Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
[email protected]

A história não é linear, é caótica, por André Motta Araújo

Há no mundo e sempre haverá gente de vanguarda e gente muito atrasada, estão aí Trump e Bolsonaro para comprovar que o mundo moderno não caminha em passo de batalhão, uns vão para a frente e outros marcham para trás com determinação

A história caótica

Por André Motta Araújo

Ontem, no programa GLOBONEWS PAINEL, com Renata Lo Prete, o historiador Jorge Caldeira falou insistentemente que o mundo caminha para o ambientalismo feroz, não importa o que os governos digam ou façam. 

Disse que a China está investindo em energia solar tanto que constrói e um ano 15 Taipus de energia solar, um despautério completo, 15 Itaipus seriam 165.000 MW. A capacidade instalada total da China, para todos os tipos de energia, é de 1.653.000 MW. Isso significaria que a China estaria acrescentado em um só ano 10% de sua capacidade total, em um só modelo de energia, algo inverossímil.

Todas as demais falas do Caldeira são completamente fora do campo da lógica, com chutes estratosféricos. Disse que qualquer pessoa pode instalar uma placa de energia solar em casa e viver da renda dessa placa, completo nonsense. 

Disse também que os EUA está caminhando para energia limpa até 2030 mesmo contra o governo Trump. E que a energia do petróleo vai acabar rapidamente, uma alucinação completa. É um devaneio próprio de um tipo de historiador não acadêmico, tipo Francis Fukyama, que projetou o ” fim da História” quando acabou a URSS, e de um fato tira conclusões planetárias sem contraponto.

A HISTÓRIA NÃO É LINEAR

Historiadores clássicos como Hobsbawn, Toynbee, Carr, Le Goff, sabem que a História não é um sistema harmônico, não existem linhas que correm todas juntas para um mesmo caminho. 

A História da humanidade é um CAOS completo, alguns sistemas vão para um lado, outros para outro lado. Não há coordenação de eventos, ciclos, paradigmas. Mentes desesperadas em achar harmonia e consistência, como Caldeira, pretendem que as coisas correm para o mesmo rio no mundo inteiro e isso nunca existiu. 

Há ambientalismo e ambientalistas, mas há também negacionistas, nem todos são veganos e amantes da energia eólica e está também jamais será preponderante, porque tem falhas e defeitos. Assim como a solar, vai haver sempre um mix de tudo na energia, na alimentação, no modo de vida. 

Há no mundo e sempre haverá gente de vanguarda e gente muito atrasada, estão aí Trump e Bolsonaro para comprovar que o mundo moderno não caminha em passo de batalhão, uns vão para a frente e outros marcham para trás com determinação.

OS ENTUSIASTAS DO OTIMISMO HISTÓRICO

Comecei a me interessar por História há 60 anos. Formei uma razoável biblioteca sobre o arco que vai da Revolução Francesa até nossos dias. Meu campo inicial foi a Segunda Guerra, época quando nasci e meus pais participaram do esforço de guerra na Amazônia como funcionários do governo dos EUA.

No campo da Segunda Guerra vasculhei a Europa nos lugares onde ocorreram batalhas e eventos históricos. Sempre tive fascínio pelo Hotel Meurice, em Paris, onde funcionava o Comando militar alemão da França ocupada. Me hospedei no quarto do General Choltitz para sentir o ar da dramática semana da rendição dos alemães para a 2ª Divisão blindada, do General Leclerc, na Gare du Nord. 

Outro personagem que me fascinou, de um período anterior, foi o Príncipe de Talleyrand, Charles Maurice de Talleyrand Perigord, Ministro do Exterior de oito regimes, começando na Revolução Francesa, sendo ele da família mais nobre da França, serviu a um regime que seria hoje chamado de comunista e acabou como Ministro do Exterior da Restauração borbônica com Luis XVIII, irmão do Rei Luis XVI, que sob a assinatura de Talleyrand foi guilhotinado. 

