Sobre rolezinhos e compras no shopping

Por Antonio C.

Prezados homens de bem,

Em virtude da polêmica em torno dos rolezinhos, presto a minha solidariedade àqueles que gostam das compras como atividade de lazer em shoppings, independente de classe social. Todos devem estar apavorados pelo fato de aqueles garotos que compram roupas em crédito nos shoppings, agora, permitam-se a estarem nestes espaços sem consumirem o que quer que seja. Não sendo um espaço de socialização, mas de “compre e caia fora”, sinto-me tentado a listar os nomes das empresas que possuem lojas nos shoppings e não comprar uma bala sequer. Sugeri como demonstração a compra nos shoppings pelo pessoal do rolezinho, deixando a mercadoria na boca do caixa – nem que fosse uma bala – declarando que não levaria o produto pois eles não permitem rolezinho; porém, se não pode ficar por ali, não pode comprar em shopping nenhum. É bem provável que os bazares de caridade fiquem satisfeitos, pois, afinal, é preciso comprar as coisas em algum lugar (as minhas últimas roupas foram compradas nesses bazares e não me arrependo…). Em alguns momentos, tal como agora, aparece-me o arrependimento, em que considero necessário auxiliar os proprietários de bem e de bens dos shoppings. Deste modo, dou como sujestão (i.e. sugestão suja) alguns exemplos de placas que poderiam ser afixadas nas vitrines das lojas. Dado que tais placas estão fora do contexto nacional, tal ideia inteligente pois “importada” deve ser adaptada às condições climáticas, políticas e sociais. Também aplicáveis ao contexto de emprego. A última sujestão é dada àqueles que ressussitaram Lombroso como “teoria perceptiva” de identificação dos participantes de rolezinho.

 

 

 

 

Redação

19 Comentários

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    1. Corrigir português dos outros é grosseria e discriminação

      Você acha que é superior a alguém por saber mais ortografia? Além de presunçoso, é medíocre. 

      1. Anarquista Burra ?

        O autor do texto usou a palavra  “sujestão”  relacionando a “sujo”. Eu gostei do trocadilho e o cumprimentei.

        Seja mais lúcida (ou menos burra), minha prezada anônima.

          1. direito

            Antiquidade não da o direito da pessoa agir desta forma, seja mais humilde e tenha um pouco mais de respeito pelo colegas deste blog.

          2. Tenho respeito por quem merece

            No caso, nao percebi algo, e fiz uma crítica improcedente. Mas a crítica estaria corretíssima se realmente tivesse havido correção do português de outros, isso sim é falta de respeito. E a resposta do cara para mim tb foi super grosseira; se nao tivesse sido, eu até teria pedido desculpas pela improcedência da crítica (no caso concreto). E passe bem, viu? 

  1. Nessa linha de “sujestão”,

    Nessa linha de “sujestão”, lembrei de uma que amigos e conhecidos de uma pequena tribo urbana faziam para “ocupar” as mesas de alimentação de um pequeno shopping da cidade sem serem importunados pelos seguranças do estabelecimento. Compravam comida e bebida no supermercado do shopping e iam consumir nas mesas da praça de alimentação na maior “cara-dura”…hehe

  2. Olha ai gente! Chora esquerdopata!

    Se os “rolezinhos” forem mesmo um movimento de protesto contra o apartheid social, como querem alguns setores progressistas, a pesquisa Datafolha sobre o fenômeno do verão vem confirmar que a população da cidade é bem conservadora: 82% dos paulistanos se dizem contra os encontros de jovens da periferia em shopping centers.

    A condenação da atividade é geral, sob qualquer recorte que se faça da pesquisa com 799 moradores da capital maiores de 16 anos.

    A média dos que apoiam as reuniões é de meros 11% e aumenta muito pouco -considerada a margem de erro da pesquisa, de quatro pontos percentuais, para baixo ou para cima- mesmo entre aqueles dos quais seria de esperar certa aprovação.

