The Guardian: “Brasil se tornou a vanguarda apocalíptica”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

 
Jornal GGN – O jornal The Guardian publicou um texto afirmando que Jair Bolsonaro “não é apenas a versão sul-americana da tendência atual de países se transformarem em autoritários”. “O Brasil se tornou a vanguarda apocalíptica que sinaliza quão radical é esse momento – com o poder de agravar a crise climática em alta velocidade e deteriorar o planeta inteiro.”
 
Assinado por Eliane Brum, o texto avalia que as ideias propagadas pelo governo Bolsonaro sobre o meio ambiente, aquecimento global e a proteção de reservas indígenas configuram uma ameaça que deveria acender um alerta em nível internacional.
 
“Sem a maior floresta tropical do mundo, não há como controlar o aquecimento global. Se o capitalismo messiânico de Bolsonaro não for interrompido, a vida neste planeta será muito pior para todos. Para um contingente de evangélicos neopentecostais, isso pode ser bem-vindo como um apocalipse que precede a salvação final dos ‘verdadeiros crentes’. Para a maioria da humanidade, não trará nada além de horror e sofrimento – perpetuado pela estupidez de uma espécie com delírios de grandeza.”
 
Brum ressaltou que Bolsonaro promete uma “nova era – um retorno a um tempo livre de dúvidas e insegurança, com certeza sobre o que é um homem e o que é uma mulher e um sentido claro quem está encarregado da esfera pública e da família. Seu ultra-conservadorismo é às vezes brega, às vezes bíblico – mas nunca inocente.”
 
Para a jornalista, “os ideólogos do governo fabricaram a ideia de que o ‘comunismo’ – um sistema nunca implementado no Brasil e hoje em grande parte irrelevante em todo o mundo – é uma ameaça iminente para os brasileiros. O suposto ‘enredo marxista internacional’ serve para justificar transformar a floresta em uma mercadoria. Nessa fantasia, os povos indígenas, que são a principal barreira à destruição da Amazônia, são retratados como uma “ameaça à soberania nacional.”
 
Leia o artigo original aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A salvação do brasil vem de

    A salvação do brasil vem de fora. Se vier. O pântano moral do brasil não tem fim. As últimas do seu toffoli não deixa de ser uma homenagem “bravura indômita” da inigual´vel dona carminha. Quer dizer A (in)justiça braslieira se afunda mais na covardia, enquanto discursa coragem. Grita contra o fraco, afina pro forte. E na mentalidade mentecapta dos seus maiorais, tudo funciona perfeitamente. A inprensa, atônita de mentirinaha, negocia o passe pro governo. Querem ver se isso é verdade? É só ver o apoio macico dos donos da verdade nacional, quando a extinção dos direitos do povo for a votação no congresso. Enquanto, deixam o governo acabar com o que sobrou do brasil, desviam a atenção do povo monstrando as maluquices do novo mito nacional, via redes sociais. Então pra ver o que realmente acontece no país, só se for de fora, como o The Guardian faz.

  2. THE GUARDIAN FALOU DE ASSUNTOS DA SOBERANIA BRASILEIRA

    Ou já deixaram de pertencer à nossa Soberania, como o próprio jornal já noticiou em Editorial há alguns anos atrás? A tal Amazônia é uma dezena de estados brasileiros e milhões de Cidadãos Brasileiros. Será que o tal Jornal sabe disto? 

  3. Há algo mais que a jornalista

    Há algo mais que a jornalista poderia ter dito sobre os recuos do governo Bolsonaro.

    Não podemos esquecer um detalhe importante. No meio desse vai e vem expressado pelo vocábulo tem um CU. Portanto, o vagabundo Jair Bolsonaro está sempre a reCUar porque é um CUzão.

  4. Enquanto isto os nossos jornalistas esperam ….

    Enquanto isto os nossos jornalistas esperam  orientações de Kamel o dromedário.  Fingindo que está tudo bem, eles compactuam com a caça as bruxas, e vivem na espera de saber quem vai tomar conta do Coiso. Apostam suas fichas em Guedes e Guedes aposta suas fichas no enriquecimento próprio com os fundos de pensão que irão substituir a previdência, e com o futuro sucateamento da Educação que irá beneficiar seu grupo BREducacional.

    Silenciam com todos os abusos e as críticas amenas, tratam os absurdos como erros infantis. Já foram longe demais em seu apoio ao golpe, para mudarem de repente. Como o judiciário e legislativo e os partidos de direita,  a imprensa derrete e se suicida. Vai ser apenas um canal de publicidade.  Dirigidos por algum homem de marketing.

    Damares, e o tal Chanceler Araújo, se ombreiam com o McCarthy tropical, Onyx o inquisidor, ladeado por o agora tão  silencioso Ministro da Justiça.

  5. Governo Militar

    Precisamos a todo momento enfatizar que o Brasil é governado por militares, chefiados por um militar da reserva, ignorante, valentão e mentiroso. Escolhido por 39% dos eleitores.

  6. A bem da verdade, a questão

    A bem da verdade, a questão nem é o pateta do Bolsonaro. QQ cidadão fluminense conhece a figura há 30 anos e, sempre representou o mesmo grupo  sem noção a favor da pena de morte. Bozo, sempre foi SÓ ISSO, o representante da pena de morte, no Brasil. Aí, depois de 2013, os sem partido e sem política, junto aos gladiadores do altar e ás milícias, escolheram o representante que poderia juntar eles todos contra a esquerda, movimentos sociais, qq um que pense, etc… Não podia ser outro q não o Bozo. A ideia não era chegar tão baixo, tentaram emplacar Alckimin mas tinha a turma da terra plana e os saudosistas do regime militar, tortura, etc… Aí ficou o debiloide. A farsa da facada veio dar uma força e chegamos aqui. Mas voltando ao início,minha questão não é esse bobalhão e sua família e, sim as FFAA que estão bancando essa aberração política. Estão apostando no caos pra depois, tentarem fazer uma entrada triunfal como salvadores ou são mesmo fiadores desse shake absurdo de fundamentalismo religioso, fascismo e miliquismo tupiniquim? Se nossas FFAA são o que estão nos mostrando, vão ter invadira a Venezuela agarrados na Bíblia e gritando Jesus! Palhaçada!!!!! Independente do que venha a acontecer, nossas FFAA, mais uma vez, fazem questão de registrar sua subserviência à outra bandeira. MILIQUISMO TUPINIQUIM!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador