A cartilha neo-neoliberal de Marina, por Paulo Teixeira e Guilherme Mello

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Paulo Teixeira

Guilherme Mello

Inspirada em ideais neoliberais idênticos àqueles do PSDB, Marina Silva assume compromissos com o mercado financeiro que nem o mais emplumado tucano ousaria propor. Pode-se afirmar que a proposta da candidata é a privatização da política econômica em seu conjunto, legando a gestão econômica brasileira aos bancos e ao mercado financeiro.
 
Na política monetária, Marina propõe a “independência” do Banco Central. Desta maneira, o governo eleito democraticamente perderia qualquer possibilidade de influenciar a política de juros, que estaria entregue nas mãos de “técnicos” não eleitos, notadamente relacionados ao mercado financeiro. Esses “técnicos” teriam como meta apenas o controle da inflação, não importando o custo social de suas ações. O Banco Central estaria “livre” da influência do governo, mas completamente emparedado pelas expectativas, influências e interesses do mercado financeiro. 

A proposta de Marina também pretende retirar do governo o controle sobre a política fiscal. A criação de um “Conselho de Responsabilidade Fiscal”, em nome da recuperação da “credibilidade” no manejo das contas públicas, representa uma enorme redução do poder do Tesouro Nacional (e, portanto, do governo eleito democraticamente) de definir os rumos da política fiscal do país, legando esse controle para “conselheiros” que se submetam às pressões do mercado financeiro. 

Não tendo mais domínio sobre a política monetária e a política fiscal, Marina propõe que o governo também deveria abrir mão do manejo e administração da taxa de câmbio. Neste caso, é de se esperar a retirada das medidas de regulação do mercado cambial implantadas pelo governo Dilma Rousseff, que reduziram a volatilidade da taxa de câmbio, fazendo com que volte a ser definida totalmente pelo mercado financeiro. 

Na política comercial, a abertura passa a ser um princípio em si mesmo, pensado como mecanismo de “forçar a eficiência das empresas brasileiras”. A liberalização comercial no atual cenário de baixa competitividade das empresas nacionais deve redundar em absoluto desmonte do que restou de nossa cadeia produtiva, fazendo com que o Brasil adentre as estratégias globais de produção das empresas multinacionais de maneira completamente subordinada e submissa. 

Além disso, Marina ainda propõe o fim do direcionamento do crédito, enfraquecendo programas como o Minha Casa, Minha Vida e o crédito rural, além da diminuição do papel do BNDES, que se mostrou tão fundamental na superação da crise econômica de 2008. A oferta e direcionamento do crédito ficariam sob o controle dos bancos privados, com seus juros escorchantes. 

O conjunto das propostas de Marina visa retirar do governo eleito democraticamente a possibilidade de propor um projeto de desenvolvimento nacional autônomo, deixando o país de joelhos em busca da aprovação dos mercados. Acreditamos que tal projeto não se coaduna com os desejos de mudanças e avanços do povo brasileiro. 

Para avançar em setores como Saúde, Educação, Transporte e Segurança, é fundamental um setor público forte e a serviço do povo, não dos bancos e multinacionais. O projeto de Marina na economia pretende tornar a democracia uma ilusão, pois em sua distopia neo-neoliberal o comando do país estará nas mãos do mercado, aquele que sonha apenas com seu próprio bolso. 

Paulo Teixeira é deputado federal pelo PT-SP

Guilherme Mello é economista e pesquisador do CECON/IE-UNICAMP

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Marina é pior que o Serra!

    Para quem achava que não poderia haver nada pior que o Serra ai está a resposta: Marina!

    Marina faz qualquer coisa pelo “poder absoluto”. Sua saída do Minstério do meio Ambiente foi justamente porque Lula escolheu Dilma e não ela pra candidata em 2010. Sua ambição não tem limites e sua compleição tísica ajuda no “coitadismo”. De sofredora Marina não tem nada. Vamos ver hoje sobre seu marido a qual a grande parte da imprensa mantém um sepulcral silêncio:

