O que a eleição na Câmara representa para o futuro de Temer e Cunha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sem Eduardo Cunha, o centrão foi implodido e, embora seja o fiador do presidente interino, não é mais garantia de governabilidade

Jornal GGN – A disputa pela presidência da Câmara, encerrada na noite de quarta (13) com a eleição de Rodrigo Maia (DEM), tem duas faces: a de Michel Temer (PMDB), com o sorriso discreto – digno de quem foi relativamente bem sucedido nas jogadas para impedir um adversário no comando da Casa, mas ainda com a governabilidade a ser colocada à prova – e a de Eduardo Cunha (PMDB), que a cada dia acumula novas derrotas.

Cunha, metido até o pescoço com a Lava Jato e em vias de ser cassado por seus colegas de Câmara, faz tempo “perdeu dentes e a embocadura”, como escreveu Andrei Meireles. A eleição de ontem foi prova de que o todo poderoso enquanto presidente da Câmara já não tinha muito a oferecer a seus antigos aliados em troca da vitória de Rogério Rosso (PSD), que acabou derrotado por Maia no segundo turno.

Em todas as análises que circulam pela imprensa, o destino de Cunha está traçado: será inevitavelmente cassado. É só questão de tempo. Mas é justamente de tempo que ele precisa para fazer as ações contra sua esposa, Cláudia Cruz, tramitarem junto com as suas no Supremo Tribunal Federal, tirando a mulher da mira de Sergio Moro.

Diante da derrota do candidato do centrão, o que Cunha pode fazer agora é tentar esvaziar a Câmara para impedir que o quórum necessário à sessão em que será votada sua cassação seja atingido.

Eleito, Rodrigo Maia já deu a senha: não vai marcar data para a cassação, mas pretende atingir quórum de cerca de 500 deputados para discutir o processo contra Cunha. Isso pode ser entendido como um sinal contrário ao desejo de Cunha, que prefere jogar num plenário reduzido. Mas o segundo semestre é marcado por Olimpíadas e eleições municipais, o que é sinônimo de Câmara menos cheia.

Com a derrota de Rosso e a perda de poder do ex-presidente da Câmara, talvez já seja possível assistir ao ocaso do centrão. O bloco, sob liderança de Cunha, impôs derrotas incontáveis à Dilma Rousseff (PT). Hoje é fiador, mas não é garantia de governabilidade ao governo Temer. 

Diante da “implosão do centrão”, a colunista Maria Cristina Fernandes escreveu hoje, no Valor: “Nenhum outro presidente da Câmara será capaz de colar os nove pedaços em que o Centrão se desintegrou. Nenhum presidente da República será capaz de tramitar os interesses de seu mandato numa Câmara fatiada em 17 candidaturas, depois afuniladas para igualmente inéditas 14.” 

A eleição da Câmara mostrou que a fragmentação da Casa desafiará o interino. Mas parte do Palácio do Planalto posta que o fim do centrão sob Cunha pode ser positivo, pois além de minar a influência do deputado-réu, pode fazer com que os nanicos corram para debaixo das asas do governo. Devem pensar: para onde mais iriam? É preciso aguardar novos capítulos.

A derrota de Castro só foi possível porque o núcleo duro do governo trabalhou muito nas últimas horas antes da eleição, oferecendo benesses para que os indecidos e dissidentes do PMDB não depositassem votos no candidato que se declarou de oposição, com ajuda do PT. De outro lado, PSDB, além de segurar Maia, incentivou a proliferação de candidatos nanicos.

Soma-se ao trabalho do governo Temer a incrível habilidade da esquerda de se dividir em momentos decisivos.

O PCdoB sambou para justificar a candidatura de Orlando Silva, lançada de última hora, quando o PSOL já havia destacado Erundina para a missão de “unificar a esquerda”.

Um aliado de Marcelo Castro, irado com sua derrota, disse ao jornalista Tales Farias que o PCdoB “fechou acordo com Rodrigo [Maia] para abafar a CPI contra a UNE”. Um petista também não identificado comentou que é “evidente” que a missão de Orlando Silva era “rachar a esquerda e fortalecer Rodrigo”.

