Sinuca das forças políticas em 2018, por Wanderley Guilherme dos Santos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em maio de 2017, o jornalista Luis Nassif entrevistou para o canal do GGN no Youtube um dos mais renomados cientistas políticos do País, Wanderley Guilherme dos Santos. Na oportunidade, o professor aposentado da UFRJ avaliou que “a etapa que desestruturou a democracia brasileira pode ter chegado no seu ‘apogeu’, pela forma como movimentos populares começaram a se manifestar, sobretudo em resposta às reformas da previdência e trabalhista.”

E essa “aparente virada de jogo, torna mais angustiante a perspectiva de curto prazo” dos setores que apoiaram e apostaram no golpe, incluindo a grade mídia, de evitarem que um representante das forças populares vença a eleição presidencial em 2018. 

“Está cada vez mais difícil para eles, porque Lula pode ser eleito, e se o ex-presidente não puder ser eleito por ter a candidatura inviabilizada, ele pode apontar alguém e Lula, apontando alguém, é complicado, ainda mais estando preso”. 
 
A perspectiva, para o cientista político, é que as próximas cenas da história nacional vão se intensificar e os setores diretamente responsáveis pelo golpe vão usar todas as armas possíveis para “não permitir a volta das forças populares ao circuito normal do diálogo democrático”. 
 
Ele também avaliou que o “próximo presidente da República com legitimidade popular pelo voto tem de fazer uma campanha dizendo: ‘Vou rever tudo, vou mudar tudo [o que foi feito pelo governo Temer’. Vamos recomeçar o caminho da democracia includente que estávamos”, sugeriu.
 
Acompanhe a partir dos 18 minutos.
 
https://www.youtube.com/watch?v=ShC24Yjo6Y4
 
Clique aqui para ler a reportagem completa de Lilian Milena.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Vai uma sugestão

    Acho que além de LULA uma outra alternativa da esquerda deve ser a chapa CIRO/REQUIÂO, com estas duas chapas, com certeza estaremos sozinhos no segundo turno.

    Agora a chapa CIRO/REQUIÃO com o  apoio de LULA é vitoria certa no primeiro turno.

     

      1. Apoiado

        Haddad como vice.

        Os petistas não gostam do Ciro Gomes, mas admiram o senador Requião.

        Essa é uma dobradinha que vence no primeiro turno.

        Lula, sempre, mas caso seja impedido, a dupla Requião/Haddad é a que mais agrada a militância do Partido dos Trabalhadores.

        Desde já é preciso enfatizar a importância dos votos nos candidatos da chapa ao parlamento, tão importante quanto o voto no candidato majoritário; essa conscientização da população é a maior tarefa da esquerda e dos democratas em geral. 

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