    Texto de: LUIZ MAKLOUF CARVALHO em ÉPOCA – 05/09/2014

    Fábio Vaz de Lima, marido da ex-senadora, ex-ministra e candidata à Presidência da República Marina Silva, é réu numa ação civil por improbidade administrativa. A ação tramita na 6ª Vara da Justiça Federal, em São Luís, capital do Maranhão. Conhecido e noticiado como “Caso Usimar”, o processo, número 2001.37.00.008085-6, está, neste momento, com o juiz federal Jorge Ferraz de Oliveira Junior. O último registro eletrônico no site da 6ª Vara Federal diz que os autos estão conclusos para decisão desde o último dia 5 de maio.Vaz e outros 18 réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter aprovado, em 14 de dezembro de 2000, um projeto da Usimar Componentes Automotivos no Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Segundo a denúncia, o projeto, que nunca saiu do papel, resultou num prejuízo de R$ 44,15 milhões. A ação tramita na Justiça desde dezembro de 2001. Já subiu para o Supremo Tribunal Federal – mas, em 2008, a ministra Cármen Lúcia mandou que retornasse à 6ª Vara, onde está até hoje, 13 anos depois de começar, à espera de julgamento.Vaz foi procurado por ÉPOCA, direta e indiretamente. Não quis falar até o fechamento desta reportagem. No dia 20 de agosto, quando Marina se declarou candidata a presidente no lugar de Eduardo Campos, Vaz deu uma entrevista ao blog do jornalista Altino Machado, de Rio Branco, capital do Acre. Machado perguntou sobre o Caso Usimar. Vaz respondeu: “Infelizmente, colocaram meu nome de maneira indevida, pois naquela reunião do Conselho Deliberativo da Sudam eu participava apenas como ouvinte. Não votei, pois não era titular e nem suplente do Conselho Deliberativo. Estou pagando caro por um erro que não cometi”.Na ata da reunião da Sudam – onde 19 conselheiros tinham direito a voto –, o nome dele aparece como um dos 18 nomes que deram aprovação ao projeto da Usimar. Apenas um voto foi contundentemente contra – do então superintendente da Receita Federal para a Região Norte, João Tostes Netto, hoje secretário estadual da Fazenda no Pará. Num voto estritamente técnico, Tostes elencou diversas irregularidades que, no seu entendimento, não deveriam permitir a aprovação. Vaz estava na reunião da Sudam, em São Luís, representando oficialmente o então governador do Acre, Jorge Viana (PT), do qual era subsecretário. Viana e seu suplente, o secretário de Planejamento Gilberto Siqueira, não puderam comparecer. “Fui deslocado para São Luís de maneira inesperada”, disse. “Viajei uma noite toda, cheguei no final da manhã, mas atrasado para a reunião da Sudam. Por ter assinado a lista de presença, acredito que meu nome foi colocado na ata, depois não (me) ocorreu atenção de retificar.” Vaz responde a processo porque seu nome aparece na ata – e a Justiça decidirá sobre sua participação no episódio.Vaz tem 49 anos e é pai de dois dos quatro filhos de Marina. Nascido em Santos, litoral paulista, foi para o Acre com 17 anos, em 1983. Enraizou-se, trabalhou na área agrícola e na militância social. Conheceu Marina na Universidade Federal do Acre. Juntaram os trapos em 1986, quando ela já se separara do primeiro marido. Foram ambos do PT até 2009, quando Marina se desfiliou e entrou para o PV. Embora tenha se desfiliado, Vaz nunca entrou para o PV ou outro partido. Também não se afastou dos governos petistas no Acre – onde trabalhou em cargos executivos de confiança durante quase 14 anos. Só se afastou do governo de Tião Viana dois dias antes de Marina declarar-se candidata a presidente. Como secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, seu salário era de R$ 18 mil.

