Recado de Ano Novo aos minions providos de dois neurônios e raciocínio binário-programável, por Eugênio Aragão

Recado de Ano Novo aos minions providos de dois neurônios e raciocínio binário-programável

por Eugênio José Guilherme de Aragão

Man kann den Hintern schminken wie man will, es wird kein ordentliches Gesicht daraus.

“A melhor maquiagem não faz da bunda um rosto apresentável.”

(Kurt Tucholsky)

Inauguramos um novo ano, sem novidade nenhuma. De nada adiantarão os tais votos de São Silvestre, com augúrios de felicidade e de um tempo melhor para nossos entes queridos, se não tivermos capacidade de mudar. Está em nossas mãos o destino deste país e do futuro de nossos filhos e netos, mas precisamos começar a pensar com nossa própria cabeça e abandonar a crença ingênua em noticiários, sejam de que cor forem.

Notícias em mídia são como jabutis no alto de uma árvore. Como lá não chegam sozinhos, alguém os colocou lá. Para entender o significado do noticiado, precisamos conhecer a história por trás dele. Por que foi tornado público? Com que intenção? Por que escolheram fulano para escrever a matéria? Por que hoje? Por que na primeira, segunda ou terceira página do jornal? Por que essa manchete? Por que esse lead? Se não tentar responder a essas perguntas, se tomar o conteúdo da notícia pelo seu valor de face, o leitor estará sendo engambelado!

A maioria de vocês, minions, age assim. Vocês lêem um engodo e logo se revoltam. São irritadiços e extremamente impulsivos, o tipo de massa de manobra, “useful idiots“, inocentes úteis manobrados por atores inescrupulosos, que usam o que é manifesto para alavancar o que é latente. É claro que a corrupção – o alcance do que é nosso por políticos e empresários de ética deformada – é um fato repulsivo, assim como o tráfico negreiro o era no século XIX. Só que quem monta o circo da comoção pública não está nem aí para o desvalor dessas condutas. Na verdade, sob outras circunstâncias, os manipuladores até as apoiariam com argumentos que vocês, almas binárias, engoliriam com o mesmo histrionismo demonstrado na reação a elas.

Os ingleses enriqueceram com mão-de-obra escrava em suas colônias. Conseguiram com o ciclo do algodão compensar razoavelmente a crise da lã que quase pôs abaixo a sua indústria têxtil no séc. XVIII. Mas quando em 1774 a King’s Bench declarou o trabalho escravo incompatível com o Common Law, a diplomacia britânica esmerou-se na imposição da proibição internacional do comércio escravo. Afinal de contas, sem mão-de-obra escrava nas plantações de algodão, os ingleses perdiam feio em competitividade para os franceses, os espanhóis e os portugueses.

Tudo não passou de “business as usual“. Assim, quando interceptavam navios negreiros em alto-mar, na maioria das vezes os ingleses não se davam ao trabalho de rebocá-los de volta à costa d’África. Afundavam os barcos com sua carga humana. Prevalecia a lei do menor custo. Em 1826, impuseram ao Brasil um tratado em que se acordou a proscrição do trabalho escravo. Este fazia parte de um pacote de medidas humilhantes vinculadas ao reconhecimento da independência do País pela coroa britânica. Em 1827, depois de indignados protestos do legislativo imperial, D. Pedro I foi obrigado a ratificar o tratado a bordo de um vaso de guerra inglês. E como o Brasil insistiu em descumprir o tratado, os ingleses anunciaram em 1845, por ato do parlamento (Bill Aberdeen), que perseguiriam embarcações irregulares até em águas territoriais brasileiras e submeteriam sua tripulação a cortes marciais britânicas. Na implementação dessa medida, chegaram a interceptar inúmeras embarcações absolutamente regulares e confiscaram sua preciosa carga. Houve troca de tiros entre navios da armada britânica e navios de guerra brasileiros, com óbitos só de nosso lado. Houve uma tentativa de invasão da Baía da Guanabara, rechaçada pela guarda costeira pátria. E sem a sanção da Lei Eusébio de Queiroz, em 1850, proscrevendo o comércio de escravos, a guerra contra a Inglaterra teria sido inevitável.

