a destruição do convívio social, a condenação sem provas e sem defesa e antes de qualquer processo aberto e julgado, a derrubada do que estabelece a Constituição, tudo! É uma doença coletiva dos viventes do mundo paralelo. Todos os da bolha maniqueísta se produzem iguais. Agem por um “bem maior”. A razão desapareceu. Viver uma mentira não é nem uma coisa perceptível para os deste mundo paralelo. A Janaína está imbuída de uma vontade sua. Todos podem ter até a crença de que fazem a coisa certa. E acreditam serem bem-intencionados. Deve haver algumas cabeças. Talvez, alguém saiba manipulá-los bem, Talvez, não! E, o, talvez, não!, me vem do pensamento de a Rede Globo entrar de cabeça no Golpe, uma empresa que os donos têm patrimônio estimado em 26 bilhões de reais não precisaria se arriscar a tanto, os donos, e ficar com a marca de Golpista 24 horas no ar, não é verdade? Porém, a narrativa dicotômica do bem contra o mal foi viciando a todos. E foi pirando um por um, foi virando slogan do mundo paralelo e enredou todo mundo que se fanatizou na luta para retirar o PT e os “donos do mal” (Lula e Dilma) do Poder, custe o que custar. 2014 com a Lava-Jato, os rescaldos do Mensalão e todas as demais loucuras que fizeram nem assim, surtiu o resultado esperado. Perderam! E a bolha maniqueísta foi ficando cada dia mais resistente, porém, a cada dia mais descontrolada: fanatizada. Debelado o Golpe do Impeachment cabe às autoridades competentes estourar a bolha para sempre e esclarecer a realidade para a sociedade como um todo. Não podemos viver de Golpe em Golpe nem da constante instabilidade social. A doença precisa ser estancada. A luta do bem contra o mal precisa ser demolida e se voltar a ter uma sociedade de diferenças, contudo, respeitosa e de possível convívio de pensamentos diversos e de ideologias distintas. Se aceitarmos continuar o jogo maniqueísta do bem contra o mal vamos continuar em direção do atoleiro e não em direção de um País desenvolvido, industrializado, soberano e com Justiça Social. ———————————————————————————————- Penso eu que este processo se configura faz um bocado de tempo e, agora, ele se radicalizou porque consegue juntar os atos e a plateia. A multidão foi cooptada para o ato. Para uma manifestação, para um grito de “Lula na cadeia”.  A repetição dos atos foi tornando a todos os de dentro da bolha maniqueísta sujeitos similares.  E com discursos iguais. Temos que acabar com a Ditadura comunista, com o bolivarianismo, com a turma do Foro de São Paulo, com os petralhas… Sem ao menos estabelecer o que esta construção imaginária tem de real.  Bem sabemos jamais o PT foi comunista. Ele faz os bancos privados baterem recordes de lucro. A cada semestre aumenta mais o lucro dos bancos. E, assim, por diante.  Então, como alguém pode dizer esta barbaridade? É uma construção coletiva de irracionalidade, porém, consentida e produzida com mais intensidade conforme o resultado eleitoral vai caminhando para o mundo real e não para o mundo da bolha: o paralelo.  O sabor das derrotas é a construção de uma resposta coletiva para a derrota: o outro lado trapaceia, frauda a eleição, vence através de bolsas e cotas dadas. É uma situação de pessoas que vivem apartadas do mundo real e da informação plural e embrenhadas no mundo da mídia oligopólica e seu discurso único.  É uma junção coletiva de anti-petismo, velha mídia, derrotados seguidos em eleições presidenciais.  Numa sociedade desenvolvida não haveria um Juiz como o Sérgio Moro, um como o Ministro Gilmar Mendes, Um Presidente da Câmara como o Eduardo Cunha, um Vice-Presidente golpista, um candidato que perdeu a Eleição e acredita que venceu, mídias abertamente golpistas conclamando a turba para derrubar a Presidente da República e sem nenhuma sanção de quem comanda o Poder contra elas e, assim por diante.  No Brasil existe porque não fomos capazes de estabelecer limites para os atos dos mandatários da Casa Grande e ela, a Casa Grande, é uma sociedade à parte. A convivência com a vitória e a derrota não foi estabelecida no mundo paralelo. Se eu ganho tudo bem, é festa e o resultado é inquestionável e estou apto para fazer o que quiser sem nenhum diálogo e respaldo com a/ da sociedade. Se eu perco não vale, foi fraude, foi o outro que ganhou ilicitamente e nada do que o vencedor faça em benefício da coletividade é aceito.  E mesmo com tudo o que fazem, os de dentro da bolha maniqueísta, ainda não conseguiram vencer a sociedade real. E, parece que o Impeachment não surtirá o resultado esperado. O que pode acontecer deste fato em diante deveria ser uma preocupação da sociedade real.  Os de dentro da bolha maniqueísta vão fazer o quê? Compraram a ideia, vendida pela velha mídia em preço alto da vitória do bem contra o mal e não se entregou o presente combinado.  É tudo uma grande insanidade. O que prometerão depois? O que farão depois da derrota consumada?  Não dá mais para brincar de se considerar o fato da derrota do Impeachment do Cunha como uma vitória da sociedade racional.  Torna-se preciso modificar o quadro, não apenas comemorar e se empolgar com o 2018 mais possível, de nova vitória do Lula ou vitória de quem ele apoiar.   Tem milhões de brasileiros enredados na narrativa do bem contra o mal, alienados e cooptados pelos meios de comunicação de massas e presos a bolha maniqueísta que precisam ser resgatados para o mundo real.   