Talleyrand atravessou a ideologia de ponta a ponta, dos Jacobinos aos mais reacionários Bourbons. Estive no Castelo de Valençay, lar ancestral da família Perigord, no Vale du Loire, onde Talleyrand nasceu e morreu, ator central do Seculo XIX, criador da Bélgica. Dei a meu filho mais velho seu nome, tal a admiração por esse personagem do Século XX que no entanto era o antípoda do “homem de bem”, mostrando que a História se alicerça sobre tipos improváveis. 

Chateaubriand imortalizou Talleyrand, que era manco e Fouché. Os dois entrando na Sala do Trono frente ao Imperador Napoleão. ” Eis que entram no salão o vício apoiado no crime”, o jogador, mulherengo,corrupto Ministro do Exterior se ampara no Ministro da Polícia, cujo rosário de crimes não era pequeno. Napoleão detestava  os dois mas não governava sem eles, eis uma lição da realidade da política em todos os tempos, aquilo que o “partido dos homens de bem” finge desconhecer sob a veste moralista.

A simbologia icônica de Talleyrand é a do HOMEM SEM IDEOLOGIA, capaz de operar a História em qualquer regime, em todos os ciclos e momentos, DE ACORDO COM AS CIRCUNSTÂNCIAS. O mesmo tipo de papel que, um século depois, KEYNES operou na economia. 

Pode ir do ortodoxo conservador ao heterodoxo do New Deal, esses homens são o supra sumo da inteligência. Os que se fixam em uma ideologia para toda a vida são os burros clássicos. De secretário do Tesouro da Índia, nada mais colonialista, o mesmo Keynes pensou e criou duas  instituições modernas, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. O mesmo homem em dois tempos históricos, mostrando como um cérebro de primeira ordem pode ser flexível.

O HISTORIADOR ACADÊMICO

Um historiador acadêmico de alto nível tem profundo conhecimento de História, mas raramente se atreve a teorizar a História porque está sendo caótica, não é realizável mas alguns tentam. Entre os mais obtusos estão os eternos otimistas, os que acham que o mundo caminha para a evolução sempre.

Nos dias atuais, a volta de fenômenos regressivos como o nacionalismo obtuso, a mistura de religião com Estado, os movimentos de ultra direita, a repulsa ao imigrante, um evidente rebrotamento do racismo, tudo isso aponta para a INVOLUÇÃO, que é o passo atrás que só o caos permite.

Como ser otimista com Trump separando crianças de 4 anos de suas mães e as jogando em jaulas? Ou com a destruição milimetro a milimetro de um País antiquíssimo como a Síria, onde não sobra casa de pé, algo que não aconteceu nem nas guerras mundiais? 

Só o caos explica e o Caldeira nos entusiasma dizendo que o mundo caminha para uma energia limpa com distribuição de renda, isso já nos próximos dez ou quinze anos, é impressionante a fé cega.

E o encantamento com a tecnologia? Muitas tecnologias são anti-humanas, como a bomba atômica, nem toda tecnologia é progresso evolutivo, mas a desinformação mostra a tecnologia como um maná. A GLOBO nos mostra robôs maravilhosos fazendo cirurgias complexas e no Rio gente morre por falta de seringa nos hospitais paralisados pelo não de pagamento de salários. De que vale a tecnologia se a incompetência é a matéria prima?

ALTOS E BAIXOS, IDAS E VINDAS, A REGRESSÃO NO MEIO DA EVOLUÇÃO

Como explicar que, em meio a tanta tecnologia da informação, o Brasil tenha hoje políticos no comando do País de um nível tão baixo que jamais se conheceu, mesmo quando o País era muito mais atrasado? 

Desde Dom Pedro II, passando pelos Presidentes da Primeira República, de 46, do Regime Militar, o Brasil teve políticos e diplomatas do mais alto nível internacional, um deles, Oswaldo Aranha, presidiu por dois anos a Assembleia Geral da ONU, o que não era pouca coisa. 