    O casal tem uma outra chateação, além da que se amontoa na 6ª Vara Federal. Tem a ver com o hoje ministro de Esportes da presidente e candidata Dilma Rousseff, Aldo Rebelo. Na madrugada de 11 de maio de 2011, Aldo era só deputado federal, pelo PCdoB. Estava cercado de deputados, no plenário da Câmara Federal, todos tensos com a acirrada discussão sobre o Código Florestal, então acompanhada com lupa e Twitter por Marina. Disseram a Aldo, relator do projeto, que a ex-ministra postara um comentário  acusando-o de fraudar uma parte do texto em discussão (não era verdade). Aldo explodiu (como o leitor curioso pode ver no YouTube). Dedo em riste, disse: “Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim, nesta Casa, quando eu era líder do governo. Quando líder do governo, evitei o depoimento do marido de dona Marina”. Ele se refere a uma denúncia feita em 2004, durante o primeiro governo Lula. Marina era ministra do Meio Ambiente. E Vaz – técnico agrícola, ongueiro e então secretário do já segundo governo Viana – passava pela chateação de ter sido acusado por irregularidades e corrupção no Ibama, órgão sob a coordenação de Marina. Publicadas na imprensa, as denúncias chamaram a atenção do deputado oposicionista Luiz Carlos Hauly, do PSDB do Paraná.
    No requerimento 25/04, Hauly formalizou um convite para que o presidente do Ibama, Marcus Barroso Barros, dois outros comissionados do órgão e mais Vaz fossem prestar esclarecimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados. Especificou o tema: “Superfaturamento em contratações do Ibama, com recursos do BNDES”. ÉPOCA refez a tramitação do requerimento de Hauly e ouviu o áudio da reunião em que ele foi votado – está tudo on-line, no site da Câmara dos Deputados. Foi a sexta reunião ordinária da CFFC, em 12 de maio de 2004, presidida pelo deputado Antony Garotinho. Foi nela que atuou Aldo, então líder do governo petista.A ata cita Hauly apresentando a convocação dos quatro e registra que o deputado João Magno (PT-MG) fez uso da palavra. No áudio, Magno pede a Hauly que só o presidente do Ibama fosse chamado. Depois das negociações, Hauly acatou. Os quatro viraram um só: “Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade com alteração: convidar somente o senhor Marcus Barroso Barros”. Vaz estava livre. Barroso Barros depôs em 16 de junho de 2004 – e o citou duas vezes. “Conheci o Fábio Vaz de Lima por ser esposo da ministra Marina Silva”, disse aos deputados da CFFC. “Não desconheço (sua) importância para a organização dos trabalhadores na criação de reservas extrativistas.”Depois da explosão de Aldo, naquele maio de 2011, Marina convocou uma entrevista coletiva para rebater as acusações contra seu marido. Disse que eram “falsas e levianas”, “cortina de fumaça para sair do debate do Código Florestal”. E representou ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel – processo 005422/2011-58. Pediu que fossem investigadas “as acusações proferidas pelo deputado Aldo Rebelo e todas as demais acusações delas derivadas veiculadas na imprensa desde então”, relativas a “supostas irregularidades ocorridas durante sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, entre janeiro de 2003 e maio de 2008, que teriam beneficiado seu marido, Fábio de Lima”. Nem ela nem o marido processaram Aldo – nem ele retirou ou pediu desculpas pelo que disse. Gurgel deu seu parecer dois anos depois – em 23 de julho de 2013, momento em que Marina lutava pela aprovação legal da Rede Sustentabilidade. É um parecer conclusivo: “Quanto às acusações feitas contra Fábio Vaz de Lima, não há um único elemento que confira foros de verossimilhança aos fatos mencionados pela imprensa. Determino o arquivamento dos autos”.

    Marina traz o documento de três páginas e meia sempre à mão. Vaz ainda não esqueceu a madrugada em que Aldo o atacou. “A democracia não se faz com mentiras e atos torpes como ele fez”, disse. Na semana passada, ÉPOCA perguntou a Aldo, por meio de sua assessoria, se ele retirava o que disse. Não retirou.Resta, ativo, o processo da 6ª Vara Federal. E, claro, a prosaica questão sobre como será chamado se Marina for a próxima presidente da República. Primeiro-cavalheiro, como recomendam alguns puristas? Ou primeiro-damo, como alguns já o chamam em tom de brincadeira?

     

  2. Nassif, os ajustes estão

    Nassif, os ajustes estão sendo feitos no Brasil todo, em todos os estados. Dilma será reeleita em primeiro turno. Muitas boas surpresas os eleitores trarão para os candidatos do PT, principalmente com Padilha em SP, e Lindberg no Rio, Rui Costa na BA, Tarso Genro no RS, Camilo no CE, Gleise no PR, Vignatti em SC, fora Pimentel em MG que vence em primeiro turno, e mais outros 5 estados. 

     

    Pesquisas ainda vão segurar Marina? Aécio será o Lázaro da direita?

    22 de setembro de 2014 | 11:49 Autor: Fernando Brito

     

    dataceara

     

    Hoje a amanhã serão dias de grande ansiedade na campanha.

    Os boatos vão se espalhar a toda a velocidade.

    Porque a mídia está completamente atarantada com a rapidez da dissolução da candidatura Marina Silva.

    rejeicearaDatafolha publicado hoje sobre o Ceará dá mostra desse processo.

    Em pouco mais de duas semanas, Marina cai de 24 para 18%, o que é perder um a cada quatro eleitores.