Ridículo não define bem

É essa trupe ai que fundamenta um pedido de impeachmant contra a presidente da república? Que tipo louco e criminoso colocaria um negócio deste em pauta no congreso? Opa essa sabemos. Ridículo não define bem esta Janaína e o papel que estes juristas fazem ao dividir com ela um palanque. Triste estar ganhando evidência na grande mídia tipos como este, e saber que oportunistas de plantão apóiam o meio pelo fim, ou seja, chegar ao poder nem que seja diseminando ódio, intimidação e aprofundando uma crise que bate direto na mesa dos mais pobres.

A melhor versão que vi da Janaína

[video:https://www.youtube.com/watch?v=hKNEprUEZFc%5D

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A advogada do impeachment tem uma possessão demoníaca. 

E o procurador que representou contra Lula acusado de espancar a mulher e se envolver com uma seita que explora crianças.

Tudo bem encaminhado no Brasil : 

Jornal GGN – Antes de se tornar personagem nacional, atuando em parceria com a revista Épocaem casos envolvendo o ex-presidente Lula, o procurador Douglas Kirchner foi aprovado em um concurso em 2012 e alocado no Ministério Público Federal de Rondônia. Lá envolveu-se em problemas religiosos-amorosos.  O procurador é fiel de uma seita em Porto Velho, a Igreja Evangélica Hadar, acusada de explorar crianças e adolescentes, obrigando os menores a vender sanduíches em vias públicas, de madrugada, a realizar serviços de faxina no templo.  Em agosto de 2014 a seita foi denunciada à DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) (http://migre.me/t3ORW). Na última semana de julho de 2014, Douglas foi denunciado ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, acusado de agressões físicas contra sua esposa, Tamires Souza Alexandre. Segundo o GNotícias, da gospel.com.br, após o casamento, ambos foram residir no alojamento da igreja. Quando tentou se separar de Douglas, ele e uma pastora da igreja espancaram a moça com cipó e cinto. Depois, Tamires ficou em cárcere privado, só podendo se alimentar depois que os outros comessem. Foi obrigada a dormir no chão, com ventilador e sem cobertor, tendo adoecido por conta disso (http://migre.me/t3P5U).

VERDADEIRA DIMENSÃO DA PERFORMANCE DA “MUSA DO IMPEACHMENT”

É importante ter claro que a “musa” histérica e fanática do impeachment não se trata de qualquer “militantezinha” de direita, não. Trata-se de uma das autoras do pedido de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, e sempre louvada pela mídia golpista. É professora da USP, falando em plena Faculdade de Direito, com o idoso Helio Bicudo aplaudindo ao lado (e colocando na lama sua extensa biografia), coadjuvado pelos demais asseclas. Atos como esse não podem ser classificados como “simples loucura”, não. São, na verdade, expressão historicamente típica do fanatismo fascista, tipo o Reich Nazista, que também apregoava uma “luta contra a corrupção”, e que foi apoiado e aplaudido pela maioria do “civilizado” povo alemão. A presente performance trata-se de um significativo flagrante, para que se perceba o grau de fanatismo histérico da cúpula do fascismo golpista brasileiro, que deseja assumir o poder no país.

VEJAM ESTE TÍPICO DISCURSO FASCISTA DE DETURPAÇÃO DA REALIDADE, TIPO “JANAINA” (não percam o FINAL):https://www.youtube.com/watch?v=VrvDnSKuJOg&ebc=ANyPxKpsev3i1uPDdCFLFhwzbdcbdpO4Kn-VSVGuI7DO_mKwnHuwnxgx2AdOcwktATNy1HquJNwtLxsmr2iUjZS3L7Kw5Vb5Ow