Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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A Embraer, os vira-latas e o chicote do inglês, por André Araújo

Por André Araújo

O Império Britânico governou uma quarta parte das terras deste planeta. O Império não precisava de muita tropa para manter os controles sobre tão vastos territórios.

Na maior das colônias o “Raj”, que incluía o que é hoje a Índia, o Paquistão e Bangladesh, menos de 10 mil ingleses bastavam. Qual o segredo?

Os ingleses eram inteligentes e terceirizavam os capatazes de suas terras, os próprios indianos serviam ao Império Britânico como soldados, selecionavam tribos guerreiras como os Sikhss e os Gurkas  que em nome do Soberano em Londres usavam o chicote sobre os outros indianos.

No Brasil de hoje há tropas disponíveis para servir de guarda ao interesse dos herdeiros dos ingleses e seus sucessores imperiais, os americanos que encantam os brasileiros.

A proposta de compra da EMBRAER pela Boeing trouxe a luz do dia essa tropa vira lata que serve aos interesses estrangeiros no Brasil com o maior prazer. Na GLOBONEWS Sardenberg e Teco, codinome de Luís Gustavo Medina, comentaristas econômicos da linha “tudo pelo mercado”, habituais porta vozes do pensamento neoliberal que vem da Casa das Garças,  soltaram rojões de alegria com a hipótese da BOEING comprar a EMBRAER. Disseram que o Brasil deveria  se sentir lisonjeado pela BOEING voltar seus olhos para o Brasil, “ é uma prova de confiança no Pais”, disseram sôfregos de alegria, “olha como gostam de nós”.

Disseram que agora a EMBRAER vai poder vender muito mais aviões para o exterior pelas mãos da BOEING. Demonstraram ai o ápice do desconhecimento. Muitos países compram aviões da EMBRAER exatamente porque ela é brasileira e NÃO comprariam se ela fosse americana.  Os aviões Tucanos de treinamento militar são comprados por países que não comprariam  esse tipo de equipamento se o fornecedor for americano. Os fabricantes americanos NÃO transferem tecnologia, não abrem os códigos fonte da eletrônica embarcada, não fornecem todos os desenhos, eles querem deixar o comprador AMARRADO aos controles tecnológicos e dependentes eternamente do fornecedor, é tradicional politica dos EUA.

Sardenberg e Teco não tem a menor ideia do que significa uma grande multinacional comprar uma empresa de pais emergente. Tive essa experiência em 1974, quando uma empresa de bens de capital da família foi vendida a um dos maiores conglomerados americanos da área, uma empresa cem vezes maior do que a nossa quando foi comprada.

Em seis meses a empresa estava COMPLETAMENTE mudada, da cabeça aos pés, mudaram os processos de controle, de orçamento, de relações trabalhistas, quem quisesse ficar precisava assumir a CULTURA da empresa matriz, completamente diferente da empresa nacional.

É isso o que significa uma compra da EMBRAER pela BOEING, aqui vai ser uma divisão da empresa mãe, pode até desaparecer, como a nossa vendida em 1974 desapareceu em 1985.

A BOEING comprou nos últimos anos SETE grandes empresas aeronáuticas: De Havilland Australia, Hugues Aircraft, McDonnel Douglas, North American Aviation, Piasecki Helicopter, RocketDyne e Stearman Aircraft. Todas desapareceram, foram absorvidas pela Boeing, não existem mais como empresas, é o sistema BOEING de fusões e aquisições.

Há pouco tempo a EMBRAER foi acusada de corrupção na Republica Dominicana e foi processada pelo Departamento de Justiça, a EMBRAER acabou fechando acordo por US$180 milhões de multa paga por esse processo, que nada tinha a ver com os EUA, mas lá eles acham que tem jurisdição sobre o mundo, esse processo começou no Brasil e foi parar nos EUA.

Por conta desse acordo a EMBRAER teve que aceitar ser monitorada por dois fiscais do governo americano, os fiscais ficam dentro de seus escritórios no Brasil.

A postura de Sardenberg,Teco e outros do mesmo naipe é de COMPLEXO DE INFERIORIDADE.

Somos tão ruins que é melhor um estrangeiro nos comprar, aliás é uma HONRA o estrangeiro se interessar por nós, como deixaram claro Sardenberg e Teco, felizes pelo aceno da Boeing.

Foi o orgulho nacional profundo que fez a Alemanha, a Inglaterra, a França, a Rússia serem potencias industriais. Orgulho de seus produtos que representam o nível civilizatório do País. A Embraer é uma criação nossa, tecnologia nossa, é uma derivação da FORÇA AEREA BRASILEIRA. Vende-la não é apenas um negocio financeiro, como acham Sardenberg e Teco, é  abrir mão de um sucesso bem brasileiro, saído de cérebros brasileiros.

Mas lamentavelmente muitos brasileiros são assim, ACHAM o Brasil um lixo. Em alguns points dos Jardins em São Paulo (posso listar) vê-se pais brasileiríssimos falando em inglês com seus filhos pequenos, acham isso lindo, querem ser estrangeiros em seu próprio Pais, que desprezam, acham que tudo é lindo nos EUA, sem ver as mazelas desse País.

 É fácil dominar um país vira lata, como já sabiam os ingleses.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

57 Comentários

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  1. Os vira-latas 2

    Há cerca de 45 dias, vi-me frente a um pai orgulhoso a discorrer sobre os feitos do filho, um jovem imberbe ainda estudante, mas funcionário de um grande banco de investimentos (detalhe: ele pronunciou ai-bi, de investment bank) e que estava participando da privatização do sistema Eletrobrás, segundo ele em estágio avançado. Nenhum tipo de ressalva, justificativa, nada, apenas orgulho do garoto, que apesar da pouquíssima idade, já tinha no currículo outras privatizações. 