Idas e vindas, grandes regressões são parte da História sempre, tivemos Vargas e Juscelino que ilustraram nossa imagem internacional. Um Vargas que foi politico do tempo das polainas e casacas da República Velha, foi fascista no pré-guerra, um dos primeiro Aliados no bloco antifascista, puxando toda a América Latina (menos a Argentina) Depois um nacionalista à esquerda, o mesmo homem em muitas fases da História.

WILSON E OS BEM PENSANTES

Ao fim da Grande Guerra de 1914 achava-se que aquele seria o último grande conflito. O Presidente Wilson, da categoria dos “otimistas profissionais”, criou a Liga das Nações para acabar com todas guerras. Em 1919 só alguns super inteligentes, como Keynes, previu  outra guerra uma geração depois.

Em 1919 o mundo se preparava para um longo período de paz mas faltou um Talleyrand, em Versailles, o mesmo Talleyrand que na Conferência de Viena de 1814 construiu com Metternich um mapa de paz por CEM ANOS. Mas Talleyrand era um gênio, Wilson não, Wilson era o “bom otimista”, que só enxerga um palmo adiante. 

O mesmo Wilson que acreditou poder acabar com o saudável hábito de beber whisky ao fim do dia, criou a Lei Seca e fundou a Máfia nos EUA. O maior perigo para a humanidade é o idiota bem intencionado, porque não é combatido. Enquanto o corrupto sagaz como Talleyrand vale cem vezes mais para a evolução. 

A História não sendo linear permite algumas generalizações, mas é aferível o dano que os idiotas causam. Deles não se escapa nunca. O inteligente, mesmo que tirano, tem noção de limites e de realidade. O maior perigo é o burro e tirano, temos aí Maduro para comprovar.

AS CRUZADAS MORALISTAS

Uma das alavancas do retrocesso histórico são as cruzadas moralistas. Desde a Cruzada para Salvar os Lugares Santos, passando pela Inquisição Ibérica – que paralisou e fez atolar os dois maiores impérios ultramarinos -, Portugal e Espanha até “operações anticorrupção”, que causam prejuízos macroeconômicos MIL VEZES maiores do que os alegados benefícios que alardeiam, as cruzadas moralistas são o ninho dos grandes atrasos da humanidade. 

A Lei Seca de 1920 (Prohibition Act) da lavra do burríssimo Presidente Wilson causou mega danos à sociedade e à economia americana. A estupidez óbvia era esperar que as pessoas parassem de beber de repente, fez transformar pequenas quadrilhas nos impérios mafiosos de Chicago e Nova York.

O mundo continua cheio de Wilsons e, pior ainda, Wilsons malandros. O Presidente Wilson verdadeiro era burro mas tinha boas intenções, há moralistas que usam o moralismo como “capa” de ambiciosos projetos políticos, como os cruzados medievais que a pretexto de recuperar os lugares santos queriam é saquear tesouros no Oriente ou a Inquisição Ibérica, que arrecadava os bens dos hereges para se locupletar. O moralismo sempre foi abrigo de canalhas.

UMA VISÃO DA HISTORIA

Que tal a visão histórica de George Kennan, antigo Embaixador americano em Moscou, sobre quem escrevi aqui vários artigos e que conheci pessoalmente em Princeton. Fui um incentivador para publicação de suas memórias em português. 

Kennan previu, em 1947, a implosão da União Soviética em 1990 por razões que elencou no ” Longo Telegrama” de 46 páginas, que enviou ao Presidente Truman. 

Kennan foi o melhor diplomata americano no Século XX. Criador do Birô de Planejamento Estratégico do Departamento de Estado, do qual foi o primeiro chefe.

https://jornalggn.com.br/historia/stalin-visto-por-george-kennan/

E a visão de Allen Dulles, diplomata americano que negociou na Suíça com o General SS Karl Wolff a rendição de um milhão de soldados alemães na Itália, em 30 de abril de 1945, para não permitir a tomada de Milão e do norte da Itália pelos parmigiano comunistas, que transformam a Itália em um satélite da URSS? 