Fato é que os números confirmam, em parte, as teorias. Somados apenas os votos dados a Erundina e Orlando Silva com os de Marcelo Castro, o peemedebista teria ido ao segundo turno contra Rodrigo Maia. Mas só isso não seria o bastante para tirar a vitória do candidato do DEM, que herdaria a maior parte dos 106 votos de Rogério Rosso.

No mandato-tampão até fevereiro de 2017, Rodrigo Maia terá de incorporar um equilibrista. Será cercado pelas forças de Eduardo Cunha, cuja única arma é adiar ao máximo sua cassação. Será cobrado pelo PT a ajudar a atual oposição a recuperar o protagonismo que perdeu na Câmara durante a era Cunha. E sofrerá forte pressão do governo interino, que precisa emplacar projetos de peso neste segundo semestre para viabilizar o ajuste fiscal e garantir a permanência de Temer até 2018.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. derrota de cunha(?)

    deixa ver se entendi. cunha foi derrotado já que o maia foi eleito. desde pronto já declarou que não irá marcar data para a votação da cassação de cunha. ficará para agosto( tem olimpíadas) setembro (véspera das eleições municipais e fico imaginado o plenário lotado) outubro (eleições municipais). novembro …. cunha precisa de tempo para tentar reverter o quadro de sua cassação. maia lhe concede este tempo. cunha foi derrotado? 

  2. Que imbecilidade. Mais uma

    Que imbecilidade. Mais uma vez Erundina só pensa no seu próprio umbigo. Poderia ter havido uma união que levasse Marcelo Castro ao segundo turno. No segundo turno com Diguinho Maia, ficaria evidente que Temer e seus corruptos agem contra o próprio partido. Dilma poderia então sinalizar uma nova aliança com as alas responsáveis PMDB, o que a ajudaria no senado.

    Mas a moda agora no Brazil é ser Joana D’Arc, morrer pura e virgem na fogueira, todos se cagando de medo da UOL que põe os coxinhas Leonardo Sakamoto e Josias de Souza jogando no moralismo  barato em campanha pró-Erundina.

    E Leonardo Sakamoto é coxinha sim.

  3. O dinheiro NÃO É DO Temer!

    Se o dinheiro NÃO É DELE, o que ele fará?

    Vai gastar à vontade…

    Todos agora SÃO CUNHA!

    O interino SERÁ CHANTAGEADO EM TUDO!

    Não passa MAIS NADA SE NÃO TIVER TROCO!

    E a patricia poeta perguntou a Dilma sobre TOMA LÁ DA CÁ…

    Nada deixará de ser aprovado…

    Só aumetará os custos…

    E ai, pagadores de impostos da Fiesp?

    Cadê A OAB que subscreveu o impeachment das pedaladas?

    Juristas entendem de contabilidade? De finanças públicas?

    Eis a questão!

    É mole, ou quer mais?

    Escancarou tudo de vez…

    Não há mais pudor de nada!

     

  4. “…Rodrigo Maia terá de

    “…Rodrigo Maia terá de incorporar um equilibrista. Será cercado pelas forças de Eduardo Cunha, … Será cobrado pelo PT a ajudar… E sofrerá forte pressão do governo interino…”

    Gente! É muita coisa para o menino chorão.

    Se para aguentar o tranco de uma eleição moleza precisou toma calmantes, imaginem o que está por vir.

    Mas não terá tanto problema assim. Estão tentando, principalmente o velha mídia, dar um ar de independência ao garoto do Cesar Maia. De repente, de um dia para o outro, o genro do Moreira Franco passou a ser quase que um estadista. O cara que veio para moralizar a Câmara, apagar os rastros da maléfica gestão Cunha.

    É bom lembrar que a antiga oposição, hoje situação interina, apoiou a eleição de Cunha e foi, junto do “Centrão”, o sustentáculo nas pautas bombas visando a solapar o governo Dilma. Não me lembro dos votos pessoais do genro da neta de Getulio Vargas, mas deve ter seguido a orientação de seu partido. No golpe, ele e seu partido entraram de cabeça na conspiração.

    Enfim, não podemos esperar muito de um presidente da Câmara atolado até o pescoço no golpe contra a democracia brasileira. Agora, vamos que dê certo, neste caso, o paisão, tal qual o personagem de Chico Anisio, dirá: “Este é o meu garoto!”

  5. E a verdadeira pressaõ que

    E a verdadeira pressaõ que deveriam sentir é a dos eleitores, cidadãos, contribuintes. Nós, os otários pagadores desta esbórnia… Mas a gente continua… Hoje Fórum 21 na UFSC.

     

  6. Tudo natural. Essa camara aí

    Tudo natural. Essa camara aí merece o filho do Cezar Maia e vice-versa. O Rodriguinho não tem personalidade própria. É um zero à esquerda, ou melhor à direita. O Cunha pelo menos é talentoso, claro que para o mal.

    Para dizer a verdade, talvez um fuinha como o filhote do Maia pai seja bom para implodir de vez essa lamentável câmara, a pior de todos os tempos. O problema é que pode implodir o país junto. O Brasil está cada vez mais sem solução. Só parando tudo e começando de novo.

    PS: Prefiro ignorar essas especulações de acordos da esquerda ao fuinha por debaixo dos panos. O que vejo é que o Lula tentou articular um oposicionista do PMDB para ter apoio dos anti-golpe e anti-Cunha. O Psol prefiriu manter-se puro. A cara da Erundina. Mesmo o Maiazinho ganhando no final, seria interessante o candidato do Temer/Cunha não ter ido para o segundo turno

  7. Artigo típico de uma liberal de direita, supostamente consciente

    Prezados,

     

    Na frase-título deste comentário resumi a percepção que tive ao ler o artigo; não me interessa a linha político-ideológica da autora, mas sim a impressão que o artigo trasmite aos leitores.

    Sobre a incapacidade da Esquerda se unir, a autora destaca aquilo que os mais atentos e observadores notam há muito tempo. Incompreensível que o PC do B tenha lançado Orlando Silva como candidato à presidência da Câmara, depois que Luíza Erundina, do PSOL, já tinha feito o mesmo. Incompreensível também que Erundina tenha lançado sua candidatura sem ter dialogado com os deputados do PT, pois apenas este partido possui bancada expressiva na Câmara, com cerca de 60 deputados. Marcelo Castro, deputado pelo PMDB do Piauí, foi por poucos meses ministro da Saúde do governo Dilma; ele mostrou lealdade a Dilma, quando se licenciou do cargo e reassumiu o mandato parlamentar, votando contra o golpeachment.

    Ante o exposto no parágrafo anterior, o único caminho lógico para a Esquerda era se unir em torno de um candidato desse espectro, além de conversar com Marcelo Castro, pedindo a este para retirar sua candidatura. A Esquerda não ficaria bem se os partidos desse espectro político fechassem apoio à candidatura de Marcelo Castro. Na hipótese de que Castro retirasse a candidatura, haveria expectativa de que o candidato da Esquerda fosse para o segundo turno. Num segundo turno as chances da Esquerda vencer seriam pequenas, já que o suíço Eduardo Cunha, assim como o governo golpista e a quadrilha do PSDB-DEM-PMDB-PPS-SD-PP-PR…, representados pelos candidatos Rodrigo Maia e Rogério Rosso, tinham votos mais do que suficientes para eleger o presidente da Câmara. Mas se tivesse se mantido unida em torno de uma candidatura autêntica, a Esqueda poderia ter marcado posição e mostrado sua força. Da forma como foi, fragmentada e desunida, a derrota da Esquerda foi muito mais humilhante.