    1. Meu caro, se não tivermos um

      Meu caro, se não tivermos um governo nacionalista rapidamente o Brasil será inteiramente vendido, a Amazonia irá para algum fundo norueguês, o Banco do Brasil para o Goldman Sachs, a Caixa para o Wells Fargo, o BNDES para o fundo Black Rock.

      O grupo ‘vira lata” terá o maior prazer de vender tudo, não vai sobrar coisa alguma, a turma da Gavea-Loblon sempre sonhou em o Brasil ser um Estado associado, uma especie de Porto Rico, que aliás hoje naufraga em miseria e estagnação.

      1. Acho que podem ser várias

        Acho que podem ser várias Portos Ricos, André. Cada vez mais tenho o mau pressentimento que se em 19 o eleito mantiver essa rota suicida [ os únicos candidatos que são contra isso não chegarão lá = Lula será impedido por nossa democracia a la iraniana e Ciro pra variar já se enforca com a própria lingua ] a tentação da divisão teritorial do país será imensa. Ou seja, o nosso destino pode ser a pulverização que a américa espanhola sofreu há 200 anos e a portugesa foi poupada graças à monarquia – sem dúvida, mesmo os críticos mais ferrenhos da monarquia (estou entre eles ) têm que admitir que a unidade do país foi a maior obra da monarquia.  E aí seria o gol dos gols dos americanos = a única nação na américa que poderia um dia vir a dar alguma dor de cabeça não mais existirá. E isso sem ter que disparar um único tiro, graças à ajuda inestimável de uma das mais miseráveis elites que já surgiu no ocidente. 

  2. No fundo no fundo o velho “NADA DE NOVO ABAIXO DO EQUADOR”.

    Valeu, Caro André.

    Fui atendido aqui ao que lhe solitara no post Estados Unidos manejam a Lava Jato pra destruir o Brasil e a América Latina que nos brindasse com seus conhecimentos sobre mais uma intervenção na vida do país.

    Na verdade os caras nem se procupam mais com os cachorros, digo, vira-latas, daqui.

    Já tem a certeza de que nem latir, latem.

    MAS, como sabem abanar os rabinhos …

     

  3. Assino embaixo

    Prezado André Araújo,

    Com leitor do blog, venho acompanhando diversas dos seus artigos e intervenções, concordando com grande parte do que escreve. 

    Neste caso, concordo, mas como especialista no assunto não poderia deixar de corroborar em público, deixando o link da minha intervenção no Bom Dia Brasil da TV Globo, onde busquei fazer o contraponto. Apesar de terem errado meu último sobrenome “Ferreira” por “Fonseca”, fiquei quieto em consideração ao fato de terem transmitido a essência da minha entrevista. Segue o link: https://globoplay.globo.com/v/6373985/programa/

    Complementando suas informações. Não apenas a Boeing opera desta maneira, mas este é um mercado cuja estrutura global é caraterizada pelas grandes empresas nacionais, os denominados grandes “conglomerados aeroespaciais e de defesa”. As operações de fusões e aquisições transfronteiras (cross-border) são proporcionalmente bem menores que em outros setoresprodutivos, dada a importância estratégica destas empresas (tecnologia, defesa, empregos qualificados…) mesmo de empresas muito menores que a Embraer. Neste sentido prevalencem as denominadas “Alianças Estratégicas”, isto é, acordos em segmentos ou mercados específicos que não envolvem o controle das empresas. Exemplo, Airbus (franco-germâmico-espanhola) e Leonardo (italiana) criaram uma join venture, a ATR, para desenvolver e produzir aviões comerciais turboélice. A própria Airbus possui um acordo onde sócios franceses e alemães, independente de quem sejam, possuam o mesmo controle. A questão nacional é colocada dentro do próprio contrato social da empresa.

    Mesmo o acordo da canadense Bombardier com a Airbus foi restrito à nova família de aeronaves comerciais C-Series, com participação inclusive de recursos públicos. Além disso, esse programa canadense  (C-Series) foi problemático e com custos exorbitantes desde o início. A Embraer esta num situação oposta, lucrativa e bem posicionada nos mercados em que atua e, ainda assim, aceitam a perda do controle. Somente um complexo de inferioridade somado a ignorância explica isso. 

    Devemos realmente questionar se o Brasil é uma nação ou um negócio (de curto prazo), pois mesmo num negócio de longo prazo não faríamos tantos absurdos como estamos fazendo.

    Abraços

     

    1. https://www.reuters.com/artic

      https://www.reuters.com/article/us-embraer-m-a-boeing/boeing-seeks-to-salve-brazil-concerns-over-embraer-approach-idUSKBN1EG243

      Meu caro, agradeço seu excelente comentario. A noticia acima da REUTERS deixa bem claro que existem vantagens

      especiais para a BOEING nesse negocio mas o artigo curiosamente não aponta uma UNICA vantagem para a EMBRAER.

      Não aponta porque não existe vantagem alguma, a EMBRAER NÃO PRECISA DA BOEING mas a Boeing precisa da Embraer

      para operar no mercado de jatos regionais, o resto é perfumaria, a Embraer não tem nada a ganhar e o Brasil menos ainda.

      Fica a pergunta, porque a EMBRAER aceitaria esse negocio? Só para agradar o “mercado” brasileiro?

      1. Essa é a pergunta.

        Caro André Araújo,

        Desculpe a demora em responder, mas você foi ao ponto: Qual o interesse da Embraer nesta operação???

        Uma aliança estratégica com a empresa estadunidense, dependendo da área e das condições poderia ser muito bem vinda, mas controle é outra história.

        Como você deve saber o capital da Embraer é pulverizado e o contrato social da empresa estabelece que nenhum acionista, independente do volume de ações, poderá ter mais do que 5% de direito à voto e no caso de chegarem a 35% das ações terão de fazer uma oferta por todas as ações da empresa. Infelizmente vislumbro que a Embraer venha a alterar está cláusula do contrato e a Boeing adquira menos de 35%. Em suma, assumiriam  controle da Embraer com apenas 30% do capital. O risco é muito elevado.

        O que não dá para acreditar é a Embraer aceitar/apoiar tal situação !!!

  4. Prezado senhor André

    Prezado senhor André Araújo

     

    É de uma imbecilidade ÍMPAR tais manifestações efusivas e burras de tais “comentarístas” (torcedores ou gandulas?)  e grande parte de seus ouvintes que bradam como vitrolas a mesma faixa, a mesma ladaina de vira-latas molhados. E pior!!!! Se acham sabichôes de carterinha!!! Carterinha da CBN, Veja eeeeeee

    Acompanhei a ESTATIZAÇÂO de estaleiros franceses, a TOMADA de proa do insuspeito liberal-financista Emmanuel Macron sobre o Saint Nazaire, berço da marinhe nationale, graças as tais golden´s. E pasmem, o PR Macron passou sua campanha de eleição prometendo privatizações.

    O complexo de SUPERIORIDADE francês sobrepôs se a ideologias rasteiras de J10 ou dos teco´s Simpson´s da vida.

    O complexo de SUPERIORIDADE alemão sobrepôs se a achismos astrológicos da FSP em editoria com a ThyssenKrupp/ HDW… ALEMÂES até a alma…

    Aqui em Kiel, em Nazaire ou em Montreal/ Toulouse NÃO se acha, se faz, se faz prevalecer o INTERESSE de ESTADO sobre empresas e interesses financeiros de momento. O tal mercado vai chiar, que chie… O tal de mercado chiou e o PR Macron, a Chanceler Merkel deram de ombros a “investidores”.

    A tal “consulta” do trio do propalado dream team a AGU sobre “privatizações” estratégicas provocou MUITO ruído entre nós, o burburinho alastrou-se…

    Prezado senhor Araújo, até quando aceitaremos espelhinhos e machadins em troca de ir a Disney e comemorar a confiança do tal mercado?

     

     

  5. Mazombismo

    Cultura do mazombo depois rastaquera, enfim, secular, que se curva ao estrangeiro, é por ele esnobado e mesmo assim continua morbidamente curvado. Os ingleses fazem isso desde o século XVIII, quando, via Portugal, expulsaram os rentistas portugueses e brasileiros dos negócios financeiros no Rio de Janeiro. Na história o episódio de abertura dos portos às “nações amigas” é emblemático.

  6. SE A EMBRAER FOR VENDIDA, PERDEREMOS TODA A TECNOLOGIA!

    Esse será o maior golpe no Brasil, que já vem sofrendo um desmonte em seu sistema de ensino. E o que é pior, parece que tudo está nas mãos de Michel Temer, que decidirá sobre a venda. Infelizmente, não temos temos direito de convocar seu REFERENDO REVOCATÓRIO DE MANDATO com nossos ABAIXO ASSINADOS, e impedir essa atrocidade. Lembrando que não apenas a tecnologia iria para os Estados Unidos, mas também os mais elevados salários!

    https://jornalggn.com.br/noticia/embraer-espera-resposta-do-governo-temer-para-negociar-sua-venda-a-boeing

    Confiram agora, quem retirou da lei esse nosso direito de convocar REFERENDOS:

    https://democraciadiretanobrasil.blogspot.com.br/2017/06/lindberg-farias-traiu-o-povo-brasileiro.html

    A ESPIONAGEM AMERICANA!

    Os políticos e empresários americanos tem se demonstrado os mais corruptos do mundo. Eles já instalaram, e continuam instalando ditaduras pelo mundo inteiro, derrubando governos e subornando políticos. Os Estados Unidos alegam hipocritamente ao seu povo, que dão prioridade no combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo. Entretanto, eles, que são os “xerifes” do mundo, não acabam com os vergonhosos paraísos fiscais no exterior, onde suas empresas lucram pra valer, e lavam o dinheiro de sua corrupção, juntamente com os traficantes e terroristas. Parece que o lucro delas é tamanho, que compensa para eles “alimentar-se” lado a lado com esses criminosos.

    Os paraísos fiscais dão aos americanos uma incrívrel vantagem, de poder comprar juízes e políticos em outros países, como o nosso, sem que essas propinas sejam rastreadas, já que têm sua origem no exterior. E o que é pior, seu serviço secreto de espionagem faz vista grossa para as falcatruas de suas empresas, enquanto passa um pente fino nas de outros países. A Embraer pode estar sendo vítima dessa espionagem, querendo se esconder atrás de uma multinacional, para livrar-se de processos na “justiça”, como ocorreu com as empreiteiras da Lava Jato, sabendo que nosso judiciário não é confiável, e demonstra estar a serviço dos interesses do imperialismo internacional.

    APELO AOS EXECUTIVOS DA EMBRAER!

    Estamos falando de empresários fantásticos, que trazem muito orgulho ao Brasil, país que tem Santos Dumont, como inventor do avião. Existem coisas que tem muito mais valor que o dinheiro. Nossa classe empresarial precisa cultivar esses valores, onde a honra está acima de tudo. Quanto vale estar a frente de todo esse processo tecnológico? Quem não se sente honrado com isso? O que tem mais valor, a satisfação de conduzir todo esse trabalho maravilhoso, de extrema importância para a sociedade e os funcionários da empresa, ou ganhar alguns bilhões a mais de imediato?

    A história tem demonstrado que os “mortos de fome” muitas vezes erram feio, e, por medo de perder os dedos, perdem as mãos e os braços. Precisamos pensar ao longo de décadas. O que seriam hoje das empresas americanas, se continuassem sob o jugo dos ingleses? Será que a submissão do Brasil ao domínio americano vem a ser mesmo o melhor para nossas empresas?

    Srs. empresários, pensem grande! Se estão sendo perseguidos pelo imperialismo internacional, aprendam com eles, façam o mesmo, e dêem o troco! No mundo desenvolvido, os empresários uniram-se ao povo através da DEMOCRACIA DIRETA. Não existe força maior dentro de um país. Se tivéssemos direito de cassar os políticos, eles processariam todos os pedidos de impeachment de juízes, formulados pela sociedade; e nosso judiciário não estaria perseguindo empresas brasileiras dentro de seu próprio país, enquanto nada se faz contra multinacionais corruptas, como a Siemens e a Alston.

    Governos a serviço do povo são extremamente nacionalistas, e já teriam regulamentado os lobbies no Brasil, para separar o que é certo, do que é errado; e dar condições às nossas empresas, para enfrentar o jogo sujo da globalização! Temos uma logística formidável, não há quem possa nos bater comercialmente na América do Sul, não precisamos de outro mercado! O Brasil pode negociar com os governos vizinhos, promover a integração por rodovias e ferrovias com esses países, liberar o livre trânsito de bens e mão de obra,  mas exigindo que empresas como a Embraer tenham preferência sobre suas concorrentes. Não é o que os americanos e europeus fizeram no início de seu desenvolvimento? Não é o que chineses, russos, e indianos fazem hoje?

    POR FALAR EM HONRA…

    Aonde estão nossos militares? A Embraer já foi proibida de instalar uma filial nos Estados Unidos. Os americanos exigiram que ela produzisse seus aviões através de uma outra empresa, sob controle americano; e agora querem virar donos dela, e aqui em nosso território!

    Já ouvimos dos quarteis, que se o SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS falhasse, eles teriam que intervir. Ora, srs. militares, o STF acabou completamente com esse sistema no Brasil, determinando que a “justiça” não pode mais punir deputado e senador; o que acabou livrando o Aécio Neves da cadeia, já que agora eles estão acima da lei. Como se não bastasse, esse governo está prestes a entregar o controle de nossa empresa de aviação a estrangeiros, e disse que fará novamente uma ELEIÇÃO SEM VOTO IMPRESSO, para que todos os envolvidos na Lava Jato sejam reeleitos, e não percam o foro privilegiado. O que está ocorrendo com nossos militares, para serem coniventes com tudo isso? Até mesmo durante a ditadura, ficou a impressão de que não havia corrupção entre os militares. Esperamos que tenham o bom senso, para não manchar o nome das Forças Armadas, associando-se aos ladrões do congresso e seus comparças.

    O Brasil não quer, e não aceita mais outra ditadura! Mas os militares tem a obrigação de restabelecer a ordem que foi rompida. É inegável que o país foi assaltado por uma quadrilha, e muito triste ver que nossos militares estão coniventes com essa roubalheira descarada. Porque se não estivessem, já teriam deposto esses ladrões do poder, e imediatamente convocado

    NOVAS ELEIÇÕES!

    Srs. militares, a obrigação das Forças Armadas é defender a ordem constitucional, e restabelecẽ-la, quando violada. Vocês devem defender esses valores, e não os ladrões e vagabundos. Aliás, são remunerados para isso, e tem o dever moral de assim agir. Não precisam que o povo saia às ruas pedindo intervenção. Até porque, a população tem receio de que se repita o episódio de 64, com o poder sendo assaltado por ditadores, sem se convocar eleições, para que nossos cidadãos decidam qual programa de governo deve ser aplicado ao país. Por favor, convoquem novas eleições imediatamente, e destituam essa quadrilha, que se apossou do governo.

  7. Pelo já li a respeito,

    Pelo já li a respeito, inclusive sobre as mesmas táticas utilizadas tambem em outros países acredito que:

     

    ou o país aceita tal ignomínia, concordando com oa “analistas” que bradam que esse como outros negócios nos trarão benefícios

    ou uns tres ou quatro terão que ser engaiolados por interesses escusos e nocivos aos país. 

  8. a….

    Caro sr. André, preciso como sempre. É uma espécie de Samuel Pinheiro Guimarães de GGN. Mas caro sr., padecemos por nossa bipolaridade esquerdopata. Capital para que? Desenvolvimento para que? Nacionalismo para que? Protagonismo para que? Então para que Indústrias genuinamente Nacionais? O que estamos (nós estamos) fazendo com JBS ou Odebrecht? É muita bipolaridade. Destruimos nosso nacionalismo e saimos a acusar ao Imperialismo, a Trump, às grandes Potências. É uma conversa entre surdos. Ou lunáticos. Seus parceiros de veículo precisam lê-lo, antes de escrever a maior parte das matérias. Mas é muito didático. Explica exatamente o que é este nosso Brasil. Caro sr. André, e ainda tem gente que acredita em bruxas !!! Bruxas não existem. abs.     

  9. Militares entreguistas

    Acredito que atualmente a Aeronáutica é constituída por uma minoria de militares nacionalistas. A maioria entreguista deve estar apoiando entusiasticamente a entrega da EMBRAER para a norte-americana Boeing.

    Aliás, militar entreguista não é o mesmo que um traidor da pátria ?

  10. Não se trata farsante com palavras doces e gestos afáveis

    Tem duas maneiras de enfretar essa quinta coluna que trabalha para a Globo, desde seus comentaristas contratatos até seus funcionários voluntários do STF, da PGR, da PF, do Mercado Financeiro, da Presidência da República, dos Ministérios, etc.

    Na base da ironia ou do tom de voz alto, com fala suscinta e ríspida.

    Não dá para falar sério com traíra, muito menos de maneira afável e com tom de voz sereno.

    Eles querem te enrolar com sofismas. Não se pode perder tempo com gente de fala empolada, que quer, ao fim e ao cabo, transformar o Brasil numa colônia bananeira.

    Ora, ora, a família Marinho. O poder não está com eles, está nas mãos dos milhões de brasileiros que os tratam como se eles fossem poderosos.

    Se alguém acreditar em Papai Noel, ele passa a existir. No dia em que se deixar de acreditar, o bom velinho desaparece.

    Assim é com a família Marinho. O dia em que o Brasil os tratar como traíras, eles e seus puxa-sacos, bem ou mal remunerados, só terão duas escolhas.

    Sair correndo ou sofrerem as consequencias de um julgamento dos traídores da Pátria.

    1. Parabéns!
      Realmente, o poder da Globo é uma ficção alimentada diariamente pelos brasileiros, principalmente os que mais sofrem as consequências dele. É só ver a pobreza da programação dela para perceber a vacuidade de sua influência.

  11. Perfeito coo sempre

    Excelente texto, mas nos mercados se essa informaçao foi anunciada o negocio ja foi concretizado , uma pena par nos brasileiros 

    1. As conversações devem estar

      As conversações devem estar adiantadas MAS não creio que possam ser concretizadas sem a anuencia do Govrno brasileiro

      que exatamente para isso tem as GOLDEN SHARES, ações que dão direito de veto em certas situações especiais.

      Registrando que a executiva principal da BOEIGG no Brasil e  America Latina, com sede no escritorio de São Paulo (fica numa das torres do Shopping Cidade Jardim) é a ex-Embaixadora dos EUA no Brasil, Donna Hrinak, muito habil, fala portugues fluente e chefia a BOEING no Brasil desde 2011.

      1. Ela que começou

             A Sra. Hrinak que em 2012 começou as negociações com a Embraer , mas desde 2015/2016 passou para o pessoal de Chicago.

             AA, vc. acha que o pessoal da Blackrock não consegue estruturar esta parceria ? 

        1. A BlackRock é acionista forte

          A BlackRock é acionista forte da EMBRAER mas eles são apenas fundo de investimento e não tem como negocio estruturação

          de fusões, tarefa mais apropriada para bancos de investimento. Vejo como possivel uma JV ou parceria comercial sem fusão,, existem N modelos para isso sem envolver a parte societaria.

          Uma ligação BOEING + EMBRAER não tem só vantagens. Pode tambem atrapalhar negocios com paises que não querem

          aceitar regras impostas pelo Governo dos EUA, regras que serão aplicadas mesmo em caso de parceria.

          1. Fim …
            O que nos leva acreditar que embraer irá perder potenciais clientes e perderá sua ampliação de produção, o que no fim poderá ser absorvida e terá o seu fim, porém será um competidor a menos.

          2. Um caminho……

                Não é o da fusão, algo que não interessa, no momento, aos acionistas, mas uma joint-venture a ser criada com troca de posições gerando uma nova empresa é bastante possivel, a qual poderá de inicio apenas “copiar” o acordo realizado entre o Airbus Group e a Bombardier , que gerou uma “partnership/parceria” referente ao C-Series da canadense, que irão ser finalizados na planta industrial da Airbus no Alabama.

                 Meu caro AA, esta possivel parceria entre a Boeing e a Embraer neste nivel – de jatos comerciais até 130 pax – não causou furor, sequer espanto nos que estão mais centrados nesta industria, afinal ambas já possuem parcerias efetivas, de menor porte, mas existentes, tanto que a Sra. Hrinak em 07/12 p.p., em SJ dos Campos, quando em visita ao BR&T ( Boeing Research & Technology Center ), comentou sobre os programas em parceira com a Embraer, tais como o Boeing EcoDemonstrator ( referente combustiveis hibridos, redução de ruidos estruturais e de motores ) e as pesquisas sobre a reciclagem de titanio, levadas a efeito aqui na BR&T/SJC em conjunto com a BR&T russa.

          1. Nem pensar

              Eilat, mesmo nesta época um pouco fria é mais negócio, ainda mais na semana que vem, reveillon aqui é um duas datas, portanto duas festas.

  12. O nível dos financistas brasileiros / o caso britânico

    Ontem postei um comentário acerca da perspectiva entusiasta de mercado financeiro brasileiro, representado por uma perspectiva que me disse um colega, analista de um desses “ai bees” (banco de investimento) da Faria Lima sobre esse caso Embraer-Boeing. O intuito era o de provocar uma reflexão para demonstrar o QUÃO RASO tem sido nível de análise reativas de nossos financistas sobre a conjuntura econômica, política e estratégica de um país. Impressionante que, nesse caso, para desqualificar as críticas, esses mesmos buscam taxar as contrapartes por meio de exclamações do tipo “nacionalistas antiquados”, “juro que não entendo o furor nacionalista”, “vamos ser racionais?”

    Entendo que não se trata tão somente de um caso “sofrência” de complexo de inferioridade; tão quanto tem sido também é a completa falta de mínimo senso de sofisticação analítica da conjuntura, sem o mínimo de senso de história, por exemplo.Por incrível que pareça, quem realmente parece ter aprendido a lição de história foram os britânicos, os sucessores dos antigos imperialismo, e não os povos que sofreram direta ou indiretamente a exploração deste. QUANTO PARADOXO.

    O caso recente no Reino Unido:

    Em 2017, a emblemática Unilever foi alvo de uma sedução vinda dos brasileiros da 3G Capital, em aliança com Warren Buffet, o lendário investidos americano. Gigante do setor de consumo e de alimentos com inúmeras marcas emblemáticas, a Unilever enfrentou uma duríssima batalha de bastidores para afugentar a agressividade (conhecida) da 3G em tentar adquirí-la. Desde o começo, a Primeira-Ministra Theresa May vinha acompanhando pari-passu as conversações para ver até onde essa dança iria levar. Mas a pá de cal das negociações veio em meio à especulações de que o governo britânico, preocupado cada vez mais com a dinâmica a que poderia levar de fato, poderia decidir em intervir no caso de forma mais concreta.

    Desse caso, o que mais impressiona é a reação do CEO da Unilever, após o caso: a exigência de que O GOVERNO deveria ser mais assertivo frente a essas investuras de tomada de controle.

    Países da Europa Ocidental como a Holanda e a França, assim como até mesmo os Estados Unidos (esse caso já há muito tempo), já possuem mecanismos de salvaguardar e de proteger as suas empresas estratégicas contra seduções ou de ofertas hostis advindas de outros países. TRATA-SE DE UM POSIÇÃO DE ESTADO, conceito que passa longe do mesanino de nossos colegas da Faria Lima.

    https://www.ft.com/content/d846766e-f81b-11e6-bd4e-68d53499ed71

    https://www.theguardian.com/business/2017/mar/14/unilever-british-companies-foreign-bids-marmite-kraft-heinz

     

  13. Entregar a Embraer para
    Entregar a Embraer para Boeing será um crime de lesa pátria. Vão corta-la em pedaços como um franguinho de padaria engolir as partes nobres e liquidar o resto.
    A propósito dos pais falando em ingles com seus filhos em certos bairros de SP existem hoje empresas no brasil especializadas no serviço de partos nos EUA para maes brasileiras residentes aqui apenas para que as mães registrem seus filhos la com nacionalidade americana. E são empresas de SP, e custa muito caro.

  14. Não consigo entender o por quê do Michel Temer ter recuado e afi

    Caro André Araújo,

    Não consigo entender o por quê do Michel Temer ter recuado e afirmado que a venda da Embraer está fora de cogitação. Sua postura difere completamente daquela adotada com a Petrobras e a Eletrobras, empresas igualmente estratégicas e que estão sendo privatizadas. 

    Será o presidente Temer foi repreendido pelos militares?

    1. embraer
      acredito que tenha sido a reação da aeronáutica. se não fosse por isso iria ser entregue. e os canalhas como sadenberg aplaudem (são pagos para aplaudir).

    2. apito final

      Sr. Wilton, Não se iluda. O jogo ainda não acabou!

      ÇERRA45 sobre o présal: -“Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.”

       

  15. COMO VENCER ESTE COMPLEXO

    André, em minha modesta opinião o COMPLEXO DE VIRA LATA É O MAIOR PROBLEMA DO NOSSO PAÍS. Como vencer este complexo, tão complexo?

  16. A RAZÃO DA EXISTÊNCIA DE UMA NAÇÃO É SUA SOBERANIA

    As Forças Armadas não podem mais silenciar ou deixar de agir rápido, este pernocio judicial contra empresas e programas estratégicos do país não pode está partindo daqui de dentro e se for, está partindo de sabotadores em conluio com o império, não tem mais como acreditar que isso seja apenas uma luta contra a corrupção, se verificarem certas investigações como a dos caças não tem nenhum sentido, a questão Odebrecht, não convenceu a forma destrutiva que foi regida, ali consistia projetos importantes de defesa que não poderiam ter sido exposto da forma que foi, as Forças Armadas não podem mais ficarem presas na burrice ideológica e apoiar ou deixar sabotadores atrasar o país no aspecto defesa, a soberania é a razão da existência de uma nação, se continuar do jeito que está, daqui um tempo nossas forças armadas serão apenas guardas das propriedades e interesses estrangeiros dentro do Brasil. Acorda pessoal, juízes não podem está tão sintonizados com os interesses americanos como estão, há algo muito ruim e covarde nisso.

    1. paz na anexação

      Da Argentina ao Canadá com um só tropical green-card. Soberania corporativa contra qualquer soberania nacional já na segunda década do Século 21. O mundo uma só companhia, seremos apenas clientes.

      [video:https://youtu.be/J0ogqBcK9ow%5D

      O Professor Umberto Eco havia engrenado uma boa conversa com o taxista paquistanês que o levava do aeroporto ao hotel em Nova Iorque, até ser atingido por esta pergunta: quem são os inimigos da Itália? O que mais o encabulou não foi a pergunta, foi a reação do taxista de indisfarçável desprezo por sua pessoa ao ouvir que a Itália não tinha inimigos.

      O taxista entendeu sua insistência na resposta, que considerava absurda, como um deboche e fechou a cara. O professor desceu do taxi abalado, recompensou o taxista pela inquietação e já entrou no hotel pronto, iluminado pelos poucos passos que dera na calçada depois de bater a porta, para escrever em Que vergonha! Não temos inimigos:

      “Deveria ter respondido que não é verdade que os italianos não tem inimigos. Não têm inimigos externos ou pelo menos não são capazes de chegar a um acordo para estabelecer quem seriam eles, pois estão continuamente em guerra, mas interna. Os italianos fazem a guerra entre eles mesmos, antigamente cidade contra cidade, hereges contra ortodoxos, depois classe contra classe, partido contra partido, corrente de partido contra corrente do mesmo partido, em seguida região contra região e, por fim, governo e magistratura, magistratura e poder econômico, televisão pública contra televisão privada, aliados de coalizão contra aliados da mesma coalizão, departamento contra departamento, jornal contra jornal. Não sei se ele entenderia mas pelo menos não passaria pelo vexame de pertencer a um país sem inimigos.” (Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida, Umberto Eco, trad. Eliana Aguiar, Record, 2017; p. 202)

      A maioria esmagadora da população brasileira tenderia à mesma resposta do professor, de que pertence a um país sem inimigos.

  17. A Boeing ao comprar a
    A Boeing ao comprar a McDonnel Douglas, adquiriu o projeto do MD-95 e o redesignou como Boeing 717, que teve vida curta por desinteresse da própria Boeing optando pelas versões encurtadas do 737. Na prática a Boeing eliminou um concorrente do mercado civil de aeronaves. Nada indica que essa fusão terá destino diferente disso.

    Além disso, o próprio histórico da embraERA no mercado militar norte-americano revela que interesses diversos acabam “bloqueando” a venda de projetos por lá.

    Foi assim com o JPATS preterido por um projeto liderado pelo Raytheon na época recém-contratada para fornecer componentes ao SIVAM.

    Depois tivemos a seleção do ERJ-145 como plataforma do projeto Aerial Commom Sensor (ACS) em seguida cancelado com a desculpa “técnica” que ficaria pesado demais.

    Outro programa quase natimorto foi o LAAR (Light Attack/Armed Reconnaissance) que selecionou o vencedor o Super-tucano que também foi paralisado pelo lobby do Complexo Industrial Militar. Só com insistência da própria USAF retomando o programa rebatizado de Light Air Support (LAS) conseguimos furar o bloqueio.

    Por fim, vemos as “grandes parças” da embraERA se juntarem para competir no programa T-X e para desenvolverem um aeronave biplace de treinamento, e os parças-cara nem convidaram a parça-cu que poderia contribuir com seu expertise que já tem e terá mais ainda com desenvolvimento da versão biplace do Gripen NG.

    Ao meu ver por esse histórico o destino da embraERA é se tornar uma nova A-kkk-er, com os ixpertos de sempre rindo da cara dos otários que ajudaram a defender essa “fusão”. Acho que de tanto desgastarem o termo “parceira” vieram com essa nova embalagem de “fusão” das 2 empresas…uma fundendora e a outra fundida.

  18. Se a venda for concretizada,

    Se a venda for concretizada, pergunto= pra que serve forças armadas? pra fazer o teatro de mandar adolescentes pra arriscar literalmente o pescoço pra subir morros tomados pelo tráfico e morrerem pra nada, já que não é isso que vai tirar o poder do tráficante do morro, mas sim pegando os bacanas da viera souto ? Se as FA ficarem caladas neste episódio ou a pressaõ delas não dar em nada, pra quê serve forças armadas ? – pra torturar gente indefesa em período de regime militar? Um país em supremo que preste e FA que preste não está à beira do abismo = ele já se jogou lá 

    1. pra que serve forças armadas?

      Sr. Joel,

      Essa eu penso que sei: Serve para submeter o povo. Para impor a lei? e a ordem? Para funcionar como defesa, guarda costas, dos políticos no poder (só os de direita!), em última instância, “para descer a borracha no lombo do povo”.

  19. Falando em inglês

    Prezado Araújo, excelente post.

    Mas faço aqui um comentário:

    Falar inglês no Brasil não é sinônimo de vira latismo. Isto porque o inglês se tornou uma língua franca, necessária para podermos viajar para quase qualquer país do mundo, e a maior parte do conteúdo da internet é em língua inglesa.

    Ou seja, não falar inglês hoje é altamente limitador. Nos isolarmos mais ainda do resto do mundo, não nos torna mais nacionalistas. O idioma inglês é uma barreira que nos faz bem transpor.

    Os mais ricos aqui, sabiamente estão aos poucos iniciando seus filhos na fluência da língua inglesa, seja com conversas, ou com matriculas em colégios bilíngues, que surgem em grande quantidade a cada dia.

    Existem muitos países de primeiro mundo que se tornaram bilíngues de inglês, e nem por isto deixaram de ser nacionalistas, como a Alemanha ou a Holanda por exemplo.

    Se o Brasil se tornar bilíngue da língua inglesa, isto será um grande avanço para nosso povo.

    1. Meu caro, agradeço o

      Meu caro, agradeço o comentario. Sou fluente em ingles desde criança, minha mãe estudou nos EUA dos 7 aos 18 anos,

      voltou ao Brasil sem falar portugues. Tenho seis primos irmãos americanos lá nascidos e hoje septuagenarios, a maior parte de minha familia mora nos EUA desde o começo do Seculo passado, passei ferias nos EUA desde a decada de 40.

      MAS há uma diferença em voce FALAR uma lingua estrangeira e em ser ACULTURADO nessa lingua. Eu sou um brasileiro com orgulho de ser brasileiro e que fala inglês, não sou um brasileiro tentando ser americano no Brasil.

      Não é verdade que todos falam ingles na Europa. Paises pequenos como a Holanda vivem do comercio exterior e são

      trilingues MAS na Alemanha e na França, paises grandes de solida cultura, é muito mais raro vc encontrar quem fala inglês

      mas mesmo quem fala o faz por obrigação de trabalho e não por mimetismo, tentando ser americano.

      O ingles pode e deve ser uisado como idioma de TRABALHO, para isso não é necessario macaquear americano,

      que é o que fazem alguns pais dos Jardins, aliás falando péssimo inglês. Conhecer um idiona como ferramenta é otimo MAS

      o Brasil é um grande Pais com sólida cultura nacional, excelente literatura, é inadmissivel aculturar crianças brasileiras

      em inglês para agir como se americanos fossem.

      Há uma enorme diferença entre o inglês culto, literario, de quem lê habitualmente literatura  e o inglês que se usa na Disney, esse é que os brasileiros gostam de exibir falando com os filhos na loja do Paão de Açucar na esq, da Al.Gabriel Monteiro da Silva com a R.Ibsen da Costa manso, a 100 metros do colegio inglês St.Paul. É simplesmente ridiculo ver essas cenas,

      qual a ligação dessas crianças com o Pais onde nasceram se são formadas como estrangeiros vivendo aqui?

       

    2. Meu caro, agradeço o

      Meu caro, agradeço o comentario. Sou fluente em ingles desde criança, minha mãe estudou nos EUA dos 7 aos 18 anos,

      voltou ao Brasil sem falar portugues. Tenho seis primos irmãos americanos lá nascidos e hoje septuagenarios, a maior parte de minha familia mora nos EUA desde o começo do Seculo passado, passei ferias nos EUA desde a decada de 40.

      MAS há uma diferença em voce FALAR uma lingua estrangeira e em ser ACULTURADO nessa lingua. Eu sou um brasileiro com orgulho de ser brasileiro e que fala inglês, não sou um brasileiro tentando ser americano no Brasil.

      Não é verdade que todos falam ingles na Europa. Paises pequenos como a Holanda vivem do comercio exterior e são

      trilingues MAS na Alemanha e na França, paises grandes de solida cultura, é muito mais raro vc encontrar quem fala inglês

      mas mesmo quem fala o faz por obrigação de trabalho e não por mimetismo, tentando ser americano.

      O ingles pode e deve ser uisado como idioma de TRABALHO, para isso não é necessario macaquear americano,

      que é o que fazem alguns pais dos Jardins, aliás falando péssimo inglês. Conhecer um idiona como ferramenta é otimo MAS

      o Brasil é um grande Pais com sólida cultura nacional, excelente literatura, é inadmissivel aculturar crianças brasileiras

      em inglês para agir como se americanos fossem.

      Há uma enorme diferença entre o inglês culto, literario, de quem lê habitualmente literatura  e o inglês que se usa na Disney, esse é que os brasileiros gostam de exibir falando com os filhos na loja do Paão de Açucar na esq, da Al.Gabriel Monteiro da Silva com a R.Ibsen da Costa manso, a 100 metros do colegio inglês St.Paul. É simplesmente ridiculo ver essas cenas,

      qual a ligação dessas crianças com o Pais onde nasceram se são formadas como estrangeiros vivendo aqui?

       

  20. Prezado André
    Boa tarde
    Uma

    Prezado André

    Boa tarde

    Uma indagação: qual o porcentual de ações da Embraer nas mãos da Boing?

    Já ouvi boatos que é maior que a nossa empresa !!!

    Abração !!!

    1. A Boeing não é acionista da

      A Boeing não é acionista da EMBRAER. As ações da EMBRAER hoje estão assim divididas:

      1.BRANDES Fund, de San Diego, USA com 15%

      2.MONDRIAN Fund, de Londres com 10%

      3.BANDespar (BNDES) com 5,4%

      BlackRoch Fund, dos EUA, com 5%

      Mercado em geral, ninguem com mais de 5%, tem 64,5%

      O valor de bolsa da EMBRAER  é hoje de 4,4 bilhões de dolares.

      1. Prezado André
        Grato pelo

        Prezado André

        Grato pelo retorno!

        Abaixo, posição de sexta feira 22/12/2017 !

        Principais Titulares Institucionais

        TitularCompartilhamentosData Informada% SaídaValorBrandes Investment Partners L.P.17.549.77629 de set de 201718,47%403.293.844Mondrian Investment Partners Ltd10.851.68329 de set de 201711,42%249.371.670Hotchkis & Wiley Capital Management, LLC7.988.46429 de set de 20178,41%183.574.899Barrow, Hanley Mewhinney & Strauss, LLC6.115.29629 de set de 20176,44%140.529.499Baillie Gifford and Company5.969.19629 de set de 20176,28%137.172.121Oppenheimer Funds, Inc.3.850.39929 de set de 20174,05%88.482.167Dimensional Fund Advisors LP3.716.21729 de set de 20173,91%85.398.664Oldfield Partners LLP3.287.26529 de set de 20173,46%75.541.348Holowesko Partners Ltd.3.213.25029 de set de 20173,38%73.840.483Franklin Resources, Inc2.796.79229 de set de 20172,94%64.270.278

        Principais Titulares de Fundo Mútuo

        TitularCompartilhamentosData Informada% SaídaValorOppenheimer Developing Markets Fund10.605.82130 de mai de 201711,16%215.086.057Brandes Emerging Markets Value Fund2.227.09129 de set de 20172,34%51.178.550Vanguard/Windsor II1.339.30029 de abr de 20171,41%25.594.023DFA Emerging Markets Core Equity Portfolio1.151.65329 de abr de 20171,21%22.008.089Vanguard International Stock Index-Emerging Markets Stk1.122.01729 de abr de 20171,18%21.441.745Hotchkis and Wiley Mid-Cap Value Fund1.098.70030 de mar de 20171,16%24.775.684Fidelity Select Portfolios – Defense and Aerospace953.15029 de set de 20171,00%21.903.386American Beacon Small Cap Value Fd908.10030 de ago de 20170,96%19.505.987Principal Overseas Fund769.50030 de ago de 20170,81%16.528.859DFA Investment Dimensions-DFA Emerging Mkts Value718.30329 de abr de 20170,76%13.726.770

         

  21. Falência e privatização

    André, você poderia explicar como se deu a quase falência e a privatização ? As explicações que aparecem na mídia em geral são muito rasteiras.

        1. A noticia é absolutamente

          A noticia é absolutamente FALSA, a EMBRAER está em otima situação financeira, vale na Bolsa quase US$ 4 bilhões e tem uma carteira de econmendas de quase US$20 bilhões.

          1. A situação era de

            A situação era de desenvolvimento de sua tecnologia e  fabricação, que dependia de injeção de dinheiro do Tesouro, era uma estatal da Força Aerea e fazia parte do orçamento da Defesa, não dava para avaliar como empresa comercial.

  22. Parabéns…pelo comentário.
    Parabéns…pelo comentário. Nós só nos damos valor quando a economia está bem…Somos um povo, uma nação e não um mercado. Feliz Natal a todos. 2018… será melhor. E para sair da crise só com trabalho e com o tempo.

    1. Sim, considero uma otima

      Sim, considero uma otima compra, não é sucata, é uma nave em pleno funcionamento de que o Brasil precisa, nossa Marinha há 200 anos usa embarcações fabricadas na Inglaterra, já tivermos por 4 anos os dois maiores couraçados do mundo na época, o SÃO PAULO e o MINAS GERAIS, construidos na Inglaterra (estaleiros Vickers  Armstrong)  mas nem a Marinha inglesa tinha tão modernos naquele momento.

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