Importante é lembrar que, por mais desprezível e desumano que seja a redução de semelhantes à condição de escravos, o discurso manifesto era só uma cortina de fumaça que escondia a intenção latente dos ingleses de submeter o Brasil a seus interesses econômicos e políticos. Ninguém vai por isso ser tolerante ou até bater palmas para o regime escravocrata que permeia nossa cultura de desigualdade até hoje, mas é preciso ser esperto e não deixar que outros nos ditem suas agendas para inviabilizar nosso país. Somos nós que temos que dar o rumo ao nosso desenvolvimento, em vez de moldá-lo aos desígnios estratégicos alheios, até porque quem nos quer impor a pecha de imorais não tem moral nenhuma para fazê-lo.

A cruzada atual contra a corrupção assume essa mesma feição de ditado externo. A pauta de proibição de peita a funcionários estrangeiros, objeto de convenção da OCDE de que o Brasil é parte signatária, para dar maior pujança a seu comércio exterior, atende sobretudo às economias centrais, já que a prática da peita afeta majoritariamente governos periféricos. Não que não haja corrupção nas economias centrais. Ela existe fartamente, tanto no setor público, quanto no privado. O governo americano não teve problemas em depositar recursos classificados como de “cooperação técnica policial” em contas pessoais de autoridades do ramo no Brasil. As empresas norte-americanas corriqueiramente fazem lobby nada kosher com atores políticos do mundo inteiro. Mas ficam à margem da ação de sua Justiça. Afinal de contas, isso é um problema, nesse caso, de restrições legais à territorialidade. Mas quando se trata de nossas empresas estratégicas, os EUA estendem, com subserviente ajuda das nossas autoridades persecutórias, sua jurisdição ao infinito, punindo-as por atos estranhos ao território americano.  Como disse o vice-diretor do FBI, as práticas dessas empresas afetam a segurança nacional americana e repercutem no mercado internacional, no qual as empresas americanas também atuam.

E nossas instituições bobinhas, com complexo de vira-latas, fazem de tudo para agradar ao governo americano, orgulhando-se de prêmios recebidos de instituições e revistas da metrópole. Fazem, com isso, o papel que se espera delas: sufocar a ousadia brasileira de ter um projeto nacional.

Isso, claro está, não serve de perdão a nossos malfeitores corruptos, agora muito mais presentes no governo que se estabeleceu depois do golpe parlamentar turbinado pela meganhagem antinacional do complexo judiciário-policial e pela grande mídia comercial. Mas a resposta a nossas corrupções de cada dia deve ser dada no estrito atendimento aos interesses nacionais. Não pode destruir setores de nossa economia e tornar-nos um pária da globalização. Não pode inviabilizar a governação e anular todo o recente esforço de inclusão social. E nem pode transformar nosso sistema de Justiça num teatro de desmoralização de investigados. Temos de reagir de forma dura, mas preservando nossos ativos estratégicos – exatamente como eles, nossos autoproclamados parceiros, também fazem.

Quem tiver culpa, que responda, mas com a dignidade que nossa constituição garante a todas e todos. Nenhum método de investigação torto justifica-se em função de pretenso “bem maior”, pois não há bem maior que a dignidade da cidadania e o legítimo interesse estratégico nacional. É preferível um culpado ser inocentado porque não se logrou provar sua culpa dentro da lei, a culpar um inocente com métodos a seu arrepio.

E, queridos minions, não entrem nessa onda populista de quem quer usá-los para reforçar seus privilégios no serviço público, sugerindo-lhes que são um povo cheio de dignidade lutando contra um bando de canalhas, porque, quando tudo acabar, só sobrará tapera e vocês não serão mais “um povo” orgulhoso do seu verde-amarelo, mas serviçais mal-pagos e desmoralizados do Grande Irmão do Norte.

Oxalá que para nós todos, brasileiros e terráqueos de todas as colorações, a esperança vença em 2017 a injustiça, a traição e a prepotência!

https://jornalggn.com.br/assine

Redação

60 Comentários

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  1. Pois é, Aragão.
    O entreguismo

    Pois é, Aragão.

    O entreguismo voltou a ser fashion.

    E os minions fashionistas do MPF não trabalham mais para o Brasil.

    Eles se tornaram servos do império norte-americano sem direito a um USA Passport.

    Por força de se diferenciar dos brasileiros em geral (descendentes de prisioneiros e degradados, como disse Dellagnol) eles tentam se igualar aos norte-americanos.

    Os green grows agradecem a soberania conferida a eles dentro do Brasil. E até concedem prêmios irrelevantes aos minions que se identificaram voluntariamente com os estrangeiros que querem recolonizar nosso litoral por causa do petróleo.

    No século XVI os tupinambás resistiram aos portugueses. Os tupis se aliaram ao invasor europeu.

    Os minions do MPF são os tupis do século XXI.

    Impossível dizer o que ocorrerá quando eles se rebelarem… ou pior, quando o povo brasileiro se revelar contra eles. 

    1. Detalhe que o Aragão não era

      Detalhe que o Aragão não era nem a primeira opção para o Lugar do Zé da Justiça…

      E essa figura foi tão nefasta que a oposição chorou copiosamente quando Dilma o Tirou.

      Esse aí é o primeiro que tem que ir para a forca quando a maré virar !!!

       

  2. O Aragão transformou-se num

    O Aragão transformou-se num gigante em busca da justiça, democracia, defesa da nossa pátria, busca do bem maior, etc, etc. Bem Vindo .

  3. Queridos Minions

     Queridos minions , eu tenho por volta de 48 anos , é tanto tempo que já me confundo os anos, que eu aprendi alguns macetes da vida, por exemplo, se alguma pessoa começa a  aparecer muito na televisão, elogiada ou digna de boas açoes, estão manipulando nossas mentes pra que quando ele sair candidato ,nós nos lembremos dele na hora de votar, exemplo Collor , Skaf, Doria etc. Outra coisa, se a Fiesp esta contente com a reforma trabalhista do Temer, com certeza será perversa para o trabalhador,Se um governo lança uma reforma previdenciaria de 65 anos com 49 de contribuição, vc acha que esse governo esta do lado do trabalhador?Queridos Minions que bateram panela na Paulista em frente a Fiesp, voces vão pagar o pato junto comigo que tinha certeza da absoluta burrada que estavam fazendo, mas mesmo assim os perdoo, mas lhe peço encarecidamente, não agridam pessoas que pensam contrarios a voces, como fizeram com Humberto Costa, nos perdoem.

  4. Vida longa a Eugênio Aragão

    O ano não é novo do ponto de vista sócio-econômico-político-histórico; houve apenas a mudança de calendário, que segue o padrão-período que a Terra leva para concluir uma volta em torno do Sol. Não podemos ser tolos ou ingênuos, repetindo crendices e frases feitas. As perspectivas para nosso País são sombrias.

    Que Eugênio Aragão tenha saúde, disposição e coragem, para continuar essa renhida luta, em defesa do Estado de Direito Democrático, inclusivo e soberano. E que ele sirva de inspiração para que outros da área jurídica abracem a nobre causa, indo contra a corrente e contra o corporativismo parasitário, privatista, entreguista e subserviente aso interesses econômicos e geopolíticos do colonizador: os EUA.

  5. Pensando fora do aquário
    Um Aragão lutando quase que isoladamente. Mas fazendo a sua parte.
    Como seria possível enriquecer essa inteligência senão propiciando a um número maior de pessoas conhecerem – até mesmo para fins de crítica – um outro pensamento que não o imposto pela mídia ergonômica?
    Distribuir essa mensagem ajuda nessa luta.

  6. Opção infeliz

    Se Dilma tivesse colocado Aragão no lugar de Zé quando ficou certo que ele não tinha controle sobre a tropa inimiga (PF e MP) as coisas poderiam ter sido diferente, muito provavelmente. Agora o máximo que podemos fazer é constatar que um ninguém, o procurador e outros iguais o piores, acabaram com o futuro de desenvolvimento e com a democracia  brasileiros. O medo do inimigo nunca é uma bom  conselheiro, o ideal é respeito e equipe para avaliar os desdobramentos, faltou ousadia.

  7. Irretocável!!!

    Aragão, como sempre, contribuindo contra a entrega do pais!!! O minimo q podemos fazer é seguir ao lado desses “Guerreiros” da Democracia com sensibilidade nacional!!!

     

    Texto irretocável, Eugênio!!!

  8. Aragão

    Amigos,

    Aragão é hoje um dos maiores pensadores do Brasil, com a vantagem de conhecer por dentro, ele é procurador, a máquina da justiça!

  9. Aragão

    Amigos,

    Aragão é hoje um dos maiores pensadores do Brasil, com a vantagem de conhecer por dentro, ele é procurador, a máquina da justiça!

  10. Corrupção grassa nos EUA.

    Corrupção grassa nos EUA. Trump

    DOUG WEAD, ex-conselheiro particular dos presidentes Bush, pai e filho, de 1.984 a 2000:

    “Estou de acordo com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que a corrução nos EUA é o nosso maior problema. Creio que ela atinge um nível em que já é uma ameaça para a nossa sobrevivência”

    https://br.sputniknews.com/americas/201612197217662-eua-ignorancia-publico-assuntos-globais/?utm_source=adfox_site_41923&utm_medium=adfox_banner_1918468&utm_campaign=adfox_campaign_624483&ues=1

     

  11. DEFENDENDO OS ATIVOS ESTRATÉGICOS DE UMA NAÇÃO SOZINHO

    Esse Aragão é seleto no sentido que sozinho carrega em seus textos o que muitos brasileiros estão vendo, a velocidade que o governo corrupto e traidor que assumiu está fazendo com o patrimônio público e visível e o curioso é que as forças armadas não os detém, a nossa justiça virou essa “parola” que todo mundo vê, só querem ganhar acima do teto, MP seletivo e messiânico, PF parte partiu para a politicagem e militância em redes sociais, só restou o ARAGÃO com sentimento verde e amarelo de verdade com consciência de pátria verdadeira e que estão devastando uma nação e jogando irmão contra irmão para dividir a nação e se aproveitarem. ARAGÃO pode ter certeza que já existem inúmeros brasileiros que compactuam com a sua mesma ideia, cada dia um se junta para desmascarar essa ode de bandidos travestidos de aventais que locupletam esse país, claro sem generalizar, todo lugar tem gente boa, na PF, no MP, na Justiça e outros, porém os podres apoderaram das nossas instituições e da nossa nação. E verdadeiramente rasgaram a nossa constituição.

    1. Resposta ao comentário de Carlos Alberto

      Concordo com seu comentário Carlos Alberto!!!

      A crise está entrando pelas portas e pelas janelas na casa dos minions.

      Povo tosco que precisa provar do veneno para acreditar no mal que esses moralistas sem moral

      estão fazendo com a Nação Brasileira.

      Talvez, se a Dilma tivesse nomeado o Eugênio para ministro da Justiça em 2014, o desfecho teria sido outro.

      As vozes lúcidas deste país precisam se insurgir diante deste retrocesso e de escuridão completa.

      Eugênio Aragão é um deles..

  12. MINIONS
    Está difícil a vida de alguém que se pretende engajado: de uma lado a imprensa “oficial” que é sobejamente conhecida de nós todos; de outro os gurus que nos reduzem a minions e desejam que sejamos libertados por suas próprias doutrinas.
    Arre!

  13. show

    Muito bom o resumo, e um pouco de historia sempre faria muito bem aos que tem a cabeça somente para separar as orelhas. Ah, e ja estao pagando caro muito caro, vejo idiotas midiotizados ja reclamando da vida, inclusive no predio de classe media alta em que vivo. Estou com um ar de riso no canto da boca, e a famosa frase ” eu sabia e avisei”…..

  14. A grande massa de retardados

    A grande massa de retardados mentais que saiu às ruas exigindo a destituição da presidente eleita, agora se esconde dentro de suas casas como criança que fez merda. Tucanos que são, se calam diante da corrupção do Santo, do Mineirinho e do Careca.

    Os cretinos que acamparam na frente da FIESP, se calaram diante dos 6 milhões que Skaf recebeu da Odebrecht.

    Chamá-los de idiotas é pouco! Na verdade são uns merdas!

  15. Isso é muito grave

    O governo americano não teve problemas em depositar recursos classificados como de “cooperação técnica policial” em contas pessoais de autoridades do ramo no Brasil.

     

    Como assim? Tem servidor público brasileiro recebendo dinheiro do governo estadunidense pra “investigar” brasileiros? Os pagamentos ocorrem no Brasil?

  16. Parabéns, caro Eugênio

    Parabéns, caro Eugênio Aragão. Nada como a explicitude para iluminar as sombras, nada como o popularmente conhecido “papo reto”.

     

    Lembrei-me de Putin que, num acordo com a Síria de Assad, resolveu o problema do ISI, dos “rebeldes” e de seus mentores, a CIA, numa tacada, e o mais importante, às claras, assumindo autoria e riscos. Se Assad é ditador, se é tirano, bem… como o senhor mesmo diz, depende do noticiário a que se expõe. Até a imprensa local é obrigada a reconhecer, mesmo timidamente, que a população da Síria aprova Assad. E quem nós pensamos que somos para criticar a forma de governar de outras culturas, outros países? Afinal gostamos de dizer que vivemos numa democracia mas… olha só o que está acontecendo com nosso país. Nenhuma forma de ditadura me parece satisfatória, nem mesmo a de “direita” que a iniciativa privada do dólar do FMI nos impõe desde ’64, como breve intervalo nos anos de PT, nem mesmo as do comunismo. Nenhuma. Mas um país como os EUA usarem como pretexto para ataque a árabes o argumento de que não são democracias, depois da eleição de Bush Fo. e agora de Trump é, no mínimo, muita cara-de-pau.

    O melhor, na minha desimportante opinião, é abandonar todo resquício de hipocrisia, de mentiras consentidas, de apelos inadequados à “realpolitik” e, sem nenhuma esquizofrenia, encararmos de frente o que temos.

    1. parabéns….

      AMEM. A discussão vai subindo de nível. Esta citação dos interesses ingleses durante o Império brasileiro é o mesmo de toda história nacional. Quem ficou com o ouro de Minas Gerais? Como a Inglaterra financiou a Revolução Industrial? As próprias independências dos países da América do Sul,  a definição de suas fronteiras. O surgimento do Uruguai? A Guerra do Paraguai? O Chile impedindo a Argentina ao Pacifico. A Argentina fazendo o mesmo com o Atlantico? Energia elétrica no Brasil até poucos anos era inglesa, da famosa “LIGHT”. Se não me engano ainda a pertence no RJ. Agora é a salvação da Humanidade com as florestas dos paises em industrialização. E seus territórios, é claro. Mas só querem “salvar a Humanidade”?! Pelo menos parece que começamos a acordar  

      1. Lendo a parte final de seu

        Lendo a parte final de seu comentário me fica a imoressão de vê-lo defender a expansão da fronteira agrícola à custa da destruição de nossa floresta amazônica. Quero crer que foi apenas uma questão de palavras mal colocadas, pois este é o discurso do agronegócio ao apontar ONG de ser agentes dos interesses dos EUA na Amazônia. Fazendas e empresas rurais estão se lixando para a soberania brasileira sogre a Amazônia, eles querem é se bamburrar. Esse discurso é só para enganar trouxas. Sei que muitas Ong estão lá promovendo o interesse dos EUA, mas não podemos generalizar e temos condição de apartar o joio do trigo e reconhecer o trabalho decente realizado por pessoas que ali só querem proteger a floresta e sua biodiversidade e o índio perseguido por madeireiros e plantadores de arroz e soja.

        1. lendo….

          Lendo o final do meu comentário você leu corretamente. Os brasileiros podem e devem fazer do seu território o que bem entender. Você não leu a matéria. Acobertado com o véu da bondade e dos interesses mais humanos, o que interessava à Inglaterra era manter o seu domínio e seu mercado. Esta falácia de Meio Ambiente é o mesmo caso. Você mora na Amazônia? Por que você bebe a água onde defeca? Por que não luta por arborização e meio ambiente bem preservado na porta da sua casa? Isto alavancaria o seu padrão de vida. E isto ONG’s estrangeiras não querem. Querem é a administração de enormes territórios nos países dos outros. Humanidade? 60 mortos em chacina em presídio no meio da Amazônia. Quanto interesse todos demonstram com a humanidade? Depende onde está esta humanidade.  

  17. Eugênio Aragão, “mandando a

    Eugênio Aragão, “mandando a real” Vai Pro Twittter, Fb e Wpp, tb.

     

    Nisso tudo o que mais me irrita é ver publicações com óbvio objetivo de criar ondas, fazendo sucesso. Caramba! 50 anos de Globo e a turma não aprende.

    A última foi aquela cartinha safada que o Estadão publicou, Pq Diabos um jornal publica a carta de um assassino fascista? Vai virar herói, Os comentários mas redes, são piores que a carta,

     

    Continue ajudando a gente, Eugênio Aragão, Com Zé Dirceu a mercê dos caprichos de Moro, Dilma afastada e Lula perseguido feito um bicho, não sobra muita gente pra ir iluminando o caminho. Valeu, mesmo!

