Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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A ruína do Golpe, o juízo da História e o movimento da Elite, por Aldo Fornazieri

A ruína do Golpe, o juízo da História e o movimento da Elite

por Aldo Fornazieri

O arranjo do golpe ruiu. Se não vierem eleições diretas e Temer continuar no governo, o que se verá nos próximos meses  será um semimorto se arrastando, com as carnes rasgadas e dilaceras, empunhando um bastão, ainda tentando fazer algum mal ao povo brasileiro.A história foi justa, rápida, implacável e severa para com os líderes do golpe e suas respectivas quadrilhas. Aécio, Temer e Cunha lideraram o impeachment para se apossar do poder, barrar a Lava Jato e continuar cometendo crimes, o último, inclusive, da cadeia.

Quis a história ou a deusa Fortuna retirar o debate acerca do caráter golpista do impeachment do terreno acadêmico e especulativo para colocá-lo no terreno dos fatos, pronunciando uma sentença irrevogável e definitiva: o impeachment foi golpe e, a cada dia que passa, novas revelações comprovam o seu caráter conspirativo. Com isso, foi julgada também a conduta de vários intelectuais, analistas consultores e jornalistas que se acovardaram diante dos acontecimentos e da pressão dos interesses opressivos e criminosos que agrediram a democracia.

A história carimbou a conduta do Supremo Tribunal Federal com a marca de omisso e conivente. A questão era simples: não se pode tirar um governo eleito, em nome do combate à corrupção, para colocar em seu lugar as piores e mais especializadas quadrilhas que vinham assaltando o poder público há décadas. Tal artimanha das elites estava destinada ao fracasso e a abrir feridas de um conflito político que se prolongará pelos próximos anos. Se quisessem uma saída razoável para os impasses do governo Dilma teriam que buscá-la em outro lugar e por outros métodos, não pela violência contra a democracia e a Constituição.

O golpe caminhou para a ruína pelas seguintes razões: ficou cada vez mais evidente o caráter delinquente do governo e dos seus principais chefes; as promessas de uma retomada rápida da economia não ocorreu, agravando o desemprego e a recessão; as contas públicas não foram saneadas; buscou-se jogar o peso brutal da crise sobre os ombros dos mais pobres e dos trabalhadores com as reformas retrógradas e conservadoras, liquidadoras de direitos; os índices de apoio a Temer caíram próximos de zero; criou-se uma cisão interna no arranjo golpista tendo, de um lado, o Partido do Estado (Procuradoria Geral da República, parte do Judiciário, PF, Lava Jato e parte da grande mídia) e, de outro, o bloco político articulado em torno do Planalto, no Congresso e em partidos, tendo apoio de outros setores da grande mídia.

Rearticulação das elites

O motivo principal da cisão foi o risco das punições de políticos, de desgraça de suas carreiras políticas, de perda de mandatos e de prisões. O bloco político do golpe começou a jogar contra a Lava Jato, retirando-lhes recursos humanos e financeiros, buscando saídas escapistas no Congresso e o controle da PGR  e da PF. O capital também começou a se dividir em torno desta cisão. Os setores mais corruptos do capital – notadamente as construtoras, a JBS e ao que tudo indica o capital financeiro – temendo prisões e prejuízos, começaram a fazer acordos com o Partido do Estado.

Com estas encrencas todas, Temer foi perdendo a condição de articular uma alternativa de poder para 2018, ameaçando arrastar para o abismo o seu principal sustentáculo: o PSDB. O constante crescimento de Lula nas pesquisas, mesmo com o massacre diário contra ele,  fez com que o Partido do Estado e parte das elites começassem a perceber os riscos que corriam acerca de suas ambições futuras de poder.

Lula foi se tornando um grande problema para eles. Como deixá-lo de fora das eleições liderando as pesquisas? Isto poderia convulsionar o país, ainda mais com Temer na presidência investindo contra os direitos do povo. E como condená-lo, deixando impunes figuras como Temer, alguns de seus ministros, caciques do PMDB e do PSDB, notadamente Aécio Neves? Os movimentos sociais e parcela crescente da sociedade jamais aceitariam esta solução e o Brasil agravaria seu descrédito internacional. Com as divisões internas e com a situação ameaçando fugir do controle tornou-se necessário buscar outra saída, com a degola do principal problema: Temer e seu governo.

Se Temer e o bloco político do golpe estão sendo derrotados, qual é a saída que o Partido do Estado e seus aliados constroem? Aparentemente, existem duas variáveis: 1) a escolha de um presidente pela via indireta que possa articular uma alternativa de poder para o próximo ano, inclusive, podendo ele mesmo ser esta alternativa. Para isto, as reformas da previdência e trabalhistas seriam amenizadas não se descartando, inclusive, a sua retirada de pauta. Apostar-se-ia na retomada do crescimento e do emprego, com um presidente e um ministério isentos de acusações; 2) se o presidente eleito indiretamente não vier a ser candidato, supondo-se as condições políticas e econômicas do ponto anterior, ele criaria condições para eleger um candidato novo, um Dória ou um empresário.

A questão de o que fazer com Lula ainda fica em aberto. A decisão será tomada a partir dos desdobramentos da atual crise e à luz da evolução da conjuntura. Em síntese: além das divisões internas do arranjo golpista, a tentativa de derrubar Temer visa aumentar o controle sobre o processo eleitoral de 2018. Se ele cair, tudo indica que buscarão um presidente e um ministério com perfis desvinculados de participação direta no golpe e de acusações da Lava Jato.

A crise de longo prazo e as forças progressistas

Diante deste cenário ou de outro mais convincente que se apresentar, já que este é hipotético, o que as forças democráticas e progressistas devem fazer? Não deve haver nenhuma vacilação quanto às iniciativas de colocar abaixo o governo ilegítimo de Temer, buscando acumular força. Este embate deve vir associado com a exigência de “Diretas Já” e a paralisação das reformas conservadoras. É preciso apostar todas as fichas nas mobilizações de rua, visando estabelecer uma nova correlação de forças e construindo a unidade popular e progressista a partir da luta e da definição de uma plataforma, de um programa em comum.

Note-se que a presente crise é uma crise de longo prazo, pois ela tem uma face política e outra econômica e social. A face política diz respeito a quem controlará o governo, os orçamentos, os fundos públicos e quem financiará o Estado. A face econômica e social diz respeito ao grave desequilíbrio distributivo entre o capital e o trabalho, os ricos e os pobres, a desigualdade e a justiça. Pelo fato de as duas crises se entrelaçarem, os embates e a polarizações se prolongarão no tempo.

Se Lula não puder concorrer, um possível futuro presidente conservador eleito terá que ser confrontado pela petição de ilegitimidade. Se Lula concorrer e vier a ser derrotado por um presidente conservador, este se sentirá legitimado para cometer atrocidades contra os direitos do povo e terá que sofrer dura oposição dos movimentos sociais. Se Lula concorrer e vencer, não será aceito pela direita e terá que ser defendido nas ruas. Além disso, a natureza de seu governo teria que ser disputada pelos movimentos sociais, impedindo a conciliação da era petista anterior.

Em suma: a crise e as lutas são de longo prazo porque o Brasil entrou num período de sua história no qual não haverá paz social e política enquanto o equilíbrio econômico e social, fundado na justiça e na igualdade, não for estabelecido e enquanto a democracia não se tornar efetiva. Afinal de contas o golpe ensinou que não se pode confiar nas elites que se servem do Estado pela corrupção e pela apropriação dos fundos públicos, que querem perpetuar a injustiça e a desigualdade e não titubeiam e violar a democracia.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política.

 

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

21 Comentários

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  1. Lúcida

    Lúcida análise. Uma das poucas que aponta para o prognóstico bastante plausível, e até mesmo óbvio, de que a eleição para presidente em 2018, se houver eleição, não será o marco da pacificação dessa crise, mostrando que não importanto quem ganhe, a crise política, econômica e social ainda CONTINUARÁ POR UM LONGO TEMPO em um país dividido.

  2. A urgente extração

     

    A atual tentativa de exclusão de Temer do Poder lembra aquela história do paciente muito louco, que no auge do processo de extração do dente infeccionado, consegue se livrar do dentista e sair correndo para a rua, perdido e sem rumo, gritando de dor.

    Este desesperado paciente seria o Brasil, e o dente infeccionado, o golpista Temer. Se não conseguir extrair esse dente infeccionado o mais rápido possível – com o passar das horas – a infecção será generalizada, de consequências terríveis e imprevisíveis.  Extremamente dolorida para toda a sociedade. Acreditem.

  3. Lá vem o ilustre Professor.

    Lá vem novamente o Professor Aldo:

     Só alguns destaques:
     (…)”Se quisessem uma saída razoável para os impasses do governo Dilma teriam que buscá-la em outro lugar e por outros métodos, não pela violência contra a democracia e a Constituição.(…) Então, o GOLPE é defensável, só a forma é que não foi correta? Ora, se o Governo Dilma deparou-se com barreiras colossais, construídas deliberadamente pela bandidagem que o mesmo Professor cita, que derreteram a governabilidade, porque ele coonesta a derrubada do Governo Dilma, por força da ação organizada das quadrilhas dominantes que ele chama de elites, por um problema fora do alcance de suas possibilidades de mulher e política???? Daí ele (não poderia deixar de fazê-lo) toca no nome do Lula:”E como condená-lo, deixando impunes figuras como Temer, alguns de seus ministros, caciques do PMDB e do PSDB, notadamente Aécio Neves?” Quer dizer que prendendo meia dúzia de bandidos compulsivos e contumazes que o judiciário protege e abriga há décadas, esse mesmo judiciário que, como sabemos, abriga “…bandidos escondidos atrás das togas…” já teria adquirido moral para prender qualquer inocente como vem fazendo desde 2012? Será que está confuso o texto ou a capacidade de interpretação é que está falhando?  Eh isso mesmo, caros amigos humanos? 

  4. Prezado AldoBom

    Prezado Aldo

    Bom dia 

    Discordo que temos uma crise economica, pois ainda somos protagonistas na produção de uma diversidade de commodities (minério, alimentos, petroleo, agua, etc).

    Temos sim uma crise politica causada pela luta de classes que é secular no Brasil, (capitanias hereditárias),  pois as oligarquias evitam o desenvolvimento, pois o progresso traz um custo que jamais aceitariam pagar.

    Discordo também que Lula não consiga uma conciliação, pois é o unico politico que resta antes de uma eminente conflagração social.  

    PS .: não sou lulista e muito menos petista, mas não enxergo uma saída pacifica sem sua participação!

    Abração

  5. Acabou o consenso, isso
    Acabou o consenso, isso existia quando a direita governava para segurar a revolta do povo, era o tal deixar o bolo crescer pra dividi-lo, mas quando a esquerda tomou o poder a crise de abstinência dessa turma tratou de envenenar o ambiente, jogar brasileiro contra brasileiro, não tem volta, estamos em época de confrontos, vamos continuar nos submetendo à mídia sabuja? Aos ditames do mercado em detrimento do povo? É isso que está posto, e é para isso que teremos que nos preparar.

  6. Acho que é necessário ter

    Acho que é necessário ter muito cuidado com a retórica da não conciliação. Deve-se focar no principal inimigo do bem-estar social, que é a indústria do capital ou rentismo selvagem, responsável pela sangria de 50% das nossas riquezas. As relações  entre capital-trabalho precisam de conciliação sim. Não podemos transformar os ambientes de trabalho num inferno. Tem que haver uma simbiose na base do ganha-ganha. As empresas produtivas precisam da força de trabalho qualificada e as forças de trabalho precisam do reconhecimento que justifiquem sair de casa pelo salário, ambiente de trabalho, realização pessoal e familiar.

  7. Nem diretas salvarão o Brasil da globo!

    O que está sendo feito com o Brasil impõe outras perguntas!

    Estão sendo reveladas propinas da ordem dos milhões!

    Mas, os donos do golpe vão se refestelar em ativos da ordem dos BILHÕES!

    Serão ativos da Petrobras, jazidas de minérios, aquisição de telefônicas com a Oi e uma já em pleno vigor que é a PEC 55 e o comando do Banco central!

    Como alguém vai governar o brasil com uma rede globo sentada na cadeira ao lado?

  8. Descartado como lixo…

    Se esquecem que são usados  pela Casa grande  como  vassalos  ou serviçais, os  capitães-do-mato modernos !

    Mesmo a Folha, ou a Globo, serão descartados na lata do lixo, assim que efetuarem seu ” trabalho sujo ” !!

    Não sejamos  mais um !!

  9. Ninguém, seja direita ou

    Ninguém, seja direita ou esquerda, vai conseguir governar enquanto a globo exisitir.

    Não tem conciliação. Os golpistas de todos os setores tem de ser presos ou eliminados.

  10. Boa análise. entretanto, não

    Boa análise. entretanto, não acredito que os golpistas permitirão à esquerda assumir o poder. Incendiaram o país exatamente para remover um governo de esquerda, então, só uma grande revolta popular a favor de Lula daria uma chance à esquerda, mesmo assim, a banca, a globo e o partido do estado ainda poderiam apelar para as FA de ocupação. 

  11. Fraquíssimo.
    Ruína aonde

    Fraquíssimo.

    Ruína aonde ?

    Conseguiram impor a agenda, que provavelmente vai continuar.

    O País precisa tanto de melhores políticos quanto de melhores analistas.

    1. Essa aqui é a Cereja do

      Essa aqui é a Cereja do Bolo…

      “A história foi justa, rápida, implacável e severa para com os líderes do golpe e suas respectivas quadrilhas. Aécio, Temer e Cunha lideraram o impeachment”

      Esses são os líderes apenas da facção política do impeachment. A facção mais poderosa do impeachment é justamente o conluio judiciário mídia. OS Marinho, Gilmar Mendes e Janot passam muito bem, assim como Dallagnol e Moro. 

      O Golpe só irá ruir quando o núcleo duro dele for atingido, isto é, a facção Globo/Judiciário/LAva Jato e quando a política econômica do golpe for arrancada da constituição.

      Fora isso, ele seguirá muito bem. 

  12. Saiu pela porta da frente

    Muito se fala das ações criminosas de Temer, Aécio et caterva que assomaram ao poder por um golpe fraudulento, passível de ser anulado, uma vez que fatos novos afloraram permitindo a ação de recisão de julgado junto ao TSF.

    Mas e o Joesley? Também não agiu, por suposto, criminosamente ao corromper os agentes públicos? Ou comprar, segundo ele mesmo afirma, o silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro na cadeia? E quanto às informações privilegiadas que obteve no mercado de capitais, e que o fez faturar milhões de dólares de forma ilícita antes de seu embarque glorioso para NY, não conta? Não é ele tão supostamente criminoso quanto seus pares?

    Não deveria, ele, ficar no Brasil para responder ao que lhe é imputado? Ao contrário: embarcou para NY alegremente, com a conta bufando de dólares para viver sua vida de magnata, desfrutando do prêmio milionário que lhe concedeu a justiça.

    Sabe quando ele vai voltar para o Brasil a fim de prestar contas à justiça? Nunquinha!

  13. Nesse caos, pra mim a única

    Nesse caos, pra mim a única coisa que une as facçoes dos golpistas [ na mídia, meio a meio = pró-Temer Estadão e Folha; contra Temer, Marinhos e Civitta ] é esse objetivo = LULA NÃO VOLTA A SER PRESIDENTE DO BRASIL NEM QUE CUSTE UMA GUERRA CIVIL. Motivo = Lula eleito, terá que no primeiro dia cortar TODO centavo de verba estatal para publicidade. Não há nada nenhuma grande empresa do Brasil que não dependa do dinheiro do governo pra fechar as contas. Se fehcar as torneiras, na hora Estadão virá peça de museu -oficialmente – e a Folha só vai fornecer cds de música [rs]. 

    Não importa o jeito – eleição direta, indireta, por sorteio, ordem alfabética, ordem cronológica – desde que esse jeito garanta que LULA NÃO SERÁ ELEITO PRESIDENTE. 

     

     

  14. Enquanto PEC 55 vigorar,

    Enquanto PEC 55 vigorar, segue o golpe. Mesmo com Lula na presidência.

    O golpe está previsto para durar até 2038. Sem derrubar a PEC 55, o golpe seguirá.

    1. Concordo.
      Na verdade, o golpe

      Concordo.

      Na verdade, o golpe não foi arruinado. Apenas descartaram alguns  golpistas.

      Os objetivos foram consumados em sua quase totalidade.

      Eleições gerais diretas? Nem isso salva. Além de poderem “ganhar”, sem revogação dos atos lesivos, esquece.

  15. E o que dizer da imprensa,

    E o que dizer da imprensa, Dr. Aldo, se ela foi das maiores responsáveis por essa crise? Não citá-la é como se pudéssemos achar que tá tudo muito ruim, mas pelo menos podemos contar com uma imprensa bacana, isenta, etc. 

    A Globo, em especial, como vimos ontem no Fantástico, deu parte de seu notciário para incriminar Lula pela enésima vez, embarcando nos delatores açougueiros, incitando a jutiça a abrir mais um inquérito contra o ex-presidente. Não por ter sido citado pelos delatores, mas porque a Globo pensa, acha ser crível que Lula tenha sido o maior resposável pela riqueza ilícita dos moços delatores, pelo dinheiro do BNDES. 

    Por um lado, dizem os repórteres que o pai dos rapazes começou no ramo dos açougues nos anos 50, que partiu pro sucesso durante a construção de Brasília, mas, como se contradizendo, coloca Lula na história depois de 40 anos de diversificação e sucesso nas empresas dessa família, como quem agiu de forma ilegal ao permitir que o BNDES abrisse os cofres para os empresários. 

    Moro tá lá não sei onde só esperando a pauta da Globo pra mais uma tacada na cabeça de Lula, enquanto tenta se esconder das fotos ao lado de MT e Aécio, como o procurador parcial, blindador dos tucanos e de Michel.

    Concordo que sem o povo nas ruas reinvindicando o direito de votar, ficaremos no mesmo do mesmo, se quem se na linha de sucessão do canalha se estão canalhas de igual porte. 

    Temer diz que não sai por vontade própria. Resta saber se o STF vai voltar atrás e dizer que realmente não foi bem assim.

    FHC diz que é muito amgo da família de Huck e que o apresnetador do Lata Velha é um homem comprometido com o social. Pela madrugada!

    Vamos ao tabuleriro do xadrês de Nassif pra ver se entendemos melhor o futuro que nos aguarda.

  16. Com toda a hipocrisia

    Com toda a hipocrisia brasileira, geral e irrestrita,sendo jogada no ventilador, sugiro que avancemos, quase sem escala, para o anarquismo. Agora que nossa imagem está exposta, sem cortes, no espelho, é hora de iniciarmos um verdadeiro processo civilizatório e salvarmo-nos todos, o outro caminho é insano! Para início de conversa, melhor escolher, baseado no mérito (que contemple não só conhecimento, mas também procedimento), um colegiado para administrar esse país.

  17. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!

    Boa analise, professor Aldo, levando em conta as muitas variaveis do momento juridico-politico nesse jogo do Partido do Estado. Agora ao final, quando enumera o que podera acontecer se isto, se aquilo, fiquei com a impressão de que em todas as hipoteses, o Brasil progressista que pensa o Brasil como nação, que sonha com um Pais desenvolvido, vai penar ainda por muito tempo… Lula vencendo, não governa. E ai, sera que o Lula com o faro fino que tem, não conseguiria dar uma rasteira de fininha neles todos e fazer as reformas das quais o Brasil realmente necessita? Ou é o Lula ou voltamos ao Brasil dos anos 90, 80, 70…

  18. Já podem prender o Lula…

    O texto ficou meio estranho.

    Ou a intenção é essa mesma?

    ….E como condená-lo, deixando impunes figuras como Temer, alguns de seus ministros, caciques do PMDB e do PSDB, notadamente Aécio Neves? Os movimentos sociais e parcela crescente da sociedade jamais aceitariam esta solução e o Brasil agravaria seu descrédito internacional….

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