Ruim com Serra, pior sem ele

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O colunista do jornal O Globo relata movimentos dentro do PSDB para evitar a sua saída do partido. Há, na curta análise, o reconhecimento de que o MD de Roberto Freire surge como uma alternativa de abrigo ao tucano, que está isolado no partido desde as eleições de 2012, quando disputou, e perdeu, a Presidência da República.E o receio dos tucanos de que uma candidatura de Serra por outro partido possa prejudicar Aécio Neves, que será o candidato a presidente do PSDB nessas eleições.

Efeito Serra

Ilimar Franco, O Globo

Os tucanos ligados
ao presidenciável Aécio Neves (MG) atuam para evitar a saída de José
Serra (SP) do PSDB e sua eventual candidatura. Os aecistas querem
Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) na corrida, visando disputar o
segundo turno com a presidente Dilma. Mas querem Serra fora. Avaliam
que, com Serra, o desempenho nacional de Aécio pode ser comprometido.

 Ninguém
sabe o poder real de José Serra numa eleição ao Planalto, concorrendo
por um pequeno partido, como o Mobilização Democrática. Mas todos
reconhecem que “seu recall é elevado” e que ele pode ter condições de
fazer uma votação expressiva em São Paulo.

Alguns lembram que, em
1955, quando um paulista concorreu, o presidente eleito, o mineiro
Juscelino Kubitschek, ficou apenas em terceiro no estado. Agora, não
querem pagar para ver. Por isso, para segurar Serra, sinalizam que ele
poderá coordenar a formulação do programa de governo. E apostam que o
fato de os tucanos ligados a ele não o acompanharem acabará por
inibi-lo.

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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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