Dulles, depois teve dois momentos históricos, criou em 1947 a CIA e montou as bases de financiamento do Partido Democrata Cristão na Itália, através da Arquidiocese de Chicago e da montagem do banco do Vaticano (Istituto per l’Opera Religiosi). 

Que visão e capacidade de operação. Compare com os limitadíssimos diplomatas americanos que montaram as fracassadas “primaveras árabes” e destruíram a Líbia, o Iraque, a Síria, o Afeganistão, o povo palestino, o Iêmen, estão tentando destruir o Irã. Depois de permitir um sanguinário regime na Arábia Saudita, ficaram paralisados perante  o ditador da Coreia do Norte, que ri deles, e tomam derrota atrás de derrota tentando conter a expansão mundial da China.

https://jornalggn.com.br/internacional/onde-nasceu-a-cia-a-rendicao-alema-na-italia-por-andre-araujo/

A regressão geral na União Europeia, no BREXIT, no independentismo egoísta da Catalunha, nas fricções com a Rússia, no abandono dos curdos, no esfacelamento da OTAN, o avanço sem limites da China na África, tudo isso mostra o monumental fracasso da diplomacia americana e sua perda de controle do mapa geopolítico mundial. 

A História do passado nos ensina que a involução é parte da História e não estranha a ele. Estamos em um ciclo claramente involutivo sob o disfarce de alguns avanços pontuais, nada de novo, o mundo já teve incontáveis tempos cinzentos, idas e voltas, cataclismas de fim de mundo, ao lado de períodos brilhantes como a Belle Epoque, o imediato pós guerra de 45, a Era dos Descobrimentos.

Nada mais atrasado, mais obtuso do que pensar em linhas fixas, em ciclos previsíveis em economia e geopolítica. No caos não há perspectiva a ser mapeada com indicadores, mas muitos tentam. Os Boletins Focus da vida tentam achar racionalidade no irracional, prever o futuro com estatísticas, só acertam por acaso de roleta, as variáveis do comportamento humano são tantas que o cruzamento delas é sempre imprevisível.

Há os fatores coletivos que já são por si de difícil compreensão, mas há os fatores pessoais. Quem poderia prever cinco anos antes um Trump ou um Bolsonaro, ou a volta de Cristina Kirchner, quem em 1946 poderia prever o retorno de Vargas em 1950? 

Não pode mas tentam prever o inescrutável, como a cartomante que às vezes acerta e se esquece dos erros. A História é o futuro no passado, é a única luz que nos orienta. A AMA.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

11 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Um advogadeco de terceira categoria chamar de burro alguém que emergiu das camadas inferiores de sua sociedade e chegou à Presidência de seu país, diz mais sobre o avogadeco parasita do que aquele a quem julga, mas taxá-lo de ditador só nos indica que este avogadeco não passa de um estúpido currupaqueando as imbecilidades que aprendeu com a nossa mídia de esgoto, que por sua vez só repete as infâmias urdidas no Departamento de Estado dos EUA… Será que o idiota do André não sabe que Mauro foi eleito e reeleito?

    1. Meu caro, a Venezuela de Maduro tem a maior reserva de petroleo do planeta, 561 bilhões de barris
      na Franja do Orinoco, o dobro da Arabia Saudita e no entanto o povo tem que emigrar em grande escala para não morrer de fome e doenças, a produção de petroleo é hoje UM TERÇO do que era
      em 1998, quando se iniciou o chavismo, onde está a prova de inteligencia?

