A plutocracia escravocrata brasileira gosta da América e a América gosta da plutocracia

Trabalho com a hipótese do fascismo durar algumas décadas no Brasil e que a resistência deve se organizar para evitar uma conflagração

Do blog Pintor do Rei

Trabalho com a hipótese do fascismo durar algumas décadas no Brasil e que a resistência deve se organizar para evitar uma conflagração e completa divisão do território nacional em vários países – como ocorreu no Oriente Médio, que está vindo rapidamente para a América do Sul – ao mesmo tempo em que cria pontes e laços de solidariedade baseada numa organização coletivista como, por exemplo, o MST; porque nem todos podemos (ou queremos) sair do país enquanto os fascistam babam uns nos outros.

Para que os assassinos que comandam o fantoche citado no pixo acima nos infernizem por menos tempo, julgo (modestamente, se é que isso é possível) que desde já devemos avisá-los de que desta vez não haverá anistia. Nem para os fascistas, nem para suas famílias. É importante que o inimigo saiba que seus filhos e netos não herdarão os frutos de seus crimes e que arcarão com a responsabilidade (perdendo todo e qualquer direito à herança) na ausência dos avós ou pais. Isto fará com que os fascistas – que por definição não são inteligentes, têm deficiências cognitivas e de saúde mental próprias da opção política que fazem – cometam mais erros por estarem pressionados emocionalmente. E, eventualmente, o pesadelo pode acabar um pouco antes.

Pra que serve a piedade, senão para apagar a face do delito?
E o que é a oração senão essa virtude dupla –
Evitar nossa queda; ou perdoar-nos, depois,
Então, eu olharei pro alto; pra resgatar minha culpa.
Mas, que forma de oração pode servir meu intuito?
“Perdoai meu torpe assassinato?”
Isso não pode ser, pois retenho a posse
Dos benefícios que me levaram ao crime –
É possível ser perdoado retendo os bens do crime?
Nas correntes corruptas deste mundo
As mãos douradas do delito podem afastar a justiça –
Como tanto se vê – o próprio lucro do malfeito
Comprando a lei. Mas não é assim lá em cima;
Ali não há trapaças. Lá a ação se mostra tal qual foi,
E nós, nós mesmos, somos compelidos a prestar testemunho,
Olhando nossas culpas no dente e no olho.
E então? Que resta? Ver o que pode o arrependimento.
O que não pode? Mas o que pode, quando não conseguimos nos arrepender?

Fala do Rei Claudius em Hamlet, na tradução de Millôr Fernandes

Acabaria muito antes se os bilionários brasileiros (os bilionários mesmo, não os escravos dos bancos que ficam fazendo campanha contra a greve geral quarentena), junto com seu Partido Fardado, enxergassem o que se avizinha…

Parece pedir muito dos herdeiros.

Parece pedir muito de quem pode materializar todo e qualquer pensamento destrutivo que tiver.

Mas lá vou repetir o que tenho dito há anos; às vezes mais claramente, outras menos.

Os EUA não conseguem sustentar um mundo unipolar. Pela sua falência interna e porque o resto do mundo que interessa (não seus lacaios em várias latitudes) não concorda com isso.

Em poucos anos, o império será expulso do Oriente Médio pelas estratégias militares russas e pelo dinheiro chinês – o que será ótimo para quem vive naquelas regiões e péssimo para quem vive sob a Doutrina Monroe 2.0.

No longo prazo, cá, como lá, haverá o que sempre houve. O império vai mentir, trapacear e roubar.

E vai matar usando como pretexto toda a artilharia lançada pelos opositores de Bolsonaro. Ou de outro fantoche de plantão, Carluxo 2022, quem sabe. E você sabe, o fascimo nunca perde eleição…

Essa semana a The Economist (aquela revista que é anti-capitalista na hora dos bancos pagarem a conta) veiculou uma propaganda de guerra (você não acha que aquilo é jornalismo, certo?) dizendo que as forças armadas do Brasil é uma das que mais gastam no mundo e não se envolve em guerras; aí os jornalistas da revista descobriram que as forças armadas combatem o povo do próprio patropi. Qualquer semelhança com ditadores títeres do império desde o início do século XIX no sudoete asiático não é mera coincidência. Quererão eles, o mundo livre S/A, virem aqui nos libertar? Libertar o povo mais feliz do mundo, os índios, a amazônia, o carnaval, etc, etc, etc…

Não é necessário desenhar mais para que banqueiros e latifundiários entendam que devem tirar o STF de seus bolsos e anular as eleições fraudadas com financiamento empresarial (E ESTRANGEIRO!!!) antes que eles tenham o mesmo fim de Saddam Hussein e outros. Todos os que se alinham com os interesses imperiais contra sua própria gente são substituídos ao gosto do império desde que o mundo é mundo e rodopia, redondamente, por aí. Não há porque ser diferente com os anistiados escravocratas da plutocracia brasileira.

Bem como não é preciso desenhar mais para saber que eles preferem perder as mãos, boicotar o segundo governo Dilma, impichar a Dilma, prender o Lula, fraudar as eleições e extinguir o Partido dos Trabalhadores do que pagar um imposto justo sobre suas fortunas herdadas do trabalho de gerações de brasileiros. Ou anular a chapa que fraudou as eleições de 2018.

Apesar disto, ou por isso mesmo, desejo a todos os que lêem que tenham uma ótima páscoa. Que o Cristo nasça também em vossos corações. E que desça a chibata nos vendilhões da pátria.

 

Redação

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