    Exatos ou não os números, Aécio  vai aparecer bem perto da ex-senadora nas pesquisas Vox Populi, hoje, e Ibope, amanhã.

    A direita percebeu que Marina está se desfazendo e teme que isso se dê de forma tão forte que não possa ser controlada.

    A rejeição à candidata fundamentalista, na pesquisa do Datafolha entre os cearenses, dá um incrível salto de 20 para 31%.

    É muito, demais para que seja um fenômeno exclusivamente local.

    Já começaram, até, a surgir “teorias da conspiração”, curiosíssimas.

    Lauro Jardim, na Veja, ao registrar que pesquisas do PSDB e PT indicam uma aproximação de Marina, descendo forte, e Aécio, subindo poderiam ser “uma operação combinada entre o PT e a Vox para alavancar Aécio”.

    Só, ao que parece, se tiver sido combinada também com o Datafolha, o Ibope, o Sensus, o Datatempo e todos os outros que estiverem captando o obvio: a onda Marina está em pleno refluxo.

    É difícil “calibrar” estes processos metóricos, tanto para cima quanto para baixo.

    Mas é possível sentir que a situação é séria e apavora o núcleo marinista.

    A candidata sabe que está nas mãos da mídia.

    Sua sorte, a sorte que ainda tem, é de que Aécio é um candidato muito ruim.

    Do qual, aliás, o jornalista Luiz Fernando Vianna faz, na Folha de hoje, um impiedoso mas veraz retrato, ao recordar a frande do folclórico técnico de futebol de praia Neném Prancha e uma de suas antológicas frases, a que diz que jogador de futebol tem de ir na bola “como quem vai num prato de comida”:

    “Dilma e Marina merecem várias críticas, mas têm a seu favor a gana de viver e vencer de quem já sentiu o cheiro da morte. A primeira sobreviveu às torturas e à prisão na ditadura militar; a segunda, tal qual Lula, superou a pobreza extrema. Estão na campanha com fome.

    O bem nascido Fernando Henrique também era guloso porque via o topo do poder como o único lugar à sua altura. Aécio já entrou na vida pública como neto de presidente (não empossado, mas eleito). Parece satisfeito com o muito que tem. Prato de comida, para ele, é o dos restaurantes de luxo que frequenta no Rio”.

    A grande maravilha do processo social é a de que, quanto mais a mídia e os donos da “vontade popular” o tentam manipular, mais ele prova que tem uma força imensa, que desmancha, com o tempo,  todas as prestidigitações dos  feiticeiros da política.

     

  3. esse é o ponto essencial do

    esse é o ponto essencial do debate.

    duvido que essaa mesma população que

    prtende votar em marina aceite esse arrocho proposto p or ela.

    haverá naturalmente ração.

    aí ninguém sabe o que poderáocorrer.

    por falta de outra compração,

    é como se precisássemos de

    um número quase infinito de

    tiradentes para que retirássemos

    do poder esse  projeto mercadista e sua absurda hegemonização  expropriatória de nossas riquezas..

    1. “Fontes” informam que a queda

      “Fontes” informam que a queda substancial dos maiores papéis na bolsa são reflexo dos números do Vox Populi: Dilma abre vantagem e Aécio encosta em Marina!

  4. Para iníciar: não sou

    Para iníciar: não sou terrorista. Andei recebendo uma cartas-convite lá do OM, mas rejeitei a ideia. Portanto, prezados eleitores da Marina Silva, economizem eventuais imputações relacionadas com esse viés. 

    Feita a ressalva ouso antecipar: se aplicado 50% do receituário listado no programa da candidata do PSB o Brasil vira de ponta-cabeça. Se instalaria o caos. A começar pela Economia. Na sequência, o social. Depois……Nem quero pensar. 

    Falta a ela e a sua assessoria duas posturas irmãs siamesas: a humildade e a cautela. Não está em jogo a assunção do Poder num país qualquer. O Brasil hoje é uma potência média com mais de duzentos milhões habitantes. A sétima economia global e um dos celereiros da humanidade. Com todo o respeito: não é um Paraguai ou Argentina da vida. 

    Assim, das duas uma: ou o programa de governo é para inglês ver ou estão brincando com os destinos do país. Ambas indignas para quem quer protagonizar uma “Nova” Política. 