    A meu ver a autora comete um grave erro de avalição, assim como vários outros analistas – sejam eles de Direita ou de Esquerda – têm feito, ao subestimar a força de Eduardo Cunha. Esses analistas parecem não perceber que a primeira parte da sórdida trama para preservar não só mandato, mas garantir a absolvição de EC no STF, se cumpriu com perfeição. Para quem conhece a atual composição da Câmara e do que são capazes os deputados do baixo clero e da bancada BBBB (boi, bala, bílblia e bussiness), mostra-se primárias e pueris as análises que dão como favas contadas a cassação de Eduardo Cunha. Ele continua manobrando e controlando significativa parcela dos deputados; basta notar como se arrasta o recurso que protocolou na CCJ, que adiou decisão sobre formalidades não cumpridas pelo conselho de ética no processo de casação. Na primeira declaração depois de eleito presidente da Câmra, o dem(on)ista Rodrigo Maia não só elogiou a atuação de Eduardo Cunha na presidência da Casa, como afirmou que não há prazo para que o plenário vote o processo de cassação de Eduardo Cunha, o que soa como música para o deputado suíço, que aproveita o tempo para tirar da jurisdição da 13ª Vara da JF do PR, os processos contra a esposa, a jornalista e ex-global Claudia Cruz, e contra a filha Danielle Ditz Cunha.

    O paraíso para o bandido Eduardo Cunha – ainda possível – será a preservação do mandato de deputado; mantendo o mandato parlamentar, após ter renunciado à presidência da Câmara (em jogada articulada como governo golpista e com a quadrilha do PSDB-DEM-PMDB-PPS-SD-PP-PR…), Eduardo Cunha será julgado pela 2ª turma do STF, onde conta com dois votos favoráveis à sua absolvição (os de gilmar mendes e dias toffoli), assim como outro provável pela absolvição, o de celso de mello. O decano do STF, nomeado pelo ex-presidente José Sarney e que, segundo o jurista Saulo Ramos “é um juiz de merda”, já acenou com a possibilidade de renunciar à cadeira no STF; essa renúncia, se vier a se efetivar, significa um terceiro voto pela absolvição de Eduardo Cunha, pois a 2ª turma ficaria com 4 ministros (isso se o presidente enterino, o traidor-golpista-usurpador-corrupto michel temer não nomear rápidamente um ministro que seja voto certo pela abolvição do deputado suíço) e em caso de empate, o réu é beneficiado.

    Em síntese: Eduardo Cunha não está liquidado e continua a manobrar, não só para manter o mandato, mas para garantir absolvição e impunidade junto ao STF.

  8. Nunca dantes neste país…

    a eleição do Presidente da Câmara foi tão acompanhada pelas torcidas.

    Confesso que até a eleição de Eduardo Cunha, nunca dei muita bola para quem era o Presidente da Câmara e do senado.

     

  9. Melhor seria…

    ,,refletir sobre o que representa para o país ter como número 3 na sucessão (ou talvez número 2) uma figura abjeta como rodrigo maia.

    Pensem que esse sujeito pode vir a sentar na cadeira presidencial..

    E tremendamente o fundo do poço de um país..

    quando se pensava ter se livrado do sobrenome maia…eis que ressurge esse absurdo sómente possível de ser proporcionado pela parlamento brasileiro…

    é inacreditável ao mesmo tempo que dá vontade de deitar no chão …rolar para um lado e para outro e chorar,,chorar intensamente por ver seu  país ter esse tipo de gente em altos postos…

    é uma vergonha sem proporções…

    meu Brasil sujeitado a figuras odiosas como esse petulante….

    é o fim do mundo

     

  10. Protoesquerdismo venal

    Show dos horrores, agora protagonizado pela “esquerda” – com todas as aspas possíveis.

    Senão vejamos:

    LANCE 1: ARTICULAÇÕES HÁBEIS E ESTRATEGICAMENTE INTELIGENTES (IMPUTADAS A LULA) ASSEGURARAM A CANDIDATURA DE MARCELO CASTRO, EMBARALHANDO O PROCESSO SUCESSÓRIO NA CÂMARA E. MAIS DO QUE ISSO, CONFUNDINDO, ATRAVANCANDO E ASSUSTANDO O GOVERNO USURPADOR, SEUS ASSALTANTES AO PATRIMÔNIO PÚBLICO E A MÍDIA CONSERVADORA.

     

    LANCE 2: PSOL LANÇA CANDIDATURA PRÓPRIA; ANTICANDIDATURA, COMO MESMO DENOMINOU O PARTIDO. SEUS PARLAMENTARES FORAM AO PLENÁRIO COM LINDOS GIRASSÓIS E UM DISCURSO CORRETO DE UMA CANDIDATURA INOPORTUNA E TOTALMENTE DISPENSÁVEL.

     

    LANCE 3: PCDO B SEGUE O PSOL. SEM MAIS COMENTÁRIOS POR ENQUANTO.

     

    LANCE 4: DISSIDENTES DO PT HIDRATARAM AS CANDIDATURAS INOPORTUNAS E TOTALMENTE DISPENSÁVEIS DO PSOL E DO PCDO B, FAZENDO O TRABALHO DO GOVERNO USURPADOR E SEUS ASSALTANTES DE ESVAZIAR A CANDADATURA DE MARCELO CASTRO.

     

    LANCE 5: SEM OS VOTOS DO PSOL E DO PCDOB, MARCELO CASTRO PERDE E O SEGUNDO ESCRUTÍNIO SE DÁ ENTRE A DIREITA GOLPISTA FISIOLÓGICA INORGÂNICA E A DIREITA GOLPISTA FISIOLÓGICA ORGÂNICA.

     

    LANCE 6: OS PSOIS VÃO PARA CASA DORMIR.

     

    LANCE 7: OS DO PCDOB E DO PT, INCLUINDO OS DISSIDENTES, EMBARCAM NA CANDIDATURA DA DIREITA GOLPISTA FISIOLÓGICA ORGÂNICA.

     

    LANCE 8: A DIREITA GOLPISTA FISIOLÓGICA ORGÂNICA VENCE O PLEITO E REORGANIZA A BASE DO GOVERNO USURPADOR, INCLUINDO A DIREITA GOLPISTA FISIOLÓGICA INORGÂNICA AGORA TAMBÉM ORGÂNICA.

     

    LANCE 9: O DIRIGENTE DA DIREITA GOLPISTA FISIOLÓGICA ORGÂNICA, HIDRATADA PELA AGORA TAMBÉM ORGÂNICA DIREITA GOLPISTA FISILÓGICA INORGÂNICA, VULGO RODRIGO MAIA, AGRADECE SEUS ALIADOS E FAZ A TERRÍVEL REVELAÇÃO: VINHA MANTENDO INTERLOCUÇÃO COM ALDO REBELO E ORLANDO SILVA HÁ PELO MENOS 60 DIAS! COMO ASSIM? MAIS AINDA, INICIA SEU DISCURSO AGRADECENDO FLORENCE, QUE APLAUDIU A VITÓRIA DE MAIA!!!!!

     

    LANCE 10: TEMER, PADILHA, GEDDEL E OS DEMAIS USURPADORES DA REPÚBLICA, NO PALÁCIO, COMEMORARAM A NOVA BASE LIBERAL DE DIREITA ORGÂNICA QUE GANHARAM PARA TENTAR ASSENTAR O GOLPE. ISSO MESMO, AGORA O USURPADOR TEM UMA BASE CONGRESSUAL ORGÂNICA PARA SEUS PROJETOS DE LESA PÁTRIA E DESMONTE DO RUDIMENTAR ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL CONSTRUÍDO A DURAS PENAS E DE FORMA RESTRITA NOS ÚLTIMOS ANOS.

     

    COM A AJUDA DA  PROTOESQUERDA VENAL, OS GOLPISTA DERAM PASSADAS LARGAS NO SENTIDO DE HIGIENIZAR O PODER USURPADOR E ASSENTAR BASES POLÍTICO-PARTIDÁRIAS MAIS CONSISTENTES.

     

    DEM-PSDB-PPS-PSB RENASCERAM DAS CINZAS GOLPISTAS, PELAS MÃOS DA PROTOESQUERDA VENAL.

     

    VEJAMOS, AGORA, AS REPERCUSSÕES PARA A TRAJETÓRIA DO GOLPE, AINDA NÃO CONCLUÍDO, E PARA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DESTE ANO.

     

    OBRIGADO A TODOS OS PARLAMENTARES DA PROTOESQUERDA VENAL POR MAIS ESSE GRANDE SERVIÇO PRESTADO À LUTA PELA DEMOCRACIA E POR UM PAÍS MAIS JUSTO, SOBERANO E DESENVOLVIDO!

     

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