    Moradores da zona leste, o maior bolsão de exclusão social da cidade? Apenas 8% de aprovação, a menor de todas. Jovens? Só 18% dos que têm até 24 anos se declaram favoráveis aos “rolezinhos”.

    Além deles, os maiores contingentes de apoio -ainda assim, uma franca minoria- se encontram entre os mais ricos (16% entre os que ganham mais de dez salários mínimos mensais) e mais escolarizados (14% dos que têm nível universitário).

    A hipótese mais provável para essa aprovação ligeiramente superior entre os de maior renda e maior escolaridade é que haja entre eles um número maior de pessoas “de esquerda”. Ou seja, mais propensas a adotar a explicação de que os “rolezinhos” são uma reação organizada de jovens contra a exclusão social e a discriminação racial.

        1. Eu vi que é o DataFolha, e

          Eu vi que é o DataFolha, e nem estou duvidindo da credibilidade dos dados em si, só queria ver a matéria em que saiu isso.

  3. “Rolezinho”, uma batalha involuntária da nossa luta de classes.

    Não nos enganemos, vivemos a última década envolvidos em uma luta de classes como nunca antes neste país. Luta de classes singular, onde as classes dominantes são protagonistas. Reagem ao avanço das classes populares que marcham inconscientes da própria luta em que estão inseridas. Adiada desde 1808 até 2002, nossa luta de classes tem na reação aos “rolezinhos” só mais uma das suas batalhas. Outras virão.

    Ao novo não é dado espaço, ele é tomado do velho. Ou, só os dominantes estão interessados na manutenção do status quo.

    A gênese da nossa luta de classes unilateral.

    Da corte carola de Dona Maria I até a eleição de Lula, o Brasil sempre foi governado pelo conservadorismo retrógrado ou por regimes de força, quando não de exceção. O absolutismo, mantido mesmo na nossa monarquia constitucional – vide Nabuco, caiu junto com D. Pedro II. Um regime oligárquico até 1930 e três períodos ditatoriais forjaram na nossa psique nacional uma secção entre o Estado, representado pelo governo (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a Nação, representada pelo povo. No Brasil, o Estado e a Nação são entidades apartadas. Somos um país democrático, não somos um país republicano.

    No imaginário nacional, o “governo” faz as vezes do Imperador e no seu entorno gravita a mesma corte, desde 1808. Imperador e corte governando quase que baseados na autoridade emanada do poder divino e mantidos pelo povo, em muito ainda, como que por dever de vassalagem.

    Dois séculos desse modelo de organização social calcificaram relações de poder, simbólicas e efetivas, que a chegada do governo Lula vem fraturar, embora, sem afetar seriamente o sistema de prioridades e privilégios da nossa “nobiliarquia” – a burguesia, a classe média consolidada e a plutocracias nacionais. Não confundi-las com uma elite.

    Sentido a fissura no seu poder, o conservadorismo inicia a luta de reação.

    Nossa pequena Bastilha, sem revolução e sem guilhotina. Ou, Lula não é Robespierre.

    A chegada de Lula ao poder é um divisor de águas no nosso modelo de governo.  Mas é uma obra inconclusa no sentido de unificar Estado e Nação. Dos três pilares da construção da cidadania – liberdade, igualdade e fraternidade, avançamos muito no segundo – igualdade.

    Quem sabe como a polícia age nas periferias e favelas, quem já leu algum trabalho sobre “gente invisível” ou conhece o controle aplicado sobre os trabalhadores em nossos “call centers” – as novas senzalas – sabe que a liberdade ainda é uma característica associada à classe social.

    Fraternos decididamente não somos. Somos uma sociedade estamental. O filho do rico será rico, o filho do classe-média será classe média e o filho do pobre será pobre. Isso é cultivado em nossa sociedade quase que ao nível da naturalidade dessa distorção. Cultivado pelo nosso conservadorismo retrógrado e reacionário. Basta ver as reações a recomposição do valor do salário mínimo – causa inflação. A reação ao Bolsa Família – esmola que desencoraja o trabalho. Qualquer programa social é apresentado como aumento dos custos e não como investimento social. Melhoria do serviço público- aumento do custeio. E qualquer iniciativa igualitária considerada como medida populista e eleitoreira. A ponto de nossa classe-média e grande imprensa propor que quem as receba não possa votar.

