“Banana Mecânica”, de Francisco Carlos, retrata o carnaval carioca

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O espetáculo “Banana Mecânica” fica em cartaz até 15 de novembro. O texto é de autoria do dramaturgo amazonense Francisco Carlos, que está em residência artística na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, ligado à Secretaria de Estado da Cultura.

Francisco Carlos montou seu texto baseado em extensa pesquisa. O autor mergulhou em material sobre o carnaval carioca, trazendo à tona personagens como Chiquita Bacana, Zé Pereira, Eva, Adão, Pierrot e Moleque Indigesto, que povoam a mitologia das marchinhas carnavalescas de Noel rosa, Lamartine Babo e Braguinha. Também fizeram parte da pesquisa os textos do teatro de revista, roteiros cinematográficos de chanchadas e de blocos de rua, além do sagrado e do profano e as filosofias laicas e religiosas contidas no livro “História do carnaval carioca”, de Eneida de Moares.

A encenação faz parte da conclusão da primeira fase do projeto de residência de Franciso Carlos na Escola, chamado “Sonata fantasma bandeirante”, um teatro de múltiplas linguagens, carnavalizando o urbano em mitos surrealistas que passeiam no diálogo com autores da literatura universal, como Homero, Shakespeare, Jean Genet, Brecht, ainda com pitadas da cultura pop, do surrealismo e dadaísmo.

A montagem é dividida em dois atos, cruzando temas e personagens da mitologia do carnaval carioca, como uma Chiquita-bacana-existencialista-sado-masoquista, seu filho-Adônis-Moleque-indigesto, um Pierrot-Adão-Melancólico, um marinheiro Genetiano, uma Eva-Disney, uma atriz-Medusa-Super-Ego e um Zé-Pereira Baco.

Em 2010, “Banana Mecânica” teve sua primeira temporada, no Espaço dos Satyros Um. Em 2011, outras temporadas se sucederam, bem como a participação no Festival de Curitiba.

A dramaturgia de risco de Francisco Carlos está dividida em dois blocos temáticos: “Peças do pensamento selvagem”, que versam sobre temas indígenas, e “Peças dos fenômenos urbanos extremos”, que abordam os temas da modernidade, fundamentalmente urbanos.

 

Ficha técnica

Elenco: André Hendgese, Eloisa Leão, Fabianna Serroni, Day Porto, Germano Mello,  José Trassi, Hélio Toste, Mafalda Pequenino, Ondina Claiss

Texto e direção: Francisco Carlos  

Direção de Movimento: Ondina Clais

Direção de Cena: Elisete Jeremias

Assistente de Direção de Cena: Francis Murayama

Técnicos de Palco: Kelly Ferreira e Paula Braga

Iluminação: Miló

Direção Musical: Girley Miranda

DJ: Evelyn Cristina

Design Gráfico: Jô Fevereiro

Produção executiva: Elisete Jeremias e Antonio Franco

Produção: Antônio Franco

Fotografia: Debora Kaz

Cenotécnica: Vladimir Castilho

Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro

 

Serviço

Espetáculo: “Banana Mecânica”, de Francisco Carlos

Quando: Sextas-feiras, às 21h (de 11/10 a 15/11)

Onde: SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt 
Praça Roosevelt, 210 – Centro

Tel.: (11) 3775-8600

Duração: 80 minutos

Indicação de faixa etária: 16 anos

Lugares: 60

Ingressos: R$ 20,00 (meia-entrada, R$ 10,00)

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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