  18. sofremos, mas temos o que nenhum outro país tem…

    vários livros vivos, dentre os quais destaca-se, e parabenizo, Eugenio Aragão, que contam tudo do que a nossa mídia, nossa justiça e nossos livros de História não contam

  19. querem saber se ainda pagam?

    procurem a definição de “cash” no que ainda chega em nosso território sob escolta

    e depois como são cambiados livremente

    1. Noblat, Nelson Motta?

      Não, muito obrigado não tenho o seu estomago para “ler” isto.

      Alias, caro conselheiro, o que o Sr Dr anda fazendo aqui no meio da malta comunista?

    2. No esforço lido

      Nelsinho, uma m****, uma b*****

      Deve ser uma delícia morar em frente àquele marzão todo!

      Entre um chope e outro, e aquela brisa, a vida é feita dessas pequenas paixões…

      Passar uma terde em Itapoã…..

      Adentremos pois, antes que vengam los fedorentos!

  20. Eu não votei em Temer, nem me
    Eu não votei em Temer, nem me aliei ao Cabral nem ao Renan. Portanto, quando chama alguns de Minions, creio que o autor esteja se incluindo neste grupo.

    1. Típico. Esses coxinhas

      Típico. Esses coxinhas fizeram uma cagada do tamanho do Brasil e agora querem colocar a culpa nos outros.

      Eu não votei no Temer, votei na Dilma. Não votei o PMDB, votei no PT. Não fui pra rua pedir impeachment da Dilma pra jogar o poder no colo dos canalhas do PMDB+PSDB.

      Não. Não fiz essa burrice. Se você fez, seja homem e assuma. Se não fez, cale-se.

      Minion é pouco pra essa coxinhada. Tem QI de um rabanete e querem vim cobrar alguma coisa dos outros!

  21. Perfeito
    Mas é inútil avisar a surdos, cegos e mudos que a casa tá pegando fogo….nöis ė jeca mais é jöia…

    https://youtu.be/FM_nS6ydVWw

    Se farinha fosse americana mandioca importada banquete de bacana era farinhada. Andam falando qui nóis é caipira

    ” E, queridos minions, não entrem nessa onda populista de quem quer usá-los para reforçar seus privilégios no serviço público, sugerindo-lhes que são um povo cheio de dignidade lutando contra um bando de canalhas, porque, quando tudo acabar, só sobrará tapera e vocês não serão mais “um povo” orgulhoso do seu verde-amarelo, mas serviçais mal-pagos e desmoralizados do Grande Irmão do Norte.

  22. Fábio,
    Nao ganham passaporte

    Fábio,

    Nao ganham passaporte mas ganham medalhinhas (de lata?) que exibem para as esposas e filhos e depois penduram na cabeceira da cama e ficam lá até o dia que a empregada estranhará aquilo e jogará tudo no lixo e eles nem perceberão. 

    Quando o povo se rebelar e como não haverá avião e navios para todos eles tentarão chegar a Miami para disputar espaço com os cubanos de barco ou a nado como fazem os coxinhas de todo o Norte da África e especialmente da Síria ao tentar chegar nas europas.

  23. Bravo Eugenio Aragão

    Dando murro em ponta de faca, contra as corporações lavajeteiras. A comparação entre o combate a escravidão e o combate a corrupção foi irretocável. Ao contrario de seus colegas, igrejeiros e devoradores de biblias, Eugenio Aragão possui vasta erudição e conhecimento da história do Brasil, pinçando os acontecimentos com precisão cirurgica. Quem sabe, sabe.

  24. Aragão é um ótimo candidato a

    Aragão é um ótimo candidato a presidência para uma eleição não-democrática !!!

    Ele não fala o que as pessoas querem ouvir, mas o que elas precisam.

    Já que Não se elege nem por um decreto, ele está livre para falar o que as pessoas precisam ouvir.

     

     

  25. Eugênio Aragão é fantástico,

    Eugênio Aragão é fantástico, mas tem um estilo de escrita mais culto, com parágrafos longos e muitas referências. Se ele fizesse uma parceria com um jornalista, para enxugar o texto, ele teria muito mais alcance. Esse jornalista poderia revisar e sugerir mudanças, à maneira de um editor. Seria essencial nesse momento. 

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