    A nossa sociedade conservadora era formada por 60 milhões de cidadãos-consumidores e 140 milhões de não-cidadãos, mas contribuintes. É essa sociedade que as forças conservadoras querem restaurar.

    “O Terror é a luta da liberdade contra seus inimigos”.

    Lula não é Robespierre, é um conciliador, quis-se por republicano, jamais confrontou as forças conservadoras. Elas, no entanto, o têm como inimigo.

    Nesse ponto, retroagiu-se a um estágio anterior aos anos 80, quando o movimento sindical combativo botou a burguesia a observá-lo amedrontada por de trás das persianas de seus escritórios e conquistou o respeito pelas classes operárias. Respeito por medo, respeito ainda assim.

    A partir do governo Lula, o próprio movimento sindical e as organizações sociais populares, que sempre militaram na oposição aos governos pré-Lula, não perceberam que era chegado o momento de apoiarem o “seu” governo. Sentiram-se encabulados, constrangidos mesmo, de necessitar ser, agora, a favor. Baixaram a guarda.

    O lado progressista perdeu força de mobilização social.  Nossa luta de classes restou unilateral. O conservadorismo partiu para o ataque, as forças progressistas não reagiram. Julgaram que derrotá-lo nas urnas seria o suficientes.  

    O campo de batalha da nossa luta de classes é, porém, muito mais amplo.

    Em tudo que depender de “um homem, um voto” o lado progressista sairá vencedor, ainda por um tempo. Restava ao conservadorismo, o poder não democrático. Foi aí que se aglutinaram.

    O conservadorismo retrógrado.

    Mas quem forma as tais forças conservadoras e reacionárias – os 60 milhões de cidadãos-consumidores?

    Em outras sociedades, seriam os detentores do capital e dos meios de produção e de comunicação.

    Aqui também o são.

    Porém, a burguesia – que em alguns países é fator de contrapeso, ora oscilando para o lado progressista ora para o conservador, aqui, se alia invariavelmente ao conservadorismo. Isso se dá porque nas nossas relações intra e inter classes sociais ainda vigoram as relações de compadrio e de suserania e vassalagem. Embora nossas classes-médias se queiram meritocráticas, confundem mérito com “eu mereço” por “direito de classe”.

    Dadas nossas relações de compadrio e de suserania e vassalagem, os altos postos, e os melhores dos médios, na economia privada, no setor público, aí incluindos a Polícia Federal, as Universidades, o Ministério Público e o Judiciário, são ocupados por elementos oriundos da burguesia.

    Tal situação é, ainda hoje, mantida por um sistema de mobilidade social dificultado, quando não interditado, pois passa pela saúde e educação de qualidade. Somos uma capitania hereditária. Somos uma sociedade estamental com um profundo sentimento de classe nos seus estamentos superiores.

    A aversão às melhorias da condição de vida das classes populares não se dá por outro motivo que não a percepção da diminuição de vantagens simbólicas que tais melhorias trazem para esses estamentos superiores.

    A luta do conservadorismo retrógrado pela restauração do “ancien régime”.

    A primeira tentativa de restauração se deu já em 2005 com as CPIs em torno do caso do Mensalão. Tentaram o impeachment de Lula “a La Collor”. Mas faltaram os “caras-pintadas”.

    Lula é o mais carismático político brasileiro do último meio século, sua vitória em 2006 e o sucesso do seu segundo mandato, incluindo o acerto de suas decisões na crise de 2008, blindaram-no contra tentativas de golpe. Fez seu sucessor, Dilma Rousseff.