      1. Você, como sempre, apela para doxas; justamente pela expansão das reservas conhecidas, ocorrida principalmente nos governos de Hugo Chaves, os EUA decidiram retomar o controle dessas reservas ampliadas, como acontece aliás em qualquer lugar o mundo. Só que no caso da Venezuela, estas reservas monstruosas ocorrem no Caribe, região que o governo estadunidense considera seu quintal, em uma reedição anacrônica da Doutrina Monroe, intervindo no país bolivariano com toxicidade ainda maior pelo fato do governo venezuelano ter-se declarado socialista, ter estreitado lações com Cuba, etc.
        Então, os EUA usaram todo seu poderio econômico e político em uma asfixia econômica da Venezuela, impondo a outros países o boicote ao petróleo venezuelano, que atualmente só pode ser vendido a países que não se ajoelham aos EUA, como Irã, Coréia do Norte, Vietnã, etc. Tudo é questão de geopolítica!
        Antes de falar merda, advogadinho de porta de xadrez, tente estudar um pouquinho!

        1. Meu caro, tenho uma longa historia de consultor em relações institucionais que já descrevi aqui em varios artigos, conheci Hugo Chavez quando ele nacionalizou a Electricidad de Craracas, que fazia parte do grupo para eu trabalhava (AES), estive na Venezuela muitas vezes, , fiquei amigo do nr.2 da PFVSA na época, então eu acompanhei um com detalhes a trajetoria da PDVSA e conheço um
          pouco da cena venezuelana. Não confunda retorica com realidade nas relações dos EUA com Caracas, a PDVSA continua dona da 3ª
          maior distribuidora de petroleo dos EUA, a CITGO, presidida por Luisa Palacios, com 14.000 postos de combustiveis e os EUA aceitam
          isso na boa, cade a hostilidade? Trump respeita os interesses russos
          na Venezuela e nem sonha em invadir, se quisesse liquidava com o
          regime Maduro em 24 horas.

          https://www.citgo.com/about/who-we-are/board-of-directors-en

          1. Prezado Rui

            Hoje, metade dos postos da CITGO estão nas mãos dos russos !!!

            Um dos motivos da ira ianque !!!

            Abração

  2. André Araújo.

    Como sempre, mais um de seus artigos imperdíveis, para aqueles interessados em conhecer a história em toda sua complexidade, além das aparências, do senso comum e de personagens bem intencionados, mas de curta visão.

    Atenciosamente.

  3. Nesse caos, na minha opinião o ingrediente Sorte faz uma brutal diferença. Veja o caso dos EUA = entre 19 e 29 foram implantadas duas medidas que foram nefasta para o país. A primeira foi a lei seca, que resultou em Al Capone, e em 29 a medida para combater o crack de 29, que era o do estado não intervir e deixar que o mercado faria ‘naturalmente’ os devidos expurgos. O fator sorte foi que em 32 os americanos elegeram Roosevelt, que revogou a lei seca e aplicou uma política econômica oposta a de Hoover. Se fosse eleito um presidente que não tivesse tamanha coragem, creio que os EUA que conhecemos hoje não existiria.

  4. O insuspeito “tio Carlos” já dizia: ” o capitalismo é caótico,mas não é desordenado”!!! Mas o capitalismo não é eterno, simplesmente porque nada parece ser eterno; nem mesmo o universo. Não obstante, a dissolução da URSS não foi resultado da impossibilidade do sistema, assim como a chamada queda do muro de Berlin não se deu por simples contrariedade da população com o sistema ( Moniz Bandeira), e Maduro não é um idiota como o outro que tão bem conhecemos, este sim, resultado da soma errada que fizeram as nossas chamadas “elites”. De tudo, talvez para azar meu, o novo ciclo de prosperidade que certamente virá, eu e tantos como eu não certamente não o veremos!!!

  5. O caldeira pode ser burro, mas não é louco!
    Ele ganhou um cachê para, em outras palavras, engrossar o coro da grande mídia ( o “PIGÃO’) sobre a entrega do petróleo e venda da Petrobrás a preço de vale do rio doce. Seu cachê continua garantido. É só chamar…
    Mudar de ideia e de posicionamento é sinal de inteligência. A inflexibilidade é sinal de burrice ou mal intenção…ou dos dois.
    A única “direção” que não se pode ( não poderia/deveria) mudar é o de colocarmos o ser humano acima de tudo.

    Mas, acima de tudo está o dinheiro…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador