Por O Escritor
O xeque-mate no golpe paraguaio 2
Um bom jogador de xadrez não é bom apenas por ser capaz de criar um plano vencedor, considerando-se a situação do tabuleiro. Muitas vezes, é mais importante ser capaz de identificar o plano do adversário, neutralizando-o ponto a ponto. A vitória pode ser construída “negativamente”, primeiro pela derrota do plano alheio, seguida do aproveitamento da situação desesperadora do adversário.
O grande problema da via negativa é que, quanto mais ousado o adversário, mais imprevisível será o plano porque o jogador não atua segundo os padrões “normais” de combate. Daí a necessidade de perceber os menores indícios e de entender os movimentos do outro lado segundo uma lógica heterodoxa.
Nesse sentido, o enxadrista tem de utilizar todos os recursos possíveis, entre eles a memória do comportamento passado do outro jogador, o mapeamento de todas as forças em combate, a construção de cenários futuros possíveis, as alternativas de ação a cada momento e também, às vezes em alto grau, a intuição.
Um caminho, convenhamos, sempre arriscado, porque a loucura metódica é mais louca do que metódica.
Entre os esportistas, finda a partida e consumada a derrota do jogador heterodoxo, é de bom tom o vencedor exibir magnanimidade e o perdedor, respeito (e, entre os mais nobres, admiração) pela sagacidade de quem previu, neutralizou e reverteu o plano que parecia imbatível.
Nessa partida de xadrez que entrou para a história da política nacional, as falas raivosas e desesperadas de Gilmar Mendes demonstraram, acima de tudo, a sua condição de mau perdedor.
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Gilmar Mendes, além de mau perdedor, é mau jogador e um togado que chegou ao cargo sem méritos próprios, sem capacidade e despreparado. Os grandes juristas, quando chegam às páginas de jornais, são citados por suas teses, conhecimento profissional, suas qualidades jurídicas. Comparem quantas vezes Gilmar Mendes chega à imprensa sem que seja envolvido em algum escândalo, alguma obscuridade, alguma intriga. Comparem e comprovem.
Cheque-mate e parabéns pro
Cheque-mate e parabéns pro Sr. Nassif,
Já desconfiava de que era preventivo, o ataque do blog ao possível golpe do Gilmar Dantas, com este post firmei convicção. Deu certo, o Ministro Gilmar ainda passou recibo citando este espaço. Já tinha acontecido na véspera do segundo turno quando o Nassif foi peremptório sobre o golpe que daria o JN, não aconteceu. Se por influência daqui, do resto da blogosfera, e das consequencias que traria mais uma tentaiva de golpe eleitoral , não saberemos, nem em que medida.
Mas é interessante notar as questões trazidas com esses fatos: responsabilidade histórica, militância e jornalismo.
As opções não são fáceis, mas achei acertada a decisão tomada.
Xeque-mate!
Brilhante artigo! O Nassif fez por merecê-lo.
Acho que nunca é demais
Acho que nunca é demais termos cautela em relação a golpes institucionais. Então, qualquer alerta é bem vindo, mas desde que não se torne obsessivo e paralise o resto das ações políticas. Não duvido que o golpe esteja no horizonte de determinados atores que acabaram adquirindo muito mais poder do que deveriam, mas o dado de base é que a democracia brasileira já é maior do que isso. Querer os caras querem, mas não rola.
Neogolpistas.
A bola foi levantada na área adversária pelo PiG, com jeito do mensalão! Os comentaristas mervais animados deram até nome a jogada, não um drible da vaca, notável feito do rei Pelé. desta feita foi “Petrolão”. Percebe-se que o mancheteiro não teve a qualidade de Jefferson (povo na Tv) e a grife não motivou multidões. Janot não se mostrou interessado na jogada tal como o ponta direita prevaricador gurgel. a bola ficou com gilmar d’antas protegido pelo novato toffoli nenhum deles habilidoso como barbosão.. O valente defensor democrata Nassif roubou a bola e destruiu a jogada dos neogolpistas.Mais uma vez louvo a perspicácia na antecipação de Nassif. jornalista que como poucos dignifica a profissão, Mas, pelo que se viu, o vale tudo (horas de tv, polícia na Petrobras, descrédito internacional do Brasil,futura quebra geral das maiores construtoras nacionais, …) todo por menos que o Darf devido pela groubo,.Até para ser golpista se exige competência. Faltou Lacerda na jogada.
pior é que não há vitória quando as perdas são irreparáveis…
pois os que jogam pelo poder vivem do que o jogo dá……………………
e para o jogador que já tem de sobra tudo do que preci$a, se for preci$o destruir o tabuleiro ou o Brasil com todos os sonhos da maioria do povo necessitado, ele destrói
Gilmar Mendes, a meu ver, é o maior perigo que já tivemos
Eu queria tanto ser o mosquito…
…grudado no teto do escritório de S. Excia., exatamente no momento em que leu este artigo. Imagino suas bochechas caídas, tremendo e balbuciando pragas, impagável seria.
Ia ser legal um filminho
Ia ser legal um filminho daqueles do Hitler bufando . . . . . . k k k k k . . . . . já imaginou? . . . . . O QUE FOI QUE EU DISSE PRA FAZER ????!!!! . . . . . . . K K K K K . . . . . seria legal . . . . .
Isso é querer muito do
Isso é querer muito do gilmar!
Inteligência é um conjunto de fatores, dos quais alguns deles são: Sensibilidade e ética!
Toni: exatamente isso. O
Toni: exatamente isso. O gilmar e barbosão, só arrotam besteróis diante das câmaras, suas aliadas de carteirinha porque os dois são como os empregados delas: jogam o jogo do antipaís, o jogo de quem está se lixando para a dignidade desse magnífico país. São cheios de caras e bocas. Currículo de serviço público pró-pais, anticorrupção na justiça, cadê? Nadica. Não a toa o gilmar ficou conhecido como o minsitro dos harbeas cangurus.
O problema do Gilmar enquanto
O problema do Gilmar enquanto jogador de xadrez é usar luvas de box. Inteligência, esperteza, e senso de oportunidade ele tem. Mas não dispõe de equilíbrio emocional, o que sobra no Nassif.
Sua truculência as vezes dá certo, quando por exemplo, chamou o Lula às falas, conseguindo tirar o Paulo Lacerda do comando da PF. Ou quando acua seus colegas do Supremo, impondo seu ponto de vista.
É o típico valentão do colégio, sabe de sua força e tem prazer sádico em exerce-la, passando por cima de quem quer que seja. Mas quando encontra adversários que não se intimidam, e sabem identificar suas jogadas, perde o prumo. Nessa caso é possível usar a sua força contra ele. Nesse sentido, o Nassif usou a estratégia do judo, além do xadrez.
Esclareço, se o Gilmar tivesse votado como votou, mesmo a contra-gosto, insinuando um monte de coisas em relação a campanha petista, mas evitando citar o “blogueiro gentalha”, não passaria recibo. Com isso o Nassif poderia passar como um inventor de teoria da conspiração. Um jornalista sem rigor e irresponsável. Ao não “segurar a onda”, deu a vitória de fato ao Nassif. Perdeu para o PT, para a Dilma e para a blogosfera
O golpe vinha a galope mas
O golpe vinha a galope mas não contava com um obstáculo intransponível. As redes sociais.
a intuição é a soma de
a intuição é a soma de valores históricos de cada jogador, penso eu.
o histórico do jogador gilmar-jagunço é por demais conhecida.
o brilhante histórico na carreira de nassif em busca da verdade é reconhecido por todos.
seu artigo foi e é histórico.
juntou o raciocínio com uma rara intuição.
pressentiu, foi capaz de prever. até pareceu meio adivinho.
e a maioria de nós acreditou.
tudo isso resultou na derrota do pretenso caminho do impeachment,
pelo menos neste primero momento.
mas é bom ficar de olho, porque os interesses alienígenas numa
dessas aterrissam de novo em qualquer aeoporto de varginha…
ou num desses obscuros aeciportos cobertos de ervas daninhas…
Nassif
Não podemos nos
Nassif
Não podemos nos esquecer que o procurador / ministro é um “profissional”.
Diferente, dos pseudos democratas.
Nassif foi decisivo nesse
Nassif foi decisivo nesse jogo de xadrez, Adiantou os peões e esculhambou com a tática dos adversários.
Jogada de mestre.
Eu sei que o colunista está
Eu sei que o colunista está fazendo uma analogia.É mais do óbvio.
Mas levarei essa coluna pro lado ESPECÍFICO do xadrez.
Tudo que vc escreveu sobre o fantástico jogo é pra principiantes.São artimanhas falidas ,mais que manjadas.
Um fora de série riria em alto e bom som sobre suas especulações como deve o jogo ser jogado.
Embora meu talento seja ZERO pro jogo, eu tbm riria porque sei que esse não é o caminho.
Quem sabe possamos aprender juntos ,decifrando as paridas de Bobby Fischer.—que é o avesso do avesso do avesso do vc escreveu.Gênio não se preocupa com ”planos” do adversário.E tampouco’ ”’derrota o plano alheio”, posto que o gênio sabe que vai ganhar e NADA se importa com as jogadas do adversário.
Mas como analogia do que vc quis dizer, valeu.
ps: Os livros das partidas de Bobby,com comentários, estão por aí. Se debruce neles.
A analogia é para o cego que quer enxergar o xadrez do xale
Anarquista Sério (sexta-feira, 12/12/2014 às 14:15),
O xadrez é figurativo, sem o relógio contador de tempo, o que se tem é mais um xale, não caberia assim reclamar da analogia como você fez e como Alessandre de Argolo, em comentário enviado um pouco depois do seu às 16:08, fez de modo ainda mais canhestro, pois atribuiu à falha da analogia a demonstração da invalidade do argumento, como se todas as analogias não fossem de antemão capengas e assim em uma argumentação você se perdesse em as utilizar.
Talvez mais importante fosse destacar a humildade de Luis Nassif em reconhecer o estrupício da ideia do impeachment e utilizando-se do bem urdido título do comentário de O Escritor, sem tir-te nem guar-te, nominar um post em que o termo impeachment aparece com um bem merecido apelido.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 12/12/2014
Chapolim
Ele pode até xingar de gentalha, gentalha, mas não contava a com as astúcia de um mestre.
A tese é inválida, inverossímil inclusive
Penso que a analogia é falha, implicando a invalidade da tese. Numa partida de xadrez, os adversários se confrontam diretamente no tabuleiro. Não é o caso quando se tem um ministro do TSE que julga um processo onde se discute a aprovação da prestação de contas de campanha de uma candidata e um jornalista que escreve na imprensa. Vale dizer, as ações de ambos não se confrontam. De nada adiantariam artigos de jornais ou blogs se o ministro em questão quisesse realmente tramar algum golpe paraguaio por meio do julgamento. É diferente de uma partida de xadrez onde os lances se confrontam diretamente. Evidentemente, nenhum artigo da imprensa tem o poder de neutralizar o que se decide num processo da mesma forma que lances numa partida de xadrez podem neutralizar os lances do adversário. Isso está fora de cogitação, daí a invalidade da analogia.
Por fim, a tese é inverossímil. Mesmo que Gilmar Mendes quisesse realmente aplicar o golpe por meio do julgamento, ele certamente não teria desistido da ideia se tivesse encontrado uma brecha para implementar o que queria fazer. Logo, ele não desistiu da ideia porque se acusou antes a sua intenção. Ele não fez isso porque simplesmente não tinha como fazer. Qualquer outra coisa está fora da realidade, puro exagero.