    Antes que me joguem na cara “o PT também sofreu terrorismo” adianto: em 1989 e 1994,com razão. Bazófia, muita bazófia, eram as promessas do PT. Mas, sublinhe-se, fruto ainda de um contexto geopolítico e econômico singular. Isso explica, mas não justifica. Quando o PT quis adotar uma postura competitiva abdicou do oposicionismo tresloucado e das propostas mirabolantes. Ou seja, teve uma postura humilde e até mesmo revisionista. 

     

     

  5. CONSTRUÇÃO DO CAOS

    Todos os aspectos do extremismo neoliberal proposto pela candidatura estribada no PSB mostram que a máscara pseudo esquerdista da candidata carpideira é uma farsa maquiavélica, e confirmam que esta tentativa de engodo político está a serviço da construção do caos. É dever de todos que prezam a democracia e a paz social redobrar os esforços para evitar os gravíssimos retrocessos sinalizados nas propostas alardeadas pelos arautos da candidatura funerária. E não há que se temer a acusação leviana que tal abordagem constituiria uma estratégia do medo, pois o terrorismo que está evidenciado consiste na pretensão entregar os destinos da nação brasileira às forças anti sociais do grande capital financeiro, aliado número um da indústria bélica e das guerras.

  6. Não existe “neoliberalismo”,

    Não existe “neoliberalismo”, pq o estado brasileiro nunca diminuiu de tamanho pelo contrário só aumentou.

    Por qualquer angulo que se veja o estado brasieliro nunca diminuiu de tamanho. O gasto, arrecadação, carga tributária, liberdade economica, burocracia, leis, divida publica bruta, etc.

    Neoliberalismo é um fantoche criado pela esquerda para bater.

    O neoliberalismo na origem da palavra significa aceitação de um certo grau de intervencionismo na economia em oposição ao capitalismo Laissez faire, já o seu significado como retórica esquerdista significa um sinonimo do próprio Laissez faire, 

    Já o Consenso de Washington, um conjunto de ações para impedir a falência do estado interventor que é o seu destino se nada for alterado, também identificado como “neoliberal” não passa disso uma reforma do intervencionismo estatal não a adoção do  capitalismo Laissez faire.

     

     

    1. Pra você ver, até Mises fez

      Pra você ver, até Mises fez parte desse grupo de neoliberais que se reuniram em Monte Pélerin. Mas, para Aliança, Mises era apenas defensor de uma reforma do intervencionismo estatal. Só faltou o xiita laissez-faire(termo cunhado por Hayek, outro comunista)chamar o Mises de comunista.

      1. Dificil a dialética com quem

        Dificil a dialética com quem tem má fé nem para fazer ironia serve.

        Mises era pró livre mercado e da propriedade privada como direito absoluto.

        Hayek , um liberal que aceitava um certo grau de intervencionismo.

        John Williamson, cria as dez ações economicas(CW) não para retornar ao Laissez-faire, mas para o intervencionismo  não colapsar.

        Como já perguntei varias vezes em que momento o estado brasileiro reduziu o seu intervencionismo ?

         

  7. O que a esquerda entende como

    O que a esquerda entende como neoliberalismo: A aplicação do capitalismo Laissez faire na economia.

    Mas “neoliberalismo” nunca foi isso, no principio era a aceitaão por parte de alguns liberais de um certo grau de intervencionismo.

    Capitalismo Laissez faire e intervencionismo são conceitos antagônicos.

    Já o consenso de Washington outra forma que a esquerda entende como “neoliberalismo” apenas é a reforma do estado interventor, observe ele não prega o fim do intervencionismo apenas reduz o nivel de intervenção para que a economia não entre em colapso que o  destino de uma economia intervencionista.

    Neoliberalismo por qualquer forma que se entenda não é sinonimo de capitalismo Laissez faire, a confusão proposital é usada como arma retórica esquerdista, você cria um espantalho para bater.

     

  8. Os “sonháticos” tomaram doses

    Os “sonháticos” tomaram doses cavalares de Santo Dáime, por isso não despertam pra maldade por trás de Marina Silva… só pode ser.

    Vejam o exemplo do Gunther: ela, obedecendo a Malafaia, voltou atrás na questão do apoio aos GLS mas mesmo assim ele ainda é um ardoroso defensor da candidato que representa a “nova política”.

    Marina quer:

    – Independência do BC;

    – Afundar a Petrobrás e o Pre-Sal (já que pra ela a era do petróleo tem que acabar);

    – “Atualizar” a CLT adotando as receitas dos “jênios” tucanos de triste memória para os trabalhadores;

    – Rever o conceito de trabalho escravo para afagar os ruralistas (Beto Albuquerque, seu vice na chapa é um dos representantes deles no Congresso Nacional);

    Ainda me pergunto, até agora, como pessoas esclarecidas, por. Erundina, ainda defendem tão enfaticamente a aventura irresponsável marinesca, tá começando a parecer com uma seita a lá Jim Jones: “ela é nossa pastora, só ela nos salvará… a morte não importa, é apenas um rito de passagem para o Nirvana que ela nos disse existir sob sua aura”.

  9. Alô, alô, marciano: Tá cada

    Me chamaram!

    Alô, alô, marciano: Tá cada vez mais down the high-society…

    21 de setembro de 2014 | 19:30 Autor: Fernando Brito

    aeciolites

    Imperdível a coluna de Monica Bergamo, hoje, na Folha.

    Dispensa comentários que desenhem mais claramente  a tragédia de São Paulo, e a do Brasil.

    Marina e Aécio dividem o tradicional reduto tucano do high society de SP

    O high society paulistano rachou. Sempre um bloco sólido e praticamente homogêneo nas eleições, socialites, empresárias e profissionais liberais de classe A/B da cidade, a maioria do circuito Jardins-Higienópolis-Vila Nova Conceição, seguem unidas na rejeição ao PT. Mas divergem, neste ano, sobre como tentar bater a presidente Dilma Rousseff nas urnas. Votar em Marina Silva, uma novidade? Ou em Aécio Neves, do já velho e conhecido PSDB?

    Os primeiros sinais da divisão surgiram quando Rosangela Lyra, ex-diretora da Dior no Brasil, organizou um encontro com coordenadores da campanha de Marina Silva, há duas semanas. A lista de convidadas era extensa. Nem todas apareceram.

    “Eu fui convidada, mas não fui lá. Imagina!”, diz Deuzeni Goldman, a Deuza, mulher do ex-governador de SP, Alberto Goldman, do PSDB. “Sou amiga da Rosangela e tudo. Mas só tinha tucana [na reunião], pelo que eu sei. Todas as que estão indo para a Marina. Gente que sempre foi fechada com a gente, de repente não sei o que é que deu nesse pessoal. Uma loucura.”

    Deuza foi rápida: na semana passada, ajudou a socióloga Maria Helena Guimarães a organizar um encontro com o próprio Aécio Neves.

    “Sou Aécio até o fim. É uma via segura. Marina é uma incógnita”, diz ela à repórter Eliane Trindade. “Depois de 12 anos de corrupção, o Brasil não merece uma presidente que não tem maioria no parlamento. Como ela é pura, não vai fazer aliança, não terá meios de governar. Está achando que é mágica. Com uma varinha de condão, entra lá e resolve tudo. Não é possível que o brasileiro médio não entenda isso. As pessoas menos esclarecidas até podem embarcar nessa onda de comoção, de que ela é uma predestinada. Mas a candidatura não tem consistência. Meu marido está perplexo.”

    “Marina sempre foi ligada ao PT, sempre foi oportunista”, afirma Deuza. “Foi vereadora, senadora, ministra do Lula e ficou quietinha na época do mensalão. Deixou o partido para tentar ser presidente pelo PV. Saiu para fundar a Rede, não conseguiu e foi parar no PSB, que apoiou o Lula e a Dilma por 12 anos. Ninguém sabe o que ela pensa de verdade.”

    Ela volta a falar do encontro de Marina. “Eu vi que a [publicitária] Bia [Aydar] foi, a [socialite] Ana Paula Junqueira também. Ela era amiga do Aécio, de passar férias em Angra. É muito louco. Ana Paula quer entrar pra política não sei há quanto tempo. Ela disputa e nunca consegue, quem sabe viu uma brecha aí [com Marina]. Mas, enfim, isso não vem ao caso.”

    Ana Paula diz que vota em Marina “para tirar a alternância de PSDB e PT no poder”.

    Deuzeni fica aliviada ao saber que os argumentos dos marineiros não convenceram Bia Aydar, que já trabalhou com Fernando Henrique Cardoso e Aécio: “Ainda bem”.

    Bia Aydar explica: “Eu adoro duas pessoas que estão com a Marina, o Álvaro de Souza [ex-presidente do Citibank], que amo de paixão, e o Waltinho [Walter Feldman, coordenador da campanha]. Pensei: se tanta gente que conheço fala que Marina é a salvação, isso e aquilo, quero ouvir”. Ouviu. Pouco entendeu. “Não respondiam lé com cré.” Quando Feldman falava, “ficava claro. Mas os outros [marineiros] era coisa muito utópica, sabe? Muito Marina? As pessoas querem votar nela pra não votar no PT. ‘Tô cheia, vamos votar no diferente.’ Mas não me convenceu. Voto no Aécio.”

    Já Rosangela diz que a maioria das convidadas saiu convicta de que Marina é “a melhor opção”. “Quem veio ao encontro veio com a ideia de que ia votar na Marina porque, dos males, o menor. E saiu dizendo que vai votar nela por ser a mudança que a gente quer. Com a Marina não vai ter essa história de 40 partidos com listinha pedindo cargos. Ela quer governar o Brasil como uma empresa.”

    No encontro, os marineiros foram questionados se, por exemplo, os conselhos defendidos por Marina não são “excesso de democracia” que leva “a própria democracia ao caos”. “Valeu a pena esclarecer”, diz Rosangel

    Caso Marina não vá para o segundo turno, aí sim Rosangela vota em Aécio. “Eu já falei que Dilma basta. Se para o segundo turno for o pastor [Everaldo], eu vou no pastor, entendeu? O Brasil não merece mais esse governo. Não quero a continuidade.”

    Já para o governo de SP, ela vota em Geraldo Alckmin, “com todas as minhas forças”. Se ele for eleito, o PSDB completará 19 anos no poder. “Essa continuidade é fantástica para o Estado. Não é que eu quero mudança porque eu enjoei, não. Quero mudança do que não funciona.”

    A dona da loja de móveis Ornare, Esther Schattan, foi aos dois encontros, de Marina e de Aécio. Ela já tinha ido a uma reunião com Eduardo Campos, “encantador também, como todos os políticos. E Marina tem uma fé incrível. Cada um que você ouve, acredita. Esse é o dom deles”.

    Esther segue indecisa. A presença do economista André Lara Resende, que foi presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, na equipe econômica de Marina Silva embaralha ainda mais as coisas. “Tem tucanos com Marina e com Aécio.” O ideal, diz, seria que “os dois se juntassem. Aí, ganhavam disparado, seria 100% dos nossos votos já no primeiro turno”. Por enquanto, “está todo mundo no muro”.

    “Eu acordo Marina, vou dormir Aécio e acordo Marina de novo”, diz a designer Elisa Stecca. “Gosto infinitamente quando penso no ministro da Fazenda dele. O Armínio Fraga [anunciado para o cargo pelo tucano] é o ponto forte do Aécio. Mas ele tem um discurso pobre. Quero votar a favor de algo e não só contra o PT.” Marina tem “mais a ver comigo”, diz. Mas “dá medo. É uma incógnita”.

    As pesquisas que mostraram Aécio Neves ganhando pontos, na semana passada, animaram a agropecuarista Carmen Célia Goulart Monteiro a reverter votos de amigas indecisas ou que “marinaram”. “A maioria pensou no voto útil contra o PT. Mas Aécio está reagindo”, dizia ela, uma das primeiras a chegar ao PSDB, onde ocorreu o encontro com o candidato.

    A empresária Mariana Laskani foi aparentemente resgatada na reunião tucana. “Muitos amigos me ligaram para dizer para não votar no Aécio porque corria o risco de a Dilma ganhar. Fiquei em dúvida. Mas sempre fui Aécio, Alckmin e [José] Serra.” A amiga Mariana Berenguer reforçava: “Vou votar nele pela equipe. Conheço Armínio Fraga, ele é brilhante.”

    A advogada Marcela Monteiro de Barros, do projeto “Sonho Brasileiro da Política”, prefere Marina. Mas seu marido, Roberto Coelho Neto, da Enabler Investments, está na corrente do voto útil. “Ele é super Aécio. Só que vai votar na Marina –não porque prefira, mas por ela ter mais condições, no segundo turno, de enfrentar a Dilma. Vi muita gente migrando do Aécio para ela por causa disso.”

    Marcela vive na ponte aérea Rio-SP e diz que os encontros com candidatos se multiplicaram. “Eu soube de um que a Patrícia Villela, a mulher do Ricardo Villela, vice-presidente do Itaú, fez para o Aécio e para a Marina. Vi muita gente fazendo encontro para eles. E, sinceramente, ninguém para a Dilma.”

    A coluna conversou com mais de 30 mulheres desse círculo social. Só encontrou duas que declaram voto em Dilma: Eleonora Rosset, amiga de Marta Suplicy e mulher do dono da Valisere, Ivo Rosset (“sou Dilma e não vou mudar”). E Roberta Luchsinger, herdeira do Credit Suisse e mulher do deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP).

    “Dilma é firme, honesta”, diz Roberta. “Ela enfrentou o Obama, a Marina segue o [pastor] Malafaia. Quando dizem que, se a Dilma ganhar, o Brasil vira Venezuela, respondo que, com a Marina, vai virar Vietnã. Quem acha que Dilma é ditadora não conhece a Marina. Será um retrocesso. Eu me mudo no outro dia. Uso minha cidadania suíça e vou embora do Brasil.”

      

     

     

    1. Eu voto em Dilma por que

      Eu voto em Dilma por que ” Ocupar terra improdutiva é uma forma legítima e constitucional de se manifestar – julgado em última instância pelo Supremo Tribunal Federal.”

  10. Marina Silva faz o caminho percorrido pelo PSDB

    Muito provavelmente baseado nas experiências de Heloísa Helena do PSOL em 2006, Marina Silva buscou um caminho alternativo para se consolidar no  cenário político do Brasil.

     O que  faltou a Heloísa Helena foram dinheiro para a campanha eleitoral, mais tempo no horário eleitoral e um maior espaço nos jornais e revistas e um maior tempo no rádio e na televisão, mesmo assim Heloísa Helena do PSOL conseguiu quase 7% dos votos válidos em 2006.

    Em 2010 Marina Silva já caminhou em direção ao centro com a bandeira do ambientalismo. se filiou ao PV, mas as dificuldades de controlar politicamente o PV, a fizeram criar um novo partido.

    As dificuldades de criar um partido mesmo com resultado das eleições de 2010, levaram Marina Silva buscar mais recursos financeiros, para isso, vem tentando se consolidar com principal liderança da oposição, aproveitando o desgaste do PSDB junto ao eleitorado, e o enorme desejo da maior parte da grande média em derrotar o PT.

    Para conseguir maior apoio financeiro e um maior espaço nos jornais e revistas e um maior tempo no rádio e televisão, Marina Silva vem roubando o discurso do PSDB nas questões econômicas, principalmente na defesa do neoliberalismo econômico, deixando o PSDB sem praticamente nada, já que o discurso da social-democracia o PSDB perdeu, quando o PT caminhou para o centro para garantir a governabilidade em 2002.

    Esse caminho é mesmo já percorrido pelo PSDB em 1994, quando se aliou ao PFL, adotou o neoliberalismo econômico e abandonou o discurso da social-democracia, justamente para ganhar o apoio da direita e da maior parte da mídia que temia o crescimento do PT e de Lula na época.

     

  11. Desculpem, mas o assunto é de gravidade máxima

    Fico perplexo:

    1 – Os debatedores referem-se ao álcool e ao cigarro como drogas legalizadas para sustentar a necessidade de legalizar as demais drogas;

    2 – Ninguém discorda da proibição da propaganda do cigarro;

    3 – Todavia, ninguém reclama da propaganda de incentivo ao uso de álcool (precisa incentivar? por que gastam-se centenas de milhões em propaganda? seria para aumentar o consumo além do normal? quem quiser que beba até morrer, mas fazer propaganda para incentivar o uso de bebida, especialmente por parte dos jovens, é aceitável?).

    As pessoas perceberão que existe algo de cínico no debate da legalização das drogas sem qualquer menção à questão da propaganda de bebidas (a lei 9294/96 proibe propaganda de bebidas alcoólicas, mas nosso amigo FHC sancionou dispositivo dizendo que abaixo de 13º gl – o que inclui vinho e cerveja – não é bebida!!! é refresco!!!! refresta até o orçamento da TV!!!!).

    Enquanto isso, o custo para o Brasil (despesas do SUS, queda de produtividade, crimes sexuais associados, 700.000 adolescentes grávidas por ano, etc) é ignorado.

    Quem será o primeiro a encarar esse problema?

    Por que nenhum candidato aproveita para jogar na cara do FHC o quanto ele é descompromissado com a sociedade?

    Aliás, para mim o Dr. FHC está no panteão de honra dos maiores criminosos contra a humanidade.

    E o PT, que já é odiado mesmo pela PIG, por que não revê isso?

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