    Mas Dilma não é Lula e a “marolinha” enfim bateu em nossa costa.

    Com Lula nos bastidores e enfrentando um câncer, e a economia em ritmo de espera, as forças do conservadorismo sentiram-se fortes o suficiente para o confronto direto.  

    Em 2012, o julgamento do “mensalão” serviu de pretexto.  Na sua maior parte, não era da condenação dos réus que se tratava, mas da interdição do modelo democrático em vigor que passara a não ser favorável ao conservadorismo.

    O golpe institucional frequentou o imaginário de muita gente. O STF transformado no Poder Moderador do antigo Império. Um STF alinhado, naquele momento, em sua maioria, ao conservadorismo mais militante.

    As palavras do Ministro Celso Mello, ao votar pela prerrogativa do STF de cassar mandatos, em contrário ao que define o artigo 55 da Constituição, e seu próprio entendimento anterior, que estabelece ao Congresso essa prerrogativa, me causaram profunda preocupação, nesse sentido.

    “… o Supremo Tribunal Federal…, que incumbido como guardião da Constituição pela própria Assembléia Constituinte, tem o monopólio da última palavra em matéria de interpretação da Constituição”.

    Não havia interpretação possível, tratava-se de declarar sem efeito parte do texto constitucional – o artigo 55.

    Mas o Ministro ia além: 

    “a insubordinação legislativa ou executiva diante de decisão judicial revela-se comportamento intolerável, inaceitável e incompreensível”.

    Pronto, o STF não tinha somente o “monopólio da última palavra”, “subordinava” também o Executivo e o Legislativo.

    Era o sonho do conservadorismo, a democracia sem povo.

    A vitória do PT nas eleições municipais de 2012, o recesso daquele fim de ano e uma nova composição do STF, que, aliás, devolveu ao Congresso a prerrogativa da cassação de mandatos, restabeleceu um equilíbrio precário, já que a judicialização da política parece que será, daqui para frente, uma componente do nosso modelo de governo e uma ferramenta à disposição das forças reacionárias.

    Porém, enquanto o poder democrático sobreviver, nele, um homem valerá um voto, independente de sua classe social.

    O Império contra-ataca: A grande batalha de Junho e a outra.

    E assim chegamos a 2013. Afastada a via judicial, as forças do conservadorismo passam a atacar as expectativas racionais relacionadas ao sucesso do governo Dilma na área econômica.

    Decidem pelo terrorismo econômico. Apagão e inflação do tomate. Os fatos as desmentem.

    Começam a relativizar todas as notícias positivas. “Petrobras tem lucro 39% menor”, tem lucro, mas é menor. “Produtividade do Brasil cresce menos que a de outros países”, cresce, mas cresce menos que os outros. Ou qualquer outra manchete onde a um fato positivo fosse possível se associar uma vírgula e a conjunção adversativa “mas…”.

    Se dados estatísticos necessitassem ser torturados para tanto isso não os sensibilizaria.

    A “The Economist” de Londres passa a criticar a condução da economia brasileira e a ridicularizar o Ministro Mantega.  A internet acusa a possível presença de digitais de um poderoso banco brasileiro e de um alto funcionário do governo FHC nesses ataques.

    Mas, com a Europa em recessão, a “The Economist” acaba por soar como ridícula, por aqui.

    Até que o inesperado vem ao auxílio do conservadorismo.  Em junho, uma violenta repressão, por parte da polícia paulista, aliás, sob comando do partido aliado das forças conservadoras há 16 anos, a uma manifestação estudantil contra o aumento das passagens de ônibus causa indignação popular e é magistralmente instrumentalizada pela grande mídia.

    A classe-média, intoxicada por anos de noticiário ácido contra o governo, vai para a rua em gigantescos protestos que nada tem mais a ver com a reivindicação inicial dos estudantes. Não é mais por vinte centavos, é contra “tudo isso que está aí” e por qualquer coisa “padrão FIFA”.

    E, paradoxalmente, é justamente a partir daí que o jogo muda novamente contra o conservadorismo retrógrado. Dilma vai à televisão, fala ao povo e propõe medidas. Entre elas o “Mais Médicos”.

    Começa outra batalha. A classe médica brasileira se volta contra a medida e a grande mídia a acompanha. É um suicídio coletivo de imagem. As cenas de preconceito chegam a tal ponto que os efeitos se revertem: Dilma e os médicos cubanos estão cuidando do povo pobre, os médicos ricos – coxinhas – não querem os postos oferecidos e tentam impedir os que querem de trabalhar.

    Setembro chega, esperam-se novos grandes protestos nas ruas para o dia da independência. A classe-média resolve aproveitar o feriado e não comparece. As “grandes jornadas de junho” estão encerradas. Pelas ruas, por mais dois meses, só um bando de malucos vestidos de preto misturados à criminalidade comum incendiando as ruas.

    Depois, nem mais isso.

    Rolezinho, uma batalha involuntária da nossa luta de classes.

    E, então, chegamos a 2014 com mais uma batalha, ainda que involuntária, da nossa luta de classes.

    É nesse contexto, creio, que se enquadram os rolezinhos.

    Nossas classes populares não possuem historicamente um sentimento de classe que as antagonize com a estrutura social injusta em que estão inseridas. Não são protagonistas de nenhuma luta que não seja a da própria sobrevivência.

    Não estranharia se aqueles meninos e meninas que marcaram um prosaico encontro em um shopping center sequer tivessem noção de que eram vistos, por negros e pobres, como um risco pelos donos do poder. E, como desde sempre, em um país ainda muito marcado pela noção de casa grande e senzala, um perigo quando não estão sob o controle das relações patrão-empregado. Essa condição deve ter-lhes sido apresentada pela PM quando os expulsaram do local.

    Não que não conhecessem o modus operandi dessa polícia. Conhecem-no desde a idade escolar. O uso dessa força e do aparato judiciário por traz dela como ferramentas de exclusão social é que era-lhes apresentado naquele momento.

    Perceberam os mecanismos cruéis de nossa sociedade estamental?

    Tanto quanto os que são atendidos nos postos de saúde de nossos rincões perceberam que o atendimento médico lhes era sonegado com a tentativa de interditar o “Mais Médicos”.

    No entanto, parece que, tal como nos últimos anos do nosso Império, as forças civilizatórias estão em uma marcha que não é possível às forças reacionárias impedir de avançar.

    Mas, tal qual então, há um risco. No fim do Império, a vitória do abolicionismo trouxe como reação uma oligarquia que governou e paralisou o país por mais de 30 anos.

    Enquanto os nossos 140 milhões de cidadãos desapercebidos de sua cidadania dela não se derem conta, correremos esse risco. Não nos enganemos, vivemos em uma luta de classes como nunca antes neste país. Porém, uma luta desacautelada por parte de um dos seus combatentes, o mais fraco deles.

    1. Em Cuba não há luta de

      Em Cuba não há luta de classes, é um excelente modelo, todo mundo na mesma merda, o problema é que estão loucos para sair de uma sociedade “”sem luta de classes”. é claro que a nomenkatura cubana não está nessa.

  4. Sou contra os “rolezinhos”

    Sou contra os “rolezinhos” simplesmente porque acredito que esses shoppings nada tem a acrescentar á essa juventude.

    Em vez de fazer bagunça os jovens deveriam aprender a se organizar e criar consciência politica e social. 

    Porque não se unem para reivindicar a recuperação de parques? Porque não propõem e organizam eventos para melhor utilização dos CEUs?

    Infelizmente essa geração esta nessa onda de “ostentação”, e com um organização muito superficial de reivindicações.

    Caros jovens, se querem dar rolezinho nos shoppings, vão e passeiem a vontade!

    Mas não fiquem só nisso, pensem também!

    Nós, os “velhos”, contamos e “ainda” acreditamos na sua força e criatividade!

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