Imagem: Reprodução/Carybé
Jornal GGN – Em cartaz, até fevereiro de 2017, a mostra “As Cores do Sagrado”, do artista plástico Carybé, retrata o candomblé em aquarelas. Em São Paulo, a exposição na Caixa Cultural tem curadoria Solange Bernabó, filha de Carybé, e reúne cerca de 50 pinturas e imagens. Entre as obras está aquarelas como a de Mãe Senhora, uma famosa ialorixá (mãe de santo) baiana.
As Cores do Sagrado apresenta a relação do artista com a religião. Em 128 obras produzidas durante anos, Carybé teve como fonte de inspiração as tradições do candomblé. Parte desse trabalho, em especial os projetos que privilegiaram a sintonia entre técnica e fases do artista, compõe a exposição.
A mostra reúne pinturas produzidas entre 1950 e 1980, que apresentam registros de vivências pessoais do artista nos terreiros de candomblé que frequentava. As Cores do Sagrado já passou por Salvador, Recife e Rio de Janeiro. E fica em cartaz até 28 de fevereiro de 2017, em São Paulo.
Carybé, falecido em 1997, nasceu na argentina, mas foi criado no Rio de Janeiro e depois passou a viver na Bahia. O artista plástico também foi cinegrafista, historiador e jornalista. Se destacou no território baiano com seus desenhos, aquarelas, esculturas e murais. Sua filha, Solange Bernabó, atua no cenário cultural desde 1983. Hoje, é secretária do Instituto Carybé e membro do Conselho Curador da Fundação Casa de Jorge Amado.
Serviço
“CARYBÉ As Cores do Sagrado“
Local: Caixa Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111 – Sé, São Paulo – SP, 01001-001
Visitação: até 28 de fevereiro de 2017, de terça-feira a domingo, das 9h às 19h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.
*Acesso para pessoas com deficiência.
Mais informações: (11) 3321-4400
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
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Carybé e o gostinho da Bahia de Jorge e Dorival
Que beleza! Lindo o desenho apresentado. Todo mundo que puder, va ver Carybé. Vou ficar na vontade.
pior é que passou pertinho de mim, RJ…
e nem fiquei sabendo
mas como sou das distâncias, deixe-me ir, por favor, vá ver…………………….rogo ao destino
da vida separei algumas atividades para admirar…
tela me traz tanta tranquilidade……………………..há o sagrado, cores e peso………………………………………….
fico feliz e agradecido quando a visão me faz perder inquietudes
Faltou dizer que Carybé era
Faltou dizer que Carybé era Obá (sacerdote) do Ilê Axé Opô Afonjá, em cujo Terreiro morreu.
Esta aquarela
Procissão de Oxálufan
Mostra bem certa parte da cosmogonia ketú – yorubá, a frente ( de verde ) é um Oxá-guian ( Oxalá jovem ), em sequencia Oxálufan, est´´a ladeado a frente por Omulu e Xangô, e depois por Obaluayê e Odé, e fechando Oxum, do “filho” até a “mãe “, passando pelos varios arquétipos da cultura yorubá, e no centro – sob o Céu – a